No próximo sábado, dia 12 de Novembro de 2011, vai realizar-se uma reunião do Conselho Nacional (CN) da União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
Antes de iniciarmos a lista de perguntas que as Misericórdias há muito colocam e às quais estes "dirigentes" da UMP não querem responder, devemos, em nota à margem, assinalar uma particularidade muito particular deste CN da UMP. De acordo com o art.º 8.º do Regimento, os membros da Mesa do CN não pertencem ao próprio órgão. Vamos transcrever o teor do referido artigo: A Mesa do Conselho Nacional será eleita com os demais Órgãos Sociais da UMP, mediante lista conjunta e cuja elegibilidade é ser Irmão de Misericórdia associada na UMP. É tão só mais uma particularidade particular desta UMP. Sendo a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) uma Instituição de natureza associativa é também a única Instituição conhecida em países democráticos onde as associadas (as Misericórdias) estão impedidas de aceder aos órgãos sociais. Esta situação que a UMP vive é verdadeiramente paradigmática. No caso co CN a situação é tão mais caricata quando nem os pró+rios membros deste órgão podem aceder a qualquer cargo na respectiva Mesa.
Tudo isto só tem uma justificação. Aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da UMP (AICOSUMP) têm que controlar tudo, absolutamente, tudo dentro da estrutura da UMP de forma a garantir-lhes a sua continuidade ad eternum nos cargos que lhes permitem fixar remunerações e mordomias, colossais, para esses mesmos "dirigentes" e para o seu rol de assessores. É a instalação de interesses particulares dentro de uma organização que não pára de ser destruída. Como aqui já temos vindo a referir, o passivo construído nos últimos 4 anos atingiu, em 31 de dezembro de 2010, cerca de 9.500.000 €, sem que para tal tenha sido apresentada nenhuma fundamentação. É verdadeiramente escandaloso que esta situação aconteça dentro da UMP. É necessária e cada vez mais urgente a intervenção das tutelas (CEP e Governo).
Vamos então enunciar algumas respostas que o Conselho Nacional (CN) deveria colocar aos "dirigentes" da UMP, nomeadamente, ao "presidente" do SN:
- quais as remunerações certas e regulares que aufere, o actual "presidente" do SN, desde que em 1995, ano em que acedeu ao Secretariado Nacional?;
- quais as remunerações certas e regulares dos "dirigentes" da UMP, nos últimos 4 anos (poderemos até solictar que informem dos últimos 20 anos)?. Quais os Dirigentes que receberam e recebem remunerações certas e regulares?. Quais os respectivos montantes?;
- qual a justificação para que o cargo de Secretário do SN da UMP seja ocupado por um Presidente da Direcção de uma IPSS? Não haverá um único Provedor de Misericórdia competente para o exercício desse cargo? Ou esta situação criada por estes "dirigentes" da UMP quiseram com esta situação demonstrar total desprezo pelos Dirigentes das Misericórdias, passando.lhes assim um autêntico atestado de incompetência?;
- quais as mordomias - deslocações, dormidas, refeições, cartões de crédito/débito, entre outras - de que beneficiam os "dirigentes" da UMP nos últimos 4 anos (se quiserem também podem informar sobre os últimos 20 anos)?. Quais os montantes mensais gastos por esses mesmos "dirigentes"?;
- é verdade que no final dos anos estes "dirigentes" da UMP distribuem entre si verbas não gastas da formação profissional? Quais os montantes que têm distribuído entre si, esses "dirigentes"?,
- é verdade que o actual "presidente" do SN da UMP acumula ou acumulou funções no SN da UMP com outras noutras organizações com interesses na área da saúde?;
- é verdade que o actual "presidente" do SN da UMP foi administrador ou técnico ou assessor de uma empresa de material hospitalar enquanto "dirigente" da UMP?
- é verdade que a UMP paga, semanalmente, desde 1995 as deslocações de e para a cidade do Porto do actual "presidente" do SN da UMP?;
- é verdade que o actual "presidente" do SN da UMP também trabalha para uma das empresas do grupo que terá comprado a Quinta de Sto. Estevão?;
- é verdade que já foi vendida a Quinta de Sto Estevão? A quem foi vendida? Qual ovalor da venda?;
- é verdade que os "dirigentes" da UMP beneficiavam e/ou beneficiam da utilização de cartões de crédito ou de débito sem qualquer controlo? Quais as despesas e os respectivos montantes resultantes dessa mesma utilização?;
- qual a razão que obriga a técnica da Turicórdia a acompanhar as viagens deste "presdiente" do SN da UMP?
