Religião: Diferendo com as Misericórdias é analisado hoje
Bispos fazem apelo ao diálogo
Os bispos portugueses vão hoje, no Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), em Fátima, lançar novo apelo às Misericórdias para que "trilhem os caminhos do diálogo" na resolução do diferendo em torno do novo decreto das associações de fiéis.
12 Outubro 2010
Por:Secundino Cunha
Na semana passada, a União das Misericórdias rompeu as negociações, dizendo que "só haverá diálogo se a Igreja anular o decreto". Ora, a legislação está aprovada desde 2008 e já mereceu a chancela do Vaticano, pelo que os bispos pretendem a elaboração de um "estatuto especial", mas a partir do referido decreto.
"É a falar que a gente se entende. É certo que há momentos mais difíceis, mas dificuldade não quer dizer impossibilidade", disse ao Correio da Manhã o porta-voz da CEP, padre Manuel Morujão.
A conferência de imprensa da semana passada da União das Misericórdias, em que o presidente do organismo, Manuel Lemos, fez uma espécie de ultimato aos bispos, não caiu bem nos vários sectores da Igreja, sobretudo porque teve lugar poucos dias depois de D. Jorge Ortiga, presidente da CEP, ter escrito uma carta a todos os provedores em que esclarecia que "a Igreja não pretende interferir na gestão das misericórdias, mas apenas uma tutela de cariz eclesiástico".
Entretanto, alguns provedores já informaram o bispo da respectiva diocese que nada farão "à revelia" da hierarquia católica.
Bispos fazem apelo ao diálogo
Os bispos portugueses vão hoje, no Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), em Fátima, lançar novo apelo às Misericórdias para que "trilhem os caminhos do diálogo" na resolução do diferendo em torno do novo decreto das associações de fiéis.
12 Outubro 2010
Por:Secundino Cunha
Na semana passada, a União das Misericórdias rompeu as negociações, dizendo que "só haverá diálogo se a Igreja anular o decreto". Ora, a legislação está aprovada desde 2008 e já mereceu a chancela do Vaticano, pelo que os bispos pretendem a elaboração de um "estatuto especial", mas a partir do referido decreto.
"É a falar que a gente se entende. É certo que há momentos mais difíceis, mas dificuldade não quer dizer impossibilidade", disse ao Correio da Manhã o porta-voz da CEP, padre Manuel Morujão.
A conferência de imprensa da semana passada da União das Misericórdias, em que o presidente do organismo, Manuel Lemos, fez uma espécie de ultimato aos bispos, não caiu bem nos vários sectores da Igreja, sobretudo porque teve lugar poucos dias depois de D. Jorge Ortiga, presidente da CEP, ter escrito uma carta a todos os provedores em que esclarecia que "a Igreja não pretende interferir na gestão das misericórdias, mas apenas uma tutela de cariz eclesiástico".
Entretanto, alguns provedores já informaram o bispo da respectiva diocese que nada farão "à revelia" da hierarquia católica.
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