segunda-feira, 10 de outubro de 2011

COMPORTAMENTOS DESVIANTES DOS "DIRIGENTES" DA UNIÃO DAS MISERICÓRDIAS

Chamamos comportamentos desviantes a comportamentos protagonizados pelos "dirigentes" da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) sempre e quando não são enquadráveis por padrões estabeleicidos pelos regulamento, pela legilação, pelas normas assim como pelos princípios e valores morais e éticos.
Muitos mas muitos dos comportamentos protagonizados pelos actuais "dirigentes" da UMP enquadram-se neste entendimento de comportamentos desviantes.
Sem procurar ser exaustivos vamos enunciar alguns comprtamentos desviantes e, por isso mesmo, censuráveis que foram praticados nestes últimos anos e que têm reflexo negativo quer nas acções/intervenções das Misericórdias quer no relacionamento com entidades/empresas externas.
O primeiro que devemos referir são as remunerações certas e regulares recebidas pelos "dirigentes" da UMP, sejam elas recebidas na tesouraria da sede quer sejam recebidas por cheque ou por transferência bancária quer ainda se pagas pelos caixas de outra qualquer valência/serviço, nomeadamente, Ceforcórdia, Escola de Enfermagem, Grupo Misericórdias Saúde, Centro João Paulo II, Centro de Sto Estevão, Lar Escola Virgílio Lopes, entre outros possíveis.
É que o exercício de cargos nos órgãos sociais da UMP tal como nas Misericórdias deve ser gratuito e só poderão ser pagos desde que verificadas as condições fixadas quer nas Normas para as Associações de Fiéis quer no Decreto-Lei n.º 119/83, de 25 de Fevereiro. Ora ao que se sabe os "dirigentes"da UMP recebem remunerações certas e regulares sem que para tal estejam autorizados pela Assembleia Geral tal como o referido Decreto-Lei, as referidas Normas e os Estatutos da UMP impõem.
As Misericórdias tem que conhecer esta realidade factual e não podem nem devem continuar a pactuar com comportamentos que ao que tudo indica são protagonizados pelos "dirigentes" da UMP em nítida violação das Normas da Lei e dos Estatutos.
É necessário, fundamental diria mesmo, que de uma vez por todas os "dirigentes" da UMP dêem a conhecer às Misericórdias quais as remunerações certas e regulares que fixaram para si próprios e que são pagas dentro da UMP. E é também necessário que informem as Misericórdias quais as mordomias que fixaram para si próprios e qual o montante mensal que recebem.
Outro dos procedimentos que não parece minimamente ajustado numa organização de referência no combate à pobreza como é o caso da UMP foi a aquisição de um automóvel da gama luxo para uso privativo do "presidente" da SN da UMP. Trata-se um automóvel da marca BMW, modelo 740 que poderá ter custado algo muito parecido com 200.000 €. É necessário, fundamental mesmo, diria eu, que as Misericórdias procurem saber tudo o que envolve esta aquisição. É que este sinal exterior de colossal riqueza não se coaduna, minimamennte, com a natureza e a missão que está atribuída à UMP. Sinais exteriores de colossal riqueza omo o que representa esta aquisição de um automóvel da gama luxo aue terá custado qualquer coisa como 200.000 € quando o passivo da UMP foi colocado no patamar dos 9.500.000 € não minimamente compaginável com o estatuto, natureza e missão das Misericórdias. Se as Misericórdias continuarem a pactuar com situações como esta não poderão ficar admiradas nem surpreendidas sempre e quando alguémafirme que as Misericórdias não necessitam de ajuda externa porque são muito muiot ricas. De facto sinais exteriores de riqueza como os ostentados pelo "presidente" do SN da UMP só penalizam as Misericórdias. Isto é, duplamente, pernecioso para as Misericórdias. Porquê? Porque desde logo a UMP não dispõe de dinheiro para tal tipo de aqusições. A demonstrá-lo está o facto de nos últimos 4 anos ter sido criado um passivo de cerca de 9.500.000 € como pode ser visto no último Relatório de Actividades e Constas da UMP.
A UMP e as Misericórdias não têm condições nem morais nem éticas para, apresentando sinais exteriores de riqueza como estes, virem a público afirmar que as dificuldades que estão a travessar são resultado de atrasos nos pagamentos por parte do Estado. O dinheiro tão mal e tão injustificadamente gasto em remunerações indevidas e em aquisições de ostentação é uma das justificações das dificuldades que as Misericórdias estão a atravessar.
