Do sítio www.ump.pt, retira-se da agenda aí anunciada o seguinte texto:
"Procissão do Senhor “Ecce Homo” organizada pela Misericórdia de Braga. Participam Rui Rebelo, Júlio Freire, Carlos Andrade, Lucílio Teixeira e Aurelino Ramalho", quer isto dizer que 5 dos 6 que se instalaram nos cargos do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas (AICSNUMP) vão de "excursão" para Braga, talvez para gozar umas "merecidas" férias e ao que consta acompanhados pelos respectivos cônjuges.
Este facto é, tão só, mais um elucidativo da forma de estar e de agir daqueles que se instalaram nos cargos do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas (AICSNUMP).
Haverá justificação para a União das Misericórdias Portuguesas estar representada nas Cerimónias da Semana Santa organizadas pela Misericórdia de Braga. Sem dúvida que sim, a União das Misericórdias deveré estar presente, se para tal foi convidada. Mas, uma coisa é a UMP estar representada outra bem diferente (e bem mal) é a "excursão" de 5 dos 6 que se instalaram nos cargos do Secretariado Nacionail da União das Misericórdias Portuguesas (AICSNUMP) vão fazer para Braga com dinheiro alheio.
Não há qualquer justificação e/ou qualquer fundamento para que aqueles que se instalaram nos cargos do Secretariado Nacional (AICSNUMP) irem para Braga, certamente, com todas as depesas (quilómetros + alojamento + alimentação) a serem suportadas por dinheiro que é das Misericórdias Portuguesas e destinado aos mais pobres.
Será que aqules que se instalaram nos cargos do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas (AICSNUMP) também se permitarão ao atrevimento de irem acompanhados dos respectivos conjuges e com todas as despesas a serem suportadas pela UMP?
Não seria a primeira vez se tal acontecesse.
São procediemntos como estes que justificam (?) o resultado líquido negativo superior a 700 000 (setecentos mil euros) apresentados nas contas de gerência de 2007, por aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP).
É fundamental que aqueles que se instalaram nos cargos dos Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas comecem a prestar contas das despesas que se permitem realizar, a seu belo prazer, e das quais jamais prestaram a devida informação quer às Misericórdias Portuguesas quer às entidades que tutelam a UMP.
Comportamentos como os que têm a vir a ser protagonizados por aqueles que se instalaram nos cargos do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas (AICSNUMP), sempre e quando não têm a mínima justificação e/ou fundamento, têm que ser banidos da União das Misericórdias Portuguesas.
Comportamentos como os que estão a ser aqui e agora descritos são, altamente, prejudiciais para a missão que as Misericórdias têm que cumprir, nomeademente, o apoio aos mais carenciados, e agora por maioria de razão, pela crise que está instalada e a todos afecta.
São gastos como estes que levam os potenciais dadores a fugirem do apoio que as Misericórdias procuram e o Estado a não sentir obrigação de apoiar indtituições que gastam dinheiro em "passeatas" dos que se instalam.
Se de facto a União das Misericórdias Portuguesas deve marcar presença nas cerimónias organizadas por alguma das suas filiadas deve-o fazer sempre com a dignidade que as circunstâncias exigem e com a contenção que as circunstâncias impõem.
Nestas e actuais circunstâncias não há a mínima justificação para que 5 dos 6 que se instalaram nos cargos do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas (AICSNUMP) vão para Braga, sabe-se lá, ainda por cima, por quanto tempo e se não vão acompanhados dos respectivos cônjuges, ainda, a situação se revela de maior gravidade, pois o que está, verdadeiramente, em causa é o gasto de dinheiro que deveria ter como destinatários os mais pobres e vai ser utilizado para opulência dos "fracos".
E se a União das Misericórdias Portuguesas deve estar presente na Procissão do Senhor, em Braga, pode fazê-lo sem qualquer encargo já que 2 (dois) dos que se instalaram nos cargos do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas (AICSNUMP) têm residência no distrito de Braga, 1 (um) com residência permanente em Póvoa do Lanhoso e outro com residência temporária em Amares.
Fica demonstrado não haver qualquer justificação para que 4 dos 5 que se instalaram nos cargos dos Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portugesas (AICSNUMP) vão para Braga com todas as despesas pagas com dinheiro das Misericórdias e possivelmente, com os respectivos cônjuges tudo a "comer à conta do orçamento".
Alguém vai ter que pôr fim a estes gastos supérfluos e injustificados.
Cada dia que passa se torna mais urgente a intervenção das entidades de tutela com vista a por fim a factos que não têm a mínima justificação e que indiciam a utilização de recursos (escassos) de uma Institução em benefício próprio.
Com factos como estes como pode alguém, de boa fé, colaborar com quem só pensa em si e não no cumprimento da missão institucional?
O Estado, pela intervenção do Ministério do Trabalho e da Solidariedade, enquanto principal financiador das actividades da União das Misericórdias Portuguesas tem o dever de pôr cobro a este tipo de comportamentos.
Aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas estão esquecidos de uma dos pricípios basilares da acção institucional das Misericórdias Portuguesas:
OPÇÃO PREFERENCIAL PELOS POBRES
1 comentário:
Num país em que princípios e valores estão esquecidos por grande parte da classe política e por outros que ocupam lugares de relevância económica e social, resta-nos a esperança de que os que representam as organizações de solidariedade se guiem, sempre e de forma irrepreensível,por princípios de transparência e sobriedade, respeitando sempre o compromisso que assumiram para com as Misericórdias e para com a sociedade em geral, isto é, contribuir em Missão desinteressada para que as sociedades sejam mais justas, mais honestas e mais solidárias.
Este é o Verdadeiro Espírito da sua Missão. gostaríamos de continuar a acreditar que é cumprido na íntegra.
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