segunda-feira, 13 de abril de 2009

UMA ORGANIZAÇÃO DESFOCALIZADA

Aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP), com particulares responsabilidades para aquele que se instalou no cargo de Presidente do Secretariado Nacional (AICPSN), mais não fazem do que desfocalizar a Instituição - União das Misericórdias Portuguesas - dos reais e sentidos problemas que afectam um número cada vez maior de Portugueses e não só.
Esta conclusão resulta do facto de aquele que se instalou no cargo de Presidente do Secretariado Nacional (AICPSN), aparecer na página 9 do caderno Confidencial do semanário SOL, do passado sábado, 10 de Abril de 2009, a anunciar que "Misericórdias apostam no Turismo".
Nesta época de crise que afecta, muito negativamente, um número cada vez maior, e que não pára de crescer, de cidadãos não pode deixar de ser notada a aposta feita, no turismo sénior, por parte de aquele que se instalou no cargo de Presidente do Secretariado Nacional(AICPSN).
Tal facto é, por si só, suficientemente, elucidativo da desfocagem continuada, por parte de AICPSN, sobre os reais e sentidos problemas que afectam a generalidade dos Portugueses, e não só, mas afectam, particularmente, os mais idosos.
Ora sabendo-se, para aqueles que têm consciência da realidade, que a pobreza e as carências afectam, de sobremaneira a população idosa, temos que nos questionar se faz algum sentido, sobretudo nesta fase da vida colectiva, aparecer AISPSN a anunciar que "misericórdias apostam no turismo".
Claramente, a resposta tem que ser negativa.
É um erro estratégico. É um erro de entendimento da realidade social, económica e financeira. É um drama para todos quantos depositam esperança na acção e na intervenção das Misericórdias Portuguesas na atenuação e/ou ultrapassagem das dificuldades sentidas.
Não faz qualquer sentido que se hipoteque o nome e a credibilidade das Misericórdias desfocalizando a atenção da União das Misericórdias Portuguesas das reais e sentidas preocupações nacionais.

É um erro de apreciação, de análise, mas sobretudo de diagnóstico focalizar a aposta das Misericórdias no turismo.
Esta aposta é, duplamente, errada. Primeiro porque a crise afecta sobretudo os mais pobres e este são, principalmente, os idosos. Segundo porque em época de crise apostar no turismo é um erro, já que esta actividade económica está em recessão.
É um erro estratégico a proclamação pública, por parte daquele que se instalou no cargo de Presidente do Secretariado Nacional (AICPSN), "Misericórdias apostam no turismo".
Como através do que se vai escrevendo neste blog está cada vez mais clara a necessidade de devolver a União às Misericórdias Portuguesas.

Com responsabilidade exclusiva por parte daqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP), as Santas Casas da Misericórdia estão a sentir crescentes dificuldades.

As Misericórdias estão a sentir dificuldades crescentes no cumprimento da sua missão. E isto resulta, fundamentalmente, da continuada e sucessiva desfocagem, por parte daqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas, dos reais e sentidos problemas que afectam aquelas Instituições e que as impedem de acudir a um número crescente de necessidades.

Cada vez se torna mais evidente que é, cada dia que passa, cada vez mais urgente que as Misericórdias assumam a sua União, a das Misericórdias Portuguesas.

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