terça-feira, 13 de setembro de 2011

Presidente das Misericórdias defende mais impostos para os ricos

obriga-nos a apresentar uma série de questões que estão há 16 anos por responder.
A primeira questão que se coloca é desde logo: o actual "presidente" da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) paga impostos sobre a totalidade dos rendimentos que aufere, anualmente ?
Tal como se exige aos políticos, da nossa praça, também os dirigentes das IPSS, nomeadamente, das Misericórdias deveriam depositar, junto de um Órgão de Soberania, talvez no Tribunal de Contas (já que a maior parte do financiamento destas Instituições é garantida por transferências do Orçamento do Estado) quais os rendimentos e património enquanto administra e/ou gerem estas Instituições de Bem fazer.
Seria interessante saber quais eram os rendimentos do actual "presidente" da UMP quando em 1995 chegou a "dirigente" desta organização e quais são os seus rendiemntos actuais assim como a variação de património desde então e qual a sua origem.
Ficaria tido bastante mais transparente e clarificado.
Se como diz a sabedoria popular : quem não deve não teme ganharia, principalmente com esta clarificação quem ocupa lugares de direcção, nomeadamente, na UMP já que esta organização tem que se constituir como uma referência a nível nacional.
De uma vez por todas, deveria ser tornado público todo o tipo e origens das remunerações certas e regulares de que os actuais, e não só os anteriores também, "dirigentes da UMP beneficiam, assim como de todas as chamadas despesas de representação e deslocações de esses mesmos "dirigentes" usufruem.
Como seria tudo bastante mais clarp e transparente se os "dirigentes" da UMP tornassem pública a utilização dos dinheiros públicos de que beneficiam e administram, para serem utilizados em befício dos mais pobres.
Masi. O conhecimento público dos benefícios financeiros certos e regularews dos "dirigentes" da UMP evitaria a permanente suspeita sobre a realidade que se vive dentro da UMP.
Os principais beneficiados com este conhecimento público seriam sem dúvida aqueles sobre os que recaiem suspeitas de benefícios irregulares e/ou mesmo ilegais.
Da clareza e transparência nos procedimentos de quem "dirige" a UMP sairiam benefiados, em primeiro lugar todas aqueles sobre os quais recaiem suspeitas de utilização menos correcta de dinheiros que estão destinados a beneficiar os mais pobres.
Já que o acrual "presidente" do Secretariado Nacional (SN) da UMP entendeu apregar uma de moralidade defendendo mais impostos para os ricos, importa saber se ele próprio paga todos os impostos deveidos pelos recebimentos que aufere com carácter certo e regular.
Para tal deverá responder às seguintes questões:
- é funcionário do Ministério da Solidariedade e Segurança Social ?
- está destacado (ou beneficiando de uma outra figura jurídica) na UMP ?
- recebe o vencimento por inteiro pago por esses mesmo Ministério, incluindo subsídio de refeição ?
- recebe remuneração(ões) certas e/ou regulares de um ou mais serviços da UMP ?
- recebe remuneração certa e/ou regular do CERFORCÓRDIA (Centro de Formação) ? Se sim - qual o montante mensal e anual? Qual a forma utilizada para a receber ?
- recebe remuneração certa e/ou regular da Escola de Enfermagem S. Francisco das Misericórdias ? Se sim - qual o montante mensal e anual ? Qual a forma utilizada para a receber ?
- recebe remuneração certa e/ou regular do Laboratório de Anaálises Clínicas ? Se sim - qual o montante mensal e anual? Qual a forma utilizada para a receber ?
- recebe remuneração certa e/ou regular de qualquer outro serviço cuja responsabilidade de administração é competência e missão da UMP ? Se sim - qual o montante mensal e anual? Qual a forma utilizada para a receber ?
- qual o valor de aquisição da viatura, da gama luxo, BMW 740 adquirida pela UMP para seu uso privativo ?
- quais os valores das despesas de representação de que beneficia ?
- quanto custam, à UMP, as suas deslocações semanais de e para a cidade do Porto ?
Outras questões poderiam ser acrescentadas a este rol.
Fica aqui este apelo a tods os "dirigentes" actuais e anteriores para que contribuam para a clareza e transparência de processos de forma a por ponto final na continuada suspeita que paira sobre as cabeças daqueles que "dirigem" e/ou "dirigiram" a UMP.
Nada pior para quem dirige este tipo de organizações vaocionadas para o bem comum, nomeadamente, para servir os mais pobres do que sobre eles pairarem suspeitas.
O esclarecimento cabal sobre a realidade vivida no seio da UMP porá ponto final nessas mesmas suspeitas.
O não cabal esclarecimento só fará avolumar essas mesmas suspeitas, as quais quer se queira quer não, tornar-se-ão em convicções face à sistemática recusa em prestar esclarecimentos.
Para além das suspeitas importa informar todas as Misericórdias sobre as reais intenções dos "presidentes" do SN e da Mesa do Conselho Nacional, quando em 2010, convocarm, extraordinariamnete várias vezes, o Conselho Nacional para apreciar uma proposta do seu "presidente" que mais não é do que uma tentativa de concretizar pagamentos indexados ao valor de 70 % do vencimento do Presidente da República quando tais cargos deverão ser desempnho gratuito em respeito pelos Princípios e valores que enformam este tipo de Instituições de inspiração cristã.
É necessário imprescindível mesmo que aqeles que dirigem a UMP tenham presentes dois Princípios basilares contidos no catrecismo da Igreja Católica: o de DOM e o da GRATUIDADE.
É com este espírito e com esta prática que a UMP, em particular, e as Misericórdias em geral, devem ser Administradas.

1 comentário:

Anónimo disse...

Já agora seria também interessante perceber porque razão foram criados vários cargos de assessores, qual o seu conteúdo funcional formal e qual a concretização prática desse conteúdo, principalmente quando em muitas Misericórdias começa a haver sérias dificuldades financeiras para assegurar vencimentos e manter pessoal qualificado, este sim imprescindível ao funcionamento diário das valências. Convém não esquecer que em época de crise há que cortar no superfluo e este poderá ser o pagamento da quotização para a UMP, dadas as manifestações exteriores de riqueza que continuam a ser exibidas.