terça-feira, 29 de novembro de 2011

COMPARAÇÃO ENTRE OS PLANOS DE ACTIVIDADES PARA 2011 E 2012

Descubram-se as diferenças

Plano de Actividades
2011
Plano de Actividades
2012
INTRODUÇÃO














O Plano de Actividades e o Orçamento que, nos termos e finalidades legais e estatutárias, agora se apresentam à Assembleia Geral para o exercício de 2011, foram, uma vez mais, de acordo com a tradição, elaborados numa óptica plurianual e em continuação dos critérios e opções seguidos nos Planos adoptados anteriormente.
Na verdade as linhas mestras do presente Plano traduzem o essencial do Programa e conjunto de opções fundamentais dos Órgãos Sociais eleitos que, em cumprimento dos seus deveres institucionais, o Secretariado Nacional propôs à Assembleia e, previamente, difundiu pelas Misericórdias.






Assim, e tendo presente o trabalho já desenvolvido, considera-se necessário assegurar:



- O respeito pelo legado histórico e pela específica identidade e Missão das Misericórdias, quer no plano interno, quer no plano externo e em relação a todos os poderes; Trata-se de um item fundamental num momento de grande crise nacional e internacional, em que Instituições de proximidade como as nossas, e com o nosso quadro de valores, serão seguramente decisivas para satisfazer as necessidades das populações; acresce a necessidade urgente de clarificar as relações quer com o Estado quer com a CEP, no pressuposto de que o movimento das Misericórdias só poderá sobreviver em sede de autonomia e de clara identidade.

- Determinação para enfrentar os desafios do futuro pela defesa da actualidade das Obras de Misericórdias, pelo reconhecimento da capacidade e potencial de cada uma das Misericórdias Portuguesas e, finalmente, pela oportunidade da sua Missão; tudo num quadro em que o rigor da gestão, a capacidade de inovação e o debate e a reflexão sobre as estratégias a adoptar, assumem particular relevância.

- Os Princípios da Autonomia Cooperante e da Cooperação como se referiu já antes, quer das Misericórdias entre si, quer em relação ao Estado, quer em relação à Igreja e demais Instituições da Sociedade Civil. Insiste-se na necessidade de um diálogo cooperante e responsável com o Estado (Central e Local) e com a Igreja no quadro das decisões de anteriores Assembleias Gerais; desde logo, porque é estrutural para o prosseguimento equilibrado e sustentado da nossa Missão.






Neste contexto, reafirma-se o papel essencial da UMP nos termos e o espírito do Artigo 4. ° dos Estatutos, como o instrumento promotor, quer dos valores e actividade das Misericórdias Portuguesas e da sua Missão.
Neste ano de 2011 a sociedade portuguesa vai debater-se com problemas estruturais de ordem política, social e económica que serão decisivos para a sua estabilidade e desenvolvimento.

Sem pretender ser exaustivo considera-se, pois, relevante destacar os seguintes aspectos:




NO PLANO SOCIAL:
- Incapacidade do Estado em dar resposta às necessidades crescentes do Estado Social em todas as suas vertentes;
- Continuação do processo de envelhecimento da população portuguesa com especial incidência, no aumento quer das dependências quer das demências;
- Aumento das preocupações dos cidadãos em sede de respostas sociais e de saúde;
- Reduzida cultura de incentivo ao voluntariado na sociedade portuguesa;
- Aumento significativo de situações de pobreza em sectores significativos da população, como é o caso dos desempregados, e desempregados de longa duração, dos idosos, das crianças em risco, das minorias étnicas, entre outros.


NO PLANO ECONÓMICO:
- Uma crise económica sem precedentes com todas as consequências inerentes;
- Necessidade de assegurar a sustentabilidade das Misericórdias no quadro da necessidade das respostas acima referidas;
- Dificuldade do Estado em acompanhar também financeiramente o esforço acima referido;
- Aumento sustentado do interesse do sector privado por áreas tradicionalmente reservadas aos sectores público e social, nomeadamente, dirigidas aos grupos e territórios com maior disponibilidade económica.

NO PLANO POLÍTICO:
- Alta previsibilidade de instabilidade política com sucessivos períodos eleitorais – Presidência da República e Parlamento;
- Necessidade de reconhecer de uma vez por todas a importância do sector social na sociedade portuguesa, quer em sede de economia social, quer de direito social;
- Compatibilização necessária entre os interesses e vocação das Instituições do sector social com os interesses do Estado em sede de cooperação;
- Crescente atenção das Autarquias às questões sociais.

É com este pano de fundo que cabe à UMP elaborar os seus Planos de Acção centrando, naturalmente, a sua preocupação e actividade no apoio às suas associadas, as Misericórdias, e às respectivas opções e prioridades nas áreas do Envelhecimento, na Saúde, na Infância e Juventude, no Combate à Pobreza e na defesa e salvaguarda da sua Cultura e Património.
E, sendo a UMP a entidade agregadora das suas Associadas, considera fundamental a verificação dos seguintes pressupostos:
- Liderança responsável, serena, tranquila e com credibilidade interna e externa;
- União das Misericórdias e solidariedade activa à volta dos Órgãos Sociais da UMP, em especial e naturalmente, do Secretariado Nacional;
- Participação reforçada do Conselho Nacional e dos Secretariados Regionais no debate e reflexão sobre as questões importantes para as Misericórdias;
- Compreensão dos objectivos e adesão a eles;
- Modernização e adequada profissionalização dos serviços da União, dirigidos ao apoio às Misericórdias;
- Disponibilidade das Misericórdias para também por sua vez, se adaptarem às novas realidades e adoptarem os objectivos comuns.

