Sim de facto será difícil encontrar algum Dirigente que erre mais, de forma tão reiterada e tão pernicosa como aqueles que "dirigem" a União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
Para melhor informação de evetuais almas que ainda possam ter dúvidas dos erros sitemáticos, continuados e graves vamos tentar descrever aqueles que chegaram ao nosso conhecimento.
Nada melhor para começar do que assnalar um facto marcante que ocorreu logo no dia da tomada de posse do actual "presidente" do Secretariado Nacional (SN) da UMP, mandato esse que também foi exercido por alguns dos actuais membros dos órgãos sociais.
Vamos então a isso.
Para os que estão mais atentos ao que se passa na UMP recordarão que a posse dos membros dos órgãos sociais do mandato anterior (2007-2009) esteve marcada para a Igreja das Irmãs Missionárias de Maria, contígua à actual "sede" da UMP, ao Campo Pequeno. Recordarão também que em cima da hora a tomada de posse foi transferida da Igreja para onde estava prevista, para o Hotel Berna, localizado bem perto da Igreja. Talvez a cerca de 100 metros.
Mas se se pensa que
Mas se se pensa que
Esta mudança de local feita em cima da hora nunca foi explicada quer àqueles que foram convidados para a "cerimónia", muito menos às Misericórdias. De uma forma atabalhada que sempre soou a falso àqueles que ouviarm a justificação tentar fazer crer que tal mudança se devia aofacto de a Igreja ser pequena para tanta gente que apareceu sem ser esperada. De facto para além de não ser minimamente convincente, a justificação apresentada era mesmo falsa.
Vamos então descrever a realidade dos factos.
Após a realização do acto "eleitoral" realizado em 2006 e face à reiterada falta de democarticidade e violação da Lei e das mais elementares regras de bom senso, a Misericórdia de campo Maior recorreu, junto da Conferência Episcopal Portugesa (CEP) solicitando a anulação desse mesmo acto "eleitoral". A CEP atendeu esse pedido da Misericórdia de Campo Maior e não tendo decidido até à data marcada para a posse oficializou a UMP´no sentido de adiarem essa mesma "cerimónia" de posse. Desrespeitando esa determinação da CEP e temendo as consequências da realização da posse em local de culto, decidiram-se pela transferência da mesma para o Hotel Berna.
Um parêntesis. Seria bom que os "dirigentes" da UMP divulgassem junto das Misericórdias quer o Parecer solicitado pela CEP quer mesmo o Decreto decisória relativo ao recurso apresentado pela Misericórdia de Campo Maior. Porque continuam a esconder das Misericórdias os documentos mais importantes ?
De facto nada melhor para assinalar o início de mandato do que desrespeitar a primeira entidade de tutela sobre a UMP e que é a CEP. Este facto (desrespeito por determinação da CEP em adiar a data da posse, no mandato anterior) manca indelevelmente as relações entre a CEP e os actuais "dirigentes" da UMP. Poderá até ter sido a causa próxima da elaboração, aprovação, e promulgação do Decreto Geral para as Misericórdias.
Os "dirigentes" da UMP em geral e o "presidente" da SN da UMP em particular desrespeitaram, de uma forma acintova, provocatória mesmo, uma determinação superior emanada da primeira entidade de tutela, a CEP. Constituiu um manifesto desrespeito e de falta de consideração por determinação da hierarquia à qual devem estrita obediência.
Claramente, esta atitude provocatória por partde dos "dirigentes" da UMP para com a CEP marcou, difinitivamente, as relações entre ambas as organizações.
Não satisfeitos só com esta provocação, falta de respeito e consideração para com os Senhores Bispos, ainda no mesmo mandato, "dirigentes" da UMP, nomeadamente, o "presidente" do SN da UMP, não quis o Senhor Bispo do Funchal no congresso da UMP que se realizou em 2009 naquela cidade. Poder-se-á perguntar o porquê ? De facto nada mas mesmo nada justifica o não convite do Senhor Bispo do Funchal para a cerimónia de abertura desse congresso. Estaremos todos ainda recordados que a intervenção do Senhor Bispo do Funchal foi concretizada na celebração da Eucaristia.
