quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

No dia em que o Dr. Manuel de Lemos inicia novo mandato como Presidente da União das Misericórdias (e eu sei que o tem feito e fará a título gratuito) ...

Escolhemos para título da reflexão de hoje um trecho de um texto lido no acto de posse (?) do novos órgãos sociais (?) da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), datado de 01-12-2012.
E escolhê-mo-lo porque foi escrito por quem elevadíssimas responsabilidades de tutela sobre a UMP.
E escolhê-mo.lo, também, porque quem o escreveu sabe, porque disso foi, atempadamente, informado, por gente Boa e de Bem que a realidade dos factos é, exactamente, a contrária da afirmação expressa.
A questão que se coloca é a seguinte: qual ou quais os fundamentos para que tão alto responsável promova o branqueamento de uma situação que há muito sabe que não corresponde, minimamente, à realidade dos factos?
Cá para mim que tenho a profunda convicção que não há, neste mundo, ninguém que não saiba que os "dirigentes" do Secretariado Nacional (SN) da UMP decidem e fixam, anualmente, para si próprios  chorudas remunerações certas e regulares, não é, minimamente, entendível que tão alto responsável, senão mesmo o primeiro e principal responsável pela tutela sobre a União das Misericórdias Portuguesas (UMP), sinta a necessidade de, publicamente, expressar uma afirmação que não cola, minimamente, com a realidade vivida e sentida dentro da UMP.
Já aqui demonstrámos, até com números exactos, que o "dirigente" da UMP referido no título desta reflexão recebe remuneração certa e regular, permitindo-se até receber 13 e 14 mês conforme é, facilmente, comprovável pelos recibos verdes que passa e/ou passava, mensalmente, à UMP. Além de outros que aqui não transcrevemos por motivos óbvios.
Recordamos, também, que os "presidentes" do SN e do Conselho Nacional da UMP impuseram a criação de uma comissão para elaboração de uma proposta que fixasse as remunerações para os dirigentes da UMP.
Será que tudo isto é ignorado por aquele que a primeira responsabilidade de tutela sobre a União das Misericórdias Portuguesas?
A afirmação expressa e transcrita para título desta reflexão tem consequências gravíssimas, em primeiro lugar para a UMP que assim os que a "dirigem" sentem as costas quentes para continuarem a serem os primeiros beneficiários dos dinheiros públicos e das Misericórdias e em segundo lugar para as Misericórdias que se sentem manietadas para poderem chamar à responsabilidade os membros do SN da UMP.
O mínimo que os Dirigentes das Misericórdias Portuguesas poderão pensar é que deixou de fazer sentido pedir responsabilidades aos membros do SN da UMP pela utilização indevida e em benefício próprio dos dinheiros que quer o Estado quer as Misericórdias pagam à UMP.
Porque sentiu, tão alto responsável, a necessidade de afirmar o contrário da realidade, dando assim cobertura a práticas contrárias à Doutrina Social da Igreja? Para além de tais práticas constituirem, objectivamente, violação das disposições legais e estatutárias.
Terá, tão alto responsável, consciência da dimensão do perigo que tal afirmação originou?
As consequências de tal afirmação poderão revelar-se devastadoras quer para a UMP quer para as próprias Misericórdias.
Quando a tutela que deveria constituir-se como primeiro garante do cumprimento das regras dá cobertura a práticas ilegais, e por isso mesmo, ilegítimas, estão em perigo os alicerces de toda uma instituição que está ao serviço dos mais pobres.
Nesta época, ainda de celebração do Natal, o que poderemos esperar é que quem proferiu a afirmação tão, tão longe da realidade a possa corrigir, a Bem da Igreja e das Misericórdias enquanto instituições ao serviço dos mais pobres e carenciados.
Assim como se espera, da parte desse mesmo responsável, a tomada das decisões que impeçam a continuidade de procedimentos contrários às regras para as associações de fiéis aprovadas pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), por sinal aprovadas quando o já referido responsável assumia a sua Presidência.
Adequada à situação dentro da UMP, o sublinhado entre parêntesis deveria ser: ... (nunca o fez e jamais o fará a título gratuito)....

domingo, 9 de dezembro de 2012

UMA ESPÉCIE DE ELEIÇÕES

Decorrem no dia 1 de dezembro de 2012 dois acontecimentos que têm pelo menos uma similitude, o XIX Congresso do PCP - Partido Comunista Português e a Assembleia Geral Eleitoral da  UMP - União das Misericórdias Portuguesas.
A similitude é esta.
As eleições para os novos órgãos do PCP terão a concorrer uma única lista, apresentada pelo Comité Central, em resultado de um amplo debate.
As eleições na União das Misericórdias Portuguesas terão a concorrer uma única lista apresentada pelo Presidente do Secretariado Nacional, depois de amplo consenso que obteve.
Estamos perante duas das eleições as mais "democráticas" que se realizam em Portugal.
Os dois processos eleitorais decorrem em consequência de processos organizados pelos dirigentes das respectivas organizações sem a mínima possibilidade de surgimento de alternativas à linha dominante e dominadora.
Em ambas as organizações os processos eleitorais são organizados pelos detentores do poder dentro dessas mesmas organizações, de forma a impedir o aparecimento de linhas de pensamento e acções diferentes daquelas estabelecidas por quem detém o poder e nele quer continuar.
Eleições "democráticas" mais "democráticas" que estas não há.

Como este nosso sítio é, basicamente, dedicado a reflectir sobre o que acontece dentro da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), vamos então a  passar a analisar as "eleições" que hoje decorreram em Fátima, para "eleger" os novos órgãos sociais da UMP.
Começamos por constatar que o processo eleitoral foi, integralmente, controlado por aquele que se instalou no cargo de Presidente do Secretariado Nacional (SN) da UMP e nele quis continuar e dele não abdicará.

Caso paradigmático - as associadas não podem ser eleitas para os órgãos sociais
Na União das Misericórdias Portuguesas (UMP), as associadas (as Misericórdias) não podem ser eleitas para os órgãos sociais.
Esta situação constitui uma incrível violação do mais elementar princípio básico do associativismo: para os órgãos sociais/corpos gerentes das organizações do tipo associativo são elegíveis os/as associados/as.
O que seria uma situação normal e natural era a consubstanciação do princípio básico, para os órgãos sociais da UMP deveriam ser eleitas as Misericórdias, as quais designariam os seus legítimos representantes.  Ao não ser assim, as Misericórdias estão impedidas de dirigir a sua própria União, a das Misericórdias Portuguesas.
É, absolutamente, inacreditável, já em pleno século XXI, que numa organização que deveria ser representativa da totalidade das Misericórdias Portuguesas as próprias Misericórdias estejam impedidas de assumir a sua Direcção.
Não faz qualquer sentido que na UMP as Misericórdias estejam impedidas de assumir cargos dirigentes.
Isto não pode ser verdade.

Os dirigentes da UMP só se representam a si próprios
Para os órgãos sociais da UMP são eleitos os irmãos das Misericórdias.
Porque assim é, os eleitos(?) para os órgãos sociais da UMP não representam qualquer Misericórdia, o que quer dizer que se representam só a si próprios.
Esta situação configura uma situação aberrante anti-natural.
Esta situação comparada com um clube de futebol seria a seguinte:
pata dirigir o clube seria eleitos os habitantes da localidade onde está sediado o clube. Os eleitores seria os sócios do clube os quais estariam impedidos de ser dirigentes do seu próprio clube.
Nada de mais aberrante poderá ser encontrado num regime democrático.

