quinta-feira, 18 de setembro de 2008

DIRIGENTES DAS MISERICÓRDIAS DESCONSIDERADOS

É o mínimo que se pode dizer do comportamento protagonozado hoje mesmo na Vila de Portel, em cujo Auditório Municipal, se terá realizado uma reunião com Dirigentes é técnicos das Misericórdias. Reunião essa que foi promovida por aqueles que se instalaram nos cargos dos Órgãos Sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP).
Na mensagem anterior analisou-se com algum detalhe a forma como os provedores e Dirigentes das Misericórdias são tratados por AICOSUMP.
Hoje mais um facto ocorrido em Portel vem demonstrar a falta de consideração e respeito que aqueles que se instalaram nos cargos dos Órgãos Sociais da União das Misericórdias Portuguesas têm para com os Provedores e Dirigentes das Misericórdias.
AICOSUMP instalarm-se para almoçar no Refúgio da Vila/Hotel Rural e aí parmaneceram em faustoso almoço até bem depois da hora marcada para o início da reunião. Não se dignaram marcar presença no início da reunião, esta destinada para Provedores, Dirigentes e Técnicos das Santas Casas da Misericórdia do Sul (Sul do Tejo) e Regiões Autónomas). Pois esses cavalheiros permaneceram com toda a calma sentados na mesa onde almoçaram e mandaram 2 senhoras (presume-se técnicas) para darem início à reunião.
Este comportamento protagonizado por AICOSUMP é por demais chocante e não pode deixar viva repulsa pela falta de respeito e consideração demonstrada pelos mesmos para com os Provedores e Dirigentes que se deslocaram, alguns cerca de 2 dezenas de quilómetros, a horas impróprias, para poderem estar, à hora marcada para o início da reunião em Portel.
Há comportamento que são incompreensíveis mas este que aqui se descreve é muito mais do que isso, é, completamente, inadmissível porque revela a forma sobranceira, arrogante e de desprezo a que votam aqueles que são a razão de ser e de existir da União das Misericórdias Portuguesas.
Este comportamento é digno até de pública condenação.
Por mais tolerância, capacidade de perdoar e honesta Solidariedade dos Homens Bons que estão nestas Instituições de Bem Fazer não será possível continuara a pactuar com aqueles que os mal tratam e desprezam.
Para que se tenha apercebido desta atitude de desprezo para com todos aqueles que vindo de bem longe fizeram um enorme esforço para estarem à hora marcada na reunião, não pode deixar de ser considerado chocante e até mesmo revoltante a forma como AICOSUMP se comportaram.
è que até aquele que marcou a reunião e dela deu conhecimento aos Provedores permaneceu em animada conversa da "treta" enquanto os Provedores estavam já disponíveis para trabalhar no Auditório Municipal.
E$sta forma de estar na União das Misericórdias Portuguesas é lastimável e a permitir-se que assim continuem está-se a contribuir ainda mais para a degradação acentuada quem tem vindo a sofrer de há uns anos a esta parte esta fundamental organização representativa das Misericórdias de Portugal.
Não pode ser mais admissível que os Dirigentes das Santas Casas da Misericórdia continuem a ser alvo de tanto e tão grade desprezo.

Na continuação da reflexão anterior importa acrescentar que o principal instrumento de suporte no relacionamento da União (leia-se Misericórdias) com o Governo é o Protocolo de Cooperação que este ano de 2008 voltou a ser alvo de assinatura anual depois de 2(dois) anos de interregno.
Sendo o único instrumento que regula o relacionamento entre estas Instituições e o Governo é incompreensível a desvalorização a que foi votado por aqueles que se instalaram nos cargos dos Órgãos Sociais da União das Misericórdias Portuguesas.
É que o Protocolo de Cooperação assinado com o Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social é um autêntico Instrumento de política Institucional. Como tal o Protocolo só pode ser objecto de análise nesta vertente: POLÍTICA INSTITUCIONAL. Porque assim é, não faz o menor sentido pôr técnicos a apresentar e a discutir com os Provedores, Dirigentes e na presença de técnicos das Misericórdias, o Protocolo.
Tal deve ser objecto de análise conjunta, exclusivamente, entre os autênticos Dirigentes da União das Misericórdias Portuguesas e os Provedores e Dirigentes das Santas casas da Misericórdia de Portugal.
Pôr técnicos a apresentar e a analisar o Protocolo com os Provedores, em reunião onde marcam presença, também, técnicos das Misericórdias constitui um absurdo triplo. Primeiro porque o tratando-se de um Instrumento de Política Institucional jamais pode deixar ser pasasada a sua análise para o campo técnico. Segundo porque AICOSUMP ao tomarem a iniciativa de promover uma reunião conjunta de Provedores e Técnicos para abordagem ao Protocolo está-se a desvalorizar o Protocolo e, também os Provedores e Dirigentes das Misericórdias. Terceiro, porque fica, mais uma vez demonstrado que AICOSUMP não fazem a mínima ideia do que é e qual é a verdadeira missão da UNIÃO DAS MISERICÓRDIAS PORTUGUESAS.
AICOSUMP estão, completamente, perdidos na missão própria da União das Misericórdias Portuguesas. Isto é resultado de não poderem nem serem capazes de se assumirem como autênticos Dirigentes da União das Misericórdias Portuguesas. É que aqueles que se instalaram nos cargos dos Órgãos Socias da União das Misericórdias Portguesas não são capazes de ir mais além do que se representarem a si próprios. Na realidade, ou se se quiser de facto, ao não serem Provedores ou verdadeiros Dirigentes das santas Casas da Misericórdia não têm nem podem ter a mínima capacidade de representação instittucional. E porque assim é a força e o prestígio de que a União das Misericórdias já usufruiu desapareceu por completo. Hoje a União das Misericórdias Portuguesas é encarada como uma mera organização que é utilizada ao serviço de causas que nada têm a ver com a verdadeira missão das Misericórdias Portuguesas.

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