O que se passou então para que o "presidente" do SN da UMP tivesse rejeitado a possibilidade de convidar o Senhor Bispo do Funchal para a cerimónia de abertura desse congresso ?
Vamos então aos factos.
O "presidente" do SN da UMP e actual, acompanhado do vogal suplente, actual assessor/assalariado para as toradas deslocaram-se de propósito à Ilha da Madeira para convidarem o Senhor Presidente do Governo Regional para presidir à cerimónia de abertura do congresso da UMP. Quando confrontado pelo Senhor Presidente do Governo Regional com prática acordada entre o próprio e o Senhor Bispo de Funchal e que o Senhor Presidente do Governo Regional lhes descreveu nos seguintes termos: eu e o Senhor Bispo do Funchal temos um acordo e que passa pelo seguinte, nas cerimónias civis e religiosas em que ambos estejamos presentes, se a entidade que convida é civil, o Senhor Bispo do Funchal ainda que convidado para presider à cerimónia entrega-me essa posição a mim. Se a entidade é de Igreja ainda que tenha eu sido convidado para presidir, se o Senhor Bispo estiver presente, entrego-lhe a presidência. No caso do congresso da UMP se ambos estivermos na cerimónia, eu próprio lhe solicitarei que presida à sessão. Quando confrontado com esta realidade, o "presidente" do SN da UMP optou por não convidar o Senhor Bispo do Funchal ,já que o que ele queria era mesmo o Dr. Alberto João Jardim a presider à sessão de abertura do congresso da UMP. Claro que o Senhor Bispo do Funchal só esteve presente no congresso durante um curto intervalo entre duas sessões para cumprimentar os congressistas.
Esta desconsideração e falta de respeito para com a hierarquia da Igreja agravou ainda mais as dificuldades de relacionamento dos "dirigentes" da UMP com a CEP.
De tal maneira os "dirigentes" da UMP, nomeadamente, o seu "presidente" do SN tomaram atitudes de desrespeito, de desconsideração para com a CEP que esta não lhes reconhece capacidade e competência para dialogarem directamente, razão pela qual a CEP nomeou o Presidente da Direcção da CNIS para dialogar com a UMP.
Estes dois factos desastrosos protagonisados pelo "presidente" da SN da UMP constituiram erros de dimensão colossal que afectou, enquanto se mantir como "presidente", o relacionamento entre a CEP e a UMP. Dificilmente haverá um relacionamento normal e adequado entre a CEP e a UMP enquanto esta mantiver o actual "presidente" do SN.
Atitudes como as que assim são descritas não dignificam nem credibilizam aqueles que as tomaram e são profundamente perniciosas no normal relacionamento institucional com a realidade o tem vindo a demonstrar.
É fundamental que a UMP seja dotado de Dirigentes, porque só estes terão capacidade de recuperar a credibilidade e confiança, entretanto, perdida.
Mas se se pensa que as atitudes hostis para com a CEP, em geral e com os Senhores Bispos em particulares desenganem-se aqueles que assim pensam. Para tal bastará recordar a atitude dos "presidentes" do SN e da Mesa do Conselho Nacional (MCN) da UMP tomadas há cerca de 1 ano quando ameaçaram cortar relações com a CEP como forma de rejeição da definição da natureza jurídico-canónica das Misercórdias. Ainda todos estaremos lembrados das declarações do "presidente" da MCN da UMP ao Correio da Manhã.
E masi recentemente em reunião do Conselho Distrital de Portalegre o assessor/assalariado, do "presidente" do SN da UMP, para as toradas referindo-se aos Senhores Bispos só faltou afirmar que se tratava de uma corja de malfeitores.
Por tudo isto as relações entre a CEP e os actuais "dirigentes" da UMP serão. no mínimo muitíssimo dificeis senão mesmo impossíveis. Esta a situação actual. A CEP já não dialóga directamente com os actuais "dirigentes" da UMP. A comprovar esta conclusão está o facto de a CEP ter nomeado para interlocutos com a UMP, o Padre Lino Maia que é só o Presidente da Direcção da CNIS.