Não foi organizado processo eleitoral
O processo que culminou com a eleição da lista única só foi do conhecimento de quem quis continuar instalado nos órgãos sociais da UMP.
Não foi dado conhecimento, aos irmãos das Misericórdias que iriam decorrer eleições.
Nem as Misericórdias nem os irmãos das Misericórdias foram informadas que iriam ser realizadas eleições e que poderiam apresentar lista candidata.
As eleições foram organizadas por quem quis continuar instalado nos cargos dos órgãos sociais da UMP. E foram organizadas de tal forma para que nenhuma outra lista pudesse surgir.
As eleições na UMP foram organizadas de forma a evitar o aparecimento de qualquer outra lista que não a que foi apresentada por quem já estava na UMP.

Na UMP pode-se votar por procuração
 Esta situação configura uma nítida violação da obrigatoriedade legal de que se reveste o voto secreto. O voto secreto não é delegável.
Acontece que na UMP o voto secreto é delegável com procuração apresentada por que dominou o processo eleitoral.
É inacreditável que em pleno século XXI ainda seja permitida a utilização de métodos tão pouco democráticos por parte daqueles que se instalaram no poder de uma organização e aí continuem custe o que custar, mesmo que seja violando as mais elementares regras.

A tomada de posse marcada para o próprio dia das eleições impede qualkquer possibilidade de recurso
De acordo com as mais elementares regras do bom senso o acto de posse após a realização de qualquer acto eleitoral só poderá ser efectuado após o decurso dos prazos de verificação das necessárias conformidades. Prazo esse que está estabelecido na lei, neste caso no Código do Direito Canónico.
Uma tomada de posse realizada 1 mês antes da entrada em efectividade de funções não faz qualquer sentido. A posse implica naturalmente a entrada imediata em funções, o que não foi o caso presente na UMP.

Por todas estas razões intitulámos esta nossa reflexão de uma espécie de eleições.
De facto chamar ao que se passou dentro da UMP no passado sábado dia 1 de dezembro mais não foi do que um simulacro de eleições, totalmente, dominado por quem está instalado no poder dentro da UMP e dele não quer abdicar.

sábado, 3 de novembro de 2012

OPÇÃO MAIS ERRADA NÃO HÁ

Debruçamo-nos, hoje, sobre a linha de rumo que o actual "presidente" do Secretariado Nacional (SN) da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) impôs nesta instituição.
E dizemos impôs porque de uma verdadeira imposição se trata já que essa mesma linha de rumo não foi sufragada pelas Misericórdias.
E dizemos impôs porque a mesma é seguida em violação nítida das disposições estatutárias.
Se não vejamos.
O Artigo 15.º dos Estatutos da UMP estabelece:
Compete ao Conselho Nacional:  
a)  Reunir com o Secretariado Nacional, antes de cada Assembleia Geral, a fim de lhe transmitir os problemas que deverão ser agendados nas reuniões da mesma;  
b)  Dar o seu parecer, sempre que o Secretariado o solicite.
Ora a Moção que o "presidente" do SN da UMP "impôs" ao Conselho Nacional não cabe em nenhuma das competências estabelecidas nos referidos Estatutos.
E impôs também porque os Presidentes dos Secretariados Regionais não foram mandatados nem pelos respectivos Secretariados nem pelo seu Conselho Distrital e muito menos pelas Misericórdias para poderem apreciar e muito menos aprovar essa mesma Moção.
Istp só demonstra como alguns se apoderaram da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) para concretizar as suas ambições pessoais.
E ainda há quem se sinta ofendido quando quem da melhor da boa fé afirma e reafirma que é essencial correr com os vendilhões do templo que se apoderaram da UMP.
Cada vez com maior convicção se afirma que a UMP tem que se livrar dos vendilhões do templo, daqueles que não se importam de vender a alma ao diabo só pata lhes ser possível continuar a extrair benefícios para si e para os seus.
Esta Moção. A forma como foi elaborada e aprovada só vem confirmar a necessidade de as Misericórdias assumirem, por completo as suas reais e efectivas responsabilidades na União das Misericórdias Portuguesas.
Como, facilmente, se comprova a matéria a que se refere não se enquadra nem nos assuntos a agendar para a próxima Assembleia Geral da UMP (se não faria referência a tal. E não o fazendo é matéria que não será agendada).
E também não é um parecer, com toda a nitidez deste mundo.
A Moção é tão só mais uma peça da obsessão de combate feroz, do actual "presidente" do SN da UMP, a este Governo. E tudo isto tão só pela convicção que o actual "presidente" do SN da UMP criou no seu próprio espírito de que seria ministro da saúde ou da segurança social no actual Governo.
Imagine-se o que seria deste País se tal viesse algum dia a acontecer.
Felizmente para Portugal muita gente, mas mesmo muita conhece o seu perfil, o qual revela a total impossibilidade de alguma vez concretizar a sua ambição de ser ministro de alguma coisa.
A Moção a que nos referimos pode ser lida no seguinte endereço electrónico:
http://www.ump.pt/ump/images/stories/cons.%20nac.%20-%20posi%E7%E3o%20p%FAblica%20das%20miseric%F3rdias-20-10-2012.pdf
Sem querer aprofundar em demasia o conteúdo integral dessa mesma Moção extrairemos alguns trechos que ilustram as conclusões que vamos extraindo.
Começemos então.
Logo no preâmbulo pode ler-se:
"Muito particularmente, o Conselho Nacional analisou o impacto do OE 2013 sobre a sustentabilidade das Misericórdias para que estas possam continuar a desempenhar a sua missão.".
Facilmente se pode constatar que esta afirmação elaborada pelo "presidente" do SN da UMP se insere numa linha de demagogia e populista fazendo crer que é ao Estado que compete asssegurar a sustentabilidade das Misericórdias.
Não é nem nunca foi obrigação do Estado garantir a sustentabilidade das Misericórdias.
O papel do Estado é, foi e será garantir a operacionalidade e funcionalidade das Misericórdias para que estas possam cumprir a sua missão.
E onde a diferença parece ser ténue ou inexistente ela é bastante grande e significativa.
Quem conhece a história das Misericórdias e a sua missão sabe, perfeitamente, que as Misericórdias foram fundadas em período de crise enorme que grassava pelo País, e tinham como missão acudir aos mais pobres já que o Estado não o podia fazer.
Tal como agora, em 1498 o Estado não tinha recursos suficientes para acudir a todas as necessidades dos Portugueses.
Tal como agora as Misericórdias não se devem empenhar em estar e permanecer na dependência total do Estado.
As Misericórdias devem diversificar as suas fontes de rendimento e perspectivar uma significativa diminuição  do financiamento estatal.
Mas este não é o caminho traçado pelo actual "presidente" do SN da UMP e mais alguns "dirigentes".
Como é, facilmente, constatável o caminho que está a ser trilhado está longe, muito longe mesmo, de ser o mais adequado.
E se nada for feito para contrair o actual rumo, as Misericórdias vão sentir cada vez mais e maiores dificuldades. Muitas mais e muito maiores do que as que já estão a sentir.
O melhor caminho que as Misericórdias poderiam seguir era o de assumirem todas as suas responsabilidades na UMP, ou seja, assumirem a UMP.
 Nunca será demias recordar que a UMP é a única Instituição conhecida de natureza associativa onde as associadas (as Misericórdias) não podem ser eleitas para os seus órgãos sociais.

domingo, 28 de outubro de 2012

COM QUE LEGITIMIDADE ?