Nada mas mesmo nada justifica quer as remunerações que os "dirigentes" da UMP se atribuiram a si próprios nem a aquisição de automóveis da gama luxo quando há tores de Misericórdias que não recrabalhadeberam ordenado neste último mês de Setembro (palavras do "presidente" do SN da UMP).
Não satisfeitos com isto, os "dirigentes" da UMP usufruem de mordomias que se atribuiram a si próprios e que não são dadas a conhecer às Misericórdias como é obrigação estatutária. Não é compreensível que haja "dirigentes" da UMP que frequentem com frequência os mais caros restaurantes e hoteis. Em Lisboa não há a mínima justificação para que os "dirigentes" da UMP gastem dinheiro em refeições já qoe esses mesmos "dirigentes" podem tomas a refeições sempre que tiverem em trabalho, pelo menos no Lar Escola Virgílio Lopes o que sempre foi prática corrente enquanto a UMP esteve dotada de Dirigentes que se preocuparam em estar ao serviço de uma causa desinteressadamente.
Nada mas mesmo nada pode justificar quer o número de refeições quer o preço das mesmas em restaurantes e hoteis de luxo. Fiva mal,muito al mesmo, que organizações como é o caso da UMP que os seus "dirigentes" utilizem dinheiro destinado a apoiar os mais pobres, em benefício próprio gastando de forma de todo em todo injustificado. Não há a mínima justificação,em primeiro lugar para os "dirigentes" da UMP almoçarem, jantarem e dormirem em restaurantes e hoteis na cidade de Lisboa. A UMP tem condições dignas de disponibilização de refeições aos seus Dirigentes, assim ocmo de alojamento sem quaisquer custos. Muito menos é justificável a fequência de restaurantes e hoteis de luxo utilizando dinheiro que deveria ser destinado aos que mais sofrem e são cada vez mais neste País, à beira mar plantado.
Temos,pois, aqui três situações que definimos de comportamentos desviantes por parte dos "dirigentes" da UMP, a sabar: remunerações indevidas, mordomias censuráveis à luz dosprincípios da moral e da étca e aquisição de bens de luxo para usufruto próprio.
Sabemos que estes como outros comportamentos censuráveis à luz dos princípios da moral e da ética são comentados à boca pequena nos corredores da UMP e das Misericórdias. Pela nossa parte aqui damos eco do colossal descontentamento que este tipo de comportamentos causa na generalidade dos Dirigentes das Misericórdias.
Comportamentos como os que aqui referimos em nada prestigiam ou credibilizam aqueles que os protagonizam e por arrastamento as organizações a que estão ligados. As Misericórdias são, altamente, lesadas em consequência dos comprtamentos aqui descritos e que são do conhecimento geral. Lembramo-nos da estufeção com que o 1º Ministro de então, José Sócrates quando chegando a um dos restaurantes de luxo da cidade de Lisboa, se deparou com o BMW 740 do "presidente" do SN da UMP. A sua admiração foi resultado de constatar que nem o seu próprio Gabinete dispunha de viatura de tão alta gama.
Por uma questão, que mais não fosse, de pudor os "dirigentes" da UMP deveriam ter o cuidado de respeitar o dinheiro que é de todos, pois muito do dinheiro que é posto à sua disposição é, em primeiro lugar dinheiro dos impostospagos em Portugal e em segundo dos mais pobres pois são esses os principais beneficiários dos serviços das Misericórdias.
Não é por isso aceitável que sejam os "dirigentes" da UMP em desrespeito pelas Normas, Lei e Estatutos a utilizar o dinheiro dos pobres em benefício próprio. Alguém, algum dia vai ter que colocar um ponto final neste tipo de desmandos. O dinheiro posto à disposição dos "dirigentes" da UMP deve ser critiriosamente utilizado. Para tal quer em termos de orçamento quer em termos de apesentação de contas é fundamental que esses mesmos "dirigentes" apresentem, detalhadamente essas mesmas contas. É fundamental que os "dirigentes" da UMP apresentem contas credíveis que mereçam confiançam e de tal forma detalhada que não causem mais dúvidas do que as que já estão na cabeça dos Dirigentes das Misericórdias.
Só tem medo de apresentar contas confiáveis e de confiança, tão detalhadamente quanto o exigirem as Misericórdias, quem tem receio de que se saiba toda a verdade.
Quem não deve não tema.

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