terça-feira, 13 de abril de 2010

EVOLUÇÃO DO PASSIVO

As contas apresentadas por aqueles que se instalaram nos cargos do Secretariado Nacional e do Conselho Fiscal da União das Misericórdias Portuguesas enfermam de tudo o que é clareza, transparência, coerência, respeito e cumprimento das mais elementares regras técnicas da contabilidade.
É da mais elementar regra de bom senso apresentar, o desejável, seriam todos os movimentos de caixa.
Porque aqueles que se instalaram nos cargos do Secretariado Nacional e do Conselho Fiscal da União das Misericórdias Portuguesas manipulam dinheiro, com origens diversas, mas todo com destino comum: EM OPÇÃO PREFERENCIAL PELOS POBRES, deveriam, no mínimo, ter o bem senso, de apresentar os movimentos de CAIXA e BANCOS aos legítimos representantes das Misericórdias Portuguesas reunidos em Assembleia Geral para apreciação e votação das CONTAS que carecem da sua Aprovação.
Não é possível perceber e/ou compreender como é que é possível apresentar umas CONTAS sem que justifique, minimamente, qualquer gasto.
Numa Organização, como é o caso da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) que tem que ser um referencial, um modelo de referência, de funcionamento e operacionalidade de excelência, as CONTAS não podem continuar a ser escondidas.
OU DITO DE OUTRA FORMA: É FUNDAMENTAL, É ESSENCIAL MESMO DAR A CONHECER AO UNIVERSO DAS MISERICÓRDIAS PORTUGUESAS O QUAL É A UNIÃO DAS MISERICÓRDIAS PORTUGUESAS AS CONTAS VERDADEIRAS, ONDE, COMO, QUANDO E PORQUE FORAM GASTOS TODOS OS CÊNTIMOS QUE FORAM COLOCADOS À GUARDA DAQUELES QUE SE INSTALARAM NOS CARGOS DO SECRETYARIADO NACIONAL E DO CONSELHO FISCAL.
Aconte que para além dos quase 2 500 000 € (dois milhões e quinhentos mil euros) de resultados operacionais negativos só no que à Administração da União das Misericórdias Portuguesas diz respeito, acresce a seguinte evolução do PASSIVO:
2007 ........................... 4 636 116,31 €
2008 ........................... 8 456 961,79 €
2009 ........................... 8 721 092,62 €
As Misericórdias Portuguesas estão confrontadas com uma evolução assustadora do PASSIVO da sua União.
Uma nota final, ou melhor, uma questão que vai que um dia ter resposta:
- Quanto custaram as obras do Edifício do Palácio dos Vianinhas, sito na Rua de Entrecampos em Lisboa onde foi instalada a sede da União das Misericórdias Portuguesas, com a agravante de ter sido em violação da decisão, ou melhor, autorização de aquisição dada, em tempo pela Assembleia Geral da UMP?
A autorização da Assembleia Geral da UMP foi para aquisição desse edifício e para aí continuar a funcionar a Escola de Enfermagem. A Assembleia Geral da UMP jamais terá dado autorização para a instalação da sede da UMP no Palácio dos Vianinhas.
- Não tendo a União das Misericórdias portuguesas dispendido (ou dito de outra forma, não tendo a UMP pago as obras realizadas no Palácio dos Vianinhas) verba com a realização das obras no edifício onde foi instalada a sede da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) - QUEM PAGOU ESSAS OBRAS?
As respostas a estas questões são essenciais. Aqueles que se instalaram nos actuais cargos do Secretariado Nacional e do Conselho Fiscal da União das Misericórdias Portuguesas assim como todos quantos estiveram instaladops em todos os cargos dos órgãos sociais da UMP no mandato anterior devem uma explicação às Misericórdias Portuguesas.
Uma nota final que não deixa de ser curiosa. Ou será que quer dizer alguma outra coisa:
- Porque terá faltado, à sessão da Assembleia Geral da União das Misericórdias Portuguesas, realizada em Março passado, em Fátima, aquele que se instalou no cargo de Presidente do Conselho Fiscal?
Acontece até uma coincidência - será? - é que aquele que se instalou no cargo de Presidente do Conselho Fiscal faltou logo a 1.ª Assembleia Geral do mandato onde as CONTAS seriam apreciadas e votadas.
Já agora mais duas curiosidades. Este ano pela 1.ª vez quer o Parecer do Conselho Fiscal quer o Parecer do ROC não foram entregues aos representantes das Misericórdias presentes na sessão da Assembleia Geral da UMP. O que obriga a colocar a seguinte questão: PORQUE NÃO FORAM ENTREGUES ESSES PARECERES A QUEM OS TEVE QUE VOTAR?
Tanta, tanta, tanta, coincidência que ocorre dentro da União das Misericórdias Portuguesas sempre com origem em procedimentos protagonizados por aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da UMP !!!

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