sexta-feira, 8 de agosto de 2008

GASTOS DESNECESSÁRIOS

Nos meses de Junho e Julho, dias 25 e 29, respectivamente, o Personagem que se instalou no cargo de Presidente do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas, convocou, pessoalmente, os Presidentes dos Secretariados Regionais para reuniões de trabalho que decorreram em hotéis junto ao Parque das Nações.
Aqui está uma das razões para os monstruosos déficites da administração- realizar reuniões de trabalho em hotéis, as quais incluem, inexplicavelmente, almoços quando a sede da União das Misericórdias não é assim tão longe do Parque das Nações e dispõe de instalações nas quais é possível realizar, com toda a dignidade, como sempre se fez, reuniões de trabalho com nº semelhante de participantes.
Não existe nenhuma justificação para a realização de reuniões de trabalho dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas em hotéis onde são gastos, desnecessariamente, enormes recursos financeiros.
As depesas reaalizadas com estas duas reuniões para além de serem, absolutamente, desnecessárias, são de todo injustificáveis.
Este tipo de reuniões podem, devem e têm que ser realizadas em instalações próprias da União das Misericórdias Portuguesas quer em Lisboa quer em Fátima. Quer na sede da União, em Lisboa, quer no Centro João Paulo II, em Fátima. Quer numa quer noutro é possível realizar este tipo de reuniões quer servir o almoiço sempre que tal se revele necessário.
Não é assim compreensível nem admissível a realização deste tipo de reuniões em hotéis sempre caríssimos por desnecessidade absoluta.
Gestos da natureza destes -organização de reuniões em hotéis sem a mínima justificação - não podem nem devem merecer acolhimento por parte das Santas Casas da Misericórdia.
É que estas Instituições que existem para a prática da Caridade têm muita dificuldade em enteder e muito menos em aceitar despesas com a natureza da que aqui é descrita.
Trata-se de um nítido erro de gestão.
E os erros têm que ser assumidos.
E os erro têm que ser corrigidos.
Há que responsabilizar aqueles que tomaram a decisão.
Há que extrair as devidas consequências dos erros cometidos.
Não é compreensível nem admissível, em Instituições que apelam, constatemente, ao espírito doação, realizarem-se, em seu nome, despesas, absolutamente, injustificáveis.
A irresponsabilidade tem um preço. E este tem que ser pago pelos imprudentes decisores.

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