quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

DIA MUNDIAL DO DOENTE

É, altissimamente, objecto de censura mais este acto de indiferença perante os doentes por parte daqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP).
Para aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) o Dia Mundial do Doente, pura e simplesmente, não existe. Foi ignorado.
O ignorar, pode ser um caso de desconhecimento. Particularmente, gravíssimo por parte de quem tem responsabilidades Institucionais cuja missão estabelece como acção o cumprimento das Obras de Misericórdia, de entre as quais sobressai: CUIDAR DOS DOENTES.
A gravidade da ignorância e indiferença (ou estaremos perante um acto de desprezo?) com que aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas é indesculpável. Mas o mais grave da situação é a indiferença pelo assinalar de um Dia Mundial do Doente, ocasião para celebrar e até reflectir e/ou anunciar qual o programa de acção neste campo.
Mas a gravidade de ausência total e absoluta da mais mínima referência a este Dia por parte de AICOSUMP aumenta quando este Dia Mundial do Doente foi instituído por SS o Papa João Paulo II.
Aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) desconhecem, ignoram e desprezam um Dia em que a Igreja Católica dedica especial atenção aos Doentes.
Desde a sua origem que as Misericórdias Portuguesas dedicam especial atenção ao cuidado a prestar aos Doentes.
Continua a crescer o número de Misericórdias que está a criar valências/serviços na área da saúde.
Por todas estas razões é inaceitável, deverá ser mesmo objecto de censura pública este acto de desconhecimento, ignorância e desprezo manifestado por aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas.
Este é o XVIII Dia Mundial do Doente de feliz coincidência com o 25.º Aniversário da instituição do Pontifício Conselho para a Pastoral no Campo da Saúde.
SS o Papa Bento XVI enviou ao Mundo uma Mensagem especial para o Dia Mundial do Doente que hoje se evoca em todo o Mundo Católico.
Será admissível que a União das Misericórdias Portuguesas se alheie desta evocação? Sinceramente, não. Mais. O desprezo expresso por AICOSUMP jamais poderá ser esquecido.
Esta realidade é bem elucidativa do espírito com que esta gente, AICOSUMP, estão na União das Misericórdias Portuguesas.
Estão para servir? Os factos são bem elucidativos e não deixam dúvidas e até nos poupam a enunciação das respectivas conclusões.
Como é possível que aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) se mantenham neles quando a missão Institucional é desconhecido, ignorada e/ou desprezada?
Como se diz muitas vezes em Portugal: TIREM ESSA GENTE DAÍ.
A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) necessita de ser dotada de Pessoas de Bem que, verdadeiramente, se dediquem à causa e à missão para que as Misericórdias foram criadas pela Rainha D. Leonor inspiradas na Doutrina da Igreja.
Quando aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) esquecem (deliberadamente ou não), ignoram, desconhecem ou desprezam o HOMEM que tem que estar sempre no centro das suas preocupações não reunem mais condições para continuar à frente de uma Institução como é o caso da União das Misericórdias Portuguesas (UMP). Esta tem que se constituir e agir como Instituição de referência no aprofundamento da Doutrina que a suporta, desde logo, traduzindo-a na prática da CARIDADE (Solidariedade, se quisermos usar o termo mais vulgar).
Pela importância, melhor, pela relevância que o papel das Misericórdias já teve e poderá vir a ter num futuro mais ou menos próximo na criação de condições de bem estar do doentes em Portugal, não resistimos a publicar uma parte de um apontamento publicado pela Comissão Nacional da Pastoral da Saúde:

"DIA MUNDIAL DO DOENTE

Introdução
No Dia Mundial do Doente tem-se como intenção sugerir que, na vida das comunidades, a Pastoral da Saúde é uma verdadeira nova evangelização.
1. O lugar dos doentes nas comunidades cristãs
a) Dimensão bíblica
– Os doentes, sinal messiânico, revelador de Jesus Cristo como Filho de Deus: “Ide dizer a João o que viste e ouvistes” (Lc 7, 22).
– Os doentes, sujeitos de toda a acção de Jesus; os 44 milagres realizados por Jesus e que motivavam as multidões que O seguiam “Ele curava-os a todos” (Mt 4, 24).
– Os doentes, no centro da vida das primeiras comunidades cristãs: a atitude de Pedro e João às portas do Templo foi decisiva para a evangelização futura (Act 3, 8).
b) Dimensão histórica
– Os doentes, no centro das preocupações dos mosteiros e dos conventos. Desde o século V até aos nossos dias, as enfermarias dos mosteiros acolhiam os doentes. Os religiosos fundaram os primeiros hospitais.
– Os doentes, nas Santas Casas da Misericórdia.
D. Leonor, com espírito cristão, fundou estas comunidades, para que os doentes fossem
acompanhados em todo o seu processo de enfermidade. Ainda ao longo do século XX, os
hospitais das misericórdias foram a primeira resposta dada aos doentes, nas suas dificuldades.
– Os doentes, nos hospitais e em outras clínicas.
O hospital tem no centro o doente como sua razão de ser. São os doentes que motivam o trabalho dos profissionais e dominam todos os cuidados a prestar.

OS DOENTES NO CENTRO DA COMUNIDADE CRISTÃ
– Os doentes, na sociedade actual e na Igreja hoje, são protagonistas com iniciativas diversas, entre os quais as associações de doentes, segundo as diversas especialidades.
c) Dimensão pastoral
– Os doentes, no trabalho pastoral dos presbíteros e diáconos, ocupam um lugar privilegiado. Devem, por isso, ser acompanhados com extrema caridade e eficácia (cf. CD 30).
– Os doentes, na vida da comunidade cristã, na paróquia ou no hospital, merecem um especial
cuidado, conforme as diversas situações que estão a viver (cf. SC 73).
– Os doentes devem ser assistidos de forma integral, no corpo, os cuidados terapêuticos, e no
espírito o apoio da Palavra de Deus, na oração e os Sacramentos, em cada etapa da sua enfermidade.
São os cuidados espirituais e religiosos a prestar.
– Os doentes são, também eles, fonte de apostolado.
Os doentes são capazes de interceder pela comunidade cristã e reunir-se com outros em oração para que, associando-se à paixão de Cristo, contribuam para o bem de todo o Povo de Deus (cf. LG 11)."

2 comentários:

Anónimo disse...

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE PORTALEGRE Funcionária Berta bate em três idosas na presença de colegas. Vamos esperar para ver o que a Mesa Administrativa faz perante estes factos de maus tratos.

Anónimo disse...

Felizmente à revelia do total alheamento da "sua" União, muitas Misericórdias comemoraram este Dia de forma especial, dando corpo a uma das 14 Obras de Misericórdia. Só quem tem o espírito da Solidariedade para com os mais frágeis entende plenamente o significado destas Obras. Ainda há muitos Homens e Mulheres de Misericórdia. Os outros, têm cargos institucionais.
Dizia S. João de Deus " O Homem perece mas a boa obra permanece".