quinta-feira, 7 de agosto de 2008

DISFUNCIONALIDADE

Os que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas são useiros e vesereiros em utilizar os Estatutos de acordo com as suas coveniências do momento.
Vem isto à colação a propósito da recente eleição do Provedor da Misericórdia de Idanha-a-Nova para o Cargo de Presidente do Secretariado Regional de Castelo Branco.
Ainda muitos de nós nos lembramos do argumento utilizado pelos mesmos para afastarem, em 2003, o Engenheiro João Carrilho de mebro do Secretariado Nacional, o que foi visto como uma atitude de perfeita arbitrariedade e tendo que ser considerado como um autêntico saneamento.
O que aqueles que continuam instalados nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas deram cobertura foi a um acto inqualificável numa organização que tem a obrigação de se cosnstituir como uma referência no campo da Solidariedade.
O que fizeram, em 2003, ao Engenheiro João Carrilho é inqualificável e inadmissível em organizações onde a prática da solidariedade tem que se constituir como apanágio e prática coerente entre as palavras e as acções.
Como é possível continuar-se a permitir, em Portugal, no 3º milénio que factos como aquele de que foi vítima o Engenheiro João Carrilho?
Se algo está mal, muito mal mesmo, é a forma como essas personagens se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas e a eles se colaram como autênticas lapas e continuam a gerir e administrar esta organização a seu belo prazer sem prestarem contas a ninguém com sistemática manipulação dos órgãos sociais.
Sobre esta realidade vamo-nos debruçar em futuros posts.

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