quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

BREVE ANÁLISE AO PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO - 2012

A "Obra Prima" que são o Plano de Actividades e Orçamento para 2012 e apresentado às Misericórdias anteontem é de tal maneira "perfeito" que começa logo na sua pág. 2 por apresentar o índice, mas sem a respectiva indicação de página.
Logo por aqui se pode constatar a ausência de cuidado que os "dirigentes" da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) puseram na elaboração do Plano de Actividades para 2012. 
É logo o primeiro sinal da "perfeição" que se seguirá em todo o conteúdo seguinte.
Quem como nós se dê ao trabalho de comparar o conteúdo do Plano de Actividades para 2011 e o compare com o de 2012, facilmente, poderá constatar que se trata, praticamente, do mesmo documento.
O Plano de Actividades para 2012 é muitíssimo pouco mais do que uma cópia do Plano de Actividades para 2011.
Os "dirigentes" da UMP demonstram, assim, uma total falta de consideração pela própria Instituição ao desconsiderarem o Plano de Actividades e o Orçamento como instrumentos fundamentais para o normal e regular funcionamento e operacinalidade da UMP.
Ao copiarem, praticamente, na íntegra, o conteúdo do Plano de Actividades para 2011 só pode ser entendido como uma autêntica desconsideração institucional  a apresentação, nos moldes em que o fizeram, do Plano de Actividades para 2012.
Outro facto que nos conduz a esta conclusão de desconsiderção para com a própria UMP resulta da alteração da ordem de apresentação dos assuntos, relativamente, a 2011. Esta alteração indicia uma intenção de dificultar a comparação entre os Planos de Actividades para 2012 e 2011. A alteração referida só pode ter tido esse objectivo, porque tratando-se de, praticamente, uma cópia integral, essa mesma alteração só pode ser entendida como uma tentaiva de dificultar a comparação entre os dois documentos.
É pois pouco sério e honesto, pelo menos do ponto de vista intelectual, tentar ludribiar os Dirigentes das Misericórdias, nomeadamente, os respectivos Senhores Provedores, enquanto primeiros representantes das Instituições na Assembleia Geral (AG) da UMP., ao alterarem a ordem de apresentação do Plano de Actividades quando se trata de quse uma cópia integral do do ano de 2011.
E tratando-se de uma cópia do Plano de Actividades para 2011 pode ser entendido como uma desconsideração e uma desvaçorização do papel decisivo que as Misericórdias têm a desempenhar na participação da próxima AG da UMP.
O Plano de Actividades paea 2012 tal como e quando foi apresentado, mas sobretudo pelo seu conteúdo (cópia do de 2011) não é mais do que uma manifestação de tentar apoucar a dimensão institucional da AG da UMP composta pelas Misericórdias através dos seus representantes designados para o efeito. É por isso mesmo uma desvalorização do papel soberano que é competência exclusiva da própria AG da UMP.
Apoucando e desvalorizando o papel da AG da UMP, estes "dirigentes" da UMP, estão dando mais uma machadada na credibilidade da Instituição e gerando mais uma onde de desconfiança perante a sociedade portuguesa.
Os actuais "dirigentes" da UMP ao actuarem como actuaram demonstram um total e absoluto desprezo pelo papel da AG, assim como, revelam uma atitude de atentado à dignidade das próprias Misericórdias.
O Plano de Actividades e o Orçamento são dois documentos de carácter anual pelo que deve ser elaborado de tal forma que o que é apresentado à AG da UMP seja exequível no ano, imeaditamente, seguinte. E porque assim é não faz qualquer sentido é mesmo inaceitável a apresentação de um Plano de Actividades para 2012 que mais não é do que a cópia do Plano de Actividades para 2011.