- qual a justificação para a nomeação de um assessor do "presidente"? Será verdade que este assessor, oferece, ao "presidente" do SN da UMP, com frequência e regularidade enchidos, carne e leitões oriundos da empresa que é detida pela Misericórdia da qual é "provedor" esses mesmo assessor?;
- qual a razão ou fundamento que justifica a aquisição de um BMW da gama kuxo para uso privativo do actual "presidente" do SN da UMP?;
- é verdade que as instalações onde funciona a "delegação da UMP no Norte do País" serve também para o desenvolvimento de trabalhos particulares cobrados às Misericórdias? É verdade que o acual "presidente" do SN da UMP é um dos interessados nessa situação?;
- é verdade que o actual "presidente" do SN da UMP também é detentor de capital social em empresa(s) que negoceiam, directamente, com as Misericórdias, nas áreas da prestação de serviços e de fornecimento de equipamentos para unidades de saúde e lares?;
- já foram vendidos os apartamentos que a UMP tinha em Fátima? Por quanto foram vendidos? Quem os comprou?;
- porquanto foi vendida a MULTINOVA? Quem a comprou?;
- porquanto foi comprada a quota da SECURICÓRDIA? A quem foi comprada?
- as instalações do Laboratório de análises clínicas foi comprado ou é arrendado? Qual o valor da compra ou do arrendamento? A quem foi comprado ou arrendado? Quanto custaram as obras? Quem as pagou? Qual foi o investimento em equipamento? A quem foi comprado?
- é verdade que por ordem do Secretariado Nacional (SN) é freequente haver passagem de dinheiros das valências, nomeadamente, dos Centros João Paulo II e Sto Estevão e do Lar Virgílio Lopes para as contas à ordem do mesmo Secretariado Nacional (SN)? Qual foi o montante desviado dessas contas para a ordem do SN nos últimos 5 anos?
- tendo o Palácio dos Vianinhas, à Rua de Entrecampos, sido adquirido com autorização expressa da Assembleia Geral (AG) da UMP para aí continuar a funcionar a Escola de Enfermagem e ser instalado um Lar que substituiria o existente na Rua do Forte de Santa Apolónia, como se permitiram os actuais "dirigentes" da UMP alterar a decisão da AD da UMP e aí instalar a sede da UMP, com a ostentação que tem?
- já foram vendidos os apartamentos que a UMP tinha em Fátima? Por quanto foram vendidos? Quem os comprou?;
- porquanto foi vendida a MULTINOVA? Quem a comprou?;
- porquanto foi comprada a quota da SECURICÓRDIA? A quem foi comprada?
- as instalações do Laboratório de análises clínicas foi comprado ou é arrendado? Qual o valor da compra ou do arrendamento? A quem foi comprado ou arrendado? Quanto custaram as obras? Quem as pagou? Qual foi o investimento em equipamento? A quem foi comprado?
- é verdade que por ordem do Secretariado Nacional (SN) é freequente haver passagem de dinheiros das valências, nomeadamente, dos Centros João Paulo II e Sto Estevão e do Lar Virgílio Lopes para as contas à ordem do mesmo Secretariado Nacional (SN)? Qual foi o montante desviado dessas contas para a ordem do SN nos últimos 5 anos?
- tendo o Palácio dos Vianinhas, à Rua de Entrecampos, sido adquirido com autorização expressa da Assembleia Geral (AG) da UMP para aí continuar a funcionar a Escola de Enfermagem e ser instalado um Lar que substituiria o existente na Rua do Forte de Santa Apolónia, como se permitiram os actuais "dirigentes" da UMP alterar a decisão da AD da UMP e aí instalar a sede da UMP, com a ostentação que tem?
