sábado, 26 de maio de 2012

MAIS UM CASO EXEMPLAR ???

É espantosa a superior coerência de quem dirige a União das Misericórdias Portuguesas (UMP). A superioridade sobre tudo e sobre todos é entendimento genérico daqueles que dirigem a UMP. O entendimento e a prática de tal superioridade é manifestada sobretudo por atos.
Fazendo fé nas melhores fontes de informação que são os próprios dirigentes da UMP, esta semana realizou-se o ato de adjudicação da obra prevista para o concelho de Borba destinada a cidadãos especiais (deficientes).
Esse ato de adjudicação revelou-se ser mais um em coerência com a prática seguida por quem dirige a UMP. Na sua prática regular de superioridade realizaram o ato como se fossem os únicos dirigentes da UMP, senão mesmo das Misericórdias.
O ato de adjudicação para a construção de mais um equipamento para deficientes fizeram-no se como não existisse a estrutura distrital da UMP, o Secretariado Regional do distrito de Évora e como se em Borba não existisse Misericórdia.
Quer o Secretariado Regional do distrito de Évora quer a Misericórdia de Borba terão sido pura e simplesmente ignorados pelos dirigentes da União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
Ora acontece que é missão da UMP o desenvolvimento de serviços comuns. Tendo assumido o comportamento aqui descrito, os dirigentes da UMP não terão, mais uma vez cumprido, a missão estatutária que está confiada.
Isto mesmo se poderá comprovar lendo a alínea c) do artigo 5.º dos estatutos da UMP:
c) Criar e coordenar serviços de interesse comum ....
Ao que foi possível apurar o novo equipamento a construir no concelho de Borba não será um serviço de interesse comum para as Misericórdias. E sendo assim acontece uma violação estatutária. Mas não será a única ?
As Misericórdias estarão confrontadas com mais um atropelo às regras e normas regulamentares.
Fazendo fé em fontes geralmente bem informadas, a obra a realizar pela UMP no concelho de Borba terá sido adjudicada a uma empresa com a mesma origem regional do "presidente" do Secretariado Nacional (SN). Terá sido preterida uma empresa da região Alentejo. Ainda fazendo fé nessas mesmas fontes a obra terá sido adjudicada a uma empresa de origem regional do "presidente" do SN mas será executada em regime de subempreitada pela empresa que terá apresentado a melhor proposta ou seja por uma empresa alentejana.
Estamos perante mais um facto que mereceria ser averiguado em toda a sua extensão.
Será essencial realizar uma sindicãncia a todo o processo que conduziu até a adjudicação da obra realizada na passada semana.
A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) não pode estar sob permanente suspeita sobre actos praticados pelos seus actuais dirigentes.
É fundamental clarificar e esclarecer todos os procedimentos.

sábado, 12 de maio de 2012

Os Vendilhões do Templo

Os Vendilhões do Templo Deus disse: faz todo o bem 
Neste mundo, e, se puderes, 
Acode a toda a desgraça 
E não faças a ninguém 
Aquilo que tu não queres 
Que, por mal, alguém te faça. 

Fazer bem não é só dar 
Pão aos que dele carecem 
E à caridade o imploram, 
É também aliviar 
As mágoas dos que padecem, 
Dos que sofrem, dos que choram. 

E o mundo só pode ser 
Menos mau, menos atroz, 
Se conseguirmos fazer 
Mais p'los outros que por nós. 

Quem desmente, por exemplo, 
Tudo o que Cristo ensinou. 
São os vendilhões do templo 
Que do templo ele expulsou. 

E o povo nada conhece... 
Obedece ao seu vigário, 
Porque julga que obedece 
A Cristo — o bom doutrinário. 

António Aleixo, in "Este Livro que Vos Deixo..."

sábado, 5 de maio de 2012

UM PRESIDENTE SUPERIOR

Para quem ainda tivesse alguma dúvida sobre a superioridade do actual Presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) sobre todos os demais cidadãos do universo, bastaria, hoje, observar a sua ausência na homenagem prestada ao Provedor da Misericórdia, hoje mesmo, na vila alentejana de Redondo.
Só a superioridade autoreconhecida do actual Presidente da UMP justifica essa ausência numa homenagem a um dos Homens que mais tempo dedicou à Misericórdia de Redondo.
De facto, o actual Presidente da UMP não reconhece dignidade suficiente, ao ex-Provedor da Misericórdia de Redondo, que justifique a sua presença enquanto Dirigente da UMP nessa mesma homenagem. A superioridade do actual Presidente da UMP não lhe permite baixar tanto o nível a que está habituado. E se os actuais Provedores das Misericórdias lhe merecem algum respeito e consideração é porque esses mesmos Provedores são importantes para a sua estratégia, unanimemente aceite e aplaudida de manter a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) como Instituição SEM FINS LUCRATIVOS.
Mas se os Provedores ainda são dignos de alguma consideração, enquanto no desempenho de funções, já o mesmo não se justifica, minimamente, no que a ex-Provedores diz respeito. estes, ao não terem qualquer possibilidade de contribuir para a manutenção da União das Misericórdias Portuguesas (MP) enquanto Instituição sem fins lucrativos, não podem nem devem merecer a mínima atenção daquele que está, sobretudo, empenhado em manter-se fiel ao respeito da natureza da UMP: SEM FINS LUCRATIVOS.
Está assim justificada a ausência do Presidnete da UMP na homenagem que cidadãos de Redondo entenderam por bem prestar ao ex-Provedor da Misericórdia local. Pode até constatar-se, com toda a propriedade que nada poderia justificar a deslocação de tão superior criatura a essa homenagem.
Justificada a ausência só um ser está dotado de reconhecimento, por parte do Presidente da UMP para o substituir. Esse ser é o actual assessor para as toradas. Foi esse assessor para as toradas designado para representar o Presidente da UMP na homenagem ao ex-Provedor da Misericórdia de Redondo. E fê-lo de uma forma superior. A forma pela qual é conhecido no seio das Misericórdias Portuguesas. A forma que lhe tem granjeado também um superior reconhecimento.
Mais uma vez esse assessor para as toradas demonstrou estar à altura das circunstâncias e elevou de sobremaneira a confiança e credibilidade que na actualidade é devida à União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
Só um Presidente com a dimensão do actual pode ser substituído por um assessor com dimensão semelhante. Os presentes na cerimónia de homenagem reconheceram, unanimemente, a superior relevância da intervenção do assessor para as toradas.
A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) só tem a ganhar com a manutenção do actual Presidente, no mandato que se inicia em 2013 assim como com a manutenção do actual assessor para as toradas.
A pobreza, a exclusão e a miséria agradecerão a manutenção do actual status.