domingo, 25 de março de 2012

QUAL A MISSÃO DA UNIÃO?

Estes "dirigentes" da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) criaram gabinetes para os quais contrataram "amigos" ou pessoas com outras relações com os próprios, aos quais sempre foram garantidas chorudas remunerações. Daqui tem resultado, primeiro, a criação de um passivo que não pára de aumentar e que em 31 de Dezembro de 2010 era já de quase 9.500.000 € (nove milhões e meio de euros), segundo as contasapresentadas por estes mesmos "dirigentes".
Para além do passivo criado já terão hipotecado todo ou,praticamente, todo o património da União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
Recordamos que estes "dirigentes" da UMP fixaram para si próprios altíssimas remunerações e mordomias.
Tudo isto é conseguido e realizado sem que às Misericórdias seja dado conhecimento e pedida a competente autorização.
A UMP dirigida por estes "dirigentes" poderá até ser considerada uma organização marginal já que o seu funcionamento não respeita nem a lei nem as regras nem as normas, nomeadamente, as estatutárias.
A continuidade destes "dirigentes" na UMP conduzirá à sua falência, se é que nas actuais condições não estará já em insolvência.
Esta UMP dificilmente conseguirá ser viável sob o ponto de vista económico e financeiro.
Mas ainda poderia ser inviável sob os pontos de vista económico e financeiro mas estar a concretizar a missão que as Misericórdias lhe entregaram.
Mas nem isso.
Temos vindo há muito a levar ao conheciemnto dos nossos leitores que estes "dirigentes" da UMP demonstram, à exaustão, estarem, exclusivamente, preocupados em continuarem a garantir para si e para os seus chorudas remunerações (ainda que ilegais) e indevidas mordomias.
Tudo o que é realizado por estes "dirigentes" da UMP visa única e exclusivamente a sua manutenção nos cargos em que se intalaram por forma a poderem extrair elevadíssimas remunerações que fixam para si próprios e para os seus assim como mordomias de todo injustificáveis.
A extinção do CEFORCÓRDIA, a admissão de 5 farmacêuticas, a construção do centro de deficientes em Borba (para a qual não haverá utentes) e a unidade de cuidados continuados, em Fátima aqui se inserem.
Todas estas iniciativas visarã, exclusivamente a criação de mais lugares que possam dar satisfação àqueles que lhes garantem o apoio e tudo fazem para que possam continuarem sentados e a usufruir do dinheiro que a UMP ainda vai tendo.
A doutrina que inspirou a fundação das Misericórdias e que lhe dá corpo impõe dois princípios a respeitar por aqueles que se disponibilizam para servir, nestas instituições, os seus Irmãos em dificuldades.
Os Dirigentes das Misericórdias, estão impedidos pela moral, pela ética, pela lei e pelos estatutos, de terem interesses nestas seculares Instituições de bem fazer.
Os autênticos Dirigentes das Misericórdias agem de acordo com a moral Cristã, resepitando os princípios doutrinais do Dom e da Gratuidade.
Estamos numa situação verdadeiramente preocupante.
É que estes "dirigentes" da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) fixaram para si e para os seus chorudas remunerções e generosas (indevidas) mordomias.
Mas para a situação que criaram não possa ser constestada têm estimulado os Senhores Provedores e Dirigentes de Misericórdias a fixarem para si próprios remunerações.
E fazem isto sobretudo com aqueles que desejam que as "suas" Misericórdias entrem ou ampliem os serviços de saúde. Estimulam os Dirigentes dessas Misericórdias a fixarem para si próprios chorudas remunerações, na ordem dos 5.000 € (cinco mil euros) mês, como o prova a situação do Provedor da Misericórdia de Portimão e "presidente" da Mesa do Conselho Fiscal da UMP.
Criada esta situação, são estes que foram conduzidos a esta situação,os primeiros a defenderem estes "dirigentes" da UMP.
Esta situação é, facilmente, constatável nas reuniões da assembleia gera, do conselho nacional e dos conselhos distritais.
Nas referidas reuniões falam e muito algum destes "dirigentes" da UMP de froma a deixar ,muito pouco tempo disponível para intervenções dos Senhores Provedores ou de outrs Dirigentes das Misericórdias. Ainda assim o pouco tempo disponível é, sistematicamente, utilizado por indefectíveis apoiantes da actual situação na UMP, que já estão sentados à mesa do orçamento ou que nessa memsa mesa se querem sentar.
Tudo isto será, perfeitamente, visível na próxima reunião da assembleia geral da UMP.
Quem tiver dúvidas que acompanhe a próxima reunião da assembleia geral da UMP.

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