quarta-feira, 30 de novembro de 2011

COMPARAÇÃO ENTRE OS PLANOS DE ACTIVIDADES PARA 2011 E 2012 (CONT.)

Continue-se a tentar descobrir as diferenças

Plano de Actividades
2011
Plano de Actividades
2012
GABINETE DE ASSUNTOS
JURÍDICOS
INTRODUÇÃO
O Plano de Actividades do GAJ da UMP foi elaborado de acordo com as orientações do Dr. Manuel de Lemos, Presidente do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas e Responsável pelo Pelouro Jurídico, em articulação com o Dr. Rui Rebelo, a quem compete a supervisão da área jurídica e a coordenação da comissão negociadora da contratação colectiva, e a Dr.ª Alexandra Pires Estrela, Jurista Responsável pelo GAJ.
O presente Plano de Actividades traduz a continuação do trabalho de apoio jurídico que tem vindo a ser desenvolvido pelo GAJ junto das Santas Casas associadas e da própria UMP, com acento tónico na vertente da abordagem pró-activa das questões que mais preocupam estas Instituições e em articulação, sempre que necessário, com os restantes Gabinetes e linhas de serviço da UMP.

O presente Plano de Actividades reflecte, do mesmo modo, a integração na Equipa do GAJ, a partir de Outubro de 2010, de um novo elemento ao abrigo de um estágio da Medida INOVSocial, na sequência da assunção pela Dr.ª Catarina Cerqueira da responsabilidade pelos Recursos Humanos da UMP.
Da actividade desenvolvida resultou o Plano de Actividades do GAJ composto por seis objectivos principais, que agora se apresentam, onde se descreve a Metodologia utilizada na sua programação e a Estrutura, seguida das Tabelas de Actividades a desenvolver em 2011.

















GABINETE DE COMUNICAÇÃO
E IMAGEM
Apenas com uma correcta divulgação do que fazemos, União e Misericórdias, seremos cada vez mais respeitados e considerados parceiros de elevada estatura na tomada das decisões estruturantes no nosso País. Apenas mostrando correctamente o que fazemos, transmitindo os nossos valores e princípios, poderemos mobilizar outros cidadãos a entrarem na dinâmica das Misericórdias.
Não descurando o nosso peso histórico, devemos promover conceitos de inovação e contemporaneidade conducentes a uma eficaz estratégia de afirmação dos valores que nos animam. Garantir que a herança que recebemos seja potenciada e revestida de modernidade é o melhor contributo para a afirmação da nossa identidade.
Por isso, ao longo de 2010, pretendemos que a comunicação para o exterior, tanto ao nível das Misericórdias como da opinião pública em geral, seja uma constante na nossa actuação.


Com o objectivo primordial de divulgar e promover a identidade da UMP e das suas associadas junto da opinião pública, o Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI) assegurará a adopção de uma visão global de comunicação que deverá transmitir, em tempo útil e nos suportes adequados, as estratégias de divulgação e promoção institucional, sempre com atenção ao tempo e ao modo mais apropriados aos interesses da UMP e das Misericórdias portuguesas.
Agregando um conjunto de serviços e projectos, o GCI visa envolver as diversas componentes editoriais da UMP, assegurando critérios de trabalho uniformes, capazes de garantir, de forma centralizada, o reforço da mensagem que diariamente pretendemos transmitir, assegurando a coerência de imagem e a eficiência da mensagem.
Para tal, o GCI contará com o envolvimento de todos os dirigentes e técnicos da UMP, que na sua diversificada actividade constituirão uma mais-valia para o sucesso deste trabalho.
Desta forma, a actividade do Gabinete de Comunicação e Imagem será consubstanciada no desempenho e na concretização dos seguintes serviços e projectos:
JORNAL VOZ DAS MISERICÓRDIAS
O jornal Voz das Misericórdias, ao longo destes anos, tem vindo a afirmar a sua fulcral importância no relacionamento da UMP com as Misericórdias, assim como na divulgação da actividade das nossas instituições junto do público em geral. Em 2011, pretendemos continuar a consolidar este relacionamento.
Assim, o jornal procurará dar ainda mais voz às Santas Casas através de espaços como a rubrica “Cartas do Leitor” e os textos de opinião, para os quais os provedores e diversas personalidades públicas têm sido convidados a colaborar. Além da mais-valia jornalística, essas colaborações representam mais um esforço no sentido de promover os nossos princípios junto do público em geral.
Também no sentido de aproximarmo-nos das Misericórdias, durante 2011 pretendemos retomar, embora noutros moldes, o projecto do Destacável, que este jornal durante largos anos publicou.
Com oito páginas, espera-se que este projecto seja suportado através de publicidade, de modo a não aumentar os custos globais do Jornal Voz das Misericórdias, que tem pautado a sua actividade pela contenção de despesas, mas sem descurar nunca a qualidade do trabalho.
Ao longo de 2011, encetaremos ainda todos os esforços no sentido de manter as 32 páginas do nosso jornal. Face a um aumento dos anúncios publicitários, acrescentar oito páginas ao Voz das Misericórdias representa o nosso compromisso em continuar a acompanhar e divulgar a actividade das Santas Casas em Portugal.
Por fim, durante o próximo ano, pretendemos continuar a contar com os cerca de 40 jornalistas que, ao longo de todo o território nacional, têm acompanhado de perto, em regime de free lance, a actividade das Santas Casas.

Recordamos que esta nova equipa de colaboradores representa, ao mesmo tempo, quatro vantagens para o trabalho que se pretende desenvolver: os valores pagos por peça são inferiores aos custos de deslocação anteriormente suportados, as Santas Casas passam a ter um acompanhamento jornalístico mais personalizado, o jornal ganha qualidade por causa da diversidade de estilos de escrita e, por fim, estamos a formar e informar jornalistas para as especificidades das Misericórdias Portuguesas.
Contudo, de modo a garantir a sustentabilidade do jornal Voz das Misericórdias, importa ainda encetar algumas alterações que permitam atingir, em pleno os objectivos pretendidos.
Assinaturas
Dando continuidade a um esforço já realizado durante este ano, em 2011 iremos continuar a
reestruturar a lista de assinantes deste jornal. Além do esforço no sentido de angariar novos assinantes, iremos propor um aumento no valor anual da assinatura, que actualmente é de dez euros.
Distribuição
Os esforços de reestruturação da lista de assinantes visa, entre outros, combater o desperdício em termos de distribuição do jornal. Assim, continuaremos a actualizar a lista de modo a que não haja entregas duplicadas ou devoluções, mas sem nunca deixar de chegar a assinantes e parceiros estratégicos para o universo das Misericórdias.
Publicidade
Em 2011, vamos continuar a encetar esforços no sentido de manter ou melhor o volume de
publicidade necessário para assegurar a sustentabilidade do Voz das Misericórdias. Importa ter em conta que a temática do jornal e o carácter da UMP limitam, em parte, o universo dos potenciais patrocinadores.

