quarta-feira, 26 de setembro de 2012

UNIÃO DAS MISERICÓRDIAS = CENTRAL DE INTERESSES

Por tudo o que se passará dentro da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) protagonizado pelos seus "dirigentes", nomeadamente, os membros do seu Secretariado Nacional (SN), esta instituição mais se assemelha a uma central de interesses.
Para quem estiver mais atento ao que acontece dentro da UMP e às iniciativas dos referidos "dirigentes" poderá, com toda a facilidade, constatar que o objecto da missão quer da UMP quer das Misericórdias lhes passa, completamente, ao lado.
Pode-se, com toda a facilidade, constatar que a única organização que não tem voz em nenhum forum é a UMP. Agora mesmo enquanto estamos escrevendo esta reflexão estamos a ouvir o Presidente da Cáritas, o qual está a abordar a actual situação do País e as dificuldades sentidas pelos Portugueses. A União das Misericórdias é, pura e simplesmente,ignorada.
O que se sabe sobre que passará dentro da UMP tem levado à criação de um sentimento generalizado de desconfiança e de descredibilização. Aos "dirigentes" da UMP não será já reconhecida quer confiança quer credibilidade quer para falar em representação da própria instituição quer em representação das Misericórdias.
As teias de interesses, eventualmente, instalados na UMP leva a que a generalidade dos cidadãos tenha criado este sentimento de desconfiança e descrédito Os interesses dos referidos "dirigentes" instalados nos cargos dos órgãos sociais da UMP levaram a que se tenha chegado a este ponto. E não é por mais que apregoem aqueles que beneficiam das acções praticadas em nome da UMP que estes "dirigentes" são os melhores de sempre que alterará o sentimento generalizado no comum dos cidadãos.
Deixamos aqui, mais uma vez, uma série de questões que é fundamental serem respondidas e confirmadas por entidade externa:
- quais as remunerações certas e regulares do dirigentes da União das Misericórdias Portuguesas desde 1991? Estes dados sãomuito fáceis de obter, assim haja disponibilidade desses mesmos dirigentes e vontade das entidades com competência para tal. Não é por mais que diga o actual "presidente" do SN que nada recebe da UMP que tal se transformará em verdade.
- seria bom que os actuais "dirigentes" da UMP fizessem uma declaração de inetresses que pudesse ser comprovadas por entidade externa.
- seria bom que se apurasse tudo o que se passa na delegação da UMP do norte, cuja existência não tem cobertura estatutária.
-seria bom que se soubesse o que se passa com a Quinta de Sto Estevão.
- seria bom que se soubesse quantos e quanto ganham (qual é a remuneração) os dirigentes das chamadas instituições anexas?
- seria bom que se soubesse o que se passou com as obras do Palácio dos Vianinhas.
- seria bom que se soubesse o que envolveu toda a organização do processo de obras que estão a ser realizadas no concelho de Borba.
- seria bom que se soubesse tudo o que se passa no Laboratório de Análises.
- seria bom que se soubesse o que se passa ou passou na Escola de Enfermagem.
- seria bom que se soubesse como foi organizada a venda dos apartamentos qua a UMP tinha em Fátima.
- seria bom que soubesse tudo o que se passou no processo de alienação da Multinova.
- seria bom que se soubesse tudo o que se passou que levou à compra da quota dosócio da Securicórdia.
- seria bom que se soubesse a origem e o agravamento continuado do passivo da UMP que vai já quase, quase nos 10.000.000 €.
- seria bom que se conhecessem as contas de tantas e tantas touradas organizadas pela UMP.
- seria bom que se soubesse se aquando congresso realizado em Braga a UMP pagou o almoço em casa do "presidente" do SN na sua casa de Amares e quanto é que isso custou.
Enfim, seria bom que se soubesse o que se tem passado, nos últimos anos, no seio da União das Misericórdias Portuguesas.
As Misericórdias Portuguesas são instituições ímpares cuja dimensão não poderá ser alvo da mais mínima desconfiança.
Recordamos que todos aqueles que se disponibilizam para servir nas Misericórdias o fazem em respeito pela Doutrina Social da Igreja, em opção preferencial elos pobres.
Não poderá, nem deverá pairar sobre os dirigentes quer da UMP quer das Misericórdias a mais pequena desconfiança relativamente a interesses instalados.
Os dirigentes não poderão ser os primeiros interessados em extrair benefícios das actividades das instituições.