As palavras recentes do Senhor Procurador Geral da República acalentam alguma esperança de que seja realizada uma investigação à União das Misericórdias Portugesas.
Se ninguém está acima da Lei.
E se os ilícitos não serão mais toleráveis é fundamental que se realiza, com a máxima brevidade, uma investigação à União das Misericórdias Portuguesas desde 1995.
Espera-se que o convite aceite para a sessão de inauguração da sede(?) da União das Misericórdias Portuguesas não seja impeditivo da realização da investigação.
É que desde logo a aquisição desse imóvel, sito na Rua de Entrecampos, foi adquirido para aí funcionar a Escola de Enfermagem.
Foi isso que a Assembleia Geral da UMP autorizou.
Sobre as obras nada se sabe.
Espera-se que o Senhor Procurador Geral da República determine uma investigação, talvez as circunstâncias até imponham rapidez, à União das Misericórdias Portuguesas.
Talvez até se pudesse começar pelo fim. Exactamente, pelo Palácio dos Vianinhas, edifício onde foi instalada a nova sede da União das Misericórdias Portuguesas o qual não está a ser utilizado para o fim com que foi adquirido: Escola de Enfermagem.
Talvez se pudesse iniciar a investigação pela origem dos fundos necessários para pagar as obras no valor de 2,7 milhões de euros conforme consta do último número do jornal "Voz das Misericórdias".
Talvez se pudesse iniciar a investigação como é possível a uma organização como a União das Misericórdias Portuguesas realizar uma obra de tão grande envergadura quando apresenta um déficite anual de administração superior a 700 000 euros não estando refelectidos nestes qualquer montante das obras da nova "sede".
Para as Misericórdias Portuguesas será fundamental conhecer a realidade. É fundamental conhecer a origem dos fundos que suportaram as obras no valor de 2,7 milhões de euros.
Dereferir que estas obras foram concretizadas sem o cumprimento dos necessários procediemntos formais.
Autorização, ou melhor, aprovação da minuta do contrato.
É necessário saber-se qual foi a empresa escolhida para a realização das obras.
É necessário saber-se qual foi o critério e quais foram os procedimentos que conduziram a essa escolha.
É necessário saber quem foram os responsáveis por essa selecção/escolha. Quais os critérios utilizados.
Muito, mas mesmo muito, terá que ser explicado às Misericóirdias Portuguesas sobre estas obras.
Mas este é, tão só um processo.
~Muitíssimos mais deverão ser objecto de investigação.
A União das Misericórdias Portguesas não pode nem deve ser uma organização sob suspeita de procediemntos obscuros e pouco ou nada claros.
A União das Misericórdias Portuguesas não pode nem deve ser uma organização onde a clareza e a transparência sejam palavras desconhecidas que do vocabulário quer da prática daqueles que se isntalaram nos cargos dos seus órgãos sociais.
Já agora como se explica a atribuição do nome Victor Melícias a esse edifício e quem são os responsáveis por essa atribuição?
As Misericórdias foram ouvidas ou vistas e achadas para atribuição dessa designação?
Espera-se que o Senhor Procurador Geral da República possa agir com a rapidez que as circunstâncias impõem de forma a por fim à existência de suspeições e são muitas que pendem sobre aqueles que se instalaram nos cargos dos seus órgãos sociais e daí não querem sair.
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