INTERNET
Actualmente, é incontornável a importância da internet no dia-a-dia das instituições. Além da divulgação do nosso trabalho junto do grande público, a internet pode ser um meio eficiente para a partilha de informação entre a UMP e as suas associadas.
Portal UMP
Com o auxílio dos meios técnicos e humanos actualmente disponíveis, continuaremos a promover a actualização permanente da informação disponibilizada em www.ump.pt. Ao longo de 2011, serão igualmente encetados esforços no sentido de lançarmos um novo site.
Newsletter
Pretendemos com a newsletter informar provedores e técnicos sobre as actualizações do portal da UMP, em especial no que se refere a documentos técnicos e circulares. A divulgação das actividades promovidas pelas Santas Casas será igualmente uma constante no que se refere à newsletter.
Recordamos que para o sucesso do site e da newsletter, assim como no que diz respeito ao jornal Voz das Misericórdias, terá grande peso a contribuição das Misericórdias no envio de informação sobre as actividades que considerem pertinente divulgar.
Redes sociais
As redes sociais são, actualmente, ferramentas de comunicação indiscutivelmente poderosas. Com base nessa premissa, o GCI vai continuar a actualizar a página da UMP do Facebook, promovendo assim, não só a actividade da UMP, mas também a actividade das Misericórdias.
RELAÇÕES PÚBLICAS
Com o objectivo fundamental de uniformizar a imagem da UMP, o GCI acompanhará e coordenará a produção de material promocional junto dos serviços e instituições anexas. Neste sector serão desenvolvidos diversos projectos gráficos, como cartazes, livros, folhetos e brochuras, como, por exemplo, a edição Quem Somos nas Misericórdias 2011.
O acompanhamento da produção de vídeos promocionais, sempre que oportuno, fará igualmente parte da actividade deste Gabinete ao longo do ano.
Assessoria de imprensa
Na óptica de uma estratégia de comunicação coerente e eficiente, pensamos levar a efeito, sempre que justificado, sessões de informação à imprensa. Importa relevar que os eventos promovidos pela UMP deverão ter uma concepção e coordenação muito apostada na mensagem a transmitir para o exterior, que se pretende seja de unidade e comunhão entre todas as Misericórdias e a sua União.
No sentido de assegurar um trabalho de excelência, e conscientes da especificidade e da enorme competição existente nos circuitos de informação actuais, a UMP terá ainda em consideração a possibilidade de apoiar a actividade deste Gabinete com colaborações externas especializadas.
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO
A UMP, a partir do acervo documental reunido ao longo dos anos, criou o Centro de Documentação e Informação Manuel Ferreira da Silva (CDI) com o objectivo de disponibilizar conhecimento, tanto aos seus associados, como ao público em geral.
O CDI, para além do acervo próprio relacionado com a UMP, pretende especializar-se em matérias relacionadas com a história e actividade (presente e futura) das Misericórdias portuguesas, sendo que a vertente significativa deste trabalho passará pela pesquisa, recolha, tratamento e divulgação de informação útil para as Santas Casas.
Em 2011 iremos consolidar toda a estratégia de afirmação do CDI, o que se traduzirá, especificamente, na catalogação de todo o acervo existente. Posteriormente, encetaremos esforços no sentido de disponibilizar a pesquisa online da documentação.


Com base nos grandes temas de interesse para UMP e Misericórdias, iremos ainda contactar editoras no sentido de solicitar, a título gratuito, algumas publicações.
Assume especial importância na dinâmica de funcionamento do CDI a vertente de atendimento e relacionamento com o mundo exterior. Do sucesso desta actividade dependerá, em muito, a sustentabilidade e credibilidade deste serviço que a UMP disponibiliza a todos. O atendimento pode ser presencial ou à distância, via e-mail ou carta, fax ou telefone, podendo o CDI, caso seja necessário, orientar e encaminhar os clientes para outros serviços.
Neste sentido, o CDI estará, em 2011, aberto ao público em geral para consulta da documentação ou, eventualmente, organizar visitas de estudo acompanhadas pelo patrono do Centro, Dr. Manuel Ferreira da Silva.
ASSUNTOS JURÍDICOS


O Plano de Atividades do GAJ da UMP foi elaborado de acordo com as orientações do Dr. Manuel de Lemos, Presidente do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas e Responsável pelo Pelouro Jurídico, em articulação com o Dr. Rui Rebelo e a Dr.ª Alexandra Pires Estrela, Jurista Responsável pelo GAJ.



O presente Plano de Atividades traduz a continuação do trabalho de apoio jurídico que tem vindo a ser desenvolvido pelo GAJ junto das Santas Casas associadas e da própria UMP, com acento tónico na vertente da abordagem pró-ativa das questões que mais preocupam estas Instituições e em articulação, sempre que necessário, com os
restantes Gabinetes e linhas de serviço da UMP.









Da atividade desenvolvida resultou o Plano de Atividades do GAJ composto por cinco objetivos principais, que agora se apresentam, refletidos em igual número de tabelas de atividades a desenvolver em 2012, cada uma das quais corresponde a um objetivo calendarizado e contém as informações relativas ao objetivo operacional, destinatários, responsáveis e observações, quando aplicáveis.
A estrutura do Plano de Atividades do GAJ é norteada pelas orientações estratégicas definidas pelo Secretariado Nacional da UMP, concretamente no que respeita à difusão de informação e esclarecimento de dúvidas jurídicas e refletindo sempre uma abordagem social dos temas Estatutário, Laboral e Fiscal, entre outros. Com recurso ao Registo de Atividade do GAJ (disponível em quadro síntese de atualização mensal na janela jurídica do site da UMP), proceder-se-á à avaliação pontual do cumprimento dos
objetivos ora traçados.

Comunicação
e Imagem
Apenas com uma correta divulgação do que fazemos, União e Misericórdias, seremos cada vez mais respeitados e considerados
parceiros de elevada estatura na tomada das decisões estruturantes no nosso País. Apenas mostrando corretamente o que fazemos, transmitindo os nossos valores e princípios, poderemos mobilizar outros cidadãos a entrarem na dinâmica das Misericórdias.
Não descurando o nosso peso histórico, devemos promover conceitos de inovação e contemporaneidade conducentes a uma eficaz estratégia de afirmação dos valores que nos animam. Garantir que a herança que recebemos seja potenciada e revestida de modernidade é o melhor contributo para a afirmação da nossa identidade.
Por isso, ao longo de 2012, pretendemos que a comunicação para o exterior, tanto ao nível das Misericórdias como da opinião pública em geral, seja uma constante na nossa atuação, sem descurar, contudo, a necessidade de contenção de despesas.
Com o objetivo primordial de divulgar e promover a identidade da UMP e das suas associadas junto da opinião pública, o Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI) procurará assegurar a adoção de uma visão global de comunicação que deverá transmitir, em tempo útil e nos suportes adequados, as estratégias de divulgação e promoção institucional, sempre com atenção ao tempo e ao modo mais apropriados aos interesses da UMP e das Misericórdias portuguesas.
Agregando um conjunto de serviços e projetos, o GCI visa envolver as diversas componentes editoriais da UMP, assegurando critérios de trabalho uniformes, capazes de garantir, de forma centralizada, o reforço da mensagem que diariamente pretendemos transmitir, assegurando a coerência de imagem e a eficiência da mensagem.
Para tal, o GCI contará com o envolvimento de todos os dirigentes e técnicos da UMP, que na sua diversificada atividade constituirão uma mais-valia para o sucesso deste trabalho.
Desta forma, a atividade do Gabinete de Comunicação e Imagem será consubstanciada no desempenho e na concretização dos seguintes serviços e projetos:
JORNAL VOZ DAS MISERICÓRDIAS
O jornal Voz das Misericórdias, ao longo destes anos, tem vindo a afirmar a sua fulcral importância no relacionamento da UMP com as Misericórdias, assim como na divulgação da atividade das nossas instituições junto do público em geral. Em 2012, pretendemos
continuar a consolidar este relacionamento.
Desta forma, o jornal procurará dar ainda mais voz às Santas Casas através de espaços como a rubrica Voz Ativa, para a qual os provedores e diversas personalidades públicas têm sido mensalmente convidados a colaborar. Além da mais-valia jornalística, essas colaborações representam mais um esforço no sentido de promover os nossos princípios junto do público em geral.




















Também no sentido de estreitar sempre e cada vez mais a relação entre o jornal e as Misericórdias, continuaremos a contar com os
cerca de 40 jornalistas que, ao longo de todo o território nacional, têm acompanhado de perto, em regime de free lance, a atividade das Santas Casas.
Recordamos que esta equipa de colaboradores representa, ao mesmo tempo, quatro vantagens para o trabalho que se pretende desenvolver: os valores pagos por peça são inferiores aos custos de deslocação anteriormente suportados, as Santas Casas passam a ter um acompanhamento jornalístico mais personalizado, o jornal ganha qualidade por causa da diversidade de estilos de escrita e, por fim, estamos a formar e informar jornalistas para as especificidades das Misericórdias Portuguesas.
Contudo, de modo a garantir a sustentabilidade do jornal Voz das
Misericórdias, importa ainda encetar algumas alterações que permitam atingir, em pleno os objetivos pretendidos.
Assinaturas
Dando continuidade a um esforço já realizado durante este ano, em 2012 iremos continuar a encetar esforços no sentido de angariar novos assinantes.



