sábado, 16 de julho de 2011

XV TOURADA DA UNIÃO DAS MISERICÓRDIAS PORTUGUESAS

Vai realizar-se hoje a XV Corrida de Touros a favor da União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
Cá pra mim será mais uma tourada.
Poder-se-á perguntar porque a designo por tourada e não por corrida de touros.
Porque de facto o que hoje vai acontecer na praça de touros de Sobral de Monte Agraço se enquadra mais no espírito e na letra da designação tourada (no sentido popular do termo).
Tal como a própria circular emanada por aquele que será o "presidente" do Secretariado Nacional (SN) da UMP identifica o acontecimento "a favor da UMP" presume-se que a designação "a favor de" quererá dizer que os resultados económico/financeiros revertarão a favor da União das Misericórdias Portuguesas (UMP). Ou dito de outra forma, o "lucro" resultante da diferença entre a receita e os custos recerterá "a favor da UMP).
Se assim fosse ou tivesse sido nas anteriores XIV (14) edições das touradas a favor da UMP os seus "dirigentes" teria prestado contas sobre essas mesmas realizações.
O órgão competente para a apresentação das contas é o Secretariado Nacional e o seu primeiro responsável é o seu "presidente".
É isso que as Misericórdias esperam. Que o "presidente" do Secretariado Nacional (SN) da UMP apresente as contas das anteriores 14 (catorze) edições da corrida de touros a favor da União das Misericórdias Portuguesas (UMP). E a partir de amanhã, as Misericórdias esperam que o "presidente do SN da UMP apresente as contas das 15 edições da corrida de touros da UMP.
É que ninguém, mas mesmo ninguém, consegue compreender a recusa, de há 15 anos a esta parte, de os "dirigentes" da UMP em apresentarem as contas das corridas de touros que organizaram.
É que as Misericórdias pautam-se pela credibilidade conquistada junto das suas comunidades.
A União das Misericórdias Portuguesas enquanto organização constituída pelo universo das Misericórdias (será?) tem maior obrigação ainda de prestar contas.
O "presidente" do SN da UMP assim como todos aqueles que são ou foram dirigentes da UMP têm a estritas obrigação de apresentarem com clareza e transparência as origens das receitas assim como a origem das despesas.
As Misericórdias têm que conhecer as contas originadas pela realização das 15(quinze) corridas de touros realizadas a seu favor.
É o nome das Misericórdias que está em causa.
É a credibilidade das Misericórdias que impõe esta obrigação à "sua" União.
Não há nenhuma razão para que os órgãos sociais da UMP não prestem contas das realizações por si levadas a cabo com o nome das Misericórdias Portuguesas.
QUEM NÃO DEVE NÃO TEME.
A credibilidade da UMP sairá reforçada o dia que as suas contas foram todas apresentadas às Misericórdias.
Não aproveita a ninguém (ou aproveitará) aquilo que acontece há muito dentro da União das Misericórdias Portuguesas: a não apresentação de contas de forma clara e transparente.
Por estas razões lhe chamamos tourada e não corrida de touros.
Nas corridas de touros o espectáculo é muito melhor quanto maior for a nobreza do Touro. É tanto melhor quanto maior for a entrega do Touro. O Touro não dissimula as suas capacidades, mostra-se tal como, naturalmente é.
É com a máxima naturalidade que as contas de todas as actividades realizadas em nome e a favor da União das Misericórdias Portuguesas devem ser apresentadas a quem de direito: às MISERICÓRDIAS.

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