Aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórtdias Portuguesas (AICOSUMP) tomaram a iniciativa de organizar um GALA absurda, desnecessária e de afrontamento à pobreza, no Casino da Figueira da Foz.
Será aceitável e admissível que uma organização que tem como objectivo combater a pobreza, organize uma, injustificada, gala num casino?
Obviamente, NÃO.
Esta gala não só não deveria ter sido organizada pela União das Misericórdias Portuguesas, nesta época de crise e de aumento da pobreza, mas também porque as despesas foram todas suportadas pelas Misericórdias participantes quando o objectivo da gala foi a promoção de um serviço (teassistência) de uma empresa privada.
Esta gala realizou-se no dia 6 de Fevereiro de 2009 no Casino da Figueira da Foz, constou de jantar e da assinatura de um Protocolo celebrado entre a União das Misericórdias Portuguesas e a empresa Helphone.
Na União das Misericórdias Portuguesas foi destacada uma funcionária que durante toda a semana mais não fez do que "pressionar" os Dirigentes das Misericórdias para estarem presentes nessa gala. Pior ainda era o pedido para que 2/3 pessoas de cada Misericórdia participassem nessa Gala.
Numa época de crise profunda como a que se está a atravessar, com enormes dificuldades que as Misericórdias atravessam, com o aumento das situações de pobreza, com o aumento dos serviços prestados pelas Misericórdias, pela necessidade de que todos os recursos possíveis sejam postos ao serviços dos mais pobres e excluídos será admissível e aceitável que as Misericórdias sejam "forçadas" a uma injustificada e desnecessária despesa numa gala num casino?
Obviamente, NÃO.
Ainda hoje, pela manhã,pelas 07H00, se ouviu aquele que se instalou no cargo de Presidente do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas, afirmar que o Governo está a estrangular as Misericórdias.
Disse ao Rádio Clube Português: "O presidente da União das Misericórdias Portuguesas acusa ainda o Governo de estar a estrangular a actividade das misericórdias."
É preciso descaramento e ...
As Misericórdias Portuguesas estão a ser estranguladas pela acção(?) d'aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP).
Quem promove e organiza gala em casino e "obriga" as Misericórdias a "abrasarem" dezenas de milhares de euros tem moral para afirmar que terceiros é que estão a estrangular as Misericórdias?
Obviamente, NÃO.
É, precisamente, aquele que se instalou no cargo de Presidente do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas, conjuntamente, com os seus pares que estão a estrangular as Misericórdias. A sua acção diária só cria dificuldades à acção das Misericórdias.
As Misericórdias Portuguesas encerram potencialidades para servirem Portugal e os Portugueses, mas parte dos recursos significativos de que as Misericórdias dispõem estão a ser utilizados para fim diferentes daqueles que constituem a sua missão.
É necessária, fundamental mesmo, que aqueles que se isntalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas prestem contas dos desvarios orçamentais e dos gastos que fazem popr conta das Misericórdias Portuguesas.
Quando é que prestarão contas da venda, desnecessária, da Quinta de Santo Estevão, em Viseu assim como de tudo o que essa venda envolveu?
A União das Misericórdias precisa de recuperar a credibilidade e colocar-se ao serviço das Misericórdias.
A União das Misericórdias Portuguesas tem que deixar de ser uma organização onde tudo é secreto.
Não será altura de as Misericórdias Portuguesas se verem livres d'aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas?
Não será já suficiente o mal que já causaram às Misericórdias?
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