Distribuição
Os esforços de reestruturação da lista de assinantes visam, entre outros, combater o desperdício em termos de distribuição do jornal. Assim, continuaremos a atualizar a lista de modo a que não haja entregas duplicadas ou devoluções.



Publicidade
Em 2012, vamos continuar a encetar esforços no sentido de manter, e se possível aumentar, o volume de publicidade necessário para assegurar a sustentabilidade do Voz das Misericórdias. Importa ter em conta que a temática do jornal e o caráter da UMP limitam, em parte, o universo dos potenciais patrocinadores.
INTERNET
É incontornável a importância da internet no dia-a-dia das instituições. Além da divulgação do nosso trabalho junto do grande público, a internet pode ser um meio eficiente para a partilha de informação entre a UMP e as suas associadas.

Portal UMP
Com o auxílio dos meios técnicos e humanos disponíveis, continuaremos a promover a atualização permanente da informação disponibilizada em www.ump.pt.


Newsletter
Pretendemos com a newsletter informar provedores e técnicos sobre as atualizações do portal da UMP, em especial no que se refere a documentos técnicos e circulares. A divulgação das atividades promovidas pelas Santas Casas será igualmente uma constante.






Redes Sociais
As redes sociais são ferramentas de comunicação indiscutivelmente
poderosas. Com base nessa premissa, o GCI continuará a promover a atualização da página da UMP no Facebook.



RELAÇÕES PÚBLICAS
Com o objetivo fundamental de uniformizar a imagem da UMP, o GCI acompanhará e coordenará a necessária produção de material promocional junto dos serviços e instituições anexas, sempre com atenção aos custos de cada projeto.



O acompanhamento da produção de vídeos promocionais, sempre que oportuno, fará igualmente parte da atividade deste Gabinete ao longo do ano.
Assessoria de imprensa
Na ótica de uma estratégia de comunicação coerente e eficiente, pensamos levar a efeito, sempre que justificado, sessões de informação à imprensa. Continuaremos igualmente a acompanhar e apoiar todos os jornalistas que frequentemente procuram a UMP ou as Misericórdias.
No sentido de assegurar um trabalho de excelência, e conscientes da especificidade e da enorme competição existente nos circuitos de informação atuais, a UMP terá ainda em consideração a possibilidade de apoiar a atividade deste Gabinete com colaborações
externas especializadas.



CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO
A UMP, a partir do acervo documental reunido ao longo dos anos, criou o Centro de Documentação e Informação Manuel Ferreira da Silva (CDI) com o objetivo de disponibilizar conhecimento, tanto aos seus associados, como ao público em geral.
O CDI, para além do acervo próprio relacionado com a UMP, pretende especializar-se em matérias relacionadas com a história e atividade (presente e futura) das Misericórdias Portuguesas, sendo que a vertente significativa deste trabalho passará pela pesquisa, recolha, tratamento e divulgação de informação útil para as Santas
Casas.
Assim, e face aos recursos humanos disponíveis, em 2012 iremos consolidar toda a estratégia de afirmação do CDI, o que se traduzirá, especificamente, na catalogação possível de todo o acervo existente.
Posteriormente, e consoante os recursos disponíveis para o efeito, encetaremos esforços no sentido de disponibilizar a pesquisa online da documentação.
Com base nos grandes temas de interesse para UMP e Misericórdias, iremos continuar a contactar editoras no sentido de solicitar, a título gratuito, algumas publicações.
Assume especial importância na dinâmica de funcionamento do CDI a vertente de atendimento e relacionamento com o mundo exterior. Do sucesso desta atividade dependerá, em muito, a sustentabilidade e credibilidade deste serviço que a UMP disponibiliza a todos. O atendimento pode ser presencial ou à distância, via e-mail ou carta,
fax ou telefone, podendo o CDI, caso seja necessário, orientar e encaminhar os clientes para outros serviços.
Neste sentido, o CDI continuará, em 2012, aberto ao público em geral para consulta da documentação ou, eventualmente, organizar
visitas de estudo acompanhadas pelo patrono do Centro, Dr. Manuel Ferreira da Silva.
COOPERAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO
A União das Misericórdias Portuguesas tem vindo a desenvolver uma política de Cooperação com Misericórdias existentes nos PALOP criando parcerias que se têm revelado positivas, quer para as Misericórdias envolvidas, quer para a expansão dos valores das Misericórdias espalhadas pelo mundo.
Para 2011, pretendemos promover um relacionamento mais próximo entre a UMP e as Misericórdias estrangeiras, com particular destaque para as existentes nos PALOP, procurando também promover o intercâmbio entre elas.
Será também continuado o trabalho desenvolvido junto de Organismos e Instituições nacionais e internacionais, procurando construir projectos de cooperação que possam beneficiar as Misericórdias do espaço PALOP que estejam interessadas.
Assim, propomos como prioridades estratégias da UMP:
- Operacionalizar a Missão Institucional através de projectos específicos de cada membro da União;
- Promover o trabalho em rede e a sua planificação.
Como objectivos teremos:
- Incentivar a construção de parcerias entre a UMP e Misericórdias no exterior;
- Afirmação e defesa da Cultura Institucional da UMP junto dos organismos do Estado;
- Colaborar com as Misericórdias no exterior no desenvolvimento de projectos do seu interesse, visando dotá-las de uma melhor capacidade de intervenção no tecido social em que se inserem, elaborando para tal um inquérito a ser enviado a todas as Misericórdias com quem temos relacionamento.


- Colaborar com a plataforma das ONGD e, com o seu apoio, apresentar projectos em diversos organismos;
- Reforçar o estatuto de observador consultivo da CPLP;
- Promover um encontro entre as Misericórdias dos PALOP; *
- Dar uma particular atenção às Misericórdias que, nos PALOP, se encontrem em fase de
arranque das suas actividades, procurando criar parcerias e outras formas de cooperação, que promovam a resolução dos problemas específicos com que se debatem e que podem por em causa a sua viabilidade. *
* Os objectivos dos pontos 6 e 7 estarão dependentes de encontrar apoio financeiro junto de organismos da Sociedade Civil, que permita a sua realização.
Cooperação e
Desenvolvimento
A União das Misericórdias Portuguesas tem vindo a desenvolver uma política de Cooperação com Misericórdias existentes nos PALOP criando parcerias que se têm revelado positivas, quer para as Misericórdias envolvidas, quer para a expansão dos valores das Misericórdias espalhadas pelo mundo.
Para 2012, pretendemos promover um relacionamento mais próximo entre a UMP e as Misericórdias estrangeiras, com particular destaque para as existentes nos PALOP, procurando também promover o intercâmbio entre elas.
Será também continuado o trabalho desenvolvido junto de Organismos e Instituições nacionais e internacionais, procurando construir projetos de cooperação que possam beneficiar as Misericórdias do espaço PALOP que estejam interessadas.