E não se acredite, como o tenta fazer crer o "presidente" do SN da UMP que foi apanhado de surpresa com a definição da natureza jurídica das Misericórdias. É que os Senhores Bispos mantiveram a coerência com aquilo que sempre defenderam: as Misericórdias são associações públicas de fiéis. Nesta linha foi também, já por várias vezes definido pelo Supremo Tribunal de Lustiça em vários acórdãos relativos a diversas Misericórdias. E pasme-se mesmo. É que o actual "presidente" do SN da UMP sempre entendeu que a Misericórdia do Porto da qual é Irmão e nessa qualidade foi "eleito" para a UMP, é uma associação pública de fiéis.
Face ao que aqui descrevemos só será possível extrair as seguintes conclusões:
1.ª- os "dirigentes" da UMP desrespeitaram ordem da tutela, do Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa;
2.ª- os "dirigentes" da UMP ignoraram o Senhor Bispo do Funchal;
3.ª- os "dirigentes" da UMP ostracisaram os Senhores Bispos reunidos em CEP.
Com estas atitutes protagonizadas pelos "dirigentes" da UMP é impossível haver um clima de paz e diálogo franco e despreconceituoso entre ambas as entidades.
É pois repor a normalidade relacional entre a CEP e a UMP e isso só será possível dotando a UMP de novos e diferentes Irmãos, verdadeiramente, de Misericórdia.
Vamos a outros factos que só podem ser considerados erros nas políticas estabelecidas para a UMP pelos actuais "dirigentes" da UMP.
Analizemos agora as relações com os Governos.
Também aqui as dificuldades de diálogo têm sido notórias e notadas.
Ao longo dos anos que aqui nos debruçamos sobre estas matérias a essas dificuladdes temos dado eco.
Mas vamos referenciar algumas, mais uma vez.
Começemos pela educação.
Para quem acompanha a actividades das Misericórdias há amis tempo, certamente, recordará que a, actualmente, chamada educação pré-escolar terá tido o seu início nas actividades das Misericórdias desenvolvidas em equipamentos sociais criados para o efeito e designados por Infantários ou Jardins de Infância. Foi aqui que, verdadeiramente, teve início a educação pré-escolar já que foi com a acção das Misericórdias que esses infantários foram dotados de competências técnicas, nomeadamente, com educadoras de infância.
Pois bem a partir do início do milénio a UMP, por inacção, inabilidade e/ou incompetência dos seus "dirigentes" deixou de dialogr com os Governos em tudo o que à educação pré-escolar diz respeito. Esta ausência de diálogo foi resultado de os "dirigentes" da UMP não terem sido capazes de dialogar com o Ministério da Educação.
Consequências que daí advieram.
Muitas Misericórdias foram obrigadas a encerrar equipamentos sociais e/ou valências vocacionadas para o ensino pré-escolar.
As Misericórdias não tiveram acesso a finaciamento para aqusição de equipamentos escolares, nomeadamente, equipamento informático. Para quem acompanha estas realidades recordar-se-á que as Misericórdias foram preteridas no acesso ao financiamneto para aquisição dos chamados quadros interactivos, peças hoje normais nos equipamentos escolares da rede pública.
As Misericórdias foram, secundarizadas, no apoio ao financiamento para adaptação de equipamentos sociais e até mesmo para construção de novos.
Cabe aqui também uma pergunta: há quantos anos é os "dirigentes" da UMP já não negoceiam com o Ministério da Educação o Protocolo Anual para o ensino pré-escolar ? Dirão que essas negociações decorrem com o agora denomida Ministério da Solidariedade e da Segurança Social. Mas não é a mesma coisa. estamos a falar de coisas diferentes.
Outro tanto se tem passado com o Ministério da Segurança Social.
Recordamos que o Protocolo de 2010 foi assinado já nos últios dias do ano.
E que o Protocolo para 2011, nem uma palavra sobre o mesmo.
Mas se tivermos em atenção o que tem vindo a ser protocolado anualmente constaremos que os "dirigentes" da UMP têm sistematicamente aceite mais e maiores exigências para as Misericórdias sem que para tal sejam dotadas dos necessários, imprescindíveis mesmo, recursos financeiros para lhes fazer face. Os "dirigentes" da UMP têm, sistematicamente, assumido compromissos penalizadores para as Misericórdias sem que para tal tenham ouvido estas instituições. Esta prática corrente por parte dos "dirigentes" da UMP tem originado continuadas e crescentes dificuldades para as Misericórdias. Os "dirigentes" das Misericórdias jamais manifestaram ou tiveram disponibilidade para dialogar com as Misericórdias, previamente, à assinatura do Protocolo de Cooperação anual.
