domingo, 29 de abril de 2012

PARA OS DIRIGENTES DA UMP É IMPRESCINDÍVEL CRIAR UMA DISTINÇÃO SUPERLATIVA

Especialmente para o Presidente do Secretariado Nacional (SN) da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), pela distinção do seu trabalho no combate à pobreza, à exclusão, pela dedicação e empenho em servir quer a UMP quer as Misericórdias (sobretudo na sua firme acção de tudo fazer para que quer a UMP quer as Misericórdias sejam cada vez mais Instituições sem fins lucrativos), não existe nenhuma distinção, conhecida, suficientemente, valorada que lhe permita reconhecer os méritos.
De facto como registámos na nossa reflexão anterior, este Presidente do SN da UMP, secundado pela restante equipa Dirigente, apoiada por alguns que aí se pretendem alcandorar, manifestando toda a sua dedicação e competência, junto daquele, ser necessário assinalar o seu trabalho notável, sobretudo conseguindo a fidelidade da sua natureza institucional SEM FINS LUCRATIVOS.
Nesta lógica se insere o destaque dado no sítio www.ump.pt ao que se passou na última Assembleia Geral da UMP. Sob o título Sustentabilidade preocupa provedores pode ler-se foi aprovado, por unanimidade e aclamação, um voto de louvor ao presidente do Secretariado Nacional da UMP, Manuel de Lemos.
Os factos são o que são e valem o que valem.
Razão temos nós quando aqui começámos a reclamar pela necessidade de dar público reconhecimento ao notável trabalho realizado na manutenção da natureza quer da UMP quer das Misericórdias: SEM FINS LUCRATIVOS.
E esse notável trabalho já desenvolvido tem dados os frutos mais adequados a essa mesma natureza.
Recordamos que o Presidente do SN da UMP conseguiu em 5 anos criar um passivo na União das Misericórdias Portuguesas (UMP) que já atinge 9.803.456,04 € (nove milhões oitocentos e três mil quatrocentos e cinquenta e seis euros e quatro cêntimos).
Esta é a melhor prova pública da dedicação e empenho na manutenção da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), enquanto Instituição sem fins lucrativos é da criação e crescimento, substantivo, anual do PASSIVO, que em média é de cerca de 2.000.000 €, anuais.
A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) só poderá ficar, eternamente, grata por tão grande e tão importante dedicação e empenho na fidelidade aos princípios e natureza de Instituição SEM FINS LUCRATIVOS.
Seria difícil. senão mesmo impossível encontrar alguém tão dedicado e empenhado na manutenção e aprofundamento da natureza institucional SEM FINS LUCRATIVOS.
Mas não se pense que esta é a única prova que existe da dedicação e empenho na manutenção cada vez mais acentuada da natureza institucional SEM FINS LUCRATIVOS.
Evocamos aqui, para enquadrar a acção de tão distintos Dirigentes da UMP, um Princípio Bíblico: Faz com uma mão mas de forma a que a outra não veja.
Dada a reconhecida dimensão intelectual do Presidente do SN da UMP que no diferendo criado pelo próprio e alimentado pelo Presidente da Mesa do Conselho Nacional (CN) da UMP aquando da publicação do Decreto Episcopal sobre as Misericórdias que proclamou ser católico-apostólico-romano, colocando-se numa posição superior à da própria hierarquia da Igreja, demonstrou também aqui um respeito pelos princípios da Doutrina de Cristo.
Nesta fidelidade à Doutrina de Cristo, sob a superior orientação do Presidente do SN da UMP, o Tesoureiro procedeu à elaboração e apresentação das contas na reunião da Assembleia Geral (AG) da UMP no passado dia 21 de Abril.
Quem teve a oportunidade de assistir teve também a rara oportunidade de constatar a dignidade com que a apresentação das contas foi feita. Até de uma forma, superiormente, divertida. Os participantes tiveram a oportunidade de se divertir, até com alguma intensidade, durante a apresentação dessas mesmas contas.
A diversão era tanta que quem mesmo não sendo Provedor, entendeu, intervir, em directo, aprofundando o registo da dignidade e competência com que as contas estavam a ser apresentadas, mais ou menmos nos seguintes termos: o Tesoureiro é uma pessoa extremamente competente (como os presentes podiam constatar) mas ainda era muito melhor na elaboração das contas do que na sua apresentação.
A partir daqui ninguém mais ficou com quaisquer dúvidas sobre as contas. De tal forma foi consolidada a convicção da qualidade da apresentação que todos os participantes nessa reunião ficaram convencidos de que a elaboração das contas tinha sido perfeita.
E para que não restem dúvidas quer a quem seja, essas mesmas contas foram aprovadas por unanimidade.
Quereis melhores provas do superior empenho e dedicação desta equipa Dirigente da UMP? Impossible.
E é aqui que entra esse Princípio Bíblico de fazer com que outros não vejam o bem.
Também fiel à manutenção da natureza de Instituição sem fins lucrativos, o Tesoureiro, demonstrou particular habilidade em dissimular a origem/causas do passivo da União das Misericórdias Portuguesas(UMP).
A competência do Tesoureiro revelou-se mais uma vez ao não revelar as remunerações certas e regulares do Dirigentes da UMP que afirma e reafirmam serem voluntários e não usufruírem de qualquer remuneração. Conseguiu manter em sigilo qual o destino da Quinta de Santo Estevão, património das Misericórdias, e que poderá ter sido vendida por dezenas de milhões de euros. Conseguiu manter-se fiel ao princípio, não divulgando as mordomias elevadíssimas do Dirigentes da UMP, sem qualquer justificação.
Tudo só pode entendido numa estratégia permanente de combate à pobreza desses mesmos Dirigentes.

