segunda-feira, 12 de julho de 2010

A UNIÃO DAS MISERICÓRDIAS TEM QUE ESTAR ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA

A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) é uma organização que tem que estar acima de qualquer suspeita.
Porquê?
Porque as Misericórdias que lhe dão Corpo e são o seu corpo e a sua Alma constituem-se como referenciais sociais, de Bem Fazer praticando o Bem.
Porque tem que ser uma organização credível. Quando os seus Dirigentes falam não podem restar quaisquer dúvidas sobre a autencidade e fundamentação das palavras.
Porque tem que ser uma organização de confiança. A Sociedade Portuguesa e todas as suas organizações, independentemente, da sua natureza têm que depositar total e absoluta confiança na UMP.
Porque tem que ser uma organização, verdadeiramente, representativa. A UMP tem que representar de facto e de direito o universo constituído pelas Misericórdias Portuguesas.
Porque tem que ser uma organização activa e actuante. Tem que conhecer, muito e bem, a realidade social, económica e política de Portugal para poder participar na definição das políticas públicas e institucionais para as quais as Misericórdias estão vocacionadas. E, também, promover a participação e empenhamento das Misericórdias na resolução dos problemas que mais afectam, prioritariamente, os mais Pobres e desfavorecidos.
Porque tem que ser uma organização onde os Princípios e Valores têm que ser respeitados e cumpridos. A UMP tem a estrita obrigação de respeitar e cumprir os seguintes Princípios:
- OPÇÃO PREFERENCIAL PELOS POBRES;
- DESTINA UNIVERSAL DOS BENS; E,
- PROMOTORA E FAUTORA DA CIVILIZAÇÃO DO AMOR.
Porque tem que ser uma organização ao serviço da Solidariedade com os que mais sofrem. A UMP tem que pensar e agir em função do sofrimento alheio. É que a sua existência é justificada, exclusivamente, pela existência do sofrimento Humano.
Porque tem que ser uma organização ao serviço do bem comum. Tem que estar em permanente contacto com os cidadãos através das suas filiadas - as Misericórdias.
E porque é uma organização de UTLIDADE PÚBLICA. Esta natureza é-lhe reconhecida pelo Estado Português.
Por todas as razões referidas e mais algumas que se queiram apresentar, a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) só poderá, verdadeiramente, cumprir a sua missão se sobre ela (ou melhor sobre aqueles que a dirigem - AICOSUMP) não recairem as mais mínimas suspeitas, sejam estas as que forem.
Vamos enunciar a série de suspeitas que pairam sobre aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) e/ou sobre os que por lá já passaram.
- Não pode existir suspeita sobre aquele que se instalou no cargo de Presidente do Secretariado Nacional da UMP recebe o vencimento por inteiro do Estado Português, do qual é funcionário, a tempo inteiro mas que se encontra destacado na União das Misericórdias Portuguesas (UMP). E que também é pago pela União das Misericórdias Portugesas no montante de 5 000 € (cinco mil euros) pelo desempenho do cargo o qual já é pago pelo Estado Português (a confirmar-se está a ser pago, duas vezes para o exercício das mesmas funções). Que para além disso todas as suas despesas pessoais (deslocações do Porto para Lisboa, estadia e alojamento em Lisboa e toda a alimentação) são, integralmente suportadas pela União das Misericórdias Portuguesas.
- Não podem existir suspeitas de que a, por si, chamada delegação da União das Misericórdias (UMP) não é mais do que um Gabinete de prestação de serviços privado daquele que se instalou no cargo de Presidente do Secretariado Nacional da UMP (AICPSNUMP).
- Não pode haver suspeitas de que a Delegação da UMP no Norte do País serve para encaminhar serviços, de que as Misericórdias necessitam e pagam, para os "amigos", dos quais também beneficiará AICPSNUMP.
- Não pode haver suspeitas que há despesas familiares a serem suportadas pela União das Misericórdias Portuguesas.
- Não pode haver suspeita que as despesas apresentadas são pagas por mais do que uma organização.
- Não pode haver suspeitas que a UMP serve para organizar e, eventualmente, pagar festas particulares de aniversário.
- Não pode haver suspeitas que se organizam almoços/jantares, para alguns "amigos" na residência que AICPSNUMP possui no Minho que custam dezenas de milhares de euros.
- Não pode haver qualquer suspeita que AICPSNUMP é também prestador de serviços (ou seja lá o que for) junto da empresa ou do grupo de empresas que fizeram a onbra no Palácio dos Vianinhas e terá "adquirido" a Quinta de Santo Estevão.
- Não pode haver qualquer suspeita que está a pedir (a quem paga para tal) para convencer os Dirigentes das Misericórdias que não tem qualquer remuneração.
- Não pode haver qualquer suspeita de que recebe dinheiro da formação (verbas entregues pelo IEFP à UMP para formação) quando não é, integralmente, gasta em formação.
- Não pode haver qualquer suspeita que os eventuais almoços e jantares, pretensamente, ao serviço da UMP são realizados nos mais caros e melhores restaurantes e hotéis.
Estas são algumas questões que estão há muito presentes nas conversas de bastidores. E por isso mesmo é fundamental que todas estas situações sejam clarificadas com a máxima urgência quer para defesa da União das Misericórdias Portuguesas quer para bem dos visados nessas mesmas conversas.

1 comentário:

Anónimo disse...

Pelo que toda gente comenta na UMP, são mais de 5 mil... 1500 pela ceforcórdia (fundos do Estado) 2.500 pela escola de enfermagem na qual não põe lá os pés, mil de apoio residencial em lisboa, mais 2 mil do ordenado que ganha pela função pública. Por isso a proposta de ficar a ganhar 70% do ordenado do secretário de estado me parce pouco..vai ficar a perder... Outro amigo que ele lá meteu... é funcionário do Ministério do trabalho também ganha pelo ministério e pela UMP.