A incapacidade e/ou recusa em dialogar com as Misericórdias implica uma natural fragilidade negocial. Ninguém consegue "negociar" seja o que for se não conhecer a matéria que vai ou está a negociar, quer em termos qualitativos quer em termos quantitativos. Mais. as consequências poderão ser desastrosas como se estão a revelar se os "negociadores" não conhecrem as consequências das conclusões negociais.
O Protocolo de Cooperação anual é um bom exemplo do que não devem ser as negociações assumidas pelos "dirigentes" da UMP. Estes como não dialogam com as Miseericórdias, como não conhecem as Misericórdias nem conhecem as consequências dos compromissos que lhes são impostos, tem resultado, desde há muito, uma sistemática imposição de medidas de que resultam encargos para as Misericórdias para as quais esses mesmos "dirigentes" não asseguram as imprescindíveis fontes de financiamento. E não se pense que estamos a falar de subsídios atribuídos pelo Estado. Muito longe disso. As Misericórdias só ganharão autonomia quanto menos ou quantos menor for a sua dependência de financiamentos (entenda-se subsídios) do Estado.
As Misericórdias ganharão em autonomia quanto mais diversificadas forem as suas fontes de financiamento, salientando-se a necessidade básica de elas próprias deterem algumas dessas fontes, entre as quais se salientará a apropriação de ganhos financeiros que até agora têm sido canalizadas para o sector financeiro privado sem que daí advenha qualquer benefício para o sector social.
Na UMP deixou de haver tempo e espaço para quea as Misericórdias reflitam e partilhem experiências. Os "dirigentes" da UMP recusam admitir sequer a possibilidade de as Misericórdias partilharem experiências. Demonstram um colossal receio de as suas decisões atentatórias da sustentabilidade das Misericórdias possam ser sequer questionáveis. A evolução e desenvolvimento das Misericórdias aconteceu muito graças ao espírito de solidariedade e de partilha entre elas, coisa que foi sendo morta a partir de 1991 onde objectivos individuais e/ou de pequenos grupos se instalou na UMP. Os projectos pessoais e/ou de pequenos grupos passaram a imperar.
Nas actuais circunstâncias ninguém reconhece capacidade e competência, aos "dirigentes" da UMP para encetar e desenvolver negociações condcentes com os níveis de exigências dos beneficiários. Sendo reconhecidos como fraquíssimos "negociadores", os "dirigentes" da UMP aceitam tudo o que as outras partes quiserem impor porque só têm um único objectivo em mente, manterem os lugares a que chegaram. Não querem sair de forma alguma dos cargos em que se instalaram nos órgãos sociais da UMP.
Sempre aqui afirmámos e aproveitamos esta oportunidade para reforçar uma necessidade óbvia: a UMP deveria ser dirigida pelas Misericórdias. A situação actual é a seguinte: a UMP é dirigida por quem nunca foi sequer Provedor. Aliás, no SN só está um Provedor, tantos como na Direcção da CNIS, organização onde estão filiadas a maioria das Misericórdias, razão, provavelmente, pela qual a CEP nomeou o seu Presidente para interlocutar com a UMP. É que a CNIS também representa as Misericórdias nela filiadas. Na UMP nem sequer existe registo de quantas Misericórdias nela estão filiadas.
A União das Misericórdias Portuguesas não está dotada de Dirigentes com o perfil, minimamente, adequado às suas dimensões. Pior. Os actuais "dirigentes" da UMP estão, completamente, desfazados da realidade e têm conduzida as Misericórdias para buracos, dos quais dificilmente sairão. A acumulação de erros de gestão estão à vista.
E masi recentemente em reunião do Conselho Distrital de Portalegre o assessor/assalariado, do "presidente" do SN da UMP, para as toradas referindo-se aos Senhores Bispos só faltou afirmar que se tratava de uma corja de malfeitores.
Por tudo isto as relações entre a CEP e os actuais "dirigentes" da UMP serão. no mínimo muitíssimo dificeis senão mesmo impossíveis. Esta a situação actual. A CEP já não dialóga directamente com os actuais "dirigentes" da UMP. A comprovar esta conclusão está o facto de a CEP ter nomeado para interlocutos com a UMP, o Padre Lino Maia que é só o Presidente da Direcção da CNIS.