Ao agirem como agiram, os actuais "dirigentes" da UMP revelam uma total despreso pela Instituição UMP e demonstram uma total e absoluta desconsideração para com os Dirigentes das Misericórdias, nomeadamente, para com os seus Provedores.
A forma como foi apresentado o Plano de Actividades para 2012 e o seu conteúdo constituem um verdadeiro atentado à inteligência humana.
Numa "casa" que tem que ser um referencial de solidariedade, atitudes de despreso e desrespeito não podem nem devem ter cabimento.
Cai muito mal, mas mesmo muito mal, na generalidade dos Senhores Provedores este comportamento desconsiderante e desrespeitador quer das Misericórdias quer dos seus Dirigentes.
O procedimento agora protagonizado pelos "dirigentes" que integram o Secretariado nacional (SN) da UMP só pode ser alvo de vivo repúdio e deverá ser alvo da profunda censura e deveria até ser alvo de uma moção de censura na próxima AG da UMP a realizar no próximo sábado, dia 3 de Dezembro de 2011, em Fátima.
Se só o conteúdo genérico do Plano de Actividades para 2012, apresentado pelos actuais membros do SN da UMP deverá merecer a devida censura, o seu conteúdo justificará a rejeição total e absoluta.
Vejamos então porque é que o Plano de Actividades para 2012, apresentado pelos "dirigentes" que integram o SN da UMP deve, não só ser rejeitado como ser alvo de vivo repúdio.
Depois deste pequeno intróito vamos realizar uma breve análise ao Plano de Actividades para 2012, apresentado pelos actuais integrantes do SN da UMP.
E deveremos iniciar esta mesma análise logo pela Introdução ao Plano, a qual contém uma verdadeira GOLPADA, como aqui já classificámos a criação da Fundação N.ª Sr.ª das Misericórdias. Há uns dias atrás demonstrámos que a criação dessa fundação é uma verdadeira GOLPADA. Mas há mais razões para impedir a sua criação. Para além de se revelar um contributo para a perca de identidade da UMP e das Misericórdias e constituir um autêntico GOLPE CONSTITUCIONAL (anti-estatutário), a criação dessa fundação, a acontecer sirvirá para criar mais uma série de "tachos" para alguns que andam à volta dos actuais "dirigentes" da UMP a querer "comer" também à conta do orçamento.
Para isso prevêm os estatutos para essa fundação (os quais continuam a ser escondidos às Misericórdias) a criação de mais um conselho de administração, onde, certamente, serão colocados alguns dos "amigos" dos actuais "dirigentes" da UMP. Esses mesmos estatutos prevêm a criação de um conselho de curadores para onde serão nomeados mais 25 "amigos" dos actuais "dirigentes" da UMP. O conselho de administração passará a ter ordenado/vencimento/ remunerção certa e regular e os membros do conselho de curadores passarão, no mínimo a ter remuneração através de senhas de presença.
O objectivo apresentado no Plano de Actividades para 2012 para a Fundação N.ª Sr.ª das Misericórdias é bem distinto do que está previsto no projecto de estatutos para a fundação (os quais têm sido escondidos às Misericórdias). Fazendo fé no que vem escrito no artigo 3.º do projecto de estatutos para a fundação, neste não há sequer uma mínima referência à gestão das chamadas instituições anexas. É por todas estas razões que a criação da Fundação N.ª Sr.ª das Misericórdias deve ser considerada uma GOLPADA e que mais não servira do que para aumentar o número de lugares que justifiquem o pagamento de chorudos salários aos "amigos". É a continuidade da instalaçõa de interesses na UMP.
Por estas razões, para além de outras que não refimos para não alongar esta nossa reflexão, a criação da citada fundação deverá ser rejeitada.