Ora, preparar as Misericórdias e a sua União para os desafios acima referidos, exige o desenvolvimento de acções, quer em sede de plano estratégico, quer em sede de reorganização interna, quer em sede de plano operacional.
Para cada uma destas áreas, entende-se como necessário relevar o seguinte:
- Aprofundar a identidade e natureza das Misericórdias;
- Prosseguir as estratégias macro atrás elencadas para o desenvolvimento dos equipamentos sociais das Misericórdias, nomeadamente em sede de Acção Social (GCEAS) e Saúde (GMS);
- Prosseguir a divulgação e imagem das Misericórdias;
- Fomento e apoio de parcerias entre Misericórdias;
- Implementação de políticas de qualidade nos serviços a prestar nas Misericórdias;
- Desenvolvimento de serviços que se traduzam em valor acrescentado para as Misericórdias;
- Continuação do esforço de organização externa em áreas como:
Articulação com a CEP;
Dinamização e articulação com a União Europeia das Misericórdias;
Dinamização e articulação com a Confederação Internacional das Misericórdias;
Articulação com a Associação Nacional de Municípios
Articulação com os outros actores do sector social (IPSS e Mutualidades);
Promoção do Voluntariado e da Cooperação ao Desenvolvimento;
- Continuação do esforço de organização interna e operacional em áreas como:
Realização do X Congresso Nacional das Misericórdias Portuguesas organizado com a colaboração do Secretariado Regional de Coimbra subordinado ao tema “A Intergeracionalidade – Passado, Presente e Futuro”;
Realização do Espectáculo de Solidariedade “Contra a Indiferença….Sê Voluntário!”
Realização das II Jornadas de Cuidados Continuados das Misericórdias Portuguesas, em Portimão;
Articulação com o Conselho Nacional;
Articulação permanente com os Secretariados Regionais;
Afinar o modelo de gestão das Instituições Anexas com o objectivo de lhes assegurar eficácia, qualidade e excelência;
Promoção da intergeracionalidade pela dinamização da Juvecórdia;
Elaboração de normas de Boas Práticas;
Continuação do reforço das competências técnicas da UMP;
Continuação da dinamização de grupos de trabalho e comissões com a colaboração activa de Provedores Mesários e profissionais das Misericórdias;
Continuação da publicação do Portugaliae Monumenta Misericordiarum;
Construção do Centro de Deficientes Profundos Luis da Silva em Borba;
Construção de um Unidade de Cuidados Continuados Papa Bento XVI, em Fátima em cumprimento de um compromisso assumido pelo Dr. Virgílio Lopes e ratificado pelo Dr. Vítor Melícias.
Como é evidente, uma proposta deste tipo, é naturalmente ambiciosa, porque só com ambição serena é possível cumprir os desafios do futuro. Mas essa ambição para ser razoável exige querer, persistência e tempo, pelo que se solicita aprovação e solidário apoio de todas e cada uma das Misericórdias a este Plano de Acção e correspondente Orçamento para 2011 no enquadramento trienal inicialmente referido.
Que Nossa Senhora da Misericórdia, como sempre o fez no passado, estenda sobre nós e sobre as nossas Misericórdias o manto grande da sua protecção.
Introdução
Num momento de grande crise e consequente carência de identidade e valores, são Instituições como as nossas que permitem assegurar uma “almofada social” que viabilize o respeito pela dignidade humana e a ajuda aos grupos sociais mais desfavorecidos.
Manuel de Lemos, presidente do Secretariado Nacional da UMP






O Plano de Atividades e o Orçamento que, nos termos e finalidades legais e estatutárias, agora se apresentam à Assembleia Geral para o exercício de 2012, foram, uma vez mais, de acordo com a tradição, elaborados em continuação dos critérios e opções seguidos nos Planos adaptados anteriormente.
Na verdade as linhas mestras do presente Plano traduzem o essencial do Programa e conjunto de opções fundamentais dos Órgãos Sociais eleitos que, em cumprimento dos seus deveres institucionais, o Secretariado Nacional propôs à Assembleia e, previamente, difundiu pelas Misericórdias. No entanto, não é possível deixar passar em claro a situação particularmente grave do nosso País que, mais uma vez, dá maior acuidade à importância e Missão da União no apoio às suas Associadas.




Assim, procurou-se elaborar um Plano de Atividades e um
Orçamento particularmente realista e rigoroso, num quadro de enormes dificuldades atuais e futuras. Neste contexto, considera-se, no entanto, fundamental assegurar:

 O respeito pelo legado histórico e pela específica identidade e Missão das Misericórdias. Como se disse atrás, num momento de grande crise e consequente carência de identidade e valores, são Instituições como as nossas que permitem assegurar uma «almofada social» que viabilize o respeito pela dignidade humana e a ajuda aos grupos sociais mais desfavorecidos.




