Fazendo fé em informações recolhidas junto de fontes bem colocadas constitui imperativo ético a divulgação tal como são conhecidas.
Em meados de 2010 foi publicado na revista Lumen o Decreto Geral para as Misericórdias da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).
Este Decreto tinha sido aprovado pela CEP no 1.ºsemestre de 2009 e Promulgado pela Santa Sé em 2010.
Em pleno Verão surgem os "presidentes" do Secretariado Nacional e da Mesa do Conselho Nacional a proporemo corte de relações com a CEP e a afirmarem desconhecerem tudo sobre a elaboração desse mesmo Decreto.
Após a realização de uma sessão do Conselho Nacional foi emitido um comunicado violentíssimo contra a decisão de publicação do Decreto tomada pela CEP.
A CEP foi acusada de "tudo" e mais alguma coisa.
Depois desta posição pública tomada pelos "presidentes" do Secretariado Nacional e da Mesa do Conselho Nacional, o Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) tomou a iniciativa de se dirigir, directamente, por mail, às Misericórdias, explicitando o teor do referido Decreto.
Esta decisão do Presidente da CEP se dirigir, directamente, às Misericórdias indiciou uma ultrapassagem daqueles que "dirigem" a União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
Algum tempo depois o Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) toma a decisão de nomear um interlocutor para dialogar com aqueles que "dirigem" a UMP. O interlocutor nomeado pelo Presidente da CEP foi e é o actual Presidente da CNIS - Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade.
Com esta decisão só é possível entendê-la como um não reconhecimento dos actuais "dirigentes" da UMP para dialogarem com a CEP.
Perante esta sequência de factos e fazendo fé no que nos foi contado as decisões do Presidente da CEP de se dirigir, directamente, às Misericórdias e nomear um interlocutor resultam do facto de:
- o actual "presidente" do Secretariado Nacional da UMP ter sido mantido ao corrente da iniciativa de publicação do Decreto Geral para as Misericórdias, ao qual terá sempre manifestado a sua concordância; e,
- a sua intempestiva decisão de repudiar a publicção desse mesmo Decreto e a forma como o fez caiu muito mal junto dos Senhores Bispos, principalmente, do Presidente da CEP.
O que aqui se conta só pode ter um entendimento lógico e sequencial.
Lógica tem.
Como não foi possível confirmar junto da origem, fica apergunta: verdade será?
Só é conhecida a versão apresentada pelo actual "presidente" do Secretariado Nacional da UMP que acusa a CEP de não o ter informado.
Falta conhecer a versão do Presidente da CEP.
A divulgação da realidade dos factos por parte do Presidente da CEP ajudaria muito a clarifcar a situação.
Será possível Senhor Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa dar a conhecer às Misericórdias a forma e conteúdo assim como os intervenientes no acompanhamento da elaboração do Decreto?
As Misericórdias agradecerão o conhecimento da realidade.
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