07 Julho 2011
De acordo com um estudo realizado pela GfK em 18 países, intitulado “Beneficência”, os portugueses são dos que menos dinheiro doam para causas de beneficência em toda a Europa. As razões para tal prendem-se com o facto de não terem meios ou por serem pouco dados a acções de solidariedade.
O estudo, realizado em parceria com a Wall Street, evidencia que apenas 26 por cento dos portugueses - com uma média muito abaixo da europeia (44 por cento) – doam dinheiro para causas de beneficência todos os fazem anos; dos que fazem, 71 por cento revelam ser por razões religiosas ou por filosofia. Tal significa que Portugal está na cauda da lista das doações monetárias, assim como Espanha (27 por cento). Dos restantes países inquiridos - Bélgica, França, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, Espanha, Suíça, Reino Unido, República Checa, Hungria, Polónia, Roménia, Turquia, Estados Unidos da América, Brasil, Colômbia e Índia -, apenas a Turquia e a Colômbia apresentam piores percentagens.
Mais de metade dos portugueses (63 por cento) admite mesmo não doar nada, justificando não terem meios para tal (49 por cento) ou por não se interessarem em acções de beneficência (13 por cento).
Os holandeses são os mais generosos da Europa: dois terços dos indivíduos na Holanda contribuem com dinheiro para associações. Os norte-americanos apresentam igualmente uma percentagem elevada de caridosos - 67 por cento.
No entanto, o número daqueles que não doam dinheiro mas que, em vez disso, oferecem algum do seu tempo para contribuírem para boas causas é particularmente elevado junto dos franceses (20 por cento), belgas (18 por cento) e brasileiros (20 por cento), sendo que a média dos europeus é de 12 por cento e dos americanos de 9 por cento.
Relativamente aos programas humanitários de anti-pobreza e a crianças necessitadas, são as causas onde a população portuguesa contribui com mais donativos (67 a 54 por cento dos donativos, respectivamente). Regra geral, as associações de caridade relacionadas com crianças são as que mais apoios recebem dos europeus – cerca de 40 por cento dos inquiridos afirmam financiar projectos para crianças necessitadas -, seguidas de projectos de ajuda humanitária (34 por cento) e de investigação na área da saúde (26 por cento).
Em termos de apoio à investigação na área da saúde, terceira área de maior incidência de donativos por parte dos europeus (26 por cento), recebe apenas 6 por cento dos portugueses. Esta área tem especial atenção por parte dos holandeses (47 por cento) e dos ingleses (47 por cento).
As organizações religiosas são especialmente alvo de donativos por parte dos alemães (27 por cento), espanhóis (23 por cento) e romenos (30 por cento). Fora da Europa, quer americanos, quer brasileiros elegem também associações religiosas para doações monetárias (35 por cento e 24 por cento, respectivamente).
A nível europeu, entre os que doam dinheiro para causas de beneficência, 70 por cento dão entre 1 a 200 euros por ano, sendo esta percentagem ainda mais no caso dos portugueses.
Apenas 13 por cento dos europeus doam entre 200 a 500 euros, sendo esta percentagem quase o dobro no Reino Unido (22 por cento) e na Suécia (21 por cento). Nos EUA, 19 por cento dos inquiridos afirma que investe cerca de 140 a 350 euros em causas de beneficência anualmente. Apenas um pequeno número de europeus doa mais de 500 euros: 2 por cento os alemães. Nos Estados Unidos da América, as doações de valor superior atingem 17 por cento dos casos.
Na Europa e nos EUA, metade daqueles que estão envolvidos em causas de beneficência doam dinheiro ou motivados por crenças religiosas ou valores pessoais. Cerca de um terço apoia projectos com os quais têm uma ligação pessoal. Apenas uma diminuta percentagem (2 por cento) cita motivos fiscais como uma razão para apoiarem organizações de beneficência.
Fonte: LPM
O estudo, realizado em parceria com a Wall Street, evidencia que apenas 26 por cento dos portugueses - com uma média muito abaixo da europeia (44 por cento) – doam dinheiro para causas de beneficência todos os fazem anos; dos que fazem, 71 por cento revelam ser por razões religiosas ou por filosofia. Tal significa que Portugal está na cauda da lista das doações monetárias, assim como Espanha (27 por cento). Dos restantes países inquiridos - Bélgica, França, Alemanha, Itália, Holanda, Portugal, Espanha, Suíça, Reino Unido, República Checa, Hungria, Polónia, Roménia, Turquia, Estados Unidos da América, Brasil, Colômbia e Índia -, apenas a Turquia e a Colômbia apresentam piores percentagens.
Mais de metade dos portugueses (63 por cento) admite mesmo não doar nada, justificando não terem meios para tal (49 por cento) ou por não se interessarem em acções de beneficência (13 por cento).
Os holandeses são os mais generosos da Europa: dois terços dos indivíduos na Holanda contribuem com dinheiro para associações. Os norte-americanos apresentam igualmente uma percentagem elevada de caridosos - 67 por cento.
No entanto, o número daqueles que não doam dinheiro mas que, em vez disso, oferecem algum do seu tempo para contribuírem para boas causas é particularmente elevado junto dos franceses (20 por cento), belgas (18 por cento) e brasileiros (20 por cento), sendo que a média dos europeus é de 12 por cento e dos americanos de 9 por cento.
Relativamente aos programas humanitários de anti-pobreza e a crianças necessitadas, são as causas onde a população portuguesa contribui com mais donativos (67 a 54 por cento dos donativos, respectivamente). Regra geral, as associações de caridade relacionadas com crianças são as que mais apoios recebem dos europeus – cerca de 40 por cento dos inquiridos afirmam financiar projectos para crianças necessitadas -, seguidas de projectos de ajuda humanitária (34 por cento) e de investigação na área da saúde (26 por cento).
Em termos de apoio à investigação na área da saúde, terceira área de maior incidência de donativos por parte dos europeus (26 por cento), recebe apenas 6 por cento dos portugueses. Esta área tem especial atenção por parte dos holandeses (47 por cento) e dos ingleses (47 por cento).
As organizações religiosas são especialmente alvo de donativos por parte dos alemães (27 por cento), espanhóis (23 por cento) e romenos (30 por cento). Fora da Europa, quer americanos, quer brasileiros elegem também associações religiosas para doações monetárias (35 por cento e 24 por cento, respectivamente).
A nível europeu, entre os que doam dinheiro para causas de beneficência, 70 por cento dão entre 1 a 200 euros por ano, sendo esta percentagem ainda mais no caso dos portugueses.
Apenas 13 por cento dos europeus doam entre 200 a 500 euros, sendo esta percentagem quase o dobro no Reino Unido (22 por cento) e na Suécia (21 por cento). Nos EUA, 19 por cento dos inquiridos afirma que investe cerca de 140 a 350 euros em causas de beneficência anualmente. Apenas um pequeno número de europeus doa mais de 500 euros: 2 por cento os alemães. Nos Estados Unidos da América, as doações de valor superior atingem 17 por cento dos casos.
Na Europa e nos EUA, metade daqueles que estão envolvidos em causas de beneficência doam dinheiro ou motivados por crenças religiosas ou valores pessoais. Cerca de um terço apoia projectos com os quais têm uma ligação pessoal. Apenas uma diminuta percentagem (2 por cento) cita motivos fiscais como uma razão para apoiarem organizações de beneficência.
Fonte: LPM
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