domingo, 4 de dezembro de 2011

ANSIEDADE CONTROLEIRA = INSTALAÇÃO DE INTERESSES

Conforme se pode constataar pela leitura da agenda "oficial" da UMP publicada no sítio www.ump.pt, no próximo dia 7 irá realizar-se uma reunião da Comissão Instaladora da UMP da Unidade de Cuidados Continuados Integrados Bento XVI com a empresa construtora.
O que ressalta desde logo é que a empresa construtora não é indentificada. Será por acaso ? Acreditemos que sim. E que rápidamente os "dirigentes" da UMP dêem conhecimento da empresa à qual foi adjudicada a empreitada. Se tal não fizerem será porque têm algo a esconder. O recomendável é que os "dirigentes" da UMP coloquem no referido sítio toda a informação relativa a essa empreitada. A saber:
- como, quando e em que termos foi autorizada a construção de uma unidades de cuidados continuados integrados?
- quem elaborou o projecto? Divulgar esse mesmo projecto às Misericórdias deverá constituir imperativo institucional.
- como foi feita a selecção da equipa que elaborou o projecto? Toda a documentação de suporte deverá ser disponibilizada às Misericórdias.
- quais as obrigações contratuias celebradas com a equipa responsável pela elaboração do projecto?
- quem vai realização o acompanhamento e fiscalização da obra?
- como foi feita a selecção da empresa responsável pelo acompanhamento e fiscalização da obra?
- quanto vai custar o acompanhamento e fiscalização da Obra? Deverá ser divulgado junto das Misericórdias o teor do contrato celebrado para tal.
- qual o monatnte previsto para a obra?
- foi apresentada alguma candidatura a algum programa para financiamento? Essa mesma candidatura deverá ser informada às Misericórdias.
- qual o montante aprovado para financiamento público? Qual o seu valor?
- qual o monatnte de auto-financiamento?
- a quem foi hipotecado o terrono que a UMP possui em Fátima?
- qual o valor da hipoteca? Deverá ser informado às Misericórdias as condições da hipoteca.
Dando a conhecer a realidade ganha-se credibilidade e confiança. E de facto o que a UMP mais necessita para poder cumprir a sua missão é de credibilidade e confiança, sobretudo exterior. Só ganahndo a confiança exterior, a UMP poderá desenvolver acções solidárias em cooperação. Quer a UMP quer as Misericórdias muito teriam a ganhar com uma gestão clara e transparente da UMP.

Tendo a UMP criado o GMS - Grupo Misericórdias Saúde, o qual segundo afirmam os "dirignetes" da UMP, nomeadamente o "presidente" do SN da UMP, dotado de uma equipa técnica da mais elevada competência, faria todo o sentido que fosse esse grupo a assumir a responsabilidade por todo o projecto, desde a sua conceção, passando pela respectiva execução e, posteriormente, pela sua administração/gestão.
Mas o que é que se constata?
Que o GMS não é visto nem achado em todo este processo. Pelo menos fazendo fé nas poucas informações disponíveis.
No próximo dia 7 vai realizar-se uma reunião da comissão instaladora com a empresa construtora. Como se pode verificar pela leitura da agenda o GMS não merece nenhuma referência, o que indicia que não estará, minimamente, envolvido em nenhuma das fase da unidade de cuidados continuados.
É estranho. Mesmo muito estranho que dispondo a UMP de uma equipa que integra as mais elevadas competências, na área da saúde, essa mesma equipa não esteja, minimamente, envolvida neste projecto de unidade de cuidados continuados.
Ter-se-á que perguntar, então para que serve o GMS? Se em ao menos é ouvido ou consultado quer na fase de projecto quer na fase de execução do projecto.
Ou poder-se-á concluir que o GMS não serve absolutamente para nada. Pela leitura da realidade, parece que de facto o GMS não serve, absolutamente, para nada.
Já agora seria interessante que os "dirigentes" da UMP informassem as Misericórdias - todas - sim todas porque são de facto todas as que pagam o funcionamento do GMS quanto é que custa o funcionamento do GMS, qual a composição da equipa técnica assim como os oredenados dessa mesma equipa técnica e ainda os vencimentos do "dirigentes" desse mesmo GMS.
São informações que seriam úteis e que permitiriam aferir da validade da existência deste grupo.

Da leitura da reunião agendada para esse mesmo dia 7 de Dezembro próximo ressalta ainda outra curiosidade.
A referida comissão instaladora é composta por 2 "dirigentes" que integram o SN da UMP e o Presidente do Secretariado Regional de Leiria.
Se é curiosa a não chamada a este processo do GMS não deixa de ser curioso que essa mesma comissão instaladora integre 2 "dirigentes" do SN da UMP. Quer isto dizer que esses 2 "dirigentes" do SN da UMP vão dispor ainda de menos tempo para dedicarem às Misericórdias e à missão estatutária da UMP.
Já a integração do Presidente do Secretariado Regional de Leiria num projecto que vai ser executado no distrito de Santarém não deixa de ser curioso.
Porque a unidades de cuidados continuados que vai ser construída está localizada na área que se integra no distrito de santarém faria todo o sentido que essa mesma comissão instaladora integrasse o Presidente do Secretariado Regional de Santarém, ou algum dos seus membros, e não o Presidente de qualquer outro Secretariado Regional.
Seria importante que os "dirigentes" do SN da UMP informassem as Misericórdias dos critérios que levaram a integrar a referida comissão instaladora o Presidente do Secretariado Regional de Leiria em detrimento do Presidente do Secretariado Regional de Santarém.
Será que os "dirigentes" da UMP têm mais confiança no Presidente do Secretariado Regional de Leiria do que no Presidente do Secretariado Regional de Santarém?
Ou haverá outras razões que a razão desconhece?
Será que a integração do Presidente do Secretariado Regional de Leiria está relacionada com o encargo de que está incumbido estes mesmo Presidente de dar continuidade aos trabalhos da proposta em estudo no Conselho Nacional para estabelecer os vencimentos dos "dirigentes" da UMP indexados a 70 % do vencimento do Senhor Presidente da República?
Aqui ficam mais umas questões que seria importante que os "dirigentes" da UMP respondessem para que haja clareza e transparências nos processos inetrnos da União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
Estamos perante uma desconsideração absoluta para com o Presidente do Secretariado do distrito de Santarém por parte dos "dirigentes" da UMP.
Acontece até que os Presidentes dos Secretariados Regionais são cargos dentro da estrutura da UMP.
Os Presidentes dos Secretariados Regionais são os membros do Conselho Nacional da UMP.
Para os "dirigentes" do SN da UMP haverá Presidentes dosSecretariados Regionais de 1.ª e de 2.ª.
Os de 1.ª são considerados os "amigos" aqueles a quem necessário entregar-lhes cargos e porque não remunerações certas e regulares.
Os de 2.ª não são dignos de confiança por parte dos "dirigentes" do SN da UMP.
Há aqui uma nítida discriminação negativa. Há um nítido favorecimento de alguns emdetrimento de outros.
Esta será talvez a razão para tão rasgados elogios proferidos ontem na AG da UMP.
Em política diz-se que não almoços grátis. Como se dirá relativamente a estes "dirigentes" da UMP?
Mas não se pense que só o Presidente do Secretariado Regional de Santarém é que está a ser discriminado. Outro tanto se passa relativaente ao Presidente do Secretariado Regional de Viseu, relativamente, ao Centro de Santo Estevão. E também está a ser discriminado o Presidente do Secretariado Regional de Évora, relativamente, ao Centro que ai ser construído neste distrito.
Assiste-se a uma manifesta falta de solidariedade para com alguns Dirigentes de estruturas intermédias da UMP,por parte dos "dirigentes" do SN da UMP.
Como é que poderão ser solidários com os destinatários da acção da UMP se dentro da própria estrututra não conseguem ser, minimamente, solidários com a totalidade dos seus membros?

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