domingo, 22 de abril de 2012

UM TRABALHO NOTÁVEL

Quem acompanhe a acção e as actividades dos "dirigentes" da União das Misericórdias Portuguesas só poderá reconhecer o notável trabalho, o espírito de missão ultrapassado, a dedicação e o empenho em cumprir as metas dessa Instituição: SEM FINS LUCRATIVOS.
De facto esses "dirigentes" demonstram um total consonância entre a natureza da Instituição (alargada às Misericórdias), sem fins lucrativos, e a sua acção.
Nestes últimos 5 (cinco) anos de mandato tem sido sua preocupação levar a letra o cumprimento da missão SEM FINS LUCRATIVOS.
Poder-se-á constatar que em cumprimento da missão que abraçaram têm conseguido que a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) criasse um passivo que não pára de crescer. Nos últimos 5 (cinco) anos o passivo da UMP é já quase de 10.000.000 € (dez milhões de euros).
Perante este notável cumprimento da missão que se propuseram de gerir uma Instituição sem fins lucrativos a criação de crescimento do passivo, em 5 (cinco) anos de quase 10.000.000 €, só pode ser entendido como missão cumprida: a UMP é, de facto uma Instituição sem fins lucrativos.
Quem é que poderá dizer que os "dirigentes" da UMP não têm um notável trabalho prestado à natureza da Instituição SEM FINS LUCRATIVOS? Que apareça o primeiro a discordar desta constatação.
Como complemento notável desta constatação é também de notar o brilhantismo com que ontem o "tesoureiro" da UMP apresentou as contas na sessão da Assembleia Geral (AG), ontem realizada em Fátima, ultrapassado que estava a data limite, fixada por lei, para aprovação das contas.
Os presentes nessa AG da UMP puderam ouvir e ficar com a certeza de que o "tesoureiro" é bastante melhor a elaborar as contas do que a apresentar.
Que se deu ao trabalho de observar as contas que ontem foram submetidas à apreciação da AG da UMP ficou a convicção (ou melhor, com a certeza absoluta) de que o "tesoureiro" é bastante melhor a elaborar as contas do que a apresentá-las.
De facto, não restam já dúvidas a ninguém que os "dirigentes" da UMP que ontem apresentaram o Relatório de Actividades e as Contas merecem os maiores elogios perante a realidade de estarem confrontados com um notável trabalho de evitar que a UMP tenha alguma espécie de lucro = resultado líquido positivo.
Ontem pode-se constatar, na AG da UMP, que o passivo cresceu, em 2011, cerca de 340.000 €. Ninguém poderá dizer que os "dirigentes" da UMP não têm sempre presente a preocupação de a UMP se manter uma Instituição sem fins lucrativos. As Misericórdias, enquanto filiadas na UMP, só se podem "congratular" pelo notável trabalho desenvolvido pelos "dirigentes" da UMP, mantendo esta Instituição sem fins lucrativos. Mantém a sua regularidade gestionária de fazer crescer o passivo, todos os anos.
A manutenção das metas de acordo com a missão só pode ser reconhecido como trabalho notável e digno dos maiores elogios.
Na senda da demonstração de que o "tesoureiro"  é muito melhor a elaborar as contas do que a apresentá-las está no facto de que os "dirigentes" da UMP estão acima de qualquer suspeita. Trata-se de pessoas da mais elevada craveira intelectual que pautam toda a sua actividade pela clareza e transparência na acção.
Por estas razões ainda que não apresentem o processo de venda da Quinta de Sto Estevão em Viseu, tal só pode ser enquadrado no espiríto de missão condicente com a natureza da UMP, SEM FINS LUCRATIVOS.
Outro tanto se passa relativamente às remunerações certas e regulares desses "dirigentes", as quais se inserem também nessa mesma lógica de cumprimento da missão de se manterem fiéis à natureza da UMP, SEM FINS LUCRATIVOS.
Muito mais factos poderíamos acrescentar que fundamentem o notável trabalho que há anos vêm mantendo em fidelidade à natureza da União das Misericórdias Portuguesas - AGRAVAREM, SEMPRE EM CONTÍNUO, O PASSIVO DA UMP, de forma a manter-se como Instituição SEM FINS LUCRATIVOS.
Haja quem proponha a mais elevada distinção para esses "dirigentes" pois o seu trabalho é de tal notariedade que só pode ser objecto dos maiores elogios.
Esramos certos que ainda este ano haverá alguém que proponha a mais elevada condecoração pelo notáveis serviços prestados às Misericórdias. Levando-as a também serem Instituições sem fins lucrativas, aquelas cujos Dirigentes se deixam conduzir pelos brilhantíssimos "dirigentes" da UMP.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