 Determinação para enfrentar os desafios do futuro próximo pela defesa da atualidade das Obras de Misericórdias, pelo reconhecimento da capacidade e potencial de cada uma das Misericórdias Portuguesas e, finalmente, pela oportunidade da sua Missão; tudo num quadro em que o rigor da gestão, a capacidade de inovação e o debate e a reflexão sobre as estratégias a adotar, assumem particular relevância.

 Nomeadamente no que respeita às relações com o Estado, importa que as Misericórdias tenham presente que o que já fazem e o que podem fazer vai muito para além do mero respeito e cumprimento dos Princípios da Cooperação. Nos Estados Modernos, e particularmente em Portugal, cabe constitucionalmente ao Estado assegurar um conjunto de respostas sociais que integram o denominado Estado Social. Neste quadro, às Misericórdias, como às demais IPSS, cabe apenas o cumprimento dos Acordos de Cooperação. Tudo o que têm vindo a fazer em acréscimo situa-se, pois, no âmbito da sua Missão. E é importante que as Misericórdias estejam conscientes dessa realidade, visto que o seu limite da sua responsabilidade é, e deve ser, o limite da sua sustentabilidade.


Neste contexto, reafirma-se o papel essencial da UMP nos termos e o espírito do Artigo 4. ° dos Estatutos, como o instrumento promotor, quer dos valores e atividade das Misericórdias Portuguesas e da sua Missão.




Sem pretender ser exaustivo, importa pois destacar alguns problemas com que a nosso ver, a sociedade portuguesa se vai debater neste ano de 2012 e que constituem pressupostos da elaboração do Plano e Orçamento da UMP.



NO PLANO SOCIAL
 Crescente incapacidade do Estado em cumprir os princípios constitucionais;
 Aumento exponencial das dificuldades dos cidadãos em assegurar as comparticipações, em sede de respostas sociais e de saúde.
 Continuação do processo de envelhecimento da população portuguesa com especial incidência, no aumento quer das dependências quer das demências;
 Aumento muito significativo de situações de pobreza.








NO PLANO ECONÓMICO
 Uma crise económica sem precedentes com todas as consequências inerentes;
 Necessidade de assegurar a todo o custo a sustentabilidade das Misericórdias.






NO PLANO POLÍTICO
 Dificuldade do Estado em reconhecer a importância do Sector Social na Sociedade Portuguesa;
 Prevalência absoluta da Economia sobre o Social;







O Plano de Atividades de 2012 ancora-se assim nestes pressupostos e procura acentuar os pontos seguintes:
 Liderança responsável, serena, tranquila e com credibilidade interna e externa;
 União entre as Misericórdias e solidariedade ativa à volta dos Órgãos Sociais da UMP, em especial, e naturalmente, do Secretariado Nacional;
 Participação reforçada do Conselho Nacional e dos Secretariados Regionais no debate e reflexão sobre as questões importantes para as Misericórdias;
 Compreensão dos objetivos e adesão a eles;
 Continuação da modernização e adequada profissionalização dos serviços da União, dirigidos ao apoio às Misericórdias;
 Disponibilidade das Misericórdias para também por sua vez, se adaptarem às novas realidades e adotarem os objetivos comuns.








Ora, preparar as Misericórdias e a sua União para os desafios acima referidos, exige o desenvolvimento de ações, quer em sede de plano estratégico, quer em sede de reorganização interna, quer em sede de plano operacional.