PRIORIDADES ESTRATÉGIAS DA UMP
1. Operacionalizar a Missão Institucional através de projetos específicos de cada membro da União;
2. Promover o trabalho em rede e a sua planificação.
OBJETIVOS
1. Incentivar a construção de parcerias entre a UMP e Misericórdias no exterior;
2. Afirmação e defesa da Cultura Institucional da UMP junto dos organismos do Estado;
3. Colaborar com as Misericórdias no exterior no desenvolvimento de projetos do seu interesse, visando dotá-las de uma melhor capacidade de intervenção no tecido social em que se inserem;
4. Elaborar um inquérito a enviar a todas as Misericórdias dos PALOP para averiguar das suas principais necessidades com vista a traçar um plano de ação que, na medida do possível, lhes possa dar resposta;
5. Colaborar com a plataforma das ONGD e, com o seu apoio, apresentar projetos em diversos organismos;
6. Reforçar o estatuto de observador consultivo da CPLP;
7. Dar uma particular atenção às Misericórdias que, nos PALOP, se encontrem em fase de arranque das suas atividades, procurando criar parcerias e outras formas de cooperação, que promovam a resolução dos problemas específicos com que se debatem e que podem por em causa a sua viabilidade. *
* O objetivo do ponto 7 estará dependente de encontrar apoio financeiro junto de organismos da Sociedade Civil, que permita a sua realização.


terça-feira, 29 de novembro de 2011

COMPARAÇÃO ENTRE OS PLANOS DE ACTIVIDADES PARA 2011 E 2012

Descubram-se as diferenças

Plano de Actividades
2011
Plano de Actividades
2012
INTRODUÇÃO














O Plano de Actividades e o Orçamento que, nos termos e finalidades legais e estatutárias, agora se apresentam à Assembleia Geral para o exercício de 2011, foram, uma vez mais, de acordo com a tradição, elaborados numa óptica plurianual e em continuação dos critérios e opções seguidos nos Planos adoptados anteriormente.
Na verdade as linhas mestras do presente Plano traduzem o essencial do Programa e conjunto de opções fundamentais dos Órgãos Sociais eleitos que, em cumprimento dos seus deveres institucionais, o Secretariado Nacional propôs à Assembleia e, previamente, difundiu pelas Misericórdias.






Assim, e tendo presente o trabalho já desenvolvido, considera-se necessário assegurar:



- O respeito pelo legado histórico e pela específica identidade e Missão das Misericórdias, quer no plano interno, quer no plano externo e em relação a todos os poderes; Trata-se de um item fundamental num momento de grande crise nacional e internacional, em que Instituições de proximidade como as nossas, e com o nosso quadro de valores, serão seguramente decisivas para satisfazer as necessidades das populações; acresce a necessidade urgente de clarificar as relações quer com o Estado quer com a CEP, no pressuposto de que o movimento das Misericórdias só poderá sobreviver em sede de autonomia e de clara identidade.

- Determinação para enfrentar os desafios do futuro pela defesa da actualidade das Obras de Misericórdias, pelo reconhecimento da capacidade e potencial de cada uma das Misericórdias Portuguesas e, finalmente, pela oportunidade da sua Missão; tudo num quadro em que o rigor da gestão, a capacidade de inovação e o debate e a reflexão sobre as estratégias a adoptar, assumem particular relevância.

- Os Princípios da Autonomia Cooperante e da Cooperação como se referiu já antes, quer das Misericórdias entre si, quer em relação ao Estado, quer em relação à Igreja e demais Instituições da Sociedade Civil. Insiste-se na necessidade de um diálogo cooperante e responsável com o Estado (Central e Local) e com a Igreja no quadro das decisões de anteriores Assembleias Gerais; desde logo, porque é estrutural para o prosseguimento equilibrado e sustentado da nossa Missão.






Neste contexto, reafirma-se o papel essencial da UMP nos termos e o espírito do Artigo 4. ° dos Estatutos, como o instrumento promotor, quer dos valores e actividade das Misericórdias Portuguesas e da sua Missão.
Neste ano de 2011 a sociedade portuguesa vai debater-se com problemas estruturais de ordem política, social e económica que serão decisivos para a sua estabilidade e desenvolvimento.

Sem pretender ser exaustivo considera-se, pois, relevante destacar os seguintes aspectos:




NO PLANO SOCIAL:
- Incapacidade do Estado em dar resposta às necessidades crescentes do Estado Social em todas as suas vertentes;
- Continuação do processo de envelhecimento da população portuguesa com especial incidência, no aumento quer das dependências quer das demências;
- Aumento das preocupações dos cidadãos em sede de respostas sociais e de saúde;
- Reduzida cultura de incentivo ao voluntariado na sociedade portuguesa;
- Aumento significativo de situações de pobreza em sectores significativos da população, como é o caso dos desempregados, e desempregados de longa duração, dos idosos, das crianças em risco, das minorias étnicas, entre outros.


NO PLANO ECONÓMICO:
- Uma crise económica sem precedentes com todas as consequências inerentes;
- Necessidade de assegurar a sustentabilidade das Misericórdias no quadro da necessidade das respostas acima referidas;
- Dificuldade do Estado em acompanhar também financeiramente o esforço acima referido;
- Aumento sustentado do interesse do sector privado por áreas tradicionalmente reservadas aos sectores público e social, nomeadamente, dirigidas aos grupos e territórios com maior disponibilidade económica.

NO PLANO POLÍTICO:
- Alta previsibilidade de instabilidade política com sucessivos períodos eleitorais – Presidência da República e Parlamento;
- Necessidade de reconhecer de uma vez por todas a importância do sector social na sociedade portuguesa, quer em sede de economia social, quer de direito social;
- Compatibilização necessária entre os interesses e vocação das Instituições do sector social com os interesses do Estado em sede de cooperação;
- Crescente atenção das Autarquias às questões sociais.

É com este pano de fundo que cabe à UMP elaborar os seus Planos de Acção centrando, naturalmente, a sua preocupação e actividade no apoio às suas associadas, as Misericórdias, e às respectivas opções e prioridades nas áreas do Envelhecimento, na Saúde, na Infância e Juventude, no Combate à Pobreza e na defesa e salvaguarda da sua Cultura e Património.
E, sendo a UMP a entidade agregadora das suas Associadas, considera fundamental a verificação dos seguintes pressupostos:
- Liderança responsável, serena, tranquila e com credibilidade interna e externa;
- União das Misericórdias e solidariedade activa à volta dos Órgãos Sociais da UMP, em especial e naturalmente, do Secretariado Nacional;
- Participação reforçada do Conselho Nacional e dos Secretariados Regionais no debate e reflexão sobre as questões importantes para as Misericórdias;
- Compreensão dos objectivos e adesão a eles;
- Modernização e adequada profissionalização dos serviços da União, dirigidos ao apoio às Misericórdias;
- Disponibilidade das Misericórdias para também por sua vez, se adaptarem às novas realidades e adoptarem os objectivos comuns.

Ora, preparar as Misericórdias e a sua União para os desafios acima referidos, exige o desenvolvimento de acções, quer em sede de plano estratégico, quer em sede de reorganização interna, quer em sede de plano operacional.
Para cada uma destas áreas, entende-se como necessário relevar o seguinte:
- Aprofundar a identidade e natureza das Misericórdias;
- Prosseguir as estratégias macro atrás elencadas para o desenvolvimento dos equipamentos sociais das Misericórdias, nomeadamente em sede de Acção Social (GCEAS) e Saúde (GMS);
- Prosseguir a divulgação e imagem das Misericórdias;
- Fomento e apoio de parcerias entre Misericórdias;
- Implementação de políticas de qualidade nos serviços a prestar nas Misericórdias;
- Desenvolvimento de serviços que se traduzam em valor acrescentado para as Misericórdias;
- Continuação do esforço de organização externa em áreas como:
Articulação com a CEP;
Dinamização e articulação com a União Europeia das Misericórdias;
Dinamização e articulação com a Confederação Internacional das Misericórdias;
Articulação com a Associação Nacional de Municípios
Articulação com os outros actores do sector social (IPSS e Mutualidades);
Promoção do Voluntariado e da Cooperação ao Desenvolvimento;
- Continuação do esforço de organização interna e operacional em áreas como:
Realização do X Congresso Nacional das Misericórdias Portuguesas organizado com a colaboração do Secretariado Regional de Coimbra subordinado ao tema “A Intergeracionalidade – Passado, Presente e Futuro”;
Realização do Espectáculo de Solidariedade “Contra a Indiferença….Sê Voluntário!”
Realização das II Jornadas de Cuidados Continuados das Misericórdias Portuguesas, em Portimão;
Articulação com o Conselho Nacional;
Articulação permanente com os Secretariados Regionais;
Afinar o modelo de gestão das Instituições Anexas com o objectivo de lhes assegurar eficácia, qualidade e excelência;
Promoção da intergeracionalidade pela dinamização da Juvecórdia;
Elaboração de normas de Boas Práticas;
Continuação do reforço das competências técnicas da UMP;
Continuação da dinamização de grupos de trabalho e comissões com a colaboração activa de Provedores Mesários e profissionais das Misericórdias;
Continuação da publicação do Portugaliae Monumenta Misericordiarum;
Construção do Centro de Deficientes Profundos Luis da Silva em Borba;
Construção de um Unidade de Cuidados Continuados Papa Bento XVI, em Fátima em cumprimento de um compromisso assumido pelo Dr. Virgílio Lopes e ratificado pelo Dr. Vítor Melícias.
Como é evidente, uma proposta deste tipo, é naturalmente ambiciosa, porque só com ambição serena é possível cumprir os desafios do futuro. Mas essa ambição para ser razoável exige querer, persistência e tempo, pelo que se solicita aprovação e solidário apoio de todas e cada uma das Misericórdias a este Plano de Acção e correspondente Orçamento para 2011 no enquadramento trienal inicialmente referido.
Que Nossa Senhora da Misericórdia, como sempre o fez no passado, estenda sobre nós e sobre as nossas Misericórdias o manto grande da sua protecção.
Introdução
Num momento de grande crise e consequente carência de identidade e valores, são Instituições como as nossas que permitem assegurar uma “almofada social” que viabilize o respeito pela dignidade humana e a ajuda aos grupos sociais mais desfavorecidos.
Manuel de Lemos, presidente do Secretariado Nacional da UMP






