quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A UMP UTILIZADA PARA INTERESSES PESSOAIS DAQUELES QUE NELA SE INSTALARAM

Se dúvidas pudessem restar a alguém menos informado sobre a utilização da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) para interesses pessoais aqui ficam três factos que tal demonstram.
1.º- o Ministério da Saúde toma a iniciativa de pôr fim aos acordos que tinha com algumas Misericórdias para prestação de cuidados de saúde. Qual a reacção daqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP)? Pedirem uma reunião com a Senhora Ministra da Saúde.
Conclusões deste facto. Se a Senhora Ministra da Saúde quisesse falar com eles sobre esta matéria tinha-os chamado antes de se tomado a iniciativa de romper com os acordos celebrados com as Misericórdias. O Ministério da Saúde não reconhece como interlocutores válidos aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP). O Ministério da saúde não reconhce credibilidade àqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) para representarem nem a União das Misericórdias Portuguesas nem as próprias Misericórdias.
Consequências. A União das Misericórdias Portuguesas deixou de ser considerada uma Instituição representativa das Misericórdias.
2.º- a Conferência Episcopal Portuguesa emite um Decreto Geral sobre as Misericórdias cujo artigo 1. determina: "1. Estão sujeitas à erecção canónica da autoridade eclesiástica competente (cân. 312, §1, 30), considerando-se associações públicas para todos os efeitos (cân.313; Normas Gerais..., art. 19°).". Tal acontece sem que a União das Misericórdias Portuguesas tenha sido vista ou achada.
Conclusões. A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) não reconhece como interlocutores válidos aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP). A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) não reconhece credibilidade àqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP). A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) não concede dignidade àqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP). A CEP não considera AICOSUMP dignos de confiança.
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) Já tinha aprovado as "NORMAS GERAIS DAS ASSOCIAÇÕES DE FIÉIS" sem que para tal tivesse ouvido aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP).
Importa conhecer a primeira razão para que tal tenha acontecido.
Ainda era outro o que estava instalado no cargo de Presidente do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas quando o Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa rez várias tentativas de diálogo, tendo o mesmo sempre sido rejeitado com as mais enviezadas desculpas. Chegado o momento de ter que ser convocado para uma reunião faltou à mesma. A partir daí a Conferência Episcopal Portuguesas (CEP) sentiu-se desvinculada da obrigação (pelo menos moral e ética) de ouvir a União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
Aqueles que se instalaram, a seguir, nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) perderam a confiança (que já era pouca) da Conferência Episcopal Portuguesas (CEP) logo no acto de posse, depois de se recusarem a cumprir uma determinação de adiamento da cerimónia de posse da própria CEP.
CONCLUSÃO ÓBVIA: AQUELES QUE SE INSTALARAM NOS CARGOS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS DA UNIÃO DAS MISERICÓRDIAS PORTUGUESAS (AICOSUMP) NÃO SÃO CONSIDERADOS INTERLOCUTORES VÁLIDOS QUER POR PARTE DO ESTADO QUER PELA CONFERÊNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA.
PERGUNTA QUE SE IMPÕE: SE JÁ NÃO SÃO RECONHECIDOS COMO INTERLOCUTORES JUNTO DAS TUTELAS O QUE ESTÃO AINDA A FAZER INSTALADOS NOS CARGOS ?
RESPOSTA: A TRATAR DA SUA VIDINHA.
COMO?
SIM A TRATAR DA SUA VIDINHA. QUER DIZER A TRATAR DE "SACAR" O QUE PUDEREM DOS RECURSOS DA UNIÃO DAS MISERICÓRDIAS PORTUGUESAS.
Demonstração factual.
Aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) já promoveram a abordagem em duas sessões do Conselho Nacional para fixação das sua remunerações a extrair dos dinheiros da UMP. Uma dessas sessões foi, exclusivamente, dedicada a esse assunto.
Então quais são os montantes envolvidos?
Pretendem indexar as suas remunerações ao vencimento base do Presidente da República (PR), fixando para eles próprios vencimentos que oscilarão entre os 60 e 70% do vencimento do PR.
Se tudo se passa assim dentro da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da UMP (AICOSUMP) não estão lá só para tratar dos seus interesses pessoais?
Resumo. Para tratar de assuntos da máxima relevância para as Misericórdias (como são os casos da iniciativa do Ministério da Saúde pôr, unilateralmmente, fim aos acordos e da Conferência Episcopal Portuguesa determinar a narureza jurídica das Misericórdias sem as ouvir) AICOSUMP não tomam qualquer iniciativa nem informativa nem debate interno dentro da UMP.
Mas para tratar das remunerações a que não têm direito convocam-se os órgãos as vezes que for necessário.
A situação dentro da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) é há muito, muito tempo insustentável.
Cada vez é maior a irgência em devolver a UMP às Misericórdias que a fundaram.

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