Para cada uma destas áreas, entende-se como necessário relevar o seguinte:
 Continuar a aprofundar a identidade e natureza das Misericórdias;
 Prosseguir as estratégias macro atrás elencadas para o desenvolvimento e boa gestão dos equipamentos sociais das Misericórdias, nomeadamente em sede de Acção Social (GCEAS) e Saúde (GMS);
 Prosseguir a divulgação e imagem das Misericórdias;
 Fomento e apoio de parcerias entre Misericórdias;
 Implementação de políticas de qualidade nos serviços a prestar nas Misericórdias;
 Desenvolvimento de serviços que se traduzam em valor acrescentado para as Misericórdias;
 Continuação do esforço de organização externa em áreas como:
Articulação com a CEP;
Articulação com o Estado;
Dinamização e articulação com a Confederação Internacional das Misericórdias;
Articulação com a Associação Nacional de Municípios;
Articulação com os outros atores do sector social (IPSS e
Mutualidades);
Promoção do Voluntariado e da Cooperação ao Desenvolvimento;
 Continuação do esforço de organização interna e operacional em áreas como:
Articulação com o Conselho Nacional;
Articulação permanente com os Secretariados Regionais;
Criação da Fundação Nossa Senhora das Misericórdias, com o objetivo de agilizar e racionalizar a gestão e qualidade das Instituições Anexas.
Promoção da intergeracionalidade pela dinamização da Juvecórdia;
Elaboração de normas de Boas Práticas;
Continuação do reforço das competências técnicas da UMP;
Continuação da dinamização de grupos de trabalho e comissões com a colaboração ativa de Provedores Mesários e profissionais das Misericórdias;
Continuação da publicação do Portugaliae Monumenta
Misericordiarum;
Continuação da Construção da Unidade de Cuidados Continuados Papa Bento XVI, em Fátima, em cumprimento de um compromisso assumido pelo Dr. Virgílio Lopes e ratificado pelo Dr. Vítor Melícias.
Lançamento da Obra Centro de Deficientes Profundos Luis da Silva
em Borba;
Como é evidente, uma proposta deste tipo, no quadro atrás referido,
representa a continuação do esforço de solidificação do papel da
União e das suas Misericórdias na Sociedade Portuguesa. Como se tem dito, as Misericórdias e a União estão do lado da solução e não do lado dos problemas, em Portugal.
O presente Plano e respectivo Orçamento são o mais evidente testemunho desta realidade. Que Nossa Senhora das Misericórdias estenda o seu manto e a sua proteção sobre ele.
ACADEMIA DE CULTURA
E COOPERAÇÃO
Promover, dinamizar e incentivar a integração das pessoas num conjunto de acções e iniciativas
que visem tirar as mesmas da solidão e isolamento, funcionando também estas como terapia.
Continuar a dinamizar pedagógica, cultural, social, lúdica e filantropicamente todas as intervenções desta Academia, a nível interno e externo, programas interactivos através de acções, iniciativas, e eventos, como: passeios, visitas, exposições, etc.
Promover actividades quer culturais, quer lúdicas, inovadoras, originais, que complementem as matérias curriculares nuns casos e que ajudem a uma maior aproximação de todos os associados.
Promover e expandir o ideal da Academia e desiderato da UMP, na nossa vocação como Universidade Sénior, considerando sempre as vertentes sociais, culturais e de cooperação.
Pautar toda a gestão pelo rigor, transparência, objectividade, ética e coesão.
Estabelecer intercâmbios, parecerias de molde a partilhar experiências, conhecimentos numa mais-valia para todos os envolventes.
Fazer uma gestão financeira de contenção, de rigor e equilíbrio, numa base de racionalidade conjuntural.
Estar informados e atentos a toda a evolução do movimento de entidades congéneres.
Evocar efemérides, comemorar o Natal, abertura e fecho das aulas, com homenagem à benemerência dos professores e a todos os voluntários do apoio e executivo.
Oferta a uma instituição IPSS de um donativo de valor a acordar pelo Conselho Directivo, segundo o orçamento.
Por em funcionamento a 2a fase do processo informático para a gestão de alunos, professores e inscrições.
Apelar ao apoio financeiro da União das Misericórdias Portuguesas, para projectos de desenvolvimento desta Academia, como melhores condições e continuar os esforços para novas instalações.
Igualmente por a UMP ao corrente das necessidades de manutenção das instalações e obras do condomínio.
Através de parcerias com a Câmara Municipal de Lisboa, União das Misericórdias Portuguesas e Federação das Universidades e Academias Seniores, promover: encontros, seminários debates,
etc., que visem aprofundar conhecimentos, melhoria nos apoios, sensibilização do Poder Central,
para a realidade das Academias/Universidades Seniores.
Procurar que as reuniões com a UMP sejam regulares e que esta esteja mais integrada e conhecedora da realidade e das dificuldades a vários níveis.
Continuar a apostar nas vertentes sociais, culturais, académicas, solidárias, voluntariado, lúdicas e convívios, numa coesão e ética pautados desde sempre e inspirados pelos princípios.