O Plano de Atividades e o Orçamento que, nos termos e finalidades legais e estatutárias, agora se apresentam à Assembleia Geral para o exercício de 2012, foram, uma vez mais, de acordo com a tradição, elaborados em continuação dos critérios e opções seguidos nos Planos adaptados anteriormente.
Na verdade as linhas mestras do presente Plano traduzem o essencial do Programa e conjunto de opções fundamentais dos Órgãos Sociais eleitos que, em cumprimento dos seus deveres institucionais, o Secretariado Nacional propôs à Assembleia e, previamente, difundiu pelas Misericórdias. No entanto, não é possível deixar passar em claro a situação particularmente grave do nosso País que, mais uma vez, dá maior acuidade à importância e Missão da União no apoio às suas Associadas.




Assim, procurou-se elaborar um Plano de Atividades e um
Orçamento particularmente realista e rigoroso, num quadro de enormes dificuldades atuais e futuras. Neste contexto, considera-se, no entanto, fundamental assegurar:

 O respeito pelo legado histórico e pela específica identidade e Missão das Misericórdias. Como se disse atrás, num momento de grande crise e consequente carência de identidade e valores, são Instituições como as nossas que permitem assegurar uma «almofada social» que viabilize o respeito pela dignidade humana e a ajuda aos grupos sociais mais desfavorecidos.




 Determinação para enfrentar os desafios do futuro próximo pela defesa da atualidade das Obras de Misericórdias, pelo reconhecimento da capacidade e potencial de cada uma das Misericórdias Portuguesas e, finalmente, pela oportunidade da sua Missão; tudo num quadro em que o rigor da gestão, a capacidade de inovação e o debate e a reflexão sobre as estratégias a adotar, assumem particular relevância.

 Nomeadamente no que respeita às relações com o Estado, importa que as Misericórdias tenham presente que o que já fazem e o que podem fazer vai muito para além do mero respeito e cumprimento dos Princípios da Cooperação. Nos Estados Modernos, e particularmente em Portugal, cabe constitucionalmente ao Estado assegurar um conjunto de respostas sociais que integram o denominado Estado Social. Neste quadro, às Misericórdias, como às demais IPSS, cabe apenas o cumprimento dos Acordos de Cooperação. Tudo o que têm vindo a fazer em acréscimo situa-se, pois, no âmbito da sua Missão. E é importante que as Misericórdias estejam conscientes dessa realidade, visto que o seu limite da sua responsabilidade é, e deve ser, o limite da sua sustentabilidade.


Neste contexto, reafirma-se o papel essencial da UMP nos termos e o espírito do Artigo 4. ° dos Estatutos, como o instrumento promotor, quer dos valores e atividade das Misericórdias Portuguesas e da sua Missão.




Sem pretender ser exaustivo, importa pois destacar alguns problemas com que a nosso ver, a sociedade portuguesa se vai debater neste ano de 2012 e que constituem pressupostos da elaboração do Plano e Orçamento da UMP.



NO PLANO SOCIAL
 Crescente incapacidade do Estado em cumprir os princípios constitucionais;
 Aumento exponencial das dificuldades dos cidadãos em assegurar as comparticipações, em sede de respostas sociais e de saúde.
 Continuação do processo de envelhecimento da população portuguesa com especial incidência, no aumento quer das dependências quer das demências;
 Aumento muito significativo de situações de pobreza.








NO PLANO ECONÓMICO
 Uma crise económica sem precedentes com todas as consequências inerentes;
 Necessidade de assegurar a todo o custo a sustentabilidade das Misericórdias.






NO PLANO POLÍTICO
 Dificuldade do Estado em reconhecer a importância do Sector Social na Sociedade Portuguesa;
 Prevalência absoluta da Economia sobre o Social;







O Plano de Atividades de 2012 ancora-se assim nestes pressupostos e procura acentuar os pontos seguintes:
 Liderança responsável, serena, tranquila e com credibilidade interna e externa;
 União entre as Misericórdias e solidariedade ativa à volta dos Órgãos Sociais da UMP, em especial, e naturalmente, do Secretariado Nacional;
 Participação reforçada do Conselho Nacional e dos Secretariados Regionais no debate e reflexão sobre as questões importantes para as Misericórdias;
 Compreensão dos objetivos e adesão a eles;
 Continuação da modernização e adequada profissionalização dos serviços da União, dirigidos ao apoio às Misericórdias;
 Disponibilidade das Misericórdias para também por sua vez, se adaptarem às novas realidades e adotarem os objetivos comuns.








Ora, preparar as Misericórdias e a sua União para os desafios acima referidos, exige o desenvolvimento de ações, quer em sede de plano estratégico, quer em sede de reorganização interna, quer em sede de plano operacional.

