quarta-feira, 16 de abril de 2014

SEMPRE EM SILÊNCIO SOBRE ASSUNTOS RELEVANTES

As Misericórdias foram criadas mesmo, mesmo no fim do século XV (1498) para a práticas das 14 Obras de Misericórdia.
Fazemos ressaltar, hoje, a 7.ª das Corporais: ENTERRAR OS MORTOS.
E fazêmo-lo porquê ?
Porque está montada uma campanha com o nítido objectivo de impedir as Misericórdias de cumprirem a sua missão, nomeadamente, a referida Obra de Misericórdia: ENTERRAR OS MORTOS.
Desde a origem que as Misericórdias procuram cumprir da melhor forma a sua missão.
No início as Misericórdias foram as responsáveis pelo enterramento dos mortos. As suas igrejas eram os cemitérios de então.
As Misericórdias foram responsáveis pela gestão de cemitérios. Ainda hoje se verifica. Exemplificando: as Misericórdias do Porto e de Setúbal gerem os seus próprios cemitérios.
Há Misericórdias que há muito possuem agências funerárias, casos de Alvito e Sines.
Há uns anos atrás as Misericórdias, por disposição legislativa foram impedidas de possuir agências funerárias, podendo agora voltar a fazê-lo.
Quer numa situação quer noutra os dirigentes da UMP não se manifestaram, o que tem sido natural ao longo dos últimos mandatos.
Surgiram, em alguns meios de comunicação social, testemunhos de quem se opõe a que as Misericórdias cumpram a sua missão, nomeadamente, enterrar os mortos. Destacaremos o que surgiu na TV, depoimento do Presidente da Associação de Agências Funerárias e num dos semanários de referência, em notícia e em artigo de Pedro Adão e Silva.
Todos estes depoimentos vão no sentido de conseguir que as Misericórdias não cumpram a sua missão, nomeadamente, a Obra de Misericórdia: ENTERRAR OS MORTOS.
Este facto demonstra um desconhecimento, senão mesmo ignorância generalizada sobre a história e sobre a missão das Misericórdias.
Aparece sempre uma defesa de interesses que tenta sobrepor-se ao bem comum.
A história das Misericórdias é do desconhecimento geral.
A promoção de uma cultura institucional própria. Uma pedagogia do bem comum, seriam intervenções a que os autênticos Dirigentes da UMP deveriam priorizar.
E isso tem sido muito notório sempre e quando as Misericórdias procuram dar respostas às necessidades e carências das populações.
Para melhor resistir a tudo isto, as Misericórdias fundaram , em 1976, a União das Misericórdias Portuguesas. Infelizmente, alguns se apoderaram da UMP para aí instalarem interesses dos próprios e do seu grupo de "amigos". Hoje a UMP não é mais do que isso. Nunca se ouve uma posição sobre os "ataques# de que as Misericórdias são alvo.
Será que os atuais dirigentes da UMP também terão interesses no grupo das agências funerárias, ou daí extrairão algum benefício ?

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