Academia de Cultura
e Cooperação
ü Promover, dinamizar e incentivar a integração das pessoas num conjunto de ações e iniciativas que visem tirar as mesmas do isolamento, funcionando estas como terapia.
 Continuar a dinamizar pedagógica, cultural, social, lúdica e filantropicamente todas as intervenções desta Academia, a nível interno e externo, programas interativos através de ações, iniciativas, e eventos, como: passeios, visitas, exposições, etc.…
 Promover atividades culturais, sociais e lúdicas, e originais, que complementem os conteúdos programáticos nuns casos e que ajudem a uma maior aproximação de todos.
 Expandir o ideal da Academia e desiderato da UMP, na nossa vocação como Universidade Sénior, considerando sempre as vertentes sociais.
 Pautar toda a gestão em conformidade com os regulamentos internos.
 Estabelecer intercâmbios, parecerias de molde a partilhar experiências e conhecimentos numa mais-valia constantes.
 Fazer uma gestão autónoma como nos é conferido no
Regulamento Interno e em face da grave crise com
contenção, rigor e equilíbrio, numa base de racionalidade
conjuntural.
 Evocar algumas efemérides, como o Natal (com participação associados) e homenagem à benemerência dos professores e a todos os voluntários do apoio e executivo, na dimensão das possibilidades.
 Pôr em funcionamento a adiada 2ª fase do processo
informático para a gestão de alunos, professores e
inscrições, caso o orçamento o permita.
 Apelar ao apoio da UMP, para projetos de desenvolvimento desta Academia, como melhores instalações para maior número de alunos e maiores receitas.
 Igualmente por a UMP ao corrente das necessidades de
manutenção das instalações e obras do condomínio.
 Através de parcerias com instituições similares, promover:
encontros, seminários, debates, etc.… que visem aprofundar conhecimentos, melhoria nos apoios, sensibilização do Poder Central, para a realidade das Academias/Universidades Seniores.
 Continuar a apostar nas vertentes sociais, culturais,
académicas, solidárias, voluntariado, lúdicas e convívios,
numa coesão e ética pautadas sempre por objetivos bem
definidos.
CENTRO JOÃO
PAULO II
INTRODUÇÃO
O Planeamento é um processo permanente e contínuo que, não sendo uma simples continuação do passado, define o futuro criado a partir do presente e tem como peça fundamental o Plano de Actividades.
O presente Plano de Actividades foi elaborado segundo as linhas orientadoras do Conselho de Administração do CJPII e é, a partir destas, que se constituiu a estrutura e a formulação dos objectivos estratégicos para o futuro próximo.
Este possibilita uma visão integrada das diferentes actividades permitindo uma avaliação global e monitorização dos serviços face aos objectivos definidos, tendo como fio condutor a melhoria contínua.
Ao Plano de Actividades que se apresenta também está subjacente uma filosofia de criação de instrumentos de acompanhamento e de monitorização que permite um conhecimento do desenvolvimento e da verificação da sua adequação e ajustamento, não só às necessidades dos residentes como ainda às estratégias, acções e medidas preconizadas para o ano de 2011.

ENQUADRAMENTO
A qualidade de vida das pessoas designadas por pessoas com deficiência reflecte não só as condições gerais de vida e as politicas socioeconómicas que têm caracterizado as diferentes épocas ao longo da história, como também as representações e construções sociais que vigoram
acerca da deficiência.
A história da noção de deficiência e da vida das pessoas com deficiência passou por caminhos de profunda ignorância, de crenças e superstições, de teorias pseudo-científicas, nos quais se enraízam algumas das atitudes e actos discriminatórios que ainda perduram nos nossos dias.

A visão tradicional da deficiência segrega a pessoa, remetendo para uma perspectiva individual onde a intervenção diz respeito somente à acção médica e deverá ser a própria pessoa a adaptarse ao meio. Posteriormente surge um novo quadro conceptual que enfatiza o papel do meio ambiente no processo que conduz à incapacidade por via das barreiras existentes.
Nos últimos anos a OMS teve um papel decisivo na consolidação e operacionalização de um novo quadro conceptual da funcionalidade e da incapacidade humana. Em 2001 é aprovada a CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade e Incapacidade) pela 54ª assembleia Mundial de Saúde. Esta apresenta-se como um novo sistema de classificação multidimensional e interactivo
que não classifica a pessoa nem estabelece categorias diagnósticas, interpreta as características da pessoa, nomeadamente, as suas estruturas e funções do corpo, incluindo as funções psicológicas, a interacção pessoa-meio ambiente (actividades e participação) e as características do meio ambiente físico e social (factores contextuais – pessoais) o que irá descrever a funcionalidade da pessoa.
Se as representações e as construções sociais acerca da deficiência têm sofrido profundas alterações nos últimos anos, tem sido política interna acompanhar estas mesmas transformações, e é nesse sentido que, às propostas de intervenção, está subjacente uma linguagem unificada para a funcionalidade e incapacidade centrada no indivíduo e nas suas especificidades, sejam estas físicas ou sociais.
A dinâmica institucional reveste-se de uma realidade única, não só pela sua dimensão mas também pelas especificidades que as pessoas que aqui residem transportam. Estas reúnem um conglomerado de situações, no campo físico, mental e social, que exigem uma conceptualização própria e um sistema de práticas próprios também.
Um plano de actuação numa organização como o CJPII terá que ser, sem qualquer dúvida transversal e da responsabilidade de todos. É necessário criar condições para que essa transversalidade seja consequente, monitorizada e avaliada de um modo integrado, algo que a
dispersão da actuação das diferentes áreas nunca o permitiria.
É exemplo de transversalidade e sistematização do trabalho desenvolvido, a transdisciplinaridade das diferentes áreas de actuação. O trabalho em equipa e a transdisciplinaridade tem vindo a constituir-se, de alguns anos para cá, num campo de inovação com vista à introdução de novas tecnologias na aprendizagem, na comunicação e nas relações humanas, é exemplo a forma como a introdução de novas ajudas técnicas e actualização de outras, assim como a definição de estratégias conjuntas, constituem uma forma indispensável para a promoção da qualidade de vida dos residentes. O planeamento, a execução, monitorização e a avaliação, concretizam-se com a intervenção directa ou indirecta de todos os colaboradores.
O presente plano sistematiza, ao fazê-lo aponta para novos objectivos, novos instrumentos e metas a atingir, isto é, há ganhos na adopção de um planeamento integrado. Contudo, este também consubstanciando-se em objectivos estratégicos e específicos, e em novas práticas de intervenção que irão beneficiar directamente residentes, famílias, colaboradores e parceiros.

