domingo, 22 de abril de 2012

UM TRABALHO NOTÁVEL

Quem acompanhe a acção e as actividades dos "dirigentes" da União das Misericórdias Portuguesas só poderá reconhecer o notável trabalho, o espírito de missão ultrapassado, a dedicação e o empenho em cumprir as metas dessa Instituição: SEM FINS LUCRATIVOS.
De facto esses "dirigentes" demonstram um total consonância entre a natureza da Instituição (alargada às Misericórdias), sem fins lucrativos, e a sua acção.
Nestes últimos 5 (cinco) anos de mandato tem sido sua preocupação levar a letra o cumprimento da missão SEM FINS LUCRATIVOS.
Poder-se-á constatar que em cumprimento da missão que abraçaram têm conseguido que a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) criasse um passivo que não pára de crescer. Nos últimos 5 (cinco) anos o passivo da UMP é já quase de 10.000.000 € (dez milhões de euros).
Perante este notável cumprimento da missão que se propuseram de gerir uma Instituição sem fins lucrativos a criação de crescimento do passivo, em 5 (cinco) anos de quase 10.000.000 €, só pode ser entendido como missão cumprida: a UMP é, de facto uma Instituição sem fins lucrativos.
Quem é que poderá dizer que os "dirigentes" da UMP não têm um notável trabalho prestado à natureza da Instituição SEM FINS LUCRATIVOS? Que apareça o primeiro a discordar desta constatação.
Como complemento notável desta constatação é também de notar o brilhantismo com que ontem o "tesoureiro" da UMP apresentou as contas na sessão da Assembleia Geral (AG), ontem realizada em Fátima, ultrapassado que estava a data limite, fixada por lei, para aprovação das contas.
Os presentes nessa AG da UMP puderam ouvir e ficar com a certeza de que o "tesoureiro" é bastante melhor a elaborar as contas do que a apresentar.
Que se deu ao trabalho de observar as contas que ontem foram submetidas à apreciação da AG da UMP ficou a convicção (ou melhor, com a certeza absoluta) de que o "tesoureiro" é bastante melhor a elaborar as contas do que a apresentá-las.
De facto, não restam já dúvidas a ninguém que os "dirigentes" da UMP que ontem apresentaram o Relatório de Actividades e as Contas merecem os maiores elogios perante a realidade de estarem confrontados com um notável trabalho de evitar que a UMP tenha alguma espécie de lucro = resultado líquido positivo.
Ontem pode-se constatar, na AG da UMP, que o passivo cresceu, em 2011, cerca de 340.000 €. Ninguém poderá dizer que os "dirigentes" da UMP não têm sempre presente a preocupação de a UMP se manter uma Instituição sem fins lucrativos. As Misericórdias, enquanto filiadas na UMP, só se podem "congratular" pelo notável trabalho desenvolvido pelos "dirigentes" da UMP, mantendo esta Instituição sem fins lucrativos. Mantém a sua regularidade gestionária de fazer crescer o passivo, todos os anos.
A manutenção das metas de acordo com a missão só pode ser reconhecido como trabalho notável e digno dos maiores elogios.
Na senda da demonstração de que o "tesoureiro"  é muito melhor a elaborar as contas do que a apresentá-las está no facto de que os "dirigentes" da UMP estão acima de qualquer suspeita. Trata-se de pessoas da mais elevada craveira intelectual que pautam toda a sua actividade pela clareza e transparência na acção.
Por estas razões ainda que não apresentem o processo de venda da Quinta de Sto Estevão em Viseu, tal só pode ser enquadrado no espiríto de missão condicente com a natureza da UMP, SEM FINS LUCRATIVOS.
Outro tanto se passa relativamente às remunerações certas e regulares desses "dirigentes", as quais se inserem também nessa mesma lógica de cumprimento da missão de se manterem fiéis à natureza da UMP, SEM FINS LUCRATIVOS.
Muito mais factos poderíamos acrescentar que fundamentem o notável trabalho que há anos vêm mantendo em fidelidade à natureza da União das Misericórdias Portuguesas - AGRAVAREM, SEMPRE EM CONTÍNUO, O PASSIVO DA UMP, de forma a manter-se como Instituição SEM FINS LUCRATIVOS.
Haja quem proponha a mais elevada distinção para esses "dirigentes" pois o seu trabalho é de tal notariedade que só pode ser objecto dos maiores elogios.
Esramos certos que ainda este ano haverá alguém que proponha a mais elevada condecoração pelo notáveis serviços prestados às Misericórdias. Levando-as a também serem Instituições sem fins lucrativas, aquelas cujos Dirigentes se deixam conduzir pelos brilhantíssimos "dirigentes" da UMP.

2 comentários:

Anónimo disse...

Talvez fosse bom que a Polícia Judiciária começasse, de facto, a investigar o que se passa dentro de algumas Misericórdias, começando por analisar contas e, principalmente, desvios de dinheiro das contas para outras mas particulares. ( a título de empréstimo ???? ). Se calhar vai começar antes do que se está à espera.

Anónimo disse...

Onde estão os Provedores das Misericórdias associadas??? Porque permitem que tal continue a acontecer???