MENTIR, MENTIR, MENTIR É MISSÃO

Quem participou na última reunião do Conselho Nacional (CN) da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) teve a oportunidade de ouvir aquele que se instalou no cargo de Presidente do Secretariado Nacional (SN) afirmar que as contas da UMP que serão apresentadas na sessão da Assembleia Geral do próximo sábado estão equilibradas.
Quem participou na última reunião do Conselho Nacional (CN) da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) não deixou de achar estranha a ausência do "tesoureiro" do SN da UMP quando a matéria principal a analisar nessa reunião foi o Relatório e Contas da UMP relativas ao ano de 2011.
Se tivermos a preocupação de comparar as palavras do "presidente" do SN da UMP com a realidade não poderemos deixar de concluir que este mentiu, intencionalmente, aos participantes nessa reunião. E dizemos que teremos que concluir que o "presidente"do SN da UMP mentiu intencionalmente porque:
- afirmou na reunião do CN que as contas da UMP estão equilibradas;
- e o balanço a 31/12/2011 aprersenta um passivo de 9.803.456,04 € (nove milhões oitocentos e três mil quatrocentos e cinquenta e seis euros e quatro cêntimos).
Umas contas de gerência equilibradas jamais poderão apresentar passivo muito menos com a dimensão deste.
O que seria da UMP se as contas não tivessem equilibradas?
Poder-se-á concluir que o "presidente" do SN da UMP mentiu, intencionalmente, àqueles que participaram na última reunião do CN da UMP.
O passivo da UMP, em 2011, sofreu um agravamento de 339.872,86 € (trezentos e trinta e nove mil oitocentos e setenta e dois euros e oitenta e seis cêntimos),o que é uma coisa monstruosa.
E o pior é que os "dirigentes" da UMP nem se dignam apresentar a mais mínima justificação para tal.
E ainda pior é o facto de este mesmo passivo estar a ser agravado, significativamente, durante este ano de 2012. Teremos oportunidade de confirmar isto mesmo dentro de um ano quando forem apresentadas as contas relativas a 2012.
Não será necessário alongarmo-nos muito mais nesta análise.
Contudo importa referenciar que os "mandatos" do actual "presidente" do SN da UMP duram há 5 (cinco) anos. Nestes 5 (cinco) anos o passivo criado é de 9.803.456,04 €, o que prefaz a "bonita" média anual de quase 2.000.000 €.
Não terminaremos sem evocar aqui as palavras do "presidente" do SN da UMP relativamente à Misericórdia de Chaves: já disse ao Governo e à Misericórdia que tem que ser feita uma auditoria à Misericórdia e apurar quem tem responsabilidades.
Ora o passivo da Misericórdia de Chaves é mais pequeno do que o da UMP e com muito mais obra realizada.
Fica claro que o "presidente" do SN da UMP mentiu, intencionalmente, aos participantes na reunião do CN.
Daqui só poderemos concluir que é fundamental realizar uma auditoria/inspecção/investigação à actuação dos "dirigentes" da UMP de forma a concluir como e por quem foram utilizados os dinheiros da União das Misericórdias Portuguesas.
É urgente. E espera-se que a Conferência Episcopal Portuguesa, o Governo e o Ministério Público exerçam as suas competências nesta matéria.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