Para cada uma destas áreas, entende-se como necessário relevar o seguinte:
 Continuar a aprofundar a identidade e natureza das Misericórdias;
 Prosseguir as estratégias macro atrás elencadas para o desenvolvimento e boa gestão dos equipamentos sociais das Misericórdias, nomeadamente em sede de Acção Social (GCEAS) e Saúde (GMS);
 Prosseguir a divulgação e imagem das Misericórdias;
 Fomento e apoio de parcerias entre Misericórdias;
 Implementação de políticas de qualidade nos serviços a prestar nas Misericórdias;
 Desenvolvimento de serviços que se traduzam em valor acrescentado para as Misericórdias;
 Continuação do esforço de organização externa em áreas como:
Articulação com a CEP;
Articulação com o Estado;
Dinamização e articulação com a Confederação Internacional das Misericórdias;
Articulação com a Associação Nacional de Municípios;
Articulação com os outros atores do sector social (IPSS e
Mutualidades);
Promoção do Voluntariado e da Cooperação ao Desenvolvimento;
 Continuação do esforço de organização interna e operacional em áreas como:
Articulação com o Conselho Nacional;
Articulação permanente com os Secretariados Regionais;
Criação da Fundação Nossa Senhora das Misericórdias, com o objetivo de agilizar e racionalizar a gestão e qualidade das Instituições Anexas.
Promoção da intergeracionalidade pela dinamização da Juvecórdia;
Elaboração de normas de Boas Práticas;
Continuação do reforço das competências técnicas da UMP;
Continuação da dinamização de grupos de trabalho e comissões com a colaboração ativa de Provedores Mesários e profissionais das Misericórdias;
Continuação da publicação do Portugaliae Monumenta
Misericordiarum;
Continuação da Construção da Unidade de Cuidados Continuados Papa Bento XVI, em Fátima, em cumprimento de um compromisso assumido pelo Dr. Virgílio Lopes e ratificado pelo Dr. Vítor Melícias.
Lançamento da Obra Centro de Deficientes Profundos Luis da Silva
em Borba;
Como é evidente, uma proposta deste tipo, no quadro atrás referido,
representa a continuação do esforço de solidificação do papel da
União e das suas Misericórdias na Sociedade Portuguesa. Como se tem dito, as Misericórdias e a União estão do lado da solução e não do lado dos problemas, em Portugal.
O presente Plano e respectivo Orçamento são o mais evidente testemunho desta realidade. Que Nossa Senhora das Misericórdias estenda o seu manto e a sua proteção sobre ele.
ACADEMIA DE CULTURA
E COOPERAÇÃO
Promover, dinamizar e incentivar a integração das pessoas num conjunto de acções e iniciativas
que visem tirar as mesmas da solidão e isolamento, funcionando também estas como terapia.
Continuar a dinamizar pedagógica, cultural, social, lúdica e filantropicamente todas as intervenções desta Academia, a nível interno e externo, programas interactivos através de acções, iniciativas, e eventos, como: passeios, visitas, exposições, etc.
Promover actividades quer culturais, quer lúdicas, inovadoras, originais, que complementem as matérias curriculares nuns casos e que ajudem a uma maior aproximação de todos os associados.
Promover e expandir o ideal da Academia e desiderato da UMP, na nossa vocação como Universidade Sénior, considerando sempre as vertentes sociais, culturais e de cooperação.
Pautar toda a gestão pelo rigor, transparência, objectividade, ética e coesão.
Estabelecer intercâmbios, parecerias de molde a partilhar experiências, conhecimentos numa mais-valia para todos os envolventes.
Fazer uma gestão financeira de contenção, de rigor e equilíbrio, numa base de racionalidade conjuntural.
Estar informados e atentos a toda a evolução do movimento de entidades congéneres.
Evocar efemérides, comemorar o Natal, abertura e fecho das aulas, com homenagem à benemerência dos professores e a todos os voluntários do apoio e executivo.
Oferta a uma instituição IPSS de um donativo de valor a acordar pelo Conselho Directivo, segundo o orçamento.
Por em funcionamento a 2a fase do processo informático para a gestão de alunos, professores e inscrições.
Apelar ao apoio financeiro da União das Misericórdias Portuguesas, para projectos de desenvolvimento desta Academia, como melhores condições e continuar os esforços para novas instalações.
Igualmente por a UMP ao corrente das necessidades de manutenção das instalações e obras do condomínio.
Através de parcerias com a Câmara Municipal de Lisboa, União das Misericórdias Portuguesas e Federação das Universidades e Academias Seniores, promover: encontros, seminários debates,
etc., que visem aprofundar conhecimentos, melhoria nos apoios, sensibilização do Poder Central,
para a realidade das Academias/Universidades Seniores.
Procurar que as reuniões com a UMP sejam regulares e que esta esteja mais integrada e conhecedora da realidade e das dificuldades a vários níveis.
Continuar a apostar nas vertentes sociais, culturais, académicas, solidárias, voluntariado, lúdicas e convívios, numa coesão e ética pautados desde sempre e inspirados pelos princípios.






Academia de Cultura
e Cooperação
ü Promover, dinamizar e incentivar a integração das pessoas num conjunto de ações e iniciativas que visem tirar as mesmas do isolamento, funcionando estas como terapia.
 Continuar a dinamizar pedagógica, cultural, social, lúdica e filantropicamente todas as intervenções desta Academia, a nível interno e externo, programas interativos através de ações, iniciativas, e eventos, como: passeios, visitas, exposições, etc.…
 Promover atividades culturais, sociais e lúdicas, e originais, que complementem os conteúdos programáticos nuns casos e que ajudem a uma maior aproximação de todos.
 Expandir o ideal da Academia e desiderato da UMP, na nossa vocação como Universidade Sénior, considerando sempre as vertentes sociais.
 Pautar toda a gestão em conformidade com os regulamentos internos.
 Estabelecer intercâmbios, parecerias de molde a partilhar experiências e conhecimentos numa mais-valia constantes.
 Fazer uma gestão autónoma como nos é conferido no
Regulamento Interno e em face da grave crise com
contenção, rigor e equilíbrio, numa base de racionalidade
conjuntural.
 Evocar algumas efemérides, como o Natal (com participação associados) e homenagem à benemerência dos professores e a todos os voluntários do apoio e executivo, na dimensão das possibilidades.
 Pôr em funcionamento a adiada 2ª fase do processo
informático para a gestão de alunos, professores e
inscrições, caso o orçamento o permita.
 Apelar ao apoio da UMP, para projetos de desenvolvimento desta Academia, como melhores instalações para maior número de alunos e maiores receitas.
 Igualmente por a UMP ao corrente das necessidades de
manutenção das instalações e obras do condomínio.
 Através de parcerias com instituições similares, promover:
encontros, seminários, debates, etc.… que visem aprofundar conhecimentos, melhoria nos apoios, sensibilização do Poder Central, para a realidade das Academias/Universidades Seniores.
 Continuar a apostar nas vertentes sociais, culturais,
académicas, solidárias, voluntariado, lúdicas e convívios,
numa coesão e ética pautadas sempre por objetivos bem
definidos.
CENTRO JOÃO
PAULO II
INTRODUÇÃO
O Planeamento é um processo permanente e contínuo que, não sendo uma simples continuação do passado, define o futuro criado a partir do presente e tem como peça fundamental o Plano de Actividades.
O presente Plano de Actividades foi elaborado segundo as linhas orientadoras do Conselho de Administração do CJPII e é, a partir destas, que se constituiu a estrutura e a formulação dos objectivos estratégicos para o futuro próximo.
Este possibilita uma visão integrada das diferentes actividades permitindo uma avaliação global e monitorização dos serviços face aos objectivos definidos, tendo como fio condutor a melhoria contínua.
Ao Plano de Actividades que se apresenta também está subjacente uma filosofia de criação de instrumentos de acompanhamento e de monitorização que permite um conhecimento do desenvolvimento e da verificação da sua adequação e ajustamento, não só às necessidades dos residentes como ainda às estratégias, acções e medidas preconizadas para o ano de 2011.

ENQUADRAMENTO
A qualidade de vida das pessoas designadas por pessoas com deficiência reflecte não só as condições gerais de vida e as politicas socioeconómicas que têm caracterizado as diferentes épocas ao longo da história, como também as representações e construções sociais que vigoram
acerca da deficiência.
A história da noção de deficiência e da vida das pessoas com deficiência passou por caminhos de profunda ignorância, de crenças e superstições, de teorias pseudo-científicas, nos quais se enraízam algumas das atitudes e actos discriminatórios que ainda perduram nos nossos dias.

A visão tradicional da deficiência segrega a pessoa, remetendo para uma perspectiva individual onde a intervenção diz respeito somente à acção médica e deverá ser a própria pessoa a adaptarse ao meio. Posteriormente surge um novo quadro conceptual que enfatiza o papel do meio ambiente no processo que conduz à incapacidade por via das barreiras existentes.
Nos últimos anos a OMS teve um papel decisivo na consolidação e operacionalização de um novo quadro conceptual da funcionalidade e da incapacidade humana. Em 2001 é aprovada a CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade e Incapacidade) pela 54ª assembleia Mundial de Saúde. Esta apresenta-se como um novo sistema de classificação multidimensional e interactivo
que não classifica a pessoa nem estabelece categorias diagnósticas, interpreta as características da pessoa, nomeadamente, as suas estruturas e funções do corpo, incluindo as funções psicológicas, a interacção pessoa-meio ambiente (actividades e participação) e as características do meio ambiente físico e social (factores contextuais – pessoais) o que irá descrever a funcionalidade da pessoa.
Se as representações e as construções sociais acerca da deficiência têm sofrido profundas alterações nos últimos anos, tem sido política interna acompanhar estas mesmas transformações, e é nesse sentido que, às propostas de intervenção, está subjacente uma linguagem unificada para a funcionalidade e incapacidade centrada no indivíduo e nas suas especificidades, sejam estas físicas ou sociais.
A dinâmica institucional reveste-se de uma realidade única, não só pela sua dimensão mas também pelas especificidades que as pessoas que aqui residem transportam. Estas reúnem um conglomerado de situações, no campo físico, mental e social, que exigem uma conceptualização própria e um sistema de práticas próprios também.
Um plano de actuação numa organização como o CJPII terá que ser, sem qualquer dúvida transversal e da responsabilidade de todos. É necessário criar condições para que essa transversalidade seja consequente, monitorizada e avaliada de um modo integrado, algo que a
dispersão da actuação das diferentes áreas nunca o permitiria.
É exemplo de transversalidade e sistematização do trabalho desenvolvido, a transdisciplinaridade das diferentes áreas de actuação. O trabalho em equipa e a transdisciplinaridade tem vindo a constituir-se, de alguns anos para cá, num campo de inovação com vista à introdução de novas tecnologias na aprendizagem, na comunicação e nas relações humanas, é exemplo a forma como a introdução de novas ajudas técnicas e actualização de outras, assim como a definição de estratégias conjuntas, constituem uma forma indispensável para a promoção da qualidade de vida dos residentes. O planeamento, a execução, monitorização e a avaliação, concretizam-se com a intervenção directa ou indirecta de todos os colaboradores.
O presente plano sistematiza, ao fazê-lo aponta para novos objectivos, novos instrumentos e metas a atingir, isto é, há ganhos na adopção de um planeamento integrado. Contudo, este também consubstanciando-se em objectivos estratégicos e específicos, e em novas práticas de intervenção que irão beneficiar directamente residentes, famílias, colaboradores e parceiros.

