terça-feira, 7 de setembro de 2010

UM ATENTADO À DIGNIDADE DAS INSTITUIÇÕES

O que aconteceu, no dia 7 de Setembro, na Misericórdia de Campo Maior só seria imaginável num país ficcionado. Infelizmente, foi uma realidade bem triste.
A coberto de uma agradecimento ao Homem a quem Campo Maior, os Campomaiorenses e muitos outros cidadãos espalhados muito devem, aqueles que se instalaram nos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) pressionados pelo assalariado ao qual foi atribuída a pomposa designação de assessor (será para as touradas, onde se mete só tourada acontece) deslocaram-se a Campo Maior para apresentarem "Quem somos nas Misericórdias 2010". Relativamente a isto já se procedeu à análise.
Sobre o acto realizado na Misericórdia de Campo Maior importa conhecer as razões de fundo que a tal conduziram.
Da Mesa Administrativa da Misericórdia de Campo Maior eleita há menos de três anos, 6 membros demitiram-se, três dos efectivos, formalizando a respectiva demissão e os três suplentes porque não quiseram ser chamados à efectividade.
O primeiro a demitir-se foi o Tesoureiro (não analisaremos os outros casos porque, por agora não se justifica). Em consequência deste facto, a Misericórdia de Campo Maior não teve Tesoureiro durante muitíssimo tempo.
A Mesa Administrativa da Misericórdia de Campo Maior tinha só já 4 membros, correndo o risco de perder quorum.
Inexplicavelmente, foi convocado um acto eleitoral para eleger um Tesoureiro., ficando os outros lugares da Mesa por ocupar.
Aquele que foi eleito Tesoureiro já tinha sido rejeitado como Irmão da Misericórdia, por mais do que uma vez. Certamente, porque não lhe seria reconhecido perfil para tal, tal como os factos que a seguir se relatam o vêm demonstrar.
A sua "bondade" é proporcional ao seu tamanho.
Diz o Povo: homem piquenino velhaco ou dançarino. Mas há alguns que são velhcos e dançarinos.
Para que se conheça o perfil dauele está actualmente a ocupar o cargo de Tesoureiro da Misericórdia de Campo Maior bastará referir que dá ordens às funcionárias da Secretaria, proibindo-as de falarem com a Provedora sobre assuntos de serviço.
Na sexta-feira da semana passada terá havido uma reunião da Mesa onde se chegou ao nível da troca de "insultos" entre o tesoureiro e a provedora.
Com o Estado actual da Mesa Administrativa e estando nos estatutos prevista a realização de eleições no final do corrente ano, qual terá sido então a razão que levou aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) a deslocarem-se a Campo Maior para a apresentação de "Quem somos nas Misericórdias 2010"?
Acontece que esse tesoureiro articula com o assalariado da União das Misericórdias Portuguesas e assessor AICPSNUMP para as touradas.
E esse assessor e esse tesoureiro estão em comunicação frequente com vista a preparar o próximo acto eleitoral. Ou seja, em representação da União das Misericórdias Portuguesas, o "assessor" daquele que se instalou no cargo de Presidente do Secretariado Nacional da UMP (AICPSNUMP) está a permitir-se articular com um membro da Mesa Administrativa a preparação as próximas eleições, o que não pode deixar de ser considerado uma ingerência e um desrespeito pela autonomia das Misericórdias.
É inconcebível, inimaginável, impensável, intolerável, anti-ético, imoral que seja a União das Misericórdias Portuguesas a interferir, por intermédio de um "assessor" do AICPSNUMP em eleições que só à Instituição dizem respeito.
Mas tal só pode constituir surpresa para quem não conheça a forma de pensar e agir daqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP). Foi assim que procederam há 3 anos, prestando informações erradas aos destinatários e que a serem concretizadas se traduziriam em procedimentos ilegais.
O referido assalariado, nomeado "assessor" certamente para as touradas permiti-se articular com quem não tem legitimidade nem foi designado interlocutor junto da UMP.
Mas são esses dois que estão a preparar as eleições do final do ano na Misericórdia de Campo Maior. Razão pela qual aquele que se instalou no cargo de Presidente do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas (AICPSNUMP) tem que lhe estar a dar cobertura.
É profundamente lastimável que a União das Misericórdias Portuguesas esteja a ser utilizada, também, para estes fins.

LAMENTÁVEL. VERGONHOSO.

Tudo isto não pode deixar de ser considerado um atentado à dignidade Institucional e dos Dirigentes das Misericórdias.
Mas ainda não se chegou aos finalmentes.
Acontece que o assalariado, "assessor" do AICPSNUMP para as touradas está a promover a candidatura do já referido tesoureiro a provedor da Misericórdia de Campo Maior, o que acontecer seria perfeitamente normal e de acordo com os padrões "éticos e morais" defendidos e praticados por aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP).
É dentro desta estratégia de apoio à eventual candidatura do actual tesoureiro da Misericórdia a provedor que se insere a realização da apresentação "Quem somos nas Misericórdias 2010" realizada no dia 7 de Setembro em Campo Maior.
Como é possível conceber e autorizar que o assalariado "assessor" para as touradas de AICPSNUMP articular em nome da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) com quem não tem a mínima capacidade nem está mandatado para tal? Como é que esse assalariado se permite actuar em representação da UMP em desprezo total pelos órgãos da Misericórdia assim como com desprezo total por quem aí exerce cargos?
Nada disto pode ser concebível e muito menos admissível na União das Misericórdias Portuguesas (UMP).

Aqui está só mais uma razão para a contínua perca de credibilidade da União das Misericórdias Portuguesas.

É nessa estratégia que foi envolvido o Homem a que quiseram agradecer a colaboração. É que aquele que quer ser provedor é seu funcionário e utilizou a figura do Patrão para se tentar promover.

LASTIMÁVEL.MISÉRÁVEL.

É a isto que aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) estão a dar cobertura. Nada que lhes seja estranho.

CONCLUINDO. A apresentação de "Quem somos ns Misericórdias 2010" em Campo Maior insere-se numa estratégia daqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas de promoção da acndidatura do actual tesoureiro a provedor, não se importando de oportunisticamente utilizar o prestígio e Dignidade do Cidadão quem pretensamente quereriam agradecer.

Tudo isto cheira a falso.

Tudo isto contribui para o descrétito da União das Misericórdias Portuguesas e por arrastamento para descrético das Misericórdias.
É cada vez mais urgente e imprescindível LIMPAR a União das Misericórdias Portuguesas daqueles que lá estão instalados e a utilizam para "sacarem" e para interesses próprios.
Aqui deve estar a razão do interesse em prover a candidatura que aqui se refere.

Agora que já foi publicado, pela Conferência Episcopal Portuguesa, o Decreto Geral sobre as Misericórdias, considerando-as Associações Públicas de Fiéis está chegada a altura da intervençã, há muito solicitada, cada vez mais imprescindível, por necessária.

É necessário colocar a União das Misericórdias Portuguesas no são.

A dimensão histórico-social das Misericórdias assim o exige.

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