segunda-feira, 12 de setembro de 2011

ERROS DE ANÁLISE E PROSPECTIVA IMPLICAM DANOS/PREJUÍZOS

Mais uma notícias com base em declarações daquele que ainda é "presidente" do Secretariado Nacional (SN) da União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
As consequências desatrosas por decisões tomadas por aqueles que têm "dirigido" a UMP no últimos anos estão agora a revelar-se insustentáveis.
Apesar da lucidez demonstrada por todos aqueles que chamaram a atenção dos "dirigentes" da UMP para o erro para cujas consequências que agora estão a aparecer à luz do dia, esses mesmos "dirigentes" fizeram orelhas moucas e persistino no erro arrastaram algumas Misericórdias para a actual situação.
A situação actual era há muito previsível.
Porquê ?
Porque a única solução viável, desde logo sustentável, era a criação de uma sistema de saúde social administrado e gerido pelas Misericórdias.
A integração das unidades de saúde das Misericórdias no serviço nacional de saúde perspectiva-se um erro de consequências desastrosas como os factos o estão a demonstrar.
Uma outra razão é que desde sempre o Ministério da Saúde pagava mal e a más horas. Pelo que haveria que desta realidade extrair a reais e devidas consequências.
A tudo isto aqueles que têm "dirigido" a UMP fizeram orelhas moucas. Mas o pior foi terem arrastado as Misericórdias para incestimentos, verdadeiramente, ruinosos tal como a situação de algumas Misericórdias o demonstra.
Cabeças pensantes e espíritos ponderados alertaram para as consequências ruinosas que adviriam para as Misericórdias com a sua entrada imponderada na área da saúde integrando o serviço nacional de saúde (SNS).
Os factos aí estão para demonstrarem a racionalidade do pensamento daqueles que conheciam e conhecem quase na perfeição a realidade das Misericórdias.
Como aqui escrevemos, recentemente, as próprias afirmações do "presidente" do SN da UMP demonstarm um desconhecimento total e absoluto da realidade dos factos no universo, relativamente, pequeno das Misericórdias.
Quem desconhece a realidade das Misericórdias terá uma impossibilidade real da qual resulta rá uma incapacidade efectiva de assumir negociações em nome das Misericórdias. O desconhecimento dessa realidade assumida pelo "presidente" do SN da UMP em recentes declarações a órgãos da comunicação social só vêm demonstrar aquilo que há muito a esmagadora maioria das Misericórdias há muito sabia: incapacidade total e absoluta para o exercício do cargo e correspondete desempenho de funções.
O actual "presidente" do SN da UMP jamais teve o perfil minimamente aceitável para o cargo.
Os resultados de perfil desadwquado aí estão à vista de todos. Só não verá quem não quiser ver. E como diz a sabedoria popular: não há pior cego do que aquele que não quer ver.
tudo o que as Misericórdias estão a sofrer na pele com a impossibilidade de o Ministério da Saúde pagar a tempo e horas eram perfeitamente previsível há mais de 10 anos.
Mas regredir, voltar atrás, não é possível. Agora as Misericórdias terão que encontrar soluções que viabilizem os investimentos concretizados.
Desde o princípio do milénio que um conjunto de Dirigentes de Misericórdias chamam a atenção para a necessidade de as Misericórdias reflectirem sobre as sustentabilidade das Instituições. Desde há muito que esses Dirigentes vêm sentido que a sustentabilidade das Misericórdias passa, necessariamente, pela diversificação das suas actividades asim como pela diversificação das suas fontes de financimento.
Contariando os ventos da história aqueles que desde então "dirigem" a UMP tudo apostaram para que as Misericórdias assentassem o seu financiamento quase em exclusividade na prestação de serviços ao Estado. Ora esta perspectiva que se sabia, profundamente, errada está a ter as consequências para que cabeças ponderadas e pensantes alertaram.
Os "dirigentes" da UMP continuaram a apostar no "cavalo" errado. Continuaram a apostar na prestação de serviços ao Estado, o que tornou as Misericórdias altamente vulneráveis, como a actual situação o demonstra. E o pior ainda poderá estar para chegar. O Estado dificilmente terá capacidade de repor a normalidade dos pagamentos às Misericórdias a curto ou mesmo a médio prazo. Os atrasos de pagamentos por parte do Minsitério da Saúde às Misericórdias Poderá ter tendência a agravar-se.
Estão as Misericórdias preparadas para suportarem mais atrasos nos pagamentos que lhes são devidos ? Dificilmente.
Então só resta uma solução às Misericórdias e que é reflectirem sobre o futuro, diversificando as suas fontes de financiamento, prestando serviços ao maior número possível de clientes ou que se traduzirá na criação do seu próprio sistema de saúde tendo a totalidade dos Portugueses como potenciais clientes.
A única alternativa viável para as Misericórdias passará, necessariamente, pela criação de um Sistema Social de Saúde de âmbito nacional.
Para tal será necessário garantir o necessário financiamento. Mas tal também é possível com a criação de um fundo de investimento, já que a banca não dispõe de recursos financeiros e até porque há grandes restrições ao crédito por parte dos bancos portugueses.

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