E não se acredite, como o tenta fazer crer o "presidente" do SN da UMP que foi apanhado de surpresa com a definição da natureza jurídica das Misericórdias. É que os Senhores Bispos mantiveram a coerência com aquilo que sempre defenderam: as Misericórdias são associações públicas de fiéis. Nesta linha foi também, já por várias vezes definido pelo Supremo Tribunal de Lustiça em vários acórdãos relativos a diversas Misericórdias. E pasme-se mesmo. É que o actual "presidente" do SN da UMP sempre entendeu que a Misericórdia do Porto da qual é Irmão e nessa qualidade foi "eleito" para a UMP, é uma associação pública de fiéis.
Face ao que aqui descrevemos só será possível extrair as seguintes conclusões:
1.ª- os "dirigentes" da UMP desrespeitaram ordem da tutela, do Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa;
2.ª- os "dirigentes" da UMP ignoraram o Senhor Bispo do Funchal;
3.ª- os "dirigentes" da UMP ostracisaram os Senhores Bispos reunidos em CEP.
Com estas atitutes protagonizadas pelos "dirigentes" da UMP é impossível haver um clima de paz e diálogo franco e despreconceituoso entre ambas as entidades.
É pois repor a normalidade relacional entre a CEP e a UMP e isso só será possível dotando a UMP de novos e diferentes Irmãos, verdadeiramente, de Misericórdia.
Vamos a outros factos que só podem ser considerados erros nas políticas estabelecidas para a UMP pelos actuais "dirigentes" da UMP.
Analizemos agora as relações com os Governos.
Também aqui as dificuldades de diálogo têm sido notórias e notadas.
Ao longo dos anos que aqui nos debruçamos sobre estas matérias a essas dificuladdes temos dado eco.
Mas vamos referenciar algumas, mais uma vez.
Começemos pela educação.
Para quem acompanha a actividades das Misericórdias há amis tempo, certamente, recordará que a, actualmente, chamada educação pré-escolar terá tido o seu início nas actividades das Misericórdias desenvolvidas em equipamentos sociais criados para o efeito e designados por Infantários ou Jardins de Infância. Foi aqui que, verdadeiramente, teve início a educação pré-escolar já que foi com a acção das Misericórdias que esses infantários foram dotados de competências técnicas, nomeadamente, com educadoras de infância.
Pois bem a partir do início do milénio a UMP, por inacção, inabilidade e/ou incompetência dos seus "dirigentes" deixou de dialogr com os Governos em tudo o que à educação pré-escolar diz respeito. Esta ausência de diálogo foi resultado de os "dirigentes" da UMP não terem sido capazes de dialogar com o Ministério da Educação.
Consequências que daí advieram.
Muitas Misericórdias foram obrigadas a encerrar equipamentos sociais e/ou valências vocacionadas para o ensino pré-escolar.
As Misericórdias não tiveram acesso a finaciamento para aqusição de equipamentos escolares, nomeadamente, equipamento informático. Para quem acompanha estas realidades recordar-se-á que as Misericórdias foram preteridas no acesso ao financiamneto para aquisição dos chamados quadros interactivos, peças hoje normais nos equipamentos escolares da rede pública.
As Misericórdias foram, secundarizadas, no apoio ao financiamento para adaptação de equipamentos sociais e até mesmo para construção de novos.
Cabe aqui também uma pergunta: há quantos anos é os "dirigentes" da UMP já não negoceiam com o Ministério da Educação o Protocolo Anual para o ensino pré-escolar ? Dirão que essas negociações decorrem com o agora denomida Ministério da Solidariedade e da Segurança Social. Mas não é a mesma coisa. estamos a falar de coisas diferentes.
Outro tanto se tem passado com o Ministério da Segurança Social.
Recordamos que o Protocolo de 2010 foi assinado já nos últios dias do ano.
E que o Protocolo para 2011, nem uma palavra sobre o mesmo.