O "presidente" do Secretariado Nacional (SN) da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) promove procedimentos violadores dos próprios Estatutos da UMP.
Como?
Na nossa reflexão anterior demonstrámos que o "presidente" do SN da UMP mente quando afirma que os Presidentes dos Secretariados Regionais, por unanimidade, lhe pediram para se voltar a candidatar.
O que de facto aconteceu foi que esse mesmo "presidente" do SN da UMP anda, há mais de 1 ano, a mendigar apoios para a candidatura que vai apresentar.
Depois de tal, vem dizer no Jornal Voz das Misericórdias (jornal esse onde as Misericórdias têm muitíssima pouca voz) que os Presidentes dos Secretariados Regionais lhe pediram para se candidatar.
Foi esse mesmo "presidente" do SN da UMP que há seis anos se candidatou (?) pela primeira vez, que o faria para "cumprir" três mandatos.
Esta é a verdade e a realidade dos factos que esse mesmo "presidente" fala.
Vejamos, então, agora a questão da legitimidade.
Ainda que fosse verdade que os Presidentes dos Secretariados Regionais lhe tivessem pedido para se candidatar (o que é mais do que duvidosa verdade afirmativa), tal não poderiam ter feito.
Porquê?
Os Presidentes dos Secretariados Regionais não exercem o cargo como meros Irmãos de uma qualquer Misericórdia.
Os Presidentes dos Secretariados Regionais exercem os cargos por inerência.
O que é que isto quer dizer?
Que de facto e em respeito pelos Estatutos da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) o Presidente do Secretariado Regional é a Misericórdia que foi eleita. É a Misericórdia que é eleita para o cargo de Presidente do Secretariado Regional. Quem exerce este cargo é, normalmente, o Provedor da respectiva Misericórdia eleita. Mas pode acontecer até que a Misericórdia eleita designe um outro seu representante para o exercício do cargo de Presidente do Secretariado Regional. Esta situação até já se verificou. Durante vários anos, o Secretariado Regional do distrito do Porto, foi Presidido por um Vogal da Mesa Administrativa da Misericórdia do Porto.
Pode, assim, constatar-se que os Presidentes dos Secretariados Regionais são-no em representação da respectiva Misericórdia.
Ora, só podem tomar decisões e tomar parte em votações que vinculem a Misericórdia, desde que devidamente mandatados para tal.
Como, facilmente, será constatável os Presidentes dos Secretariados Regionais não formam mandatados, pelas respectivas Misericórdias das quais são Provedores, para apoiarem candidaturas aos órgãos sociais da UMP.
E assim sendo, ainda que o tivessem feito estariam a cometer uma ilegitimidade.
Os actuais Presidentes dos Secretariados Regionais não forma mandatados pelas respectivas Misericórdias das quais são Provedores para apoiarem qualquer candidatura aos órgãos sociais da UMP.
Mas ainda que tivessem mandatados pelas respectivas Misericórdias não poderiam apoiar qualquer candidatura aos órgãos sociais da UMP sem obterem o necessário consentimento/autorização das Misericórdias do respectivo distrito.
Ora como não forma mandatados pelas respectivas Misericórdias, nem tal apoio está previsto em nenhum dos Planos de Actividades das Misericórdias cujo Provedor é Presidente do Secretariado Regional, nem obtiveram autorização das Misericórdias do respectivo distrito nem estava previsto no plano de actividades dos secretariados regionais esse mesmo apoio, os Presidentes dos Secretariados Regionais não poderiam, como não o fizeram, expressar qualquer apoio à candidatura do actual "presidente" do SN da UMP.
Estamos, pois, assim perante um facto, o anúncio do "presidente" do SN da UMP do appoio à sua candidatura, promotor de ilegitimidade.
Mal, mas muito mal tem sido conduzida a União das Misericórdias Portguesas (UMP) nos últimos anos.
Mal, mas muito mal, mesmo está a UMP quando o "presidente" do Secretariado Nacional "obriga os Presidentes dos Secretariados Regionais ao cometimento de ilegitimidades.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

O PRESIDENTE DO SECRETARIADO NACIONAL MENTE

Lendo a última edição do jornal Voz das Misericórdias (voz dos donos da União das Misericórdias Portuguesas, seria o título mais consentâneo com a realidade), constatamos a seguinte notícia:
"O atual presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel de Lemos, anunciou a sua recandidatura durante o X Congresso Internacional (ver páginas seguintes). “Na sequência do pedido feito por todos os presidentes dos Secretariados Regionais e dezenas de provedores, tomei a decisão difícil de me candidatar a um terceiro e último mandato”, afirmou na sessão de encerramento."
Vejamos como mente.
Quando há seis anos se candidatou pela primeira vez afirmou e reafirmou que era sua intenção permanecer no cargo de Presidente do Secretariado Nacional, três mandatos.
Já cumpriu dois.
Falta-lhe, portanto, "cumprir um mandato para se concretizar a sua pública intenção de estar 9 anos no cargo.
Desde meados de 2011 que anda a "visitar" as Misericórdias (incluindo as das Regiões Autónomas) com a manifesta intenção de angariar apoios à candidatura que agora anunciou.
Há mais de um ano que anda a mendigar apoio para o terceiro mandato junto das Misericórdias.
Depois de ter conseguido o seu objectivo de obtenção do apoio das Misericórdias cujos Provedores são, por inerência, Presidentes dos Secretariados Regionais, anunciou que se candidata a pedido de todos estes.
Seria bom que se soubesse que custos acarretam para as Misericórdias este apoio e esta candidatura.
O actual "presidente" do SN anda em campanha eleitoral, portanto, há mais de um ano.
E quem suporta, também, os custos desta candidatura? Naturalmente, a UMP.
Estaremos, portanto,perante uma situação de peculato de uso.
Para além de mentir, usa e abusa dos recursos da UMP que só poderiam estar ao serviço das Misericórdias.
Em Abril próximo saberemos do agravamento do passivo da União das Misericórdias Portuguesas que foi criado nos últimos 5 anos e já vai quase quase nos 10.000.000 € (dez milhões de euros).