ESTRATÉGIA E OBJECTIVOS
A proposta de dinamização de actividades para 2011 insere-se num conjunto de valores e atitudes que pretendem garantir aos residentes do CJPII o acesso a serviços de qualidade, adequados à satisfação das suas necessidades e expectativas.
O CJPII sendo um Lar Residencial para pessoas com restrições à actividade e à participação, decorrentes de alterações nas estruturas e funções e da existência de barreiras no ambiente, constitui-se como uma resposta social, desenvolvida em equipamento, que tem como objectivo principal promover e disponibilizar condições que contribuam para uma vida com qualidade e para a plena integração social dos seus residentes.
Promover a qualidade de vida dos residentes, quer seja através do apoio individualizado das diferentes áreas técnicas, quer seja dinamizando actividades diferenciadas que qualificam a participação dos residentes, contribuindo para a sua auto-estima e auto-conceito, ou simplesmente que contribuem para o seu bem-estar físico, psíquico e ocupacional.

MISSÃO, VISÃO E VALORES
Sendo o Centro de Apoio a Deficientes Profundos João Paulo II uma IPSS de âmbito nacional situada em Fátima e pertença da União das Misericórdias Portuguesa e dispondo dos equipamentos sociais residencial e educativo, tem por Missão cuidar de crianças, jovens e adultos portadores de multideficiência, proporcionando qualidade de vida, bem-estar e integração na comunidade.
Pretende ser uma Instituição de referência, mantendo elevados níveis de qualidade na prestação de serviços na área de multideficiência e desenvolvendo práticas de melhoria contínua com vista à autonomia para uma efectiva inclusão na sociedade.
O seu conjunto de valores poderá ser explicitado em comportamentos que se espera obter dos diversos colaboradores, enquadrados num código de ética/conduta, sendo ainda relevante o seu ajustamento face ao referencial de valores da UMP.

OS SERVIÇOS E AS PARTES INTERESSADAS
Para que haja um aproveitamento das sinergias que se desenvolvem no contexto do Lar Residencial tendo em consideração os residentes, famílias, colaboradores, parceiros, a estrutura e o funcionamento, torna-se necessário que resulte deste conjunto uma intervenção pautada por critérios de qualidade.
O CJPII na prestação dos serviços envolve as diversas áreas disciplinares técnicas e de suporte, a fim de resolver as necessidades dos residentes. E é através da avaliação do grau de satisfação das partes interessadas que é possível criar o envolvimento de todos para a prossecução dos objectivos definidos, enquadrados num plano global e sectorial.
É indispensável a participação dos stakeholders no planeamento e na avaliação, uma vez que são estes que definem a eficácia dos serviços permitindo assim orientar o CJPII para a melhoria contínua.
No âmbito dos objectivos propostos, estão contemplados acções que visam incidir essencialmente sobre a promoção do acesso dos familiares ao Regulamento Interno e normas de funcionamento da instituição. Propõe-se, assim, para além da afixação dos  regulamentos/normas em local acessível, a entrega de folhetos informativos dos mesmos, aquando do  internamento dos residentes.
Por outro lado, é necessário contemplar ainda a promoção do conhecimento do Plano de Intervenção do Residente (PIR), pelo que se propõe que cada PIR seja dado a conhecer ao respectivo familiar. Consequentemente, prevê-se o aumento do conhecimento acerca das actividades desenvolvidas pelos residentes (sejam elas socioculturais, lazer, ocupacionais) e apoios prestados (cuidados de saúde ou reabilitação).
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS
O Planeamento Estratégico adoptado pela estrutura residencial que é o CJPII, assume como linhas
orientadoras: promover os níveis de qualidade de vida; promover estratégias de reforço da autoestima, da valorização e de autonomia pessoal e social, assegurando as condições de estabilidade necessárias para o reforço da sua capacidade autonómica para a organização das actividades da vida diária; privilegiar a interacção com a família e/ou significativos e com a comunidade, no sentido de optimizar os níveis de actividade e de participação.
De forma a alcançar o acesso a serviços de qualidade, adequados à satisfação das necessidades e expectativas dos seus residentes, que respondam às linhas orientadoras anteriormente definidas, o CJPII desenvolveu uma metodologia onde se inserem cinco objectivos estratégicos que, se por um lado, foram definidos a pensar nas condições necessárias para o desenvolvimento individual e do bem-estar bio-psico-social e ocupacional, permitindo o desenvolvimento da sua autonomia funcional, por outro, criam estratégias facilitadoras à interacção dos residentes com o seu meio físico e social, facultando o seu desenvolvimento necessário a uma interacção indivíduo – meio ambiente. São estes:
- Melhorar as condições ambientais dos serviços com vista à qualificação da Instituição;
- Qualificar a intervenção junto do Residente;
- Promover a inclusão social e a participação activa em contextos sociais facilitando o acesso às sinergias envolventes;
- Manter bons níveis de satisfação na prestação e/ou desempenho institucional;
- Rever o desempenho dos colaboradores envolvidos na prestação dos serviços.


