No passado sábado reuniu em Fátima, o Conselho Nacional da União das Misericórdias Portuguesas.
Foi ponto único da agenda a abordagem do tema: NOVOS VENCIMENTOS PARA OS DIRIGENTES da União das Misercórdias Portuguesas.
Ter-se-á sentido um mau estar generalizado entre os presentes (tentado esconder pelos porta-vozes e pela ausência dos interessados/interceiros/intercessores).
Durante a discussão foram abordadas questões como as remunerações recebidas pelo menos desde 1995 por todos quantos foram dirigentes e Presidentes dos Consellhos de Administração das auto-proclamadas instituições anexas.
É o mínimo que se pode exigir conhecer: QUANTO E COMO RECEBERAM AS REMUNERAÇÕES TODOS OS QUE SÃO OU FORAM DIRIGENTES?
Acontece que até hoje aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) jamais prestaram contas do que receberam, a que título, a forma como receberam.
Acontece até que tudo o que receberam ao longo de quase duas décadas não tem a competente autorização da Assembleia Geral, o que permite concluir que todos esses recebimentos só podem ser considerados indevidos.
E se assim for, todos os que receberam dinheiro da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), indevidamente, terão que o repor acrescido dos juros calculados com base na alegislação aplicável.
Foi referido na reunião que aquele que está à frente do centro João Paulo II tem uma remuneração certa mensal de 1500 €. Poderá parecer normal, mas quanto é que custa em despesas de representação? Quanto gasta esse cavalheiro mensalmente em refeições e deslocações? Quanto vale o alojamento e alimentação que lhe forneceida, às vezes, pelo próprio Centro? Será verdade que a mulher também está instalada no Centro João Paulo II? Já agora também é importante saber qual é o vencimento do filho enquanto funcionário da União das Misericórdias Portuguesas?
Também foi referido o vencimento mensal daquele que foi membro do Secretariado Nacional no mandato anterior e agora diz-se que é "assessor" do que se instalou no cargo de Presidente do Secretariado nacional, e quie será de 1750 € a que acrescem todas as despesas de deslocação que não se sabem quais são nem quanto é esse montante.
Mas o inesperado aconteceu quando uma membro do Conselho Fiscal no mandato anterior referiu que os dirigentes da União das Misericórdias Portguesas tinham cartões de crédito que utilizavam a seu belo prazer e sem qualquer controlo.
Quando é que será dado conhecimento às Misericórdias das despesas desses cavalheiros no mandato anterior?
Essa será uma das causas ou a principal causa do resultado líquido negativo em mais de 2 400 000 € acumulados pela Administração da UMP? E por um passivo que já ultrapassa os 8 000 000 € ?
Tudo isto deverá e terá que ser muito bem explicado às Misericórdias Portuguesas.
E para além de ter que ser explicado às Misericórdias, o Ministério do Trabalho e da Solidariedade tem a obrigação de visar as contas que lhe terão sido apresentadas anualmente. Este Ministério tem a estrita obrigação de esclarecer tudo o que se passa com as contas que não são apresentadas.
Mas o que é verdadeiramente escandaloso é a conclusão da reunião. Constituição de uma comissão para elaborar uma proposta de vencimentos para os membros do Secretariado Nacional, nos seguintes termos:
- o novo vencimento do Presidente do Secretariado Nacional será igual a 60 % do vencimento do Presidente da República; e,
- para o Secretário e o Tesoureiro será de 55 %.
Como já aqui se referiu aquele que se instalou no cargo de Presidente do Secretariado Nacional tem o seu vencimento mensal pago pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social. Só este chegaria para justificar que não tivesse mais qualquer outra remuneração na União das Misericórdias Portuguesas. Mas parece e ao que vai constando nosa corredores é que esse cavalheiro para além do vencimento que lhe é pago pelo Minsitério do Trabalho e da Solidarieade Social receberá mais cerca de 5 000 € mensais da União das Misericórdias Portuguesas.
Nada, mas mesmo nada, justifica o pagamento de qualquer remuneração a esse cavalheiro por parte da UMP visto estar já a ser remunerado pelo Estado, estando destacado na UMP.
O Secretário e o Tesoureiro são dirigentes máximos dos executivos de outras organizações como são a Fundação onde o Secretário é Presidente da Direcção e uma Caixa onde o Tesoureiro é Presidnete da Direcção e paraece que até gerente.
O que se passou e se irá passar se a comissão de venciemntos vier a ser constituída é um acto de pura insensatez, ou será desfassatez?.
Tudo isto seria impensável e inimaginável numa organização que deveria ser um referencial. Mas parece que assim não querem aqueles que dela se apoderaram.
Só a intervenção das entidades de tutela e a entidade com poder de investigação criminal poderão por cobro a tudo o que se estará a passar dentro da União das Misericórdias Portuguesas.
O que se sabe e se pode constatar é que há um mau estar muito generalizado realtivamente a todos os rumores que aqui se descrevem.
É necessária tarnsparência.
E nada melhor para clarificar a situação do que a intervenção tutelar da Conferência Episcopal Portuguesas e do Minsitério do Trabalho e da Solidariedade Social. E ainda a investiação a ser levada a cabo pela Procuradoria Geral da República.
Mas sempre a possibilidade de toda esta matéria vir a ser estudada, analisada e divulgada pelos órgãos da comunicação social.
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