VERDADEIRAMENTE MISERÁVEL

Hoje, durante toda a manhã, a informação da RTP (rádio e televisão) levou ao conhecimento dos Portugueses que a Misericórdia de Chaves não paga vencimentos aos seus trabalhadores há 6 meses e que o passivo da Instituição é de 8.000.000 €.
Essa mesma notícia transcrevia as seguintes palavras do "presidente" do Secretariado Nacional (SN) da União das Misericórdias Portuguesas (UMP):
Eu já disse ao governo e já disse há Misericórdia.
Tem de haver uma auditoria para que os responsáveis sejam apurados, sejam identificados.
Tem que se identificar onde é que está o erro, quem o fez, quem o praticou, porque as Misericórdias também aqui têm de dar exemplos de credibilidade, segurança e não deixarem, se houver culpados, a culpa morrer solteira.

Esta posição contrasta, em absoluta com uma outra tomada, recentemente, quando surgiu a notícia da acusação do Ministério Público ao Provedor da Misericórdia de Portimão. Neste caso o "presidente" do SN da UMP apareceu logo a manifestar a sua confiança.

Analisemos as questões subjacentes.

O Provedor de Portimão está acusado de 17 crimes.
Na Misericórdia de Chaves, depois de realizada a auditoria, não concluiu pela existência de crimes.

O Provedor de Portimão é ainda "presidente" do Conselho Fiscal.
Da Misericórdia de Chaves nenhum Dirigente se quis comprometer com a gestão da UMP.

Estes factos são suficientes para compreender o "ódio" expresso nas palavras do "presidente" do SN da UMP para com a anteriores corpos gerentes da Misericórdia de Chaves. Ouçam-se a palavras e o tom em que as mesmas foram proferidas para se ter a noção da dimensão desse "ódio". Bastará consultar o site da RTP e ouvir num dos jornais da manhã de hoje.

Mas o mais importante disto tudo prende-se com a MORAL.

Recordamos as palavras de Cristo:
João 8:1 Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras.
João 8:2 De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava.
João 8:3 Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos,
João 8:4 disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério.
João 8:5 E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?
João 8:6 Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo.
João 8:7 Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.
João 8:8 E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.
João 8:9 Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.
João 8:10 Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
João 8:11 Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.


Será que o "presidente" do SN da UMP está dotado de autoridade moral para se pronunciar sobre dificuldades que as Misericórdias atravessem e para pedir responsabilidades seja a quem for?
Vejamos então qual a autoridade moral do "presidente" do SN da UMP.
A Misericórdia de Chaves tem um passivo de cerca de 8.000.000 €.
A União das Misericórdias Portuguesas tem um passivo de cerca de 9.500.000 €.
A Misericórdia de Chaves não despediu nenhum trabalhador.
Que moral tem este "presidente" do SN da UMP para exigir seja o que for à Misericórdia de Chaves quando a situação patrimonial da UMP será bastante pior?
A União das Misericórdias Portuguesas, por iniciativa do seu "presidente" do SN organizou um processo de despedimento colectivo.