Contudo, estes objectivos devem ser entendidos de uma forma articulada e de complementaridade, sem desvalorizar uma abordagem técnica específica de índole sectorial.
Ao definir-se como objectivo estratégico a promoção da qualidade de vida dos residentes através de actividades diferenciadoras que lhes permite desenvolver capacidades, aptidões, experiencias, atitudes e acções quotidianas normalizadoras implicaria uma metodologia centrada no indivíduo, contudo tal opção seria redutora, uma vez que o indivíduo não se esgota em si mesmo. Uma visão sistémica onde o meio é parte integrante fundamental, é uma necessidade a fim de se poder proceder às mudanças estruturais que a melhoria contínua exige.

ÁREAS DE ACTUAÇÃO
Os planos avaliam-se não só no momento da concepção, pelas opções que apresentam, mas também pela sua eficácia e pelos seus resultados. E é tomando como exemplo as linhas orientadoras, que através de princípios como a transversalidade, sistematização e inovação, se
têm obtido alguns resultados que qualificam a intervenção do CJPII.
Centro
João Paulo II

















A qualidade de vida das pessoas designadas por pessoas com deficiência reflete não só as condições gerais de vida e as politicas sócio-económicas que têm caracterizado as diferentes épocas ao longo da história, como também as representações e construções sociais que vigoram acerca da deficiência.
A história da noção de deficiência e da vida das pessoas com deficiência passou por caminhos de profunda ignorância, de crenças e superstições, de teorias pseudo-científicas, nos quais se enraízam algumas das atitudes e atos discriminatórios que ainda perduram nos nossos dias.

A visão tradicional da deficiência segrega a pessoa, remetendo para uma perspectiva individual onde a intervenção diz respeito somente à ação médica e deverá ser a própria pessoa a adaptar-se ao meio. Posteriormente surge um novo quadro conceptual que enfatiza o papel do meio ambiente no processo que conduz à incapacidade por
via das barreiras existentes.
Nos últimos anos a OMS teve um papel decisivo na consolidação e operacionalização de um novo quadro conceptual da funcionalidade e da incapacidade humana. Em 2001 é aprovada a CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade e Incapacidade) pela 54ª assembleia
Mundial de Saúde. Esta apresenta-se como um novo sistema de classificação multidimensional e interAtivo que não classifica a pessoa nem estabelece categorias diagnósticas, interpreta as características da pessoa, nomeadamente, as suas estruturas e funções do corpo, incluindo as funções psicológicas, a interação pessoa-meio ambiente (atividades e participação) e as características
do meio ambiente físico e social (fatores contextuais – pessoais) o que irá descrever a funcionalidade da pessoa.

Se as representações e as construções sociais acerca da deficiência têm sofrido profundas alterações nos últimos anos, tem sido política interna acompanhar estas mesmas transformações, e é nesse sentido que, às propostas de intervenção, está subjacente uma linguagem unificada para a funcionalidade e incapacidade centrada no indivíduo e nas suas especificidades, sejam estas físicas ou sociais.

A dinâmica institucional reveste-se de uma realidade única, não só pela sua dimensão mas também pelas especificidades que as pessoas que aqui residem transportam. Estas reúnem um conglomerado de situações, no campo físico, mental e social, que exigem uma conceptualização própria e um sistema de práticas próprios também.
Um plano de atuação numa organização como o CJPII terá que ser, sem qualquer dúvida transversal e da responsabilidade de todos. É necessário criar condições para que essa transversalidade seja consequente, monitorizada e avaliada de um modo integrado, algo que a dispersão da atuação das diferentes áreas nunca o permitiria.
É exemplo de transversalidade e sistematização do trabalho desenvolvido, a transdisciplinaridade das diferentes áreas de atuação. O trabalho em equipa e a transdisciplinaridade tem vindo a constituir-se, de alguns anos para cá, num campo de inovação com
vista à introdução de novas tecnologias na aprendizagem, na comunicação e nas relações humanas, é exemplo a forma como a introdução de novas ajudas técnicas e actualização de outras, assim como a definição de estratégias conjuntas, constituem uma forma indispensável para a promoção da qualidade de vida dos residentes. O planeamento, a execução, monitorização e a avaliação,
concretizam-se com a intervenção directa ou indirecta de todos os colaboradores.
O presente plano sistematiza, ao fazê-lo aponta para novos
objetivos, novos instrumentos e metas a atingir, isto é, há ganhos na adoção de um planeamento integrado. Contudo, este também consubstanciando-se em objetivos estratégicos e específicos, e em novas práticas de intervenção que irão beneficiar diretamente residentes, famílias, colaboradores e parceiros.