ESTRATÉGIA E OBJECTIVOS
A proposta de dinamização de actividades para 2011 insere-se num conjunto de valores e atitudes que pretendem garantir aos residentes do CJPII o acesso a serviços de qualidade, adequados à satisfação das suas necessidades e expectativas.
O CJPII sendo um Lar Residencial para pessoas com restrições à actividade e à participação, decorrentes de alterações nas estruturas e funções e da existência de barreiras no ambiente, constitui-se como uma resposta social, desenvolvida em equipamento, que tem como objectivo principal promover e disponibilizar condições que contribuam para uma vida com qualidade e para a plena integração social dos seus residentes.
Promover a qualidade de vida dos residentes, quer seja através do apoio individualizado das diferentes áreas técnicas, quer seja dinamizando actividades diferenciadas que qualificam a participação dos residentes, contribuindo para a sua auto-estima e auto-conceito, ou simplesmente que contribuem para o seu bem-estar físico, psíquico e ocupacional.

MISSÃO, VISÃO E VALORES
Sendo o Centro de Apoio a Deficientes Profundos João Paulo II uma IPSS de âmbito nacional situada em Fátima e pertença da União das Misericórdias Portuguesa e dispondo dos equipamentos sociais residencial e educativo, tem por Missão cuidar de crianças, jovens e adultos portadores de multideficiência, proporcionando qualidade de vida, bem-estar e integração na comunidade.
Pretende ser uma Instituição de referência, mantendo elevados níveis de qualidade na prestação de serviços na área de multideficiência e desenvolvendo práticas de melhoria contínua com vista à autonomia para uma efectiva inclusão na sociedade.
O seu conjunto de valores poderá ser explicitado em comportamentos que se espera obter dos diversos colaboradores, enquadrados num código de ética/conduta, sendo ainda relevante o seu ajustamento face ao referencial de valores da UMP.

OS SERVIÇOS E AS PARTES INTERESSADAS
Para que haja um aproveitamento das sinergias que se desenvolvem no contexto do Lar Residencial tendo em consideração os residentes, famílias, colaboradores, parceiros, a estrutura e o funcionamento, torna-se necessário que resulte deste conjunto uma intervenção pautada por critérios de qualidade.
O CJPII na prestação dos serviços envolve as diversas áreas disciplinares técnicas e de suporte, a fim de resolver as necessidades dos residentes. E é através da avaliação do grau de satisfação das partes interessadas que é possível criar o envolvimento de todos para a prossecução dos objectivos definidos, enquadrados num plano global e sectorial.
É indispensável a participação dos stakeholders no planeamento e na avaliação, uma vez que são estes que definem a eficácia dos serviços permitindo assim orientar o CJPII para a melhoria contínua.
No âmbito dos objectivos propostos, estão contemplados acções que visam incidir essencialmente sobre a promoção do acesso dos familiares ao Regulamento Interno e normas de funcionamento da instituição. Propõe-se, assim, para além da afixação dos  regulamentos/normas em local acessível, a entrega de folhetos informativos dos mesmos, aquando do  internamento dos residentes.
Por outro lado, é necessário contemplar ainda a promoção do conhecimento do Plano de Intervenção do Residente (PIR), pelo que se propõe que cada PIR seja dado a conhecer ao respectivo familiar. Consequentemente, prevê-se o aumento do conhecimento acerca das actividades desenvolvidas pelos residentes (sejam elas socioculturais, lazer, ocupacionais) e apoios prestados (cuidados de saúde ou reabilitação).
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS
O Planeamento Estratégico adoptado pela estrutura residencial que é o CJPII, assume como linhas
orientadoras: promover os níveis de qualidade de vida; promover estratégias de reforço da autoestima, da valorização e de autonomia pessoal e social, assegurando as condições de estabilidade necessárias para o reforço da sua capacidade autonómica para a organização das actividades da vida diária; privilegiar a interacção com a família e/ou significativos e com a comunidade, no sentido de optimizar os níveis de actividade e de participação.
De forma a alcançar o acesso a serviços de qualidade, adequados à satisfação das necessidades e expectativas dos seus residentes, que respondam às linhas orientadoras anteriormente definidas, o CJPII desenvolveu uma metodologia onde se inserem cinco objectivos estratégicos que, se por um lado, foram definidos a pensar nas condições necessárias para o desenvolvimento individual e do bem-estar bio-psico-social e ocupacional, permitindo o desenvolvimento da sua autonomia funcional, por outro, criam estratégias facilitadoras à interacção dos residentes com o seu meio físico e social, facultando o seu desenvolvimento necessário a uma interacção indivíduo – meio ambiente. São estes:
- Melhorar as condições ambientais dos serviços com vista à qualificação da Instituição;
- Qualificar a intervenção junto do Residente;
- Promover a inclusão social e a participação activa em contextos sociais facilitando o acesso às sinergias envolventes;
- Manter bons níveis de satisfação na prestação e/ou desempenho institucional;
- Rever o desempenho dos colaboradores envolvidos na prestação dos serviços.


Contudo, estes objectivos devem ser entendidos de uma forma articulada e de complementaridade, sem desvalorizar uma abordagem técnica específica de índole sectorial.
Ao definir-se como objectivo estratégico a promoção da qualidade de vida dos residentes através de actividades diferenciadoras que lhes permite desenvolver capacidades, aptidões, experiencias, atitudes e acções quotidianas normalizadoras implicaria uma metodologia centrada no indivíduo, contudo tal opção seria redutora, uma vez que o indivíduo não se esgota em si mesmo. Uma visão sistémica onde o meio é parte integrante fundamental, é uma necessidade a fim de se poder proceder às mudanças estruturais que a melhoria contínua exige.

ÁREAS DE ACTUAÇÃO
Os planos avaliam-se não só no momento da concepção, pelas opções que apresentam, mas também pela sua eficácia e pelos seus resultados. E é tomando como exemplo as linhas orientadoras, que através de princípios como a transversalidade, sistematização e inovação, se
têm obtido alguns resultados que qualificam a intervenção do CJPII.
Centro
João Paulo II

















A qualidade de vida das pessoas designadas por pessoas com deficiência reflete não só as condições gerais de vida e as politicas sócio-económicas que têm caracterizado as diferentes épocas ao longo da história, como também as representações e construções sociais que vigoram acerca da deficiência.
A história da noção de deficiência e da vida das pessoas com deficiência passou por caminhos de profunda ignorância, de crenças e superstições, de teorias pseudo-científicas, nos quais se enraízam algumas das atitudes e atos discriminatórios que ainda perduram nos nossos dias.