A UMP tem como valência a Academia de Cooperação e Cultura que se deveria constituir como referência para criação de organizações similares junto das Misericórdias.
Mas uma questão tem que ser suscitada desde logo: fará algum sentido a UMP ter uma valência de âmbito local, como é o caso actual da Academia de Cultura e Cooperação ? Acontece que esta referida Academia tem âmbito local, já que se circunscreve à cidade de Lisboa, e ainda dentro desta cidade a uma área restrita na zona do Parque de Saúde de Lisboa. Dever-se-á questionar se a existência desta Academia dentro da UMP terá a necessária cobertura estatutária e se se enquadra na missãoq ue foi atribuída à UMP.
Mas o que deveria ser competência da referida Academia e não mínimamente feito é a dinamização e criação de uma rede nacional de academias de cooperação e cultura constituída por todas as Misericórdias aderentes. Nada disto é feito pela UMP.
De tal maneira não o é que muitas Misericórdias tendo criado Academias com esta ou outra designação similar, como por exemplo, academia sénior, integram a RUTIS que é uma Rede de Universidades de Terceira Idade, ignorando, pura e simplesmente, a UMP.
Será parta isto que serve a UMP? Definitivamente, NÂO.

CENTRO JOÃO PAULO II
Este Centro foi criado ao tempo em o Dr. Virgílio Lopes era o Presidente do Secertariado nacional da UMP, enquanto serviço de interesse comum. O que de facto foi previsto e só por essa razão foi autorizado, pela AG da UMP a criação deste Centro, foi o acolhimento residencial de deficientes encaminhados pelas Misericórdias, já que localmente, não dispunham de possibilidade para tal.
Este serviço de interesse comum crido ao tempo do Dr. Virgílio Lopes deixou de o ser depois da sua morte e hoje não mais do que um serviço que a UMP presta  a cidadõas que o procurem. Não há qualquer relação entre o Centro João paulo II e as Misericórdias. O Centro João paulo II não é mais um serviço de interesse comum como os estutos estabelecem e as Misericórdias definiram.
Será que há alguma fundamentação para que a UMP mantenha um serviço como é o actual Centro João Paulo II? Objectivamente NÂO.
O que a UMP terá que fazer é trasnformar o Centro João Paulo II, assim como o Centro Sto Estevão, em serviços de inetresse comum, para onde serão encaminhados deficientes, excluisamente encaminhados pelas Misericórdias. è de serviços desta natureza que as Misericórdias necessitam e para os quais é vocação natural da UMP.
Duas chamadas de atenção para erros coceptuais cometidos pelos actuais "membros" do SN da UMP.
Um primeiro revela-se na página 50 do Plano de Actividades para 2012, no capítulo Missão, Visão e Valores onde afirma "O Centro de Apoio a Deficientes João Paulo II, IPSS de âmbito nacional", o que obriga a colocar a questão: o Centro João Paulo II, não é uma IPSS já que este estatuto é da própria UMP. A não ser que os "dirigentes" da UMP tenham dado mais uma golpada e tenham criado uma IPSS, sem que de nada tenham informado as Misericórdias tal como estão agora atentar fazer com a criação da já erefrida fundação.
Concluindo ou o Centro João Paulo II não é uma IPSS ou se o é tal realidade foi escondida das Misericórdias.
Um segundo erro conceptual aprestano no Âmbito do CJPII prendes-e com a apresentação dasconclusões de ume studo que teraá sido realizado e que está a ser apresentado com a epígrafe Grau de satisfação (pág. 53 e segs). Ora estando em presença de um Palno de Activodades e não de um Relatório de Actividades, tal estudo não tem aqui e agora qualquer cabomento. Esse mesmo estudo deverá ser apresentado aquando do apresentação do relatório de actividades relativa a 2011.
São erros de aplmatória como estes que os actuais "dirigentes" da UMP não se coimbem de cometer só para dar dimensão a uma pretenso Plano de Actividades que não o é, pois trata-se uma cópia do apresentado para o ano em curso.

Muito mais poderíamos dizer sobre a cópia do Plano de Activiades para 2011 ao que posto o n.º 2012. Mas pelo que aqui já se regista é. suficientemenet, elucidativo da forma de estar e de agir dos "dirigentes" da UMP, o qual deverá merecer vivo repúdio, pelo que, em copnsciência o Palno de Actividades para 2012, só poderá ser reprovado/rejeitado.

Uma palavra final para o Orçamento apresentado para o ano de 2012.
Tal como o Plano de Actividades, o Orçamento apresentado revela uma total e absoluta desconsideração e despreso por quem tem que os apreciar e decidir.
Quem olhe, minimamente, para o que os "dirigentes" da UMP chama de Orçamento não pode deixar de considerar o apresentado como um mero papel para justificar as obrigações legais de apresentação de Orçamento. De nad e para nada serve este Orçamento.
Uma única nota é o tempo e o espaço que lhe dedidaremos.
Para uma Instituição como a UMP que tem um passivo criado nos últimos 4 anos da ordem do 9.500.00 €, gerado, essencialmente, por decisões tomadas pelos "dirigentes" da UMP nesse mesmo espaço de tempo não deixa de ser significativa que à partida prevejam já uma défice na Administração de 234.380,63 €.
Assim a UMP vai continuar a afundar-se.
Será que as Misericórdias poderão continuar a assistir ao desaparecimento da sua UNIÃO?

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