domingo, 14 de outubro de 2012

MORAL E ÉTICA NA UNIÃO DAS MISERICÓRDIAS

Mais uma vez irá realizar-se uma viagem turística organizada pela Turicórdia cujos custos serão suportados por uma conhecida marca de fraldas.
Por acaso, mas só por acaso, as das mais caras do mercado.
Vejamos a moral e a ética presente no pensamento e acção dos actuais "dirigentes" da União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
Uma conhecida marca de fraldas, paga, pela terceira vez consecutiva vigem turística a uma cidade europeia.
Acontece que as fraldas são adquiridas por algumas Misericórdias.
Mas são, mensalmente, debitadas ou aos próprios idosos residentes nos lares das Misericórdias ou às respectivas famílias.
A regra geral nas Misericórdias é a do pagamento das fraldas pelos próprios utentes dos lares ou pelas respectivas famílias.
Acontece que são os Dirigentes das Misericórdias que optam por uma marca de fraldas. A opção de aquisição das fraldas é, portanto, dos Dirigentes das Misericórdias.
Mas a aquisição das fraldas, apesar de ser feita por Misericórdias, quem suporta o respectivo custo são os idosos e/ou respectivas famílias.
Depois destas constatações, às luz dos princípios da moral e da ética, a iniciativa dos "dirigentes" da UMP, só podem ser passíveis de censura.
Não é aceitável que os "dirigentes" da UMP organizem viagens turísticas cujos custos são os utentes dos lares e/ou as respectivas famílias.
É ainda menos aceitável que esses mesmos "dirigentes" da UMP procurem e estimulem Dirigentes de Misericórdias a assumirem comportamentos que podem a vir a ser alvo de censura.
Pelo menos à luz dos princípios da moral e da ética, este tipo de vigens, sê-lo-ão.
Não pode ser para isto que a UMP existe.
A organização deste tipo de vigens presume uma iniciativa de angariação de favores de Dirigentes das Misericórdias com objectivo de se manterem nos cargos de "dirigentes" da UMP.
Utilizar o dinheiro que os utentes dos lares são obrigados a pagar pelo consumo de fraldas em benefício próprio, como é o caso da viagem organizada pelo "presidente" do SN da UMP com os seus assessores, só pode ser motivo de censura.
É este tipo de viagens que continua a justificar a existência da Turicórdia.
Este serviço da UMP sem o mínimo de justificação e altamente consumidor de recursos financeiros da UMP está ao serviço, exclusivo, do "presidente" do SN da UMP.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

UNIÃO DAS MISERICÓRDIAS = CENTRAL DE INTERESSES

Por tudo o que se passará dentro da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) protagonizado pelos seus "dirigentes", nomeadamente, os membros do seu Secretariado Nacional (SN), esta instituição mais se assemelha a uma central de interesses.
Para quem estiver mais atento ao que acontece dentro da UMP e às iniciativas dos referidos "dirigentes" poderá, com toda a facilidade, constatar que o objecto da missão quer da UMP quer das Misericórdias lhes passa, completamente, ao lado.
Pode-se, com toda a facilidade, constatar que a única organização que não tem voz em nenhum forum é a UMP. Agora mesmo enquanto estamos escrevendo esta reflexão estamos a ouvir o Presidente da Cáritas, o qual está a abordar a actual situação do País e as dificuldades sentidas pelos Portugueses. A União das Misericórdias é, pura e simplesmente,ignorada.
O que se sabe sobre que passará dentro da UMP tem levado à criação de um sentimento generalizado de desconfiança e de descredibilização. Aos "dirigentes" da UMP não será já reconhecida quer confiança quer credibilidade quer para falar em representação da própria instituição quer em representação das Misericórdias.
As teias de interesses, eventualmente, instalados na UMP leva a que a generalidade dos cidadãos tenha criado este sentimento de desconfiança e descrédito Os interesses dos referidos "dirigentes" instalados nos cargos dos órgãos sociais da UMP levaram a que se tenha chegado a este ponto. E não é por mais que apregoem aqueles que beneficiam das acções praticadas em nome da UMP que estes "dirigentes" são os melhores de sempre que alterará o sentimento generalizado no comum dos cidadãos.
Deixamos aqui, mais uma vez, uma série de questões que é fundamental serem respondidas e confirmadas por entidade externa:
- quais as remunerações certas e regulares do dirigentes da União das Misericórdias Portuguesas desde 1991? Estes dados sãomuito fáceis de obter, assim haja disponibilidade desses mesmos dirigentes e vontade das entidades com competência para tal. Não é por mais que diga o actual "presidente" do SN que nada recebe da UMP que tal se transformará em verdade.
- seria bom que os actuais "dirigentes" da UMP fizessem uma declaração de inetresses que pudesse ser comprovadas por entidade externa.
- seria bom que se apurasse tudo o que se passa na delegação da UMP do norte, cuja existência não tem cobertura estatutária.
-seria bom que se soubesse o que se passa com a Quinta de Sto Estevão.
- seria bom que se soubesse quantos e quanto ganham (qual é a remuneração) os dirigentes das chamadas instituições anexas?
- seria bom que se soubesse o que se passou com as obras do Palácio dos Vianinhas.
- seria bom que se soubesse o que envolveu toda a organização do processo de obras que estão a ser realizadas no concelho de Borba.
- seria bom que se soubesse tudo o que se passa no Laboratório de Análises.
- seria bom que se soubesse o que se passa ou passou na Escola de Enfermagem.
- seria bom que se soubesse como foi organizada a venda dos apartamentos qua a UMP tinha em Fátima.
- seria bom que soubesse tudo o que se passou no processo de alienação da Multinova.
- seria bom que se soubesse tudo o que se passou que levou à compra da quota dosócio da Securicórdia.
- seria bom que se soubesse a origem e o agravamento continuado do passivo da UMP que vai já quase, quase nos 10.000.000 €.
- seria bom que se conhecessem as contas de tantas e tantas touradas organizadas pela UMP.
- seria bom que se soubesse se aquando congresso realizado em Braga a UMP pagou o almoço em casa do "presidente" do SN na sua casa de Amares e quanto é que isso custou.
Enfim, seria bom que se soubesse o que se tem passado, nos últimos anos, no seio da União das Misericórdias Portuguesas.
As Misericórdias Portuguesas são instituições ímpares cuja dimensão não poderá ser alvo da mais mínima desconfiança.
Recordamos que todos aqueles que se disponibilizam para servir nas Misericórdias o fazem em respeito pela Doutrina Social da Igreja, em opção preferencial elos pobres.
Não poderá, nem deverá pairar sobre os dirigentes quer da UMP quer das Misericórdias a mais pequena desconfiança relativamente a interesses instalados.
Os dirigentes não poderão ser os primeiros interessados em extrair benefícios das actividades das instituições.

sábado, 25 de agosto de 2012

MAIS UMA TOURADA - CONTAS NEM VÊ-LAS

Terá hoje lugar, nas Caldas da Rainha mais uma tourada da União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
Este ano a divulgação desta tourada resume-se a um anúncio na agenda no sítio da UMP.
Desconhece-se o cartel.
Desconhece-se o organizador.
Bom.
Como é hábito desconhece-se o essencial de uma tourada a favor.
No caso da UMP nada disto é de estranhar já que o essencial do que se passa na generalidade do actos praticados pelos "dirigentes" do Secretariado Nacional da UMP são mantidos secretos.
Porquê?
Porque têm, esses "dirigentes" da UMP, medo de dar a conhecer, pelo menos às Misericórdias, a realidade dos factos?
Quem não deve não teme.
Vamos já na XVII tourada e contas nem vê-las.
Numa organização de natureza associativa e de utilidade pública, como é o caso da UMP só beneficiará com a transparência de processos.
Neste tipo de eventos, como noutros, porque não se abre concurso para a respectiva organização?
As Misericórdias continuam à espera de actos de transparência.
Pode demorar.
Mas um dia. Só não se sabe ainda quando, Portugal e os Portugueses terão acesso a toda a informação do que se tem passado dentro da União das Misericórdias Portuguesas, nos últimos 21 anos.
As Misericórdias não podem continuar envoltas em penumbra.
Informação colhida pós torada:

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

SERÁ UMA ORGANIZAÇÃO REPRESENTATIVA ???