Estas são tão só algumas das perguntas que circulam nos corredores da própria UMP, nomeadamente, quando se realizam reuniões dos seus órgãos sociais. Algumas delas já foram, inclusivamente, colocadas, formalmente, mas às quais eses "dirigentes" da UMP fogem como o diabo da cruz. Estamos a referir-nos, concretamente, à questão dos vencimentos dos "dirigentes" da UMP. Porque se recusam estes "dirigentes" a informar o que, verdadeiramente, se passa dentro da UMP. Não é com respostas como a que foi dada pelo actual "tesoureiro" do SN da UMP negando que haja remunerações certas e regulares de que beneficiam os "dirigentes" da UMP nem que há vartões de crétido quando foi uma colega sua no mandato anterior no Conselho Fiscal (CF) que informou, em reunião do CN que havia cartões de crédito que eram utilizados sem qualquer controlo. É por essa razão que é fundamental esclarecer.
Será só pela sua "competência" que o actual "tesoureiro" do SN da UMP transitou de Presidente do CF? Será uma simples coincidência? Como dizem nuestros hermanos: yo no acredito en bujas mas que las ha hay.
Nada melhor para as Misericórdias e para a sua União do que esclarecer. Nada melhor do que apresentação das contas de uma forma clara e transparente.
Saiem beneficiadas as Misericórdias, a União das Misericórdias Portuguesas e os seus Dirigentes.
São só beneficíos para as Isntituições e para os Dirigentes a clarificação das suspeitas existentes. E enquanto essas mesmas suspeitas não forem desfeitas, elas pairarão sempre quer sobre as Misericórdias, a UMP e sobretudo sobre quem as dirige. É por isso que será importante, fundamental, mesmo, que estes "dirigentes" da UMP deixem que se realize uma auditoria aos seus procediemntos e às contas para que de uma vez por todas seja posto ponto final nas suspeitam que há muito pairam sobre as cabeças d'AICOSUMP.
Não pretendendo, minimamente, contribuir para o avolumar das suspeitas, desejamos que de uma vez por todas as Misericórdias sejam informadas, com objectividade, da real situação vivida dentro da UMP.
É que quer as Misericórdias quer a sua União, a das Misericórdias, têm que estar muito acima de qualquer suspeita, porque só assim conseguirão aumentar os seus níveis de respeitabilidade e de credibilidade, de forma a melhor servirem todos quantos da sua intervenção newcessitam, em opção preferencial pelos pobres.
Será só pela sua "competência" que o actual "tesoureiro" do SN da UMP transitou de Presidente do CF? Será uma simples coincidência? Como dizem nuestros hermanos: yo no acredito en bujas mas que las ha hay.
Nada melhor para as Misericórdias e para a sua União do que esclarecer. Nada melhor do que apresentação das contas de uma forma clara e transparente.
Saiem beneficiadas as Misericórdias, a União das Misericórdias Portuguesas e os seus Dirigentes.
São só beneficíos para as Isntituições e para os Dirigentes a clarificação das suspeitas existentes. E enquanto essas mesmas suspeitas não forem desfeitas, elas pairarão sempre quer sobre as Misericórdias, a UMP e sobretudo sobre quem as dirige. É por isso que será importante, fundamental, mesmo, que estes "dirigentes" da UMP deixem que se realize uma auditoria aos seus procediemntos e às contas para que de uma vez por todas seja posto ponto final nas suspeitam que há muito pairam sobre as cabeças d'AICOSUMP.
Não pretendendo, minimamente, contribuir para o avolumar das suspeitas, desejamos que de uma vez por todas as Misericórdias sejam informadas, com objectividade, da real situação vivida dentro da UMP.
É que quer as Misericórdias quer a sua União, a das Misericórdias, têm que estar muito acima de qualquer suspeita, porque só assim conseguirão aumentar os seus níveis de respeitabilidade e de credibilidade, de forma a melhor servirem todos quantos da sua intervenção newcessitam, em opção preferencial pelos pobres.
2 comentários:
Excelentes questões! Será que existe algum provedor que tenha a coragem de levantar estas questões na reunião. Acima de tudo a transparência e a verdade
Cada vez existe um maior número de Misericórdias que entende ser mais do que tempo de se saber toda a verdade sobre quem ocupa os cargos dirigentes da UMP. Não é justo "enrolar" todas as Misericórdias no mesmo papel, porque, felizmente, uma grande parte das mesmas continua a ser dirigida por gente digna, honesta e de princípios. Chega de continuar a deixar denegrir a imagem dos Homens e Mulheres de Misericórdia por parte de quem usa e abusa dos cargos em seu próprio benefício.
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