A visão tradicional da deficiência segrega a pessoa, remetendo para uma perspectiva individual onde a intervenção diz respeito somente à ação médica e deverá ser a própria pessoa a adaptar-se ao meio. Posteriormente surge um novo quadro conceptual que enfatiza o papel do meio ambiente no processo que conduz à incapacidade por
via das barreiras existentes.
Nos últimos anos a OMS teve um papel decisivo na consolidação e operacionalização de um novo quadro conceptual da funcionalidade e da incapacidade humana. Em 2001 é aprovada a CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade e Incapacidade) pela 54ª assembleia
Mundial de Saúde. Esta apresenta-se como um novo sistema de classificação multidimensional e interAtivo que não classifica a pessoa nem estabelece categorias diagnósticas, interpreta as características da pessoa, nomeadamente, as suas estruturas e funções do corpo, incluindo as funções psicológicas, a interação pessoa-meio ambiente (atividades e participação) e as características
do meio ambiente físico e social (fatores contextuais – pessoais) o que irá descrever a funcionalidade da pessoa.

Se as representações e as construções sociais acerca da deficiência têm sofrido profundas alterações nos últimos anos, tem sido política interna acompanhar estas mesmas transformações, e é nesse sentido que, às propostas de intervenção, está subjacente uma linguagem unificada para a funcionalidade e incapacidade centrada no indivíduo e nas suas especificidades, sejam estas físicas ou sociais.

A dinâmica institucional reveste-se de uma realidade única, não só pela sua dimensão mas também pelas especificidades que as pessoas que aqui residem transportam. Estas reúnem um conglomerado de situações, no campo físico, mental e social, que exigem uma conceptualização própria e um sistema de práticas próprios também.
Um plano de atuação numa organização como o CJPII terá que ser, sem qualquer dúvida transversal e da responsabilidade de todos. É necessário criar condições para que essa transversalidade seja consequente, monitorizada e avaliada de um modo integrado, algo que a dispersão da atuação das diferentes áreas nunca o permitiria.
É exemplo de transversalidade e sistematização do trabalho desenvolvido, a transdisciplinaridade das diferentes áreas de atuação. O trabalho em equipa e a transdisciplinaridade tem vindo a constituir-se, de alguns anos para cá, num campo de inovação com
vista à introdução de novas tecnologias na aprendizagem, na comunicação e nas relações humanas, é exemplo a forma como a introdução de novas ajudas técnicas e actualização de outras, assim como a definição de estratégias conjuntas, constituem uma forma indispensável para a promoção da qualidade de vida dos residentes. O planeamento, a execução, monitorização e a avaliação,
concretizam-se com a intervenção directa ou indirecta de todos os colaboradores.
O presente plano sistematiza, ao fazê-lo aponta para novos
objetivos, novos instrumentos e metas a atingir, isto é, há ganhos na adoção de um planeamento integrado. Contudo, este também consubstanciando-se em objetivos estratégicos e específicos, e em novas práticas de intervenção que irão beneficiar diretamente residentes, famílias, colaboradores e parceiros.

PLANEAMENTO ESTRATÉGICO
A proposta de dinamização de atividades para 2012 insere-se num conjunto de valores e atitudes que pretendem garantir aos residentes do CJPII o acesso a serviços de qualidade, adequados à satisfação das suas necessidades e expectativas.
O CJPII sendo um Lar Residencial para pessoas com restrições à atividade e à participação, decorrentes de alterações nas estruturas e funções e da existência de barreiras no ambiente, constitui-se como uma resposta social, desenvolvida em equipamento, que tem como objetivo principal promover e disponibilizar condições que contribuam para uma vida com qualidade e para a plena integração social dos seus residentes.
Promover a qualidade de vida dos residentes, quer seja através do apoio individualizado das diferentes áreas técnicas, quer seja dinamizando atividades diferenciadas que qualificam a participação dos residentes, contribuindo para a sua auto-estima e auto-conceito, ou simplesmente que contribuem para o seu bem-estar físico, psíquico e ocupacional.

MISSÃO, VISÃO E VALORES
O Centro de Apoio a Deficientes Profundos João Paulo II, IPSS de âmbito nacional, pertença da UMP, dispõe das respostas residencial e educativa e tem por Missão cuidar de crianças, jovens e adultos portadores de multideficiência, proporcionando qualidade de vida, bem-estar e integração na comunidade.

Pretende ser uma instituição de referência, mantendo elevados níveis de qualidade na prestação de serviços na área de multideficiência e desenvolvendo práticas de melhoria contínua com vista à autonomia para uma efetiva inclusão na sociedade.
O seu conjunto de valores poderá ser explicitado em
comportamentos que se espera obter dos diversos colaboradores, enquadrados num código de ética/conduta, sendo ainda relevante o seu ajustamento face ao referencial de valores da UMP.

OS SERVIÇOS E AS PARTES INTERESSADAS
Para que haja um aproveitamento das sinergias que se desenvolvem no contexto do Lar Residencial tendo em consideração os residentes, famílias, colaboradores, parceiros, a estrutura e o funcionamento, torna-se necessário que resulte deste conjunto uma intervenção pautada por critérios de qualidade.
O CJPII na prestação dos serviços envolve as diversas áreas disciplinares técnicas e de suporte, a fim de resolver as necessidades dos residentes. E é através da avaliação do grau de satisfação das partes interessadas que é possível criar o envolvimento de todos para a prossecução dos objetivos definidos, enquadrados num plano global e setorial.
É indispensável a participação dos stakeholders no planeamento e na avaliação, uma vez que são estes que definem a eficácia dos serviços permitindo assim orientar o CJPII para a melhoria contínua.















OBJETIVOS
O Planeamento Estratégico adoptado pela estrutura residencial que é o CJPII, assume como linhas orientadoras: promover os níveis de qualidade de vida; promover estratégias de reforço da auto-estima, da valorização e de autonomia pessoal e social, assegurando as condições de estabilidade necessárias para o reforço da sua capacidade autonómica para a organização das atividades da vida diária; privilegiar a interação com a família e/ou significativos e com a comunidade, no sentido de optimizar os níveis de atividade e de participação.
De forma a alcançar o acesso a serviços de qualidade, adequados à satisfação das necessidades e expectativas dos seus residentes, que respondam às linhas orientadoras anteriormente definidas, o CJPII desenvolveu uma metodologia onde se inserem cinco objetivos estratégicos que, se por um lado, foram definidos a pensar nas condições necessárias para o desenvolvimento individual e do bem estar bio-psico-social e ocupacional, permitindo o desenvolvimento da sua autonomia funcional, por outro, criam estratégias facilitadoras à interação dos residentes com o seu meio físico e social, facultando o seu desenvolvimento necessário a uma interação individuo, meio ambiente. São estes:
 Melhorar as condições ambientais dos serviços com vista à qualificação da Instituição;
 Qualificar a intervenção junto do Residente;
 Promover a inclusão social e a participação ativa em
contextos sociais facilitando o acesso às sinergias
envolventes;
 Manter bons níveis de satisfação na prestação e/ou
desempenho institucional;
 Rever o desempenho dos colaboradores envolvidos na
prestação dos serviços;
 Promover a saúde e qualidade de vida dos RES através de cuidados médicos e de enfermagem individualizados.
Contudo, estes objetivos devem ser entendidos de uma forma articulada e de complementaridade, sem desvalorizar uma abordagem técnica específica de índole setorial.
Ao definir-se como objetivo estratégico a promoção da qualidade de vida dos residentes através de atividades diferenciadoras que lhes permite desenvolver capacidades, aptidões, experiencias, atitudes e ações quotidianas normalizadoras implicaria uma metodologia centrada no indivíduo, contudo tal opção seria redutora, uma vez que o indivíduo não se esgota em si mesmo. Uma visão sistémica
onde o meio é parte integrante fundamental, é uma necessidade a fim de se poder proceder às mudanças estruturais que a melhoria contínua exige.

AÇÕES A DESENVOLVER
Os planos avaliam-se não só no momento da concepção, pelas opções que apresentam, mas também pela sua eficácia e pelos seus resultados. E é tomando como exemplo as linhas orientadoras, que através de princípios como a transversalidade, sistematização e inovação, se têm obtido alguns resultados que qualificam a intervenção do CJPII.