A reflexão que hoje nos propomos elaborar prende-se com a efectiva capacidade de representação da União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
Na sua origem, como todas as organizações representativas, constituem-se para poder representar os seus filiados, no caso da UMP, as Misericórdias Portuguesas.
A este facto não será estranho a filiação da Misericórdia de Olivença, já que mantinha a tradição da missão e de organização das Misericórdias Portuguesas, que entretanto perdeu.
Não restarão dúvidas a ninguém que na sua origem está uma vontade expressa no V Congresso das Misericórdias Portuguesas (o último que verdadeiramente foi Congresso das Misericórdias) de ser fundada uma organização que agregasse as Misericórdias e que em simultâneo tivesse capacidade de as representar sempre e quando as Misericórdias expressassem essa vontade.
Com a constituição da UMP, os seus órgãos sociais foram na sua quase totalidade constituídos por Provedores. Dizemos quase totalidade porque se a memória não nos atraiçoa só o Dr. Carlos Dinis da Fonseca (Grande Homem que abraçou a causa das Misericórdias) não seria Provedor.
E faz todo o sentido que assim fosse.
Assim como faria todo o sentido que assim continuasse a ser.
Porquê?
Porque conforme rezam os Compromissos a capacidade de representação das Misericórdias está, normalmente, a cargo do Provedor.
A título de exemplo convém referir algumas organizações representativas cujos respectivos órgãos sociais são compostos por quem tem capacidade estatutária de representação.
Um exemplo do sector social: na CNIS o Presidente da Direcção é também Presidente da Direcção de uma organização nela filiada, no caso o Centro Social de S. Martinho de Aldoar.
Um caso do sector público: a Associação Nacional dos Municípios é dirigida por um Presidente de Câmara, actualmente, o Presidente da Câmara Municipal de Viseu.
Perguntar-se-à: e na União das Misericórdias Portuguesas?
Responderemos: no caso da UMP os membros dos seus órgãos sociais representam-se, exclusivamente, a si próprios. Os membros dos órgãos sociais da UMP não representam nada nem ninguém senão os próprios.
Trata-se de um caso paradigmático já que as próprias Misericórdias estão impedidas de apresentar representantes seus para os órgãos sociais da UMP.
O que faria todo o sentido é que fossem as Misericórdias a indicar representantes seus para comporem os órgãos sociais da UMP.
Nas actuais circunstâncias tal não é possível.
Porquê?
Porque conforme está expresso nos Estatutos, para os órgãos sociais da UMP são eleitos os irmãos das Misericórdias. O que apesar de serem irmãos de uma qualquer Misericórdia não lhes confere nenhuma capacidade de representação.
Em resultado desta situação constata-se que na composição dos actuais órgãos sociais da UMP estão pessoas que não são nem nunca foram Provedores.
Exemplificando.
O Presidente e o Secretário do Secretariado Nacional da UMP jamais desempenharam funções de Provedores. E mesmo quando passaram pelas Mesas Administrativas, já lá vão muitos anos, verdadeiramente, nunca lhes foi conferida nenhuma missão de destaque.
Tal é o caso da Presidente da Mesa da Assembleia Geral que também nunca foi nem é Provedora. Aqui com a agravante de estar a presidir a um órgão a que não pertence.
É que à Assembleia Geral da UMP pertencem, em exclusivo, as Misericórdias Portuguesas, presentes através dos respectivos representantes.
A UMP está assim numa situação aberrante.
Mais.
Está em desconformidade com o princípio básico do associativismo que se revela pela capacidade de os associados elegerem e serem eleitos para os respectivos órgãos sociais.
Na UMP mão é possível fazer-se cumprir este princípio básico do associativismo.
É que a UMP é uma associação.
A quem interessa então esta situação?
àqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da UMP e deles não querem sair.
Porquê?
É o que temos procurado demonstrar ao longo destes anos que mantemos este blog activo. Com a firme vontade de expulsar os vendilhões do templo.
E por mais que enfiem a carapuça quem não gosta de ouvir esta inquebrantável vontade que um dia há-de frutificar, por mais mal educados e agressivos que se revelem só manifestam a razoabilidade das nossas profundas e fundamentadas convicções.
É que é possível enganar toda a gente uma vez.
É possível enganar alguns algumas vezes.
Mas não é possível enganar toda a gente o tempo todo.
Um dia, se Deus quiser, assistiremos à refundação da União das Misericórdias Portuguesas. E que esta seja de facto e de direito uma verdadeira organização representativa das Misericórdias Portuguesas.

sábado, 18 de agosto de 2012

A MEMÓRIA DAS PESSOAS É DIGNA DE RESPEITO

Vem este título a propósito da homenagem que foi prestada a título póstumo ao Senhor Manuel Ruas ex-Provedor da Misericórdia da Messejana.
Ter-se-á que perguntar a quem a promoveu a razão para que tal acontecesse agora.
É que o saudoso Senhor Manuel Ruas deixou de ser Provedor há já um bom par de anos.
E também já há algum tempo que faleceu.
Porque razão só agora é que lhe foi prestada homenagem?
Porque razão ignoraram o Senhor Manuel Ruas, até na na hora da sua morte e do seu funeral?
A Dignidade do Homem mereceria mais e maior respeito.
A homenagem que agora lhe foi prestada só poderá ser entendível numa promoção de campanha eleitoral. Ou será que os actuais dirigentes da União das Misericórdias não quererão manter-se nos lugares?
Desde que o Senhor Manuel Ruas deixou de ser Provedor da Misericórdia da Messejana até ao seu falecimento passaram muitos anos. Tempo suficiente para que lhe fosse prestada a homenagem devida em vida.
Porque não teriam estado no seu funeral, nem o acompanharam no seu velatório?
Aqui fica esta pequena reflexão que ajudará a melhor conhecer o carácter de quem dirige a UMP.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

É TUDO NOSSO

Conta quem saberá.
O assessor do presidente do Secretariado Nacional (SN) da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) será provedor remunerado a temo inteiro da Misericórdia do Vimieiro.
Mas como tem o dom da ubiquidade é simultaneamente atemo inteiro assessor do presidente do SN da UMP.
De facto esta capacidade não está ao alcance dos mortais. Só gente com poderes sobrenaturais consegue tais feitos.
Ao que consta terá cnseguido construir uma vivenda logo que conseguiu ser remunnerdo pela União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
Já agora poderá revelar-se interessante se esse mesmo provedor da Misericórdia do Vimieiro utilizou dinheiro do Centro de Sto Estevão para financiar as suas actividades privadas.
E já agora também será interessante saber se o presidente do SN da UMP é o principal beneficiário dos produtos da empresa de inserção da Misericórdia do Vimieiro, de transformação do porco.
Quanto é que tudo isto custará à Misericórdia do Vimieiro e ao conjunto das Misericórdias Portuguesas?
Já agora porque não uma auditoria aos movimentos de caixa?
Tudo isto não deveria ser alvo de uma acção interventiva do DCIAP/PGR, do Tribunal de Contas, da Conferência Episccopal Portuguesa e do Ministério da Solidariedade e Segurança Social?
Será vantajoso para a UMP e para o universo das Misericórdias Portuguesas pairarem suspeitas como as aqui relatadas de novo?

