quinta-feira, 2 de abril de 2009

UMA ORGANIZAÇÃO SEM RECONHECIMENTO E/OU CREDIBILIDADE

Estou a ouvir o debate que está a decorrer na SIC (são 21H25 do dia 2 de Abril de 2009) sobre a POBREZA.
A ausência da Instituição - União das Misericórdias Portuguesas não pode deixar de merecer o respectivo, registo.
É, absolutamente, incompreensível (e daí talvez não) a ausência da União das Misericórdias Portuguesas de debates sobre a POBREZA.
Só a ocupação de lugares por parte daqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) pode justificar tal ausência.
Só a situação actual que a União das Misericórdias Portuguesas justifica a ausência. Nem a presença da Provedora da Misericórdia de Oeiras suprime nem pode ser justificativa da ausência da União das Misericórdias Portuguesas, tanto mais que não se está a discutir a pobreza no concelho de Oeiras, mas sim a POBREZA e, sobretudo, os Novos Pobres com dimensão nacional.
A presença desta Provedora, neste programa, em vez de atenuar a ausência da UMP só a agrava e é demonstrativa da falta de reconhceimento público a que está votada. E isto só pode ser resultado, ou ser consequência natural da ocupação dos lugares dirigentes por aqueles que se instalaram nos cargos do órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP).
A ausência da UMP é tanto mais estranha quanto o cargo de Presidente do Secretariado Nacional está ocupado por quem também já foi Comissário da Luta Contra a Pobreza da Região Norte.

A ausência da UMP deste debate é tanto mais injustificada (ou talvez, por isso mesmo, nem tanto) quanto aquele que se instalou no cargo de Presidente do Secretariado Nacional que mais não fosse porque ocupou o lugar de Comissário de Luta Contra a Pobreza da Região Norte.
Talvez a não chamada da União das Misericórdias Portuguesas seja, mesmo, resultado da acção ou do resultado nulo obtido por aquele que se isntalou no cargo de Presidente do Secretariado Nacional enquanto Comissário da Luta Contra a Pobreza da Região Norte.
É, hoje, claro que o seu contributo na luta contra a pobreza na Região Norte foi, absolutamente, nulo.

Por razões históricas e por razões de missão as Misericórdias Portuguesas não podem nem devem ficar fora de debates públicos de dimensão nacional realizem-se eles onde se realizarem.
Situações como estas só prejudicam a imagem, a acção e a capacidade de intervenção das Misericórdias Portuguesas o que, sobretudo é lesivo para Portugal, para os Portugueses e de sobremaneira para os mais carenciados.

Dois factos, um já ocorrido, a Gala no Casino da Figueira da Foz organizada, no dia 6 de Fevereiro, por aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas e o outro está previsto realizar-se, na Madeira, um Congresso transmitem uma ideia de Instituições detentoras de enormes, senão mesmo inesgotáveis, recursos finaceiros, o que não corresponde, minimamente, à realidade,
Os comportamentos protagonizados por aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) para além de transmitir ideias erradas demonstra um enormíssimo desrespeito pela acção de muitíssimos Provedores e Dirigentes das Misericórdias Portuguesas que sistematicamente fazem apelos à caridade para poderem praticar o Bem ajundando os que mais necessitam.

As demonstrações exteriores de riqueza, como o são a realização da Gala no Casino da Figueira da Foz e a realização de um Congresso na Madeira, por parte daqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misricórdias Portuguesas (AICOSUMP) só prejudicam a imagem das Misericórdias Portuguesas e provocam reacções contrárias às necessidades sentidas por estas mesmas Instituições que existem para a prática do bem recorrendo à caraidade alheia.
É cada vez mais difícil, as Misericórdias obterem apoios imprescindíveis para a prática do BEM, já que aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) só transmitem ideia de Instituições muitíssimo ricas detentoras de meios suficientes que dispensam apoios externos.
Esta ideia é, absolutamente, errada e cada vez mais se impõe uma intervenção conjugada Das Misericórdias de forma a permitir-lhes reassumir a administração e gestão da sua União, sob pena de terem que ser as entidades tutelares a terem que o fazer.

Aqui fica o essencial da questão:
como é que as Misericórdias podem fazer crer que necessitam de apoio externo (nomeadamente financeiro) quando a sua União organiza eventos próprios de quem abunda em dinheiro?

Aqui deixo esta questão para que todos quantos sentem, diariamente, enormíssimas dificuldades par apoiar todos quantos necessitam?

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