A questão vem a propósito de questões que, em surdina, circulam pelos "corredores" da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), principalmente, quando se realizam Conselhos Nacionais e Assembleias Gerais.
Aqui se colocam algumas questões que têm como único e exclusivo objectivo conhecer a realidade interna da União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
- Quem é o proprietário da Quinta de Santo Estevão, localizada na Freguesia de Abravezes, em Viseu?
Esta Quinta foi dada, pelo então Ministro dos Assuntos Sociais - Dr. Morais Leitão, às Santas Casas da Misericórdia como compensação pelo direito às indemnizações após a nacionalização/estatização dos seus Hospitais. Esta Quinta de Santo Estevão foi registada em nome da União das Misericórdias Portuguesas, com o objectivo referido.
Hoje, ao que consta, essa Quinta terá sido "negociada" e "dada" a uma empresa privada.
As Misericórdias Portuguesas, o Governo, os Portugueses têm que saber o destino de um valiosíssimo património (consta que valerá algo mais do que 60 000 000 € - sessenta milhões de euros).
Este valiosíssimo Património não pode "desaparecer" sem que as Misericórdias saibam, com a agravante de que o mesmo foi dado para ressarcir, estas Instituições, dos prejuízos causados com a nacionalização/estatização dos hospitais em 17975.
Se a Quinta de Santo Estevão já foi "dada" a alguém ou a alguma entidade é necessário que as Misericórdias saibam e, eventualmente, peçam responsabilidades civil e criminal (se as houver) àqueles que estando no exercício de cargos dirigentes da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) se "desfizeram" de um património que é de todas as Misericórdias.
Este património não pode "desaparecer" nem ser retirado da posse das Misericórdias Portuguesas sem que estas Seculares Instituições se pronunciem, em concreto e perante factos.
As Misericórdias, o Governo e os Portugueses têm o Direito de saber o que foi feito a este Valisíssimo património que ao que consta ultrapassará os 60 000 000 € (sessenta milhões de euros).
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