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

IRRRELEVÂNCIA, INSIGNIFICÂNCIA, INCONSISTÊNCIA

As organizações valem pela capacidade manifestada e expressa pelos seus Dirigentes. São os Dirigentes que fazem com que a sociedade reconheça capacidade de intervenção, competênccia no respectivo desempenho, credibilidde na acção e confiança na missão.
Quando os Dirigentes não são capazes, seja por acção ou por omissão, as organizações revelam-se irrelevantes, insigniificantes e i9nconsistentes.
Esta breve introdução vem a propósito de mais uma organização de reflexão levada a cabo pela Fundação Manuel dos Santos. Importantes temas com é o caso do envelhecimento e, também, as desigualdades cuja interveçãao das Misericórdias é da mais elevada relevância jamais as poderia deixar de fora deste evento.
Tal só pode ser resultado de falta de confiança que a generalidade da sociedade portuguesa tem nos actuais driigentes da União das Misericórdias Portuguesa (UMP).
A credibilidade da UMP também está em limites mínimos o que reduz a capacidade de intervenção das Misericórdias, a níveis muito próximos da nulidade.
A história e dimensão do universo das Misericórdias requer outro perfil de Dirigentes. Desde logo dirigetes que de facto e de direito representem as Misericórdias.
As Misericórdias têm história e dimensão, assim como responsabilidades que as obrigam a intervir na generalidade dos eventos que se dedicam ou abordam temas dde intervenção institucional.
Acontece que com os dirigentes que se aoderararm da UMP, as Misericórdias são hoje tratadas como instituções marginais.
As Misericórdias nãomerecem os actuais dirigentes da UMP.
Este ano que é ano eleitoral deveria constituir-se como período de reflexão para que as Misericórdias assumam a sua União, das Misericórdias Portuguesas.

domingo, 22 de julho de 2012

Alguns dos nossos fiéis e habituais seguidores nos têm questionado sobre a não regularidade na postagem.
Importa pois informar os nossos leitores que tal se deve em exclusivo ao pouco tempo de que o autor deste blog tem tido nos últimos tempos.
Não que não haja matéria mais do que suficiente para acrescentar à demonstração do caminho da destruição de que a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) está a ser alvo por parte daqueles que a "dirigem".
Hoje não iremos abordar nenhum tema específico.
Limitar-nos-emos a enunciar uma série de temas que merecem ser analisados e que revelam os caminhos torpes por onde vai sendo "conduzida" a UMP.
Vamos então ao enunciado desses temas que merecerão a nossa análise nos próximos tempos.
Comecemos por matérias cujo acesso tem sido impedido aos legítimos representantes das Misericórdias e que importa averiguar pelas entidades com competência para tal, nomeadamente, Conferência Episcopal Portuguesa, Ministro da Solidariedade e Segurança Social, Inspecção Geral da Segurança Social, Tribunal de Contas, Procuradoria Geral da República, Ministério Público:
- remunerações certas e regulares auferidas pelos dirigentes da UMP. Sendo cada maior o grau de certeza de que os dirigentes da UMP auferem remunerações, as mesmas estarão a ser pagas em violação da legislação de enquadramento (Decreto-Lei n-º 119/83, de 25 de Fevreiro, Decreto Geral para as Misericórdias) assim como das disposições estatutárias;
- pagamento de deslocações aos dirigentes da UMP (apresentadas como se tivessem sido efectuadas em viaturas dos próprios quando na realidade terão sido realizadas em viaturas da própria UMP);
- financiamento dos próprios dirigentes (utilizando dinheiro de equipamentos sociais geridos pela UMP), para benefício próprio;
- venda/permuta da Quinta de Sto Estevão, em Abravezes, Viseu em conjunto com as obras na actual ssede da UMP sita na Rua de Entrecampos;
- criação e crescimento do passivo que a 31 de Dezembro de 2011 se situava já muito próximo dos 10.000.000 € (dez milhões de euros). Esperemos pela apresentação das contas de 2012 para constatar a continuidade descontrolada desse mesmo passivo.
- extinção do CEFORCÓRDIA com o consequente despedimento colectivo a coberto de extinção de postos de trabalho;
- contratação de 5 farmacêuticos quando todo o outro apoio às Misericórdias é descurado;
- carta do presidente do SN da UMP às Misericórdias pretendendo dar respostas às perguntas colocadas por um jornalista. Respostas essas que adensam ainda mais as densas nuvens de suspeitas que pairam sobre a sua actuação enquanto presidente do SN da UMP;
- construção de um centro para deficientes em Borba quando a procura junto da UMP não existe, como os eventuais clientes serão colocados num gheto bem longe da sociedade, num ermo rural de difícil acesso. A ser utilizado esse centro gerará um total isolamento dos deficientes.
Teríamos mais assuntos a merecer atenção mas a falta de tempo impõe-nos que nos quedemos por aqui e por hoje.

domingo, 8 de julho de 2012

DESPEDIMENTO COLECTIVO (2)

De acordo com informações recolhidas em fontes fidedignas a Formação Modular proposta pelos actuais "dirigentes" da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), junto do IEFP, foi aprovada para os anos 2012 e 2013.
As aprovações de todas as formações propostas pela UMP ao longo das duas últimas décadas sempre assim aconteceu. As propostas apresentadas pela UMP foram sempre aprovadas no decorrer do primeiro semestre do primeiro ano do período a que se referiam.
O "presidente" do Secretariado Nacional (SN) da UMP sabia, na perfeição, os procedimentos e os prazos habituais.
O "presidente" do SN da UMP sabia, perfeitamente, que não correspondia, minimamente, à verdade a afirmação feita na última Assembleia Geral quando confrontado com a pergunta sobre o despedimento colectivo e correspondente encerramento do CEFORCÓRDIA. Afirmou nessa altura que preferia despedir,  a manter funcionários sem terem nada que fazer.
Faltou, portanto, à verdade o "presidente" do SN da UMP.
Faltar à verdade é violentar a Solidariedade.
Ou será que a verdadeira razão que fundamentou o despedimento colectivo e consequente extinção do CEFORCÓRDIA é outra ?
Mais uma vez fazendo fé em fontes, geralmente, bem informadas, a verdadeira razão para o despedimento colectivo surge na sequência da decisão tomada, imediatamente, a seguir ao conhecimento do "presidente" do SN da UMP, de que este não poderia continuar a receber remuneração certa e regular com dinheiro da formação, assim como os "dirigentes" da UMP, não poderiam distribuir entre si o dinheiro não gasto em formação, aprovada pelo IEFP.
A ser verdade, a verdadeira razão será esta: os "dirigentes" do SN da UMP não poderiam auto-beneficiar dos dinheiros que não eram utilizados na formação programada e aprovada.
Como aqui se referiu, com base em informações recolhidas junto de fontes fidedignas, desde que foi conhecida a decisão de extinguir o CEFORCÓRDIA e proceder ao despedimento colectivo de 4 trabalhadoras, com mais de uma década de experiência no apoio à formação, que se conhece a empresa a quem será contratada a formação que durante duas décadas foi organizada e concretizada pela UMP.
Mais, alguns "dirigentes" do SN da UMP passarão a receber remuneração certa e regular paga pela empresa a quem será adjudicada a formação.
Vamos esperar para confirmar as informações recolhidas.
A confirmarem-se ou não as informações voltaremos ao assunto.
Jamais toleraremos que a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) esteja ao serviço dos interesses individuais daqueles que nela se instalaram e não ao serviço das Misericórdias e dos mais desprotegidos.
É essencial e urgente expulsar os vendilhões do templo, à imagem do que Jesus Cristo.

domingo, 1 de julho de 2012

Faleceu Júlio Freire Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro



Faleceu Júlio Freire<br>
Provedor da Santa Casa da Misericórdia do BarreiroFaleceu, hoje, dia 29 de Junho, Julio Freire, Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, segundo informação que nos foi confirmada por Madalena Alves Pereira. O seu corpo será velado na Capela da Santa Casa da Misericórdia, no Largo de Santa Cruz, a partir das 17 horas de hoje, realizando-se o funeral dia 30 de Junho, pelas 15 horas.

