Sublinha o bispo de Beja na sua crónica semanal
“A Igreja não quer os bens ou o património das Misericórdias, como nunca o fez, antes pelo contrário, tem cedido muito do seu património gratuitamente, para que as Misericórdias e outras instituições humanitárias e sociais possam continuar a desempenhar a sua missão” – sublinha o comentário semanal do bispo de Beja, D. António Vitalino.
Na sua crónica intitulada «As Misericórdias e a Igreja», D. António Vitalino realça que o prestígio das Misericórdias “fez com que por vezes alguns se servissem delas para usufruírem desse prestígio, ao contrário do que nos prescreve o Evangelho, que devemos praticar o bem sem acepção de pessoas e que a mão esquerda não deve saber o que faz a direita, isto é, devemos servir os necessitados por amor e não servirmo-nos deles para os nossos interesses”.
Datado de 11 de Outubro, o comentário faz também referência ao “eco de palavras azedas da União das Misericórdias contra os bispos portugueses”, pelo facto de a Conferência episcopal e a Santa Sé terem definido as Misericórdias como associações públicas de fiéis, “pondo termo a um diferendo de há vários anos, cujo desfecho era previsível, sobretudo depois de a Igreja Católica ter publicado em 1983 a última versão do Direito Canónico, que obriga os bispos da Igreja Católica do Ocidente a pautar-se por ele, em alguns casos até mesmo decidindo entre várias opções deixadas para a legislação particular dos diferentes países”.
Para o bispo de Beja, o actual decreto veio ajudar a dar resposta a algumas questões para que as Misericórdias “continuem a ser grandes associações de pessoas de bem, cujo único objectivo é o bem fazer, para isso orientando toda a sabedoria, generosidade e recursos, neste tempo de crise mais necessário que nunca”. E adianta: “Sem legislação segura, sem protecção legal por acordos internacionais, como é a Concordata entre Portugal e a Santa Sé, as Misericórdias não resistirão às ambições humanas e do poder.”
Nacional Agência Ecclesia 2010-10-12 13:05:20 2574 Caracteres Conferência Episcopal Portuguesa, União das Misericórdias
“A Igreja não quer os bens ou o património das Misericórdias, como nunca o fez, antes pelo contrário, tem cedido muito do seu património gratuitamente, para que as Misericórdias e outras instituições humanitárias e sociais possam continuar a desempenhar a sua missão” – sublinha o comentário semanal do bispo de Beja, D. António Vitalino.
Na sua crónica intitulada «As Misericórdias e a Igreja», D. António Vitalino realça que o prestígio das Misericórdias “fez com que por vezes alguns se servissem delas para usufruírem desse prestígio, ao contrário do que nos prescreve o Evangelho, que devemos praticar o bem sem acepção de pessoas e que a mão esquerda não deve saber o que faz a direita, isto é, devemos servir os necessitados por amor e não servirmo-nos deles para os nossos interesses”.
Datado de 11 de Outubro, o comentário faz também referência ao “eco de palavras azedas da União das Misericórdias contra os bispos portugueses”, pelo facto de a Conferência episcopal e a Santa Sé terem definido as Misericórdias como associações públicas de fiéis, “pondo termo a um diferendo de há vários anos, cujo desfecho era previsível, sobretudo depois de a Igreja Católica ter publicado em 1983 a última versão do Direito Canónico, que obriga os bispos da Igreja Católica do Ocidente a pautar-se por ele, em alguns casos até mesmo decidindo entre várias opções deixadas para a legislação particular dos diferentes países”.
Para o bispo de Beja, o actual decreto veio ajudar a dar resposta a algumas questões para que as Misericórdias “continuem a ser grandes associações de pessoas de bem, cujo único objectivo é o bem fazer, para isso orientando toda a sabedoria, generosidade e recursos, neste tempo de crise mais necessário que nunca”. E adianta: “Sem legislação segura, sem protecção legal por acordos internacionais, como é a Concordata entre Portugal e a Santa Sé, as Misericórdias não resistirão às ambições humanas e do poder.”
Nacional Agência Ecclesia 2010-10-12 13:05:20 2574 Caracteres Conferência Episcopal Portuguesa, União das Misericórdias
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