domingo, 8 de julho de 2012

DESPEDIMENTO COLECTIVO (2)

De acordo com informações recolhidas em fontes fidedignas a Formação Modular proposta pelos actuais "dirigentes" da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), junto do IEFP, foi aprovada para os anos 2012 e 2013.
As aprovações de todas as formações propostas pela UMP ao longo das duas últimas décadas sempre assim aconteceu. As propostas apresentadas pela UMP foram sempre aprovadas no decorrer do primeiro semestre do primeiro ano do período a que se referiam.
O "presidente" do Secretariado Nacional (SN) da UMP sabia, na perfeição, os procedimentos e os prazos habituais.
O "presidente" do SN da UMP sabia, perfeitamente, que não correspondia, minimamente, à verdade a afirmação feita na última Assembleia Geral quando confrontado com a pergunta sobre o despedimento colectivo e correspondente encerramento do CEFORCÓRDIA. Afirmou nessa altura que preferia despedir,  a manter funcionários sem terem nada que fazer.
Faltou, portanto, à verdade o "presidente" do SN da UMP.
Faltar à verdade é violentar a Solidariedade.
Ou será que a verdadeira razão que fundamentou o despedimento colectivo e consequente extinção do CEFORCÓRDIA é outra ?
Mais uma vez fazendo fé em fontes, geralmente, bem informadas, a verdadeira razão para o despedimento colectivo surge na sequência da decisão tomada, imediatamente, a seguir ao conhecimento do "presidente" do SN da UMP, de que este não poderia continuar a receber remuneração certa e regular com dinheiro da formação, assim como os "dirigentes" da UMP, não poderiam distribuir entre si o dinheiro não gasto em formação, aprovada pelo IEFP.
A ser verdade, a verdadeira razão será esta: os "dirigentes" do SN da UMP não poderiam auto-beneficiar dos dinheiros que não eram utilizados na formação programada e aprovada.
Como aqui se referiu, com base em informações recolhidas junto de fontes fidedignas, desde que foi conhecida a decisão de extinguir o CEFORCÓRDIA e proceder ao despedimento colectivo de 4 trabalhadoras, com mais de uma década de experiência no apoio à formação, que se conhece a empresa a quem será contratada a formação que durante duas décadas foi organizada e concretizada pela UMP.
Mais, alguns "dirigentes" do SN da UMP passarão a receber remuneração certa e regular paga pela empresa a quem será adjudicada a formação.
Vamos esperar para confirmar as informações recolhidas.
A confirmarem-se ou não as informações voltaremos ao assunto.
Jamais toleraremos que a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) esteja ao serviço dos interesses individuais daqueles que nela se instalaram e não ao serviço das Misericórdias e dos mais desprotegidos.
É essencial e urgente expulsar os vendilhões do templo, à imagem do que Jesus Cristo.

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