Julio Freire é uma reconhecida figura do Barreiro, como resistente anti-fascista. Após o 25 de Abril foi eleito, pelo PCP, vereador da Câmara Municipal do Barreiro. Após as funções autárquicas foi eleito Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, cargo que ainda estava a exercer. Foi Director do Jornal do Barreiro.

Julio Freire, reconhecida figura do Barreiro, como resistente anti-fascista, esteve preso pela policia politica, tendo sido vitima de torturas, cujo relato divulgado na época foi uma referência para todos aqueles que lutavam pela democracia.
Após o 25 de Abril foi eleito, pelo PCP, vereador da Câmara Municipal do Barreiro tendo exercido, igualmente, o cargo de Presidente do Conselho de Adminstração dos Serviços Municipalizados dos Transportes Colectivos do Barreiro.

Após findar as suas funções autárquicas, foi eleito Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, cargo que ainda estava a exercer. Foi Director do Jornal do Barreiro.
Julio Freire, foi candidato pelo Partido Socialista à Presidência da Junta de Freguesia do Barreiro.

Hoje, segundo informação que recebemos, após um longo período de convalescença, faleceu Júlio Freire, o homem que, ontem mesmo, no decorrer da Sessão de atribuição do Barreiro Reconhecido, onde foi distinguida a Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, com o galardão na Área da Ação Social, Solidariedade e Multiculturalidade, Sara Ferreira, Vice Provedora da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro afirmou - "Júlio Freire é o rosto da solidariedade do Barreiro".

Rostos

sábado, 9 de junho de 2012

DESPEDIMENTO COLECTIVO

O despedimento de trabalhadoras do CEFORCÓRDIA - Centro de Formação para as Misericórdias corresponde a um despedimento colectivo mascarado da necessidade de extinção de postos de trabalho.
As verdadeiras razões para a concretização deste despedimento colectivo não foram nem serão apresentadas pelos responsáveis por tal decisão enquanto a tal não forem obrigados.
O despedimento colectivo ocorrido no CEFORCÓRDIA não é mais do uma imparidade, como agora é usual dizer-se relativamente às irregularidades/ilegalidades que ocorrem no sistema financeiro.
Os responsáveis pela direcção da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) geram, quase sempre com as suas decisões, suspeitas de irregularidades/ilegalidades.
Vamos tentar demonstrar que a extinção de postos de trabalho no CEFORCÓRDIA é mais uma imparidade entre as muitíssimas que ocorrem, com frequência, na UMP.
Comecemos por transcrever o que os "dirigentes" que compõem o Secretariado Nacional (Direcção) da UMP propuseram no Plano de Actividades para o ano de 2012, relativamente, ao CEFORCÓRDIA (pág.s 194 e seg., destacando o seguinte:
(...)
É pois com grande empenho e especial dedicação que enfrentamos 
este desafio de qualificação dos trabalhadores, e consequentemente 
das Misericórdias.
(...)
Para além desta atividade formativa o Ceforcórdia acolherá ainda 
uma série de tarefas e responsabilidades resultantes dos vários 
Projetos cofinanciados e pelas PARCERIAS em que a UMP está 
envolvida.
(...)
Neste âmbito e ao abrigo da Portaria 851-2010 de 6 de Setembro, 
iremos, em 2012, proceder ao processo de Certificação da UMP 
como entidade formadora.
(...)
Neste âmbito e ao abrigo da Portaria 851-2010 de 6 de Setembro, 
iremos, em 2012, proceder ao processo de Certificação da UMP 
como entidade formadora.
No âmbito deste processo na perspectiva da nova estrutura do 
Centro de Formação serão promovidas ações de formação internas 
para os técnicos e colaboradores da UMP adstritos ao Ceforcórdia.
(...)
O Ceforcórdia estará mobilizado para, no decurso do ano, tudo fazer 
em melhorar a sua ação junto das Misericórdias, tanto ao nível da 
diversidade de oferta formativa, como na prossecução de ambiciosos 
níveis de execução dos respetivos planos.
(...)
A nossa prioridade para 2012 traduz-se em simples conceitos:
Diagnosticar – Implementar – Monitorizar – Avaliar
Formar – Qualificar - Certificar
Prestar Serviços de Qualidade e Excelência
Tudo isto foi apresentado às Misericórdias, na sessão da Assembleia Geral do dia 3 de Dezembro de 2011, tendo merecido aprovação.
Por coincidência, ou talvez não, já se sabia que os "dirigentes" da UMP, nomeadamente, o "presidente" do Secretariado Nacional tinha comunicado, ao seu círculo restrito, a decisão de despedir funcionárias do CEFORCÓRDIA, assim como a respectiva indicação de nomes.
Ou seja, quando em 3 de Dezembro de 2011 apresentou a actividade do CEFORCÓRDIA como prioritária e de desenvolvimento já tinha tomado a decisão de impôr a redução de actividade e de despedir funcionárias.
Irá ser interessante também conhecer as razões que levaram os "dirigentes" da UMP a escolher, em concreto, as funcionárias que o foram e não as outras que ficaram.
Conhecendo a forma de selecção das funcionárias conhecer-se-á a muita miséria moral que grassa.
Esta é tão só mais uma prova da coerência e da transparência com que é dirigida a UMP.
Esta decisão do Secretariado Nacional da UMP também é pouco consentânea com as atribuições das Misericórdias à UMP expressas na alínea b) do artigo 5.º dos Estatutos:
Promover a realização de cursos de aperfeiçoamento e valorização profissional para o pessoal das Misericórdias
A desactivação do CEFORCÓRDIA e o consequente despedimento de funcionárias demonstra:
- um total desrespeito e desconsideração pelos órgãos estatutários da UMP, já que contrariam deliberações da Assembleia Geral;
- um total desrespeito pelos Estatutos; e, sobretudo demonstram uma manifesta insensibilidade humana e social.
As verdadeiras razões para o despedimento das funcionárias que o foram em concreto vamos sabê-las ao longo do ano de 2012 e sobretudo a partir de 2013, quando o novo mandato dos actuais "dirigentes" for assumido.
As consequências serão devastadoras para a UMP e para as Misericórdias.
Vamos estar atentos ao que se vai passar com a formação para as Misericórdias promovidas pela UMP.
Estaremos também atentos ao evoluir do passivo que em 5 anos foi criado e já atingiu os 9,8 milhões de euros e que em 2012 não pára de crescer.
Nada do que se passa na UMP faz qualquer sentido à luz dos princípios e valores que enformam as Misericórdias.
Já agora e para terminar deixamos uma derradeira questão:
se o CEFORCÓRDIA necessita de reestruturação por razões económicas porque não se extingue a  agência de viagens da UMP a TURICÓRDIA que deve a sua existência a razões que nada têm a ver com a as actividadees das Misericórdias e apresenta um prejuízo superior a 70.000 no ano de 2011, contrariamente o que aconteceu com o CEFORCÓRDIA?

sábado, 26 de maio de 2012

MAIS UM CASO EXEMPLAR ???