Mas se tivermos em atenção o que tem vindo a ser protocolado anualmente constaremos que os "dirigentes" da UMP têm sistematicamente aceite mais e maiores exigências para as Misericórdias sem que para tal sejam dotadas dos necessários, imprescindíveis mesmo, recursos financeiros para lhes fazer face. Os "dirigentes" da UMP têm, sistematicamente, assumido compromissos penalizadores para as Misericórdias sem que para tal tenham ouvido estas instituições. Esta prática corrente por parte dos "dirigentes" da UMP tem originado continuadas e crescentes dificuldades para as Misericórdias. Os "dirigentes" das Misericórdias jamais manifestaram ou tiveram disponibilidade para dialogar com as Misericórdias, previamente, à assinatura do Protocolo de Cooperação anual.
A incapacidade e/ou recusa em dialogar com as Misericórdias implica uma natural fragilidade negocial. Ninguém consegue "negociar" seja o que for se não conhecer a matéria que vai ou está a negociar, quer em termos qualitativos quer em termos quantitativos. Mais. as consequências poderão ser desastrosas como se estão a revelar se os "negociadores" não conhecrem as consequências das conclusões negociais.
O Protocolo de Cooperação anual é um bom exemplo do que não devem ser as negociações assumidas pelos "dirigentes" da UMP. Estes como não dialogam com as Miseericórdias, como não conhecem as Misericórdias nem conhecem as consequências dos compromissos que lhes são impostos, tem resultado, desde há muito, uma sistemática imposição de medidas de que resultam encargos para as Misericórdias para as quais esses mesmos "dirigentes" não asseguram as imprescindíveis fontes de financiamento. E não se pense que estamos a falar de subsídios atribuídos pelo Estado. Muito longe disso. As Misericórdias só ganharão autonomia quanto menos ou quantos menor for a sua dependência de financiamentos (entenda-se subsídios) do Estado.
As Misericórdias ganharão em autonomia quanto mais diversificadas forem as suas fontes de financiamento, salientando-se a necessidade básica de elas próprias deterem algumas dessas fontes, entre as quais se salientará a apropriação de ganhos financeiros que até agora têm sido canalizadas para o sector financeiro privado sem que daí advenha qualquer benefício para o sector social.
Na UMP deixou de haver tempo e espaço para quea as Misericórdias reflitam e partilhem experiências. Os "dirigentes" da UMP recusam admitir sequer a possibilidade de as Misericórdias partilharem experiências. Demonstram um colossal receio de as suas decisões atentatórias da sustentabilidade das Misericórdias possam ser sequer questionáveis. A evolução e desenvolvimento das Misericórdias aconteceu muito graças ao espírito de solidariedade e de partilha entre elas, coisa que foi sendo morta a partir de 1991 onde objectivos individuais e/ou de pequenos grupos se instalou na UMP. Os projectos pessoais e/ou de pequenos grupos passaram a imperar.
Nas actuais circunstâncias ninguém reconhece capacidade e competência, aos "dirigentes" da UMP para encetar e desenvolver negociações condcentes com os níveis de exigências dos beneficiários. Sendo reconhecidos como fraquíssimos "negociadores", os "dirigentes" da UMP aceitam tudo o que as outras partes quiserem impor porque só têm um único objectivo em mente, manterem os lugares a que chegaram. Não querem sair de forma alguma dos cargos em que se instalaram nos órgãos sociais da UMP.
Sempre aqui afirmámos e aproveitamos esta oportunidade para reforçar uma necessidade óbvia: a UMP deveria ser dirigida pelas Misericórdias. A situação actual é a seguinte: a UMP é dirigida por quem nunca foi sequer Provedor. Aliás, no SN só está um Provedor, tantos como na Direcção da CNIS, organização onde estão filiadas a maioria das Misericórdias, razão, provavelmente, pela qual a CEP nomeou o seu Presidente para interlocutar com a UMP. É que a CNIS também representa as Misericórdias nela filiadas. Na UMP nem sequer existe registo de quantas Misericórdias nela estão filiadas.
A União das Misericórdias Portuguesas não está dotada de Dirigentes com o perfil, minimamente, adequado às suas dimensões. Pior. Os actuais "dirigentes" da UMP estão, completamente, desfazados da realidade e têm conduzida as Misericórdias para buracos, dos quais dificilmente sairão. A acumulação de erros de gestão estão à vista.
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