domingo, 28 de setembro de 2014

GATO ESCONDIDO

Se a anormalidade não fosse uma constante na União das Misericórdias Portuguesas (UMP) poder-se-ia achar estranho o não anúncio na agenda pública divulgada no sítio www.ump.pt da reunião do Conselho Nacional (CN) que decorreu desde 6.ª feira até hoje em Angra do Heroísmo.
De facto esta reunião do CN foi mantida em segredo porque haverá todo o interesse que os temas que iam ser abordados cairiam muito mal junto dos Dirigentes das Misericórdias.
Tudo o que diga respeito à organização e vida interna da UMP é mantido em segredo entre o grupo de dirigentes da UMP, mas nem todos sabem, verdadeiramente o que lá se passa.
Ora quer a revisão dos estatutos da UMP que têm como objetivo prioritário a permanência nos cargos dos atuais dirigentes e permitir alargar o quadro dirigente para enquadrar aqueles que estão à espera de se sentar à mesa do orçamento.
O segundo tema seria o da remuneração dos dirigentes da UMP e das Misericórdias, apontando vencimentos mensais de 4 x o Salário Mínimo Nacional.
Aqui está a razão porque haveria todo o interesse de que não chegasse ao conhecimento das  Misericórdias quer a reunião quer os temas a debater.
Estes dirigentes da UMP põem a UMP a funcionar ao contrário.
Entendem eles que é já a UMP que tutela as Misericórdias e não as Misericórdias é que de direito tutelam a UMP.
Segundo se consegue apurar o tema da revisão estatutária para as Misericórdias foi adiada como ontem aqui fizemos eferência, Mas, mantém toda a atualidade para os dirigentes da UMP.
Sobre os vencimentos a questão é mantida ainda mais em segredo. Porquê ? Porque há todo o interesse em haja o maior número possível de Provedores remunerados para na altura certa ser apresentada uma proposta que está praticamente ultimada e só à espera do momento oportuno.
E assim se vai permitindo gerir a UMP.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

A COERÊNCIA DE QUEM "DIRIGE" A UMP

Estão a caminho dos Açores os membros do Conselho Nacional, do Secretariado Nacional, assessores, entre outros para abordarem dois temas: os novos estatutos da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) e o regime remuneratório dos dirigentes da UMP e das Misericórdias.
Quem visite o sítio da UMP pode constatar:

UMP | Adiada tertúlia sobre processo eleitoral

 Tertulia PEQA tertúlia sobre o processo eleitoral nas Santas Casas, agendada inicialmente para 23 de setembro, foi adiada para data a anunciar.
O adiamento decorre dos novos ajustes ao projeto de revisão do Decreto-Lei nº119/83, de 25 de fevereiro, que aprova o estatuto das IPSS.
Na nota informativa enviada às Misericórdias, o Gabinete de Assuntos Jurídicos informa que a tertúlia deverá ser agendada para o final do mês de outubro, altura que se prevê que a revisão do estatuto das IPSS esteja concluída.

Esta é a coerência do "dirigentes" da UMP.
Anulam uma "tertúlia" que tem a ver com estatutos das Misericórdias, mas não anulam o passeio aos Açores.
Ora a matéria que justifica ambas as reuniões é a mesma.
Se foi anulada a tertúlia, também deveria ser anulada a reunião dos Açores, por maioria de razão já que o custo dessa reunião foi apresentado em post anterior sem entrar em linha de conta com as despesas de representação e alimentação.
É por estas e por outras que o passivo da UMP não pára de aumentar de uma forma colossal.
Coerência é coisa há muito ausente da vida normal da UMP.

INFORMAÇÃO

O último comentário recebido com pedido de não publicação solicita o mail deste blog, sem qualquer fundamento.
Ainda assim informo o peticionário que poderá expor os seus pensamentos, colocar as suas questões ou comentar as mensagens as quais não ficarão sem resposta pública se o peticionário assim o desejar ou particular se esse for o entendimento.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

VIAGEM AOS AÇORES - ILHA TERCEIRA

De facto temos que reconhecer que uma agência de viagens - TURICÓRDIA - é o serviço mais importante de da actual estrutura da União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
Mais uma vez vai prestar um inestimável serviço às Misericórdias Portuguesas.
De 26 a 28 de Setembro vai organizar uma viagem aos Açores, mais concretamente, à Ilha Terceira, para aí se realizar uma Reunião do Conselho Nacional na SCM de Angra do Heroísmo..
De facto Angra do Heroísmo é a cidade mais central de Portugal para se realizar uma reunião na qual têm assento todos os Presidentes dos Secretariados Regionais (coincidentes com os distritos) podendo também participar os respectivos Secretários (2).
Está assim muito claro que a forma mais barata de organizar uma reunião do Conselho Nacional é realizá-la em Angra do Heroísmo.
Desta forma se poupam umas dezenas de milhar de euros.
Se forem todos quantos pertencem ao órgãos mais aqueles que querem estar para participar activamente e cujo contributo é habitualmente imprescindível nas reuniões do Conselho Nacional, deslocar-se-ão a Angra do Heroísmo:
- 19 Presidentes de Secretariados Regionais (1 é da própria cidade);
- 40 Secretários
- 6 membros do Secretariado Nacional
- 2 assessores (pelo menos)
- 1 responsável pela Turicórdia
- 1 jornalista do jornal Voz das Misericórdias
Este é o staff que irá aos Açores para uma importantíssima reunião do Conselho Nacional.
Temos assim, contas redondas 70 pessoas que se deslocarão aos Açores de 26 a 28 de Setembro para uma reunião do Conselho Nacional.
Fazendo contas:

- 70 pessoas x 510,00 €/pessoa = 35 700 €

Custará às Misericórdias Portuguesas a quantia de 35 700 € a realização desta reunião na cidade de Angra do Heroísmo.
Só a importância da matéria a apreciar na reunião do Conselho Nacional pode justificar tão longa deslocação de tanta gente tão importante de tantos e tão grandes e relevantes serviços prestados às Misericórdias Portuguesas.
É nossa profunda convicção que os resultados que sairão dessa reunião do Conselho Nacional se revestirão da maior importância para as Misericórdias.
Uma das consequências mais prováveis é que se gere uma cisão na União das Misericórdias Portuguesas (UMP), coisa de somenos importância para aqueles que querem arranjar forma de imporem um novo modelo de Estatutos para a UMP que mais não terá como resultado o aprofundar do domínio daqueles que há muito se instalaram nos cargos da UMP deles não querem sair e arranjar mais uns lugares para amigos também poderem comer à mesa do orçamento cujas contas apresentam já um passivo próximo do 17. 000. 000. € (dezassete milhões de euros).
Mas para esta gente não se passa nada de grave na UMP.
Está tudo bem.