segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

É NECESSÁRIO UMA ENTREVISTA

Depois dos nossos 2 últimos posts terá plena justificação a entrevista do "presidente" do Secretariado Nacional (SN) da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) a um jornal, naturalmente, de dimensão nacional, tal como é entendido por esse mesmo "presidente".
De momento o único jornal que terá paciência para ouvir tal "presidente" será o intitulado Voz das Misericórdias que de voz tem pouco para além da que o "presidente" autoriza ao seu correlegionário director. Das Misericórdias não é concerteza já que muitas delas se não mesmo a maioria não conseguem que aí se publique algo a seu respeito.
Mas como para o "presidente" do SN da UMP tem que estar sempre disponível, nesta altura do campeonato que esse mesmo "presidente" está jogando (a 2 anos de abandonar a UMP, segundo as suas próprias palavras, mas que soam ao contrário), para aí ir fazendo história com vista à publicação das suas memórias misericordianas termo inventado por quem ocupou esse mesmo cargo, durante 15 anos.
Tem plena justificação uma longa, ou mesmo curta, entrevista do actual "presidente" do SN da UMP ao jornal de dimensão nacional, e porque não universal, já que as Misericórdias têm também uma dimensão universal, Voz das Misericórdias.
Estamos plenamente convictos que uma entrevista que o "presidente" do SN da UMP servirá para mostrar a sua dimensão nacional sobretudo para continuar a afirmar que a sua administração se tem revelado um estrondoso sucesso como mostra o acolhimento pleno que as Misericórdias lhe vão dispensando em todos os órgãos sociais da UMP, por si dominados, quando não mesmo subjugados.
Da entrevista que vir a ser dada ao jornal Voz das Misericórdias será relevante referir que tudo o que tem feito enquanto "presidente" do SN da UMP tem sido em permanente diálogo com as Misericórdias com a sua genérica aprovação como demonstram as votações nas assembleias gerais.
Deixamos aqui este apelo para que o "presidente" do SN da UMP dê uma entrevista ao jornal Voz das Misericórdias.
Já agora seria importante que desse a conhecer a realidade dos factos para os quais temos vindo aqui a reclamar o seu real conhecimento e o que isso tem custado à UMP, às Misericórdias e ao erário público.
Como se vê muito será o interesse numa entrevista que o "presidente" do SN da UMP possa dar ao jornal Voz das Misericórdias.
Aguardemos pela realidade escondida.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

URGENTÍSSIMO AUDITORIA, SINDINCÂNCIA E/OU INSPEÇÃO

As conversas de corredores que sistematicamente ocorrem em todas as reuniões dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) suscitam dúvidas quanto aos processos determinados pelos actuais "dirigentes".
O pior que pode acontecer numa organização de tipo associativo como é o caso da UMP é o surgimento de dúvidas quanto aos procedimentos dos seus dirigentes. As dúvidas procedimentais conduzem a uma perca progressiva da confiança e de credibilidade.
Nada pior do que isto para uma organização que se dedica ao Bem Comum.
Nada pior do que isto para uma Instituição que utiliza e muito financiamentos públicos (dinheiro dos nossos impostos).
Porque há coisas que importa esclarecer para bem da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) e para aqueles que a dirijam, a bem da clareza e transparência seria necessário e até urgente levar a cabo uma auditoria a tudo o que foi feito neste século, pelo menos.
Esta auditoria poderá ter duas origens:
- ou por decisão da Assembleia Geral da UMP, da qual se encarregasse de a conduzir uma Comissão nomeada por essa mesma Assembleia, com recurso a empresa especializada; ou,
- pela tutela, ou seja, pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).
Poderá também ser realizada uma inspecção por iniciativa:
- do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social; ou,
- da Procuradoria Geral da República.
Poder-se-á perguntar o porquê disto.
Vejamos então as dúvidas que pairam sobre a generalidade das Misericórdias.
Importa saber se os dirigentes da UMP são ou não remunerados de uma forma certa e regular.
Se essa remuneração está em conformidade com os Estatutos da UMP, com o Decreto-Lei n.º 11/83, de 25 de Fevereiro e com a Normas para as Associações de Fiéis.
Importa averiguar responsabilidades civis e criminais, caso tal se conclua das intervenções acima sugeridas.
A alienação de património da UMP:
- como, quando e com que intervenientes. Essas alienações respeitaram as normas estatutárias e legais vigentes ?
Referiremos alguns casos que importa, entre outros averiguar:
- a venda de apartamentos em Fátima. Por quanto foram vendidos e quem comprou ? Quais foram os intervenientes ?
- o que se passa com a Quinta de Sto Estevão ? Foi vendida, permutada ? Com quem ? A que preço ? Quem foram os intervenientes ?
- As obras na actual sede da UMP foram feitas a título de permuta, segundo consta em Ralatório de Actividades da UMP. O que é que foi permutado ? Com quem foi feita permuta ? Quem foram os intervenientes ?
Alienação da quota da Securicórdia. Constituindo património da UMP não seria necessária a autorização da Assembleia Geral da UMP para a efetivação de tal alienação ? Quais os procedimentos seguidos para essa alienação ? Como foi seleccionado o adquirente ? Quem foram os intervenientes no processo ?
Será necessário também auditar/inspeccionar o denominado Grupo Misericórdias Saúde e a Delegação da UMP do Norte.
É necessário saber se os seus dirigentes são remunerados e a que título. Como é que foi feita a admissão de todos quantos trabalham nessas estruturas da UMP. Quais os níveis de remunerações atribuídos ? Quem os estabelece ?
É necessário saber se há mordomias e quais as mordomias que os dirigentes da UMP fixam para si próprios e para assessores e outros colaboradores que se si dependem directamente ? Qual o montante dessas mordomias ?
Quais as viagens de que beneficiaram dirigentes e outros colaboradores/assessores pagas por empresas fornecedoras de bens às Misericórdias mas, eventualmente, pagos por utentes?
Conhecer as contas das touradas.
Conhecer as contas da exploração agrícola sediada no concelho de Borba.
Poderíamos continua a referir outros temas que importa ver esclarecidos. Mas o que aqui referimos será suficiente para o início de um trabalho de averiguação.
O que a generalidade das Misericórdias deseja é tão só conhecer a realidade do que se passa no seio da UMP à qual não tem acesso apesar de a soberania institucional nelas residir.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

