Garantia dada pela União das Misericórdias
Acordos entre ministério e misericórdias assinados ainda este ano
23.11.2010 - 08:11 Por Lusa
O presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, afirmou-se convicto de que os protocolos de prestação de cuidados de saúde entre Ministério da Saúde e misericórdias serão assinados ainda este ano, mas com meses de atraso.
À margem de um debate sobre cuidados continuados, Manuel Lemos afirmou esta segunda-feira que a União está a negociar com o Estado a definição dos valores dos actos médicos praticados nos hospitais das misericórdias. Os acordos entre o Estado e as misericórdias deviam ter sido assinados em Março deste ano, mas, segundo Manuel Lemos, o ministério quer que cada acto médico tenha um valor único, independentemente do que seja.
A União de Misericórdias não concorda e quer que "o Estado assuma as suas responsabilidades", disse Manuel Lemos. Referindo-se aos acordos das misericórdias com o Estado para os cuidados continuados, o responsável disse que o problema principal não são os atrasos nos pagamentos, mas os preços mal definidos na altura da redacção dos protocolos.
"Os valores foram impostos [pelo Governo] e não houve negociação. Depois, o Estado diz que temos que fazer mais do que foi acordado, aumentando as exigências", afirmou. Manuel Lemos lamentou ainda que existam atrasos nos pagamentos devidos às misericórdias, dando o exemplo da Autoridade Regional de Saúde do Norte, que está com um atraso "de cinco meses". "Estes atrasos provocam desequilíbrios, mas não é isso que põe em risco a prestação de cuidados. O que põe são os preços mal feitos de início", reiterou.
Público
Acordos entre ministério e misericórdias assinados ainda este ano
23.11.2010 - 08:11 Por Lusa
O presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, afirmou-se convicto de que os protocolos de prestação de cuidados de saúde entre Ministério da Saúde e misericórdias serão assinados ainda este ano, mas com meses de atraso.
À margem de um debate sobre cuidados continuados, Manuel Lemos afirmou esta segunda-feira que a União está a negociar com o Estado a definição dos valores dos actos médicos praticados nos hospitais das misericórdias. Os acordos entre o Estado e as misericórdias deviam ter sido assinados em Março deste ano, mas, segundo Manuel Lemos, o ministério quer que cada acto médico tenha um valor único, independentemente do que seja.
A União de Misericórdias não concorda e quer que "o Estado assuma as suas responsabilidades", disse Manuel Lemos. Referindo-se aos acordos das misericórdias com o Estado para os cuidados continuados, o responsável disse que o problema principal não são os atrasos nos pagamentos, mas os preços mal definidos na altura da redacção dos protocolos.
"Os valores foram impostos [pelo Governo] e não houve negociação. Depois, o Estado diz que temos que fazer mais do que foi acordado, aumentando as exigências", afirmou. Manuel Lemos lamentou ainda que existam atrasos nos pagamentos devidos às misericórdias, dando o exemplo da Autoridade Regional de Saúde do Norte, que está com um atraso "de cinco meses". "Estes atrasos provocam desequilíbrios, mas não é isso que põe em risco a prestação de cuidados. O que põe são os preços mal feitos de início", reiterou.
Público
Sem comentários:
Enviar um comentário