Bispo do Porto renova garantia de autonomia das Misericórdias
O bispo do Porto garante que a autonomia de gestão das Misericórdias "não está em causa" com o decreto da Conferência Episcopal Portuguesa que esta semana foi publicamente contestado por aquelas instituições.
“Não está em causa, de maneira nenhuma, nem a tradição própria das Misericórdias portuguesas – essa são os bispos os primeiros a salvaguardá-la – nem sequer a autonomia de gestão das Misericórdias”, afirma D. Manuel Clemente à Renascença, assegurando que a Igreja não quer gerir nem apoderar-se dos bens daquelas instituições.
“Não passa pela cabeça de nenhum responsável pela Igreja em Portugal gerir directamente o património das Misericórdias – de maneira nenhuma! – como também não gere o das outras associações, que têm os seus órgãos próprios”, refere.
Em causa, o decreto assinado pela Conferência Episcopal Portuguesa e já aprovado pelo Vaticano que considera as Misericórdias como “associação públicas de fiéis”.
“Trata-se apenas de uma verificação do estatuto canónico das Misericórdias sobre o actual Código, mas que de maneira nenhuma põe em causa nem a sua tradição específica nem a sua autonomia de gestão”, sublinha o bispo do Porto, segundo o qual, apesar do ultimato dado pela União das Misericórdias para que a Conferência Episcopal suspenda o decreto, a Igreja se mantém aberta ao diálogo.
Nacional Renascença (RR) 2010-10-09 15:01:12 1825 Caracteres União das Misericórdias
O bispo do Porto garante que a autonomia de gestão das Misericórdias "não está em causa" com o decreto da Conferência Episcopal Portuguesa que esta semana foi publicamente contestado por aquelas instituições.
“Não está em causa, de maneira nenhuma, nem a tradição própria das Misericórdias portuguesas – essa são os bispos os primeiros a salvaguardá-la – nem sequer a autonomia de gestão das Misericórdias”, afirma D. Manuel Clemente à Renascença, assegurando que a Igreja não quer gerir nem apoderar-se dos bens daquelas instituições.
“Não passa pela cabeça de nenhum responsável pela Igreja em Portugal gerir directamente o património das Misericórdias – de maneira nenhuma! – como também não gere o das outras associações, que têm os seus órgãos próprios”, refere.
Em causa, o decreto assinado pela Conferência Episcopal Portuguesa e já aprovado pelo Vaticano que considera as Misericórdias como “associação públicas de fiéis”.
“Trata-se apenas de uma verificação do estatuto canónico das Misericórdias sobre o actual Código, mas que de maneira nenhuma põe em causa nem a sua tradição específica nem a sua autonomia de gestão”, sublinha o bispo do Porto, segundo o qual, apesar do ultimato dado pela União das Misericórdias para que a Conferência Episcopal suspenda o decreto, a Igreja se mantém aberta ao diálogo.
Nacional Renascença (RR) 2010-10-09 15:01:12 1825 Caracteres União das Misericórdias
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