Mais.
O actual "presidente" do SN da UMP e a sua equipa terão vendido a Quinta de Santo Estevão, sita na freguesia de Abravezes, concelho de Viseu, não se sabe a quem nem por que valor.
Segundo consta a Quinta de Santo Estevão foi doada a UMP a título de indemnização às Misericórdias em consequência da nacionalização dos hospitais.
A Quinta de Santo Estevão poderá ter sido avaliado em 60.000.000 €.
Terá moral um indivíduo que se instalou no cargo de "presidente" do SN da UMP que terá vendido um património avaliado em 60.000.000 € sem prestar contas a ninguém e que criou um passivo na UMP de cerca de 9.500.000 € e se recuse a prestar contas às Misericórdias?


Será importante averiguar se não existem responsabilidades do actual "presidente" do SN da UMP e da sua "equipa" nas dificuldades com que a Misericórdia de Chaves se confronta. É que poderão existir, eventualmente, responsabilidades dessa gente, que mais não seja pela criação de sucessivos entraves ao normal desenvolvimento de actividades da Misericórdia de Chaves assim como no dificultar de relações normais com outras entidades e instituições. A existirem não seriam caso virgem.


Poderá o Governo continuar sem determinar a realização de uma inspecção conclusiva à forma como são utilizados os dinheiros públicos (dinheiro dos nossos impostos) postos à disposição deste "presidente" do SN da UMP e de toda a sua "equipa" ?
A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) é uma Instituição de utilidade Pública.
A postura hoje manifestada pelo "presidente" do SN da UMP para com a Misericórdia de Chaves poderá inserir-se numa estratégia de sucessivas dificuldades às Misericórdias com possível intenção de evitar que se realize uma inspecção, auditoria ou investigação na União das Misericórdias Portuguesas.


Mais.
Não deverá o Governo determinar uma inspecção conclusiva a toda a utilização do dinheiro utilizado pelos "dirigentes" da UMP, nomeadamente, em remunerações que os próprios fixam para si próprios e para os seus apaniguados?
Os "presidentes" do SN e da Mesa do Conselho Nacional da UMP promoveram a criação de uma Comissão para elaboração de uma proposta de vencimentos para os "dirigentes" da UMP.


Por hoje recordamos as palavras de D. Jorge Ortiga, na sua homilia de Domingo de Páscoa afirmou (extrato da Agência Ecclesia):
Braga, 08 abr 2012 (Ecclesia) – O Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, afirmou hoje que há católicos a frequentar as celebrações litúrgicas e a receber os sacramentos mas que “não ousam sujar as mãos atadas com a vida real do povo”.
“Há demasiadas mãos sujas com a iniquidade, com a exploração dos fracos ou com as conjuras de interesses”, o que acontece “porque há mãos limpas e atadas pelo ‘passivismo’, pelo deixar correr, não querer comprometer-se, ter medo do que poderá acontecer”, sublinhou na sé bracarense, acrescentando que essas mãos “são também dos católicos praticantes”.
Na homilia da missa de Páscoa, disponível no site da arquidiocese, o responsável da Igreja em Portugal pelos organismos de apoio aos mais carenciados denunciou os cristãos que passam ao lado da “vida real do povo e de todo o povo, e não apenas de correligionários ou de grupos de interesse”.
“Nascemos e vivemos para gastar a vida. Não por meras causas pessoais ou projetos de pequenos grupos. Gastar a vida, em comum, por um mundo de justiça, igualdade e fraternidade é o testemunho que é solicitado aos cristãos”, frisou o arcebispo, que alertou para o “risco de um grande colapso social” em Portugal.

D. Jorge Ortiga é o Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social com tutela sobre a União das Misericórdias Portuguesas.
As Misericórdias Portuguesas esperam a intervenção quer de Sua Excelência Reverendíssima quer de toda a Conferência Episcopal de forma a se poder conhecer o que se passa dentro da União das Misericórdias Portuguesas.

As entidades de tutela deverão determinar a realização de uma inspecção, conclusiva, conjunta.
Porquê?
Porque pairam enormíssimas suspeitas sobre utilização indevida do dinheiro e do património da União das Misericórdias Portuguesas.
É fundamental por cobro a essas suspeitas.
Mas tal só será possível com a realização de uma inspecção conclusiva, da qual deverão ser apresentadas as conclusões às Misericórdias e se houver indícios de ilicitudes remeter o processo para o Ministério Público.