PLANEAMENTO ESTRATÉGICO
A proposta de dinamização de atividades para 2012 insere-se num conjunto de valores e atitudes que pretendem garantir aos residentes do CJPII o acesso a serviços de qualidade, adequados à satisfação das suas necessidades e expectativas.
O CJPII sendo um Lar Residencial para pessoas com restrições à atividade e à participação, decorrentes de alterações nas estruturas e funções e da existência de barreiras no ambiente, constitui-se como uma resposta social, desenvolvida em equipamento, que tem como objetivo principal promover e disponibilizar condições que contribuam para uma vida com qualidade e para a plena integração social dos seus residentes.
Promover a qualidade de vida dos residentes, quer seja através do apoio individualizado das diferentes áreas técnicas, quer seja dinamizando atividades diferenciadas que qualificam a participação dos residentes, contribuindo para a sua auto-estima e auto-conceito, ou simplesmente que contribuem para o seu bem-estar físico, psíquico e ocupacional.

MISSÃO, VISÃO E VALORES
O Centro de Apoio a Deficientes Profundos João Paulo II, IPSS de âmbito nacional, pertença da UMP, dispõe das respostas residencial e educativa e tem por Missão cuidar de crianças, jovens e adultos portadores de multideficiência, proporcionando qualidade de vida, bem-estar e integração na comunidade.

Pretende ser uma instituição de referência, mantendo elevados níveis de qualidade na prestação de serviços na área de multideficiência e desenvolvendo práticas de melhoria contínua com vista à autonomia para uma efetiva inclusão na sociedade.
O seu conjunto de valores poderá ser explicitado em
comportamentos que se espera obter dos diversos colaboradores, enquadrados num código de ética/conduta, sendo ainda relevante o seu ajustamento face ao referencial de valores da UMP.

OS SERVIÇOS E AS PARTES INTERESSADAS
Para que haja um aproveitamento das sinergias que se desenvolvem no contexto do Lar Residencial tendo em consideração os residentes, famílias, colaboradores, parceiros, a estrutura e o funcionamento, torna-se necessário que resulte deste conjunto uma intervenção pautada por critérios de qualidade.
O CJPII na prestação dos serviços envolve as diversas áreas disciplinares técnicas e de suporte, a fim de resolver as necessidades dos residentes. E é através da avaliação do grau de satisfação das partes interessadas que é possível criar o envolvimento de todos para a prossecução dos objetivos definidos, enquadrados num plano global e setorial.
É indispensável a participação dos stakeholders no planeamento e na avaliação, uma vez que são estes que definem a eficácia dos serviços permitindo assim orientar o CJPII para a melhoria contínua.















OBJETIVOS
O Planeamento Estratégico adoptado pela estrutura residencial que é o CJPII, assume como linhas orientadoras: promover os níveis de qualidade de vida; promover estratégias de reforço da auto-estima, da valorização e de autonomia pessoal e social, assegurando as condições de estabilidade necessárias para o reforço da sua capacidade autonómica para a organização das atividades da vida diária; privilegiar a interação com a família e/ou significativos e com a comunidade, no sentido de optimizar os níveis de atividade e de participação.
De forma a alcançar o acesso a serviços de qualidade, adequados à satisfação das necessidades e expectativas dos seus residentes, que respondam às linhas orientadoras anteriormente definidas, o CJPII desenvolveu uma metodologia onde se inserem cinco objetivos estratégicos que, se por um lado, foram definidos a pensar nas condições necessárias para o desenvolvimento individual e do bem estar bio-psico-social e ocupacional, permitindo o desenvolvimento da sua autonomia funcional, por outro, criam estratégias facilitadoras à interação dos residentes com o seu meio físico e social, facultando o seu desenvolvimento necessário a uma interação individuo, meio ambiente. São estes:
 Melhorar as condições ambientais dos serviços com vista à qualificação da Instituição;
 Qualificar a intervenção junto do Residente;
 Promover a inclusão social e a participação ativa em
contextos sociais facilitando o acesso às sinergias
envolventes;
 Manter bons níveis de satisfação na prestação e/ou
desempenho institucional;
 Rever o desempenho dos colaboradores envolvidos na
prestação dos serviços;
 Promover a saúde e qualidade de vida dos RES através de cuidados médicos e de enfermagem individualizados.
Contudo, estes objetivos devem ser entendidos de uma forma articulada e de complementaridade, sem desvalorizar uma abordagem técnica específica de índole setorial.
Ao definir-se como objetivo estratégico a promoção da qualidade de vida dos residentes através de atividades diferenciadoras que lhes permite desenvolver capacidades, aptidões, experiencias, atitudes e ações quotidianas normalizadoras implicaria uma metodologia centrada no indivíduo, contudo tal opção seria redutora, uma vez que o indivíduo não se esgota em si mesmo. Uma visão sistémica
onde o meio é parte integrante fundamental, é uma necessidade a fim de se poder proceder às mudanças estruturais que a melhoria contínua exige.

AÇÕES A DESENVOLVER
Os planos avaliam-se não só no momento da concepção, pelas opções que apresentam, mas também pela sua eficácia e pelos seus resultados. E é tomando como exemplo as linhas orientadoras, que através de princípios como a transversalidade, sistematização e inovação, se têm obtido alguns resultados que qualificam a intervenção do CJPII.


1 comentário:

Anónimo disse...

Esta é boa! Um copianço momumental! Ora aqui está a razão pela qual existem tantos técnicos na UMP e responsáveis para fazer um copy and paste!