É espantosa a superior coerência de quem dirige a União das Misericórdias Portuguesas (UMP). A superioridade sobre tudo e sobre todos é entendimento genérico daqueles que dirigem a UMP. O entendimento e a prática de tal superioridade é manifestada sobretudo por atos.
Fazendo fé nas melhores fontes de informação que são os próprios dirigentes da UMP, esta semana realizou-se o ato de adjudicação da obra prevista para o concelho de Borba destinada a cidadãos especiais (deficientes).
Esse ato de adjudicação revelou-se ser mais um em coerência com a prática seguida por quem dirige a UMP. Na sua prática regular de superioridade realizaram o ato como se fossem os únicos dirigentes da UMP, senão mesmo das Misericórdias.
O ato de adjudicação para a construção de mais um equipamento para deficientes fizeram-no se como não existisse a estrutura distrital da UMP, o Secretariado Regional do distrito de Évora e como se em Borba não existisse Misericórdia.
Quer o Secretariado Regional do distrito de Évora quer a Misericórdia de Borba terão sido pura e simplesmente ignorados pelos dirigentes da União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
Ora acontece que é missão da UMP o desenvolvimento de serviços comuns. Tendo assumido o comportamento aqui descrito, os dirigentes da UMP não terão, mais uma vez cumprido, a missão estatutária que está confiada.
Isto mesmo se poderá comprovar lendo a alínea c) do artigo 5.º dos estatutos da UMP:
c) Criar e coordenar serviços de interesse comum ....
Ao que foi possível apurar o novo equipamento a construir no concelho de Borba não será um serviço de interesse comum para as Misericórdias. E sendo assim acontece uma violação estatutária. Mas não será a única ?
As Misericórdias estarão confrontadas com mais um atropelo às regras e normas regulamentares.
Fazendo fé em fontes geralmente bem informadas, a obra a realizar pela UMP no concelho de Borba terá sido adjudicada a uma empresa com a mesma origem regional do "presidente" do Secretariado Nacional (SN). Terá sido preterida uma empresa da região Alentejo. Ainda fazendo fé nessas mesmas fontes a obra terá sido adjudicada a uma empresa de origem regional do "presidente" do SN mas será executada em regime de subempreitada pela empresa que terá apresentado a melhor proposta ou seja por uma empresa alentejana.
Estamos perante mais um facto que mereceria ser averiguado em toda a sua extensão.
Será essencial realizar uma sindicãncia a todo o processo que conduziu até a adjudicação da obra realizada na passada semana.
A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) não pode estar sob permanente suspeita sobre actos praticados pelos seus actuais dirigentes.
É fundamental clarificar e esclarecer todos os procedimentos.

sábado, 12 de maio de 2012

Os Vendilhões do Templo

Os Vendilhões do Templo Deus disse: faz todo o bem 
Neste mundo, e, se puderes, 
Acode a toda a desgraça 
E não faças a ninguém 
Aquilo que tu não queres 
Que, por mal, alguém te faça. 

Fazer bem não é só dar 
Pão aos que dele carecem 
E à caridade o imploram, 
É também aliviar 
As mágoas dos que padecem, 
Dos que sofrem, dos que choram. 

E o mundo só pode ser 
Menos mau, menos atroz, 
Se conseguirmos fazer 
Mais p'los outros que por nós. 

Quem desmente, por exemplo, 
Tudo o que Cristo ensinou. 
São os vendilhões do templo 
Que do templo ele expulsou. 

E o povo nada conhece... 
Obedece ao seu vigário, 
Porque julga que obedece 
A Cristo — o bom doutrinário. 

António Aleixo, in "Este Livro que Vos Deixo..."

sábado, 5 de maio de 2012

UM PRESIDENTE SUPERIOR

Para quem ainda tivesse alguma dúvida sobre a superioridade do actual Presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) sobre todos os demais cidadãos do universo, bastaria, hoje, observar a sua ausência na homenagem prestada ao Provedor da Misericórdia, hoje mesmo, na vila alentejana de Redondo.
Só a superioridade autoreconhecida do actual Presidente da UMP justifica essa ausência numa homenagem a um dos Homens que mais tempo dedicou à Misericórdia de Redondo.
De facto, o actual Presidente da UMP não reconhece dignidade suficiente, ao ex-Provedor da Misericórdia de Redondo, que justifique a sua presença enquanto Dirigente da UMP nessa mesma homenagem. A superioridade do actual Presidente da UMP não lhe permite baixar tanto o nível a que está habituado. E se os actuais Provedores das Misericórdias lhe merecem algum respeito e consideração é porque esses mesmos Provedores são importantes para a sua estratégia, unanimemente aceite e aplaudida de manter a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) como Instituição SEM FINS LUCRATIVOS.
Mas se os Provedores ainda são dignos de alguma consideração, enquanto no desempenho de funções, já o mesmo não se justifica, minimamente, no que a ex-Provedores diz respeito. estes, ao não terem qualquer possibilidade de contribuir para a manutenção da União das Misericórdias Portuguesas (MP) enquanto Instituição sem fins lucrativos, não podem nem devem merecer a mínima atenção daquele que está, sobretudo, empenhado em manter-se fiel ao respeito da natureza da UMP: SEM FINS LUCRATIVOS.
Está assim justificada a ausência do Presidnete da UMP na homenagem que cidadãos de Redondo entenderam por bem prestar ao ex-Provedor da Misericórdia local. Pode até constatar-se, com toda a propriedade que nada poderia justificar a deslocação de tão superior criatura a essa homenagem.
Justificada a ausência só um ser está dotado de reconhecimento, por parte do Presidente da UMP para o substituir. Esse ser é o actual assessor para as toradas. Foi esse assessor para as toradas designado para representar o Presidente da UMP na homenagem ao ex-Provedor da Misericórdia de Redondo. E fê-lo de uma forma superior. A forma pela qual é conhecido no seio das Misericórdias Portuguesas. A forma que lhe tem granjeado também um superior reconhecimento.
Mais uma vez esse assessor para as toradas demonstrou estar à altura das circunstâncias e elevou de sobremaneira a confiança e credibilidade que na actualidade é devida à União das Misericórdias Portuguesas (UMP).
Só um Presidente com a dimensão do actual pode ser substituído por um assessor com dimensão semelhante. Os presentes na cerimónia de homenagem reconheceram, unanimemente, a superior relevância da intervenção do assessor para as toradas.
A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) só tem a ganhar com a manutenção do actual Presidente, no mandato que se inicia em 2013 assim como