Passos Coelho anuncia em Vila Real
19.11.2011 - 20:59 Por Alexandra Campos
Presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, diz tratar-se um "um dia histórico" (Rita Baleia)
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou em Vila Real, neste sábado, que o Governo vai devolver às misericórdias os hospitais públicos que foram nacionalizados depois do 25 de Abril de 1974.
“Ainda hoje são mais de uma quinzena de hospitais públicos que se mantêm na esfera pública, mas que vieram destas santas casas [da misericórdia] . O Governo vai agora começar a preparar de uma forma programada e organizada a devolução desses hospitais às santas casas respectivas”, afirmou, citado pela agência Lusa.
“Hoje é um dia histórico. [A declaração do primeiro-ministro] tem um sentido político enorme”, comentou ao PÚBLICO o presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel Lemos, especificando que são 23 as unidades que estão nesta situação. No grupo estão como hospitais de grande envergadura, como o Santo António (Porto), e outros mais pequenos, nomeadamente Montijo, Serpa, Régua, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Barcelos, Famalicão, Valongo, Cantanhede e Anadia.
Se a intenção se concretizar, “representará uma grande responsabilidade”, porque a actividade das misericórdias [que hoje gerem 18 hospitais] mais do que duplicará”. Por isso, Manuel Lemos defende que o processo deve avançar “devagar” e vai implicar uma análise “caso a caso”. O primeiro-ministro disse que o cronograma deverá estar pronto até ao final do primeiro trimestre de 2012.
A devolução dos hospitais públicos às misericórdias, considera o presidente da UMP, “é melhor para os portugueses”. E isto porque, diz, as misericórdias fazem nos seus hospitais “mais consultas e cirurgias com menos custos” do que as unidades do SNS.
Se receberem de volta os hospitais nacionalizados em 1974, vão herdar todo o pessoal e os equipamentos? “Essa é uma discussão muito interessante. A gestão [das misericórdias] não é a do Estado. Se ficarmos com toda a gente, no fundo gastamos o mesmo”, responde, sublinhando que o Estado tem hoje “um grave problema financeiro” para resolver.
Em 1974, os hospitais – que eram quase todos propriedade das misericórdias – foram nacionalizados, à excepção de três, lembra Manuel Lemos.
Em Vila Real, o primeiro-ministro anunciou ainda que, até Março de 2012, o Governo vai regularizar as dívidas prioritárias às misericórdias, nomeadamente no âmbito das unidades de cuidados continuados, que, só nesta área, até à semana passada ascendia a 12,5 milhões de euros.
Público
“Hoje é um dia histórico. [A declaração do primeiro-ministro] tem um sentido político enorme”, comentou ao PÚBLICO o presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel Lemos, especificando que são 23 as unidades que estão nesta situação. No grupo estão como hospitais de grande envergadura, como o Santo António (Porto), e outros mais pequenos, nomeadamente Montijo, Serpa, Régua, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Barcelos, Famalicão, Valongo, Cantanhede e Anadia.
Se a intenção se concretizar, “representará uma grande responsabilidade”, porque a actividade das misericórdias [que hoje gerem 18 hospitais] mais do que duplicará”. Por isso, Manuel Lemos defende que o processo deve avançar “devagar” e vai implicar uma análise “caso a caso”. O primeiro-ministro disse que o cronograma deverá estar pronto até ao final do primeiro trimestre de 2012.
A devolução dos hospitais públicos às misericórdias, considera o presidente da UMP, “é melhor para os portugueses”. E isto porque, diz, as misericórdias fazem nos seus hospitais “mais consultas e cirurgias com menos custos” do que as unidades do SNS.
Se receberem de volta os hospitais nacionalizados em 1974, vão herdar todo o pessoal e os equipamentos? “Essa é uma discussão muito interessante. A gestão [das misericórdias] não é a do Estado. Se ficarmos com toda a gente, no fundo gastamos o mesmo”, responde, sublinhando que o Estado tem hoje “um grave problema financeiro” para resolver.
Em 1974, os hospitais – que eram quase todos propriedade das misericórdias – foram nacionalizados, à excepção de três, lembra Manuel Lemos.
Em Vila Real, o primeiro-ministro anunciou ainda que, até Março de 2012, o Governo vai regularizar as dívidas prioritárias às misericórdias, nomeadamente no âmbito das unidades de cuidados continuados, que, só nesta área, até à semana passada ascendia a 12,5 milhões de euros.
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