CURIOSIDADE CURIOSA

Para quem esteja minimamente atento à atualidade da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) decerto deu conta de duas publicações recentes de intervenções do "presidente" do Secretariado Nacional (SN).
Uma entrevista publicada na revista do Crédito Agrícola.
Um artigo de opinião publicado na revista Delta Magazine.
Sobre o conteúdo destas duas intervenções nem vale a pena referenciá-los pois não vão além de meras vulgaridades.
Como se diz na gíria "conteúdo" para encher chouriços.
O que verdadeiramente poderá ser interessante é facto de aparecerem nestas revistas. Porquê nestas revistas ?
Seria importante averiguar o porquê da publicação nestas revistas.
O que estará por detrás destas intervenções publicadas ?
Terá sido por iniciativa editorial dessas mesmas revistas ?
Ou aos responsáveis editoriais terão sido sugeridas quer a entrevista quer o artigo de opinião ?
Seria interessante conhecer esta realidade prévia.
Será que o "presidente" do SN da UMP terá alguém a quem pagará principescamente para cuidar de encontrar "locais" que lhe deem alguma visibilidade ?
Será curioso conhecer o que estará a acontecer neste campo dentro da UMP e quanto é que isso custará às Misericórdias.
Muitas questões poderão estar relacionadas com estruturas criadas e mantidas por aqueles que se instalaram nos órgãos sociais da UMP, para a quais importa sobretudo garantir pagamentos a "amigos", que lhes garantam a sua sobrevivência enquanto "dirigentes" da UMP, mas de onde não resultarão quaisquer benefícios quer para a própria Instituição quer para as Misericórdias.
Um dia far-se-á a história dá UMP.
Mas antes de a concretizar muita água passará ainda debaixo das pontes.
A realidade que tenha sido escondida um dia verá a luz do dia, ou seja, chegará ao conhecimento dos Dirigentes das Misericórdias Portuguesas e da generalidade dos Portugueses.
Só esperamos, muito sinceramente, que as dúvidas que aqui vão sendo suscitadas não defraudem as expectativas que alguns criaram.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O QUE É CADA VEZ MAIS URGENTE

1.º- Dotar a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) de Dirigentes Voluntários ao serviço de uma missão em espírito de doação ao Irmão que sofre uma qualquer privação.

2.º- Acabar com o actual regime de remunerações certas e regulares que os "dirigentes" da UMP fixam para si próprios, sem que para tal haja a mínima cobertura legal.

3.º- Em diálogo com a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) e o Governo promover a   publicação do "CÓDIGO DAS MISERICÓRDIAS".

4.º- Dotar a UMP de Estatutos consentâneos com o desejo das Misericórdias Portuguesas.

5.º- Para os órgãos sociais da UMP só deverão ser eleitas Misericórdias. Não é admissível que num Estado de Direito, os sócios da UMP, neste caso as Misericórdias, estejam impedidas de serem eleitas para os órgãos sociais. É mesmo o único caso conhecido em todo o mundo democrático em que os sócios estão impedidos de serem eleitos para os órgãos sociais.

6.º- Todas as valências da UMP deverão ser entregues ou aos Secretariados Regionais em cujo   distrito estejam sediadas ou à Misericórdia local. A direção (Secretariado Nacional) tem suficiente     que fazer com a missão de representação das Misericórdias Portuguesas.

7.º- Promover o diálogo com a CEP com o objectivo de encontrar uma definição consensualizada   relativamente à natureza jurídico-canónica das Misericórdias Portuguesas.