Reflectimos ontem sobre a prática da Doutrina Social da Igreja a que as Misericórdias estão vinculadas por opção voluntária.
O imperativo vivencial de Irmandade universal constitui o paradigma para a acção interventiva institucionalmente enquadrada.
A Irmandade universal é inspirada na Doutrina que enforma as Misericórdias e é possível dependendo da vontade dos Homens de Boa Vontade. É uma meta desafiante. É um percurso que é necessátio fazer. É um caminho para percorrer. É uma utopia concretizável e enquadrável na Doutrina que a suporta.
O reforço da coesão institucional passará pelos passos sustentáveis dados no caminho da construção e consolidação da Irmandade Universal.
Foi com este espírito que as Misericórdias irmanadas decidiram partir para a construção dessa utopia que será a Irmandade Universal, partindo do conjunto das Irmandades de todas e cada uma das Santas Casas. Foi com este espírito que, em 1976, tomaram a iniciativa de partirem para a construção de um caminho de unidade na acção para intervenção em cumprimento das 14 Obras de Misericórdia.
Nasceu então a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) como necessidade sentida de coesão institucional suportada pelas respectivas Irmandades.
A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) nasceu como resultado de uma vontade surgida no seio do universo constituído pelas Irmandades das Santas casas da Misericórdia. Abriu-se, assim, a porta para um percurso comum iniciado muito antes, a comprová-lo estão os 4 primeiros congressos das Misericórdias, antes da fundação da UMP.
O V Congresso das Misericórdias, o último que foi convocado por livre iniciativa destas instituições revelou-se como intencionalmente realizável para concretização de um ideal de aproximação e coesão.
E porque foram os legítimos representantes da Irmandades que o convocaram constituiu-se como ponto de partida para um percurso que então teve início, de construir uma União de Irmandades. Estava, então, dado o primeiro passo no caminho da construção da Irmandade Universal.
As Irmandades sentindo a necessidade de corporizar a Dotrina inspiradora concretizaram um ideal de União. Esta deverá constituir-se como força aglutinadora de desejos e vontades de construção de um caminho de unidade para a acção.
Foi então criada a Instituição que corporiza a Doutrina que inspirou o surgimento das Misericórdias - a União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
Fundada a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) estavam então reunidas as condições necessárias e suficientes para aprofundamento da coesão inter-institucional entre as Misericórdias. Assim se construiu o "edifício" que assinalou um marco histórico numa já longa história de quase 5 séculos.
Um novo percurso colectivo se iniciou. Em simultâneo era fundamental consolidar a nova Instituição que acabara de nascer e, simultaneamente, procurar atrair todas as Irmandades para um movimento que tem em comum a Doutrina que as inspirou e orienta.
Este novo percurso iniciado há já 35 anos não se tem revelado fácil quer na agregação institucional quer no da construção da Irmandade Universal, constituído pela totalidade das Irmandades das Santas Casas da Misericórdia.
Várias têm sido as razões para tal, mas não tantas que sejam passíveis de fácil identificação.
Desde logo a não se assumir como única Instituição,verdadeiramente, agregadora das Misericórdias perdeu a sua capacidade de coesão universal. As Misericórdias dispersaram-se por duas instituições congéneres o que não tem facilitado a construção de um "edifício" coeso e sustentável. Por outro, a UMP pouco ou nada tem feito, nos últimos 20 anos, para "atrair" e enquadrar, institucionalemente, a totalidade das Misericórdias, representadas pelas respectivas Irmandades.
Chegou-se, hoje, a uma situação de dupla capacidade de representação. O caminho de coesão iniciado foi sendo minado por acções e procedimentos que abalaram, indelevelmente, a solidez com que se partiu.
A força agregadora demonstrada à partida foi-se esfumando com o tempo, em consequência do afastamento de muitas Misericórdias da sua União. A capacidade de representação foi-se esboroando. Hoje, as Misericórdias sentir-se-ão mais representadas pelas CNIS (ex-UIPSS). Porquê? Porque haverá tantas Misericórdias filiadas na CNIS como as que verdadeiramente estarão filiadas na UMP.
Dois factos recentes elucidam esta perca de capacidade de representação da UMP. A primeira resulta deo facto de a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) ter nomeado o Presidente da Direcção da CNIS para articular com a UMP. E o segundo aquando da audiência concedida pelo Senhor Presidente da República, na qual a única Misericórdia presente foi a de Bragança enquanto Dirigente da CNIS.
São factos desta natureza que fazem com que a UMP perca coesão e que as Misericórdias não se sintam verdadeiramente acolhidas no seu seio.
A força, a ceosão, a União de partida terá que ser reconquistada. Para tal a UMP terá que se constituir como força de atracção e agregadora. A União constrói-se atraindo.
É fundamental um novo impulso que crie as condições necessárias e suficientes para que a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) se assuma de facto como precursora de uma vontade intrínseca de constituição de uma Irmandade Universal.
A partir daqui estarão criadas as condições fundamentais para que se gerem movimentos de âmbito caritativo (ou se quisermos uma palavra laica: solidário) promotor de bem estar e felicidade humana.
Sempre e quando os esforços se conjugam as potencilaidades geradas serão mais que proporcionais.
É esta força própria de quem desinteressadamente desja contribuir para a felicidade do seu semalhante que impulsiona o Homem para a acção.
A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) pode e deve revelar-se como protomora da construção da Civilização do Amor, correspondendo ao desafio lançado pelo Beato João Paulo II.
Só o Amor e a Fé movem montanhas.
A montanha de dificuladdes que cada vez mais dos nossos semelhantes enfrentam requer a participação empenhada de recursos e meios utilizados para fazer o Bem.
A força agregadora demonstrada à partida foi-se esfumando com o tempo, em consequência do afastamento de muitas Misericórdias da sua União. A capacidade de representação foi-se esboroando. Hoje, as Misericórdias sentir-se-ão mais representadas pelas CNIS (ex-UIPSS). Porquê? Porque haverá tantas Misericórdias filiadas na CNIS como as que verdadeiramente estarão filiadas na UMP.
Dois factos recentes elucidam esta perca de capacidade de representação da UMP. A primeira resulta deo facto de a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) ter nomeado o Presidente da Direcção da CNIS para articular com a UMP. E o segundo aquando da audiência concedida pelo Senhor Presidente da República, na qual a única Misericórdia presente foi a de Bragança enquanto Dirigente da CNIS.
São factos desta natureza que fazem com que a UMP perca coesão e que as Misericórdias não se sintam verdadeiramente acolhidas no seu seio.
A força, a ceosão, a União de partida terá que ser reconquistada. Para tal a UMP terá que se constituir como força de atracção e agregadora. A União constrói-se atraindo.
É fundamental um novo impulso que crie as condições necessárias e suficientes para que a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) se assuma de facto como precursora de uma vontade intrínseca de constituição de uma Irmandade Universal.
A partir daqui estarão criadas as condições fundamentais para que se gerem movimentos de âmbito caritativo (ou se quisermos uma palavra laica: solidário) promotor de bem estar e felicidade humana.
Sempre e quando os esforços se conjugam as potencilaidades geradas serão mais que proporcionais.
É esta força própria de quem desinteressadamente desja contribuir para a felicidade do seu semalhante que impulsiona o Homem para a acção.
A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) pode e deve revelar-se como protomora da construção da Civilização do Amor, correspondendo ao desafio lançado pelo Beato João Paulo II.
Só o Amor e a Fé movem montanhas.
A montanha de dificuladdes que cada vez mais dos nossos semelhantes enfrentam requer a participação empenhada de recursos e meios utilizados para fazer o Bem.
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