Por mais incrível que possa parecer aqueles que se instalaram nos cargos do órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) não dedicaram a mais mínima atenção, no Plano de Actividades que apresentaram para votação à Assembleia Geral de Dezembro passado, ao ANO EUROPEU DE LUTA CONTRA A POBREZA E A EXCLUSÃO SOCIAL.
Para além de incrível é inconcebível que AICOSUMP demonstrem tanto e tamanho desprezo pela principal causa a que a missão das Misericórdias Portuguesas está dedicada: OPÇÃO PREFERENCIAL PELOS POBRES.
Por tão grande omissão, indesculpável, se pode verificar com que espírito estão aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP).
Já tarde (há muito pouco dias) a única coisa que AICOSUMP fizeram, relativamente, a esta ANO foi colocar o link do ANO EUROPEU DE LUTA CONTRA A POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL no sítio da UMP.
Pouco, muito pouco, ou mesmo nada foi a atenção que AICOSUMP dedicaram e dedicam à causa da Pobreza.
Este facto é tanto mais estranho, incompreensível e inconcebível quanto se sabe quie aquele que se instalou no cargo de presidente do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas AICPSNUMP) foi, em tampos, Comissário da Luta Contra a Pobreza da Região Norte.
Esta realidade demonstra a atenção que AICPSNUMP dedicou e dedica à Luta Contra a Pobreza. Tendo Sido responsável pela Luta Contra a Pobreza na Região Norte talvez valha a pena saber o que fez, quais os resultados obtidos.
Pelos dados nacionais que se conhecem poder-se-á deduzir que a actividade de AICPSNUMP foi, absolutamente, inóqua.
Quer isto dizer que o nível de pobreza em Portugal manteve-se, exactamente, igual depois de se ter mantido nesse cargo durante alguns anos.
Tal como na União das Misericórdias Portuguesas vai ser necessário apresentar contas que reflitam a realidade, seria de todo vantajoso que se conhecesse o custo de funcionamento do Comissariado de Luta Contra a Pobreza da Região Norte enquanto aquele que se instalou no cargo de presidente do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas ocupou esse cargo e quais os resultados conseguidos?
Como é possível um ex-responsável(?) pela Luta Contra a Pobreza ter tamanha insensibilidade pela realidade Portuguesa?
Cerca de 2 000 000 (dois milhões) de Portugueses vivem abaixo do limiar da Pobreza.
Uma Organização como é a União das Misericórdias Portugesas não poderia nem deveria ter ficada alheia ao ANO EUROPEU DE COMBATE À POBREZA E À EXCLUSÃO SOCIAL.
Tal só acontece por insensibilidade total daqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP).
As Misericórdias Portuguesas deveriam ter sido envolvidas neste ANO EUROPEU. O universo das Misericórdias cobre o todo nacional, razão pela qual poderiam e deveriam estar envolvidas neste Combate à Pobreza e à Exclusão.
Como é possível AICOSUMP terem esquecido (voluntária ou involuntariamente) que é missão das Misericórdias a: OPÇÃO PREFERENCIAL PELOS POBRES.
Na realidade, é impossível fazer pior.
Como é que é possível continuar-se a admitir que essa gente continue à frente dos destinos de uma Instituição que se deve pautar como referencial da Caridade e Solidariedade, em Portugal ?
Mais uma machadada na credibilidade da União das Misericórdias, foi dada.
1 comentário:
Opção preferencial pelos pobres? E os jantares e almoços com "amigos" e outros nos melhores restaurantes como se enquadra nessa opção?
Os pobres são sempre um bom pressuposto para eventos, preferencialmente "à conta do orçamento". Se a hipocrisia se medisse,já ocuparia mais de metade do comprimento da linha do futuro tgv Lisboa /madrid e ainda a procissão vai na Igreja
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