Pode ler-se na 1.ª página do Jornal de Notícias:
"O ministro da Saúde fechou o Ministério" - Manuel Lemos, presidente das Misericórdias, é feroz nas críticas a Paulo Macedo.
Seria difícil encontrar pior forma para terminar o ano de 2011.
Ainda nos lembraremos que Portugal também teve um animal feroz a dirigí-lo, mas felizmente já se libertou das garras dessa fera.
Talvez seja chegada a altura de as Misericórdias se livrarem de quem tanto mal lhes tem provocado.
2012 é ano de eleições na União das Misericórdias Portuguesas (UMP) e talvez o mais tardar no final de 2012, as Misericórdias se consigam livrar de quem se instalando no cargo de "presidente" do Secretariado Naciona (SN) da UMP tanto mal tem "dirigido" aquela instituição com nítidos e graves prejuízos quer para a UMP quer para as Misericórdias.
A entrevista hoje publicada no Jornal de Notícias revela-se mais um péssimo serviço prestado às Misericórdias.
E é um péssimo serviço prestado às Misericórdias porque revela ressentimento relativamente ao Governo. Esse ressentimento é resultado de um auto-convencimento de que seria ministro da saúde ou da segurança social do actual Governo. Este mesmo auto-convencimento foi sendo transmitido quer àqueles que lhe são mais próximos quer mesmo de uma forma generalizada aos Dirigentes das Misericórdias. Era frequente falar com Dirigentes das Misericórdias, no início do Verão, e estes falarem de que o "presidente" do SN da UMP seria o futuro ministro da saúde ou da segurança social segundo palavras do próprio.
Terá mesmo chegado a afirmar que nessa altura era uma das 10 pessoas mais influentes no PSD.
Desde que a realidade o confrontou que não pára de afrontar o actual Governo, menifestando um elevado grau de ressentimento por não ter conseguido um dos seus grandes objectivos de vida, chegar a ministro. Nunca quis interiorizar que nunca, e depois que se instalou no cargo de "presidente" do SN da UMP, ainda menos condições dispôs para alguma vez conseguir sequer a ser membro de quualquer Governo. Nunca assumiu que jamais teve perfil para ser membro de um qualquer Governo da Nação, muito menos para chegar a ministro, como o demonstra a entrevista hoje publicada no Jornal de Notícias.
Está agora cada vez mais claro que o actual "presidente" do SN da UMP para além de não ter características nem perfil mínimo para chegar a ser ministro, nem sequer comungava das possibilidades e do programa do actual Governo.
É mau muito mau mesmo quer para a UMP quer para as Misericórdias continuarem a ter de suportar este "presidente" do SN da UMP.
Com a entrevista hoje publicada no Jornal de Notícias a UMP perdeu mais capacidade de diálogo e negocial com o Ministério da Saúde.
Ora sendo o Ministério da Saúde o principal pagador dos serviços de saúde pagos às Misericórdias, a entrevista publicada hpoje só pode acrretar consequências nefastas para as Misericórdias, uma vez que a UMP perdeu reconhecimento de interlocutor de boa vontade, perdeu capacidade de diálogo assim como perdeu poder negocial.
No cotpo da entrevista publicada na página 5 do Jornal de Notícias de hoje, o "presidente" do SN da UMP afirma: Neste momento não existe essa relação de confiança porque o Dr. Paulo Mendo fechou o ministério, não é capaz de dialogar e não é capaz de se sentar a uma mesa e falar com as Misericórdias.
Afirmações como a que se transcreve só favorecem a criação de um clima de crispação nada, mas memso nada, favorável na busca de soluções para os problemas existentes.
O que é de todo deplorável é que o "presidente" do SN da UMP só tenha detctado os problemas agora com este Governo. Com o Governo anterior os problemas já existiam e com a mesma gravidade e nesse tempo jamais se ouviram quaisquer palavras relativamente a essa matéria.
Ao que se sabe é que esta posição de sucessivos ataques ao actual Governo por parte do "presidente" do SN da UMP são também resultado das pressões exercidas por muitos Provedores aos quais ele prometeu resolver os problemas existentes. Como não os resolveu nem os resolverá e com ele no cargo de Presidente do SN da UMP as Misericórdias continuarão a ver agravadas as condições de diálogo e negociais com o Governo.
O "presidente" do SN da UMP promoveu, estimulou e pressionou as Misericórdias a entrarem na área da saúde tendo como praticamente, único cliente o Estado. Tudo isto em resultado de interesses pessoais e de um pequeno grupo que lhe é muito próximo que têm ganjo muitíssimo dinheiro à custa de comissões cobradas às Misericórdias assim como de cobrança de prestações de serviços também cobradas às Instituições. É a voz destes interesses que fala pela boca do actual "presidente" do SN da UMP.
Quer a UMP quer as Misericórdias precisam de se libertar desta teia de interesses pessoais e particulares instalada na UMP.
A voz do "presidente" do SN da UMP na entrevista hoje publicada no Jornal de Notícia é a voz do comprometimento dos interesses pessoais e particulares instalados.
Toda agente sabe disto e particularmente o Governo sabendo desta teia de interesses instalada, não estará disponível para continuar a suportá-la e alimentá-la. É por isso necessário exterminar essa teia de interesses instalada.
É fundamental libertar a UMP e as Misericórdias de compromissos pessoais e particulares. Quer a UMP quer as Misericórdioas só têm que assumir compromissos com os Cidadãos carenciados e necessitados de apoio e assistência. A UMP e as Misericórdias jamais poderão ser utilizdas para a instalação de interesses pessoais e particulares.
Se o ano de 2011 foi particularmente gravoso para a UMP e para as Misericórdias em resultado de uma administração desastrada que está instalada, há anos, na União das Misericórdias Portuguesas (UMP), a entrevista hoje publicada no Jornal de Notícias é o episódio final que culmina um já longuíssimo período de 5 anos de instalação no cargo de "presidente" do SN da UMP, o qual se tem traduzido numcrescendo dificuldades para a UMP e para as Misericórdias.
Muitas, senão mesmo, a maioria das dificuldades que as Misericórdias hoje enfrentam são resultado de uma administração desatsrada de quem orienta e "dirige" a UMP.
2012 terá que ser o ano de mudança. É tempo da UMP e das Misericórdias se libertarem dos "dirigentes" que estão instalados na União das Misericórdias Portuguesas.
2012 terá que ser o ano de mudança. Terá que ser o ano de recuperação da creedibilidade e da confiança perdidas. Terá que ser o ano de procura de soluções para os tormentosos problemas que atinge a generalidade das Misericórdias.
Isto só se conseguirá com uma nova equipa Dirigente que oriente o seu pensamento à luz da Doutrina Social da Igreja e a sua acção pela prática das 14 Obras de Misericórdia.
Espera-se que 2012 seja um ano de mudança como muitas professias das mais diversas culturas o prognostica.
A União das Misericórdias Portuguesas necessita de mudança. De uma mudança fundamentada no bem fazer fazendo o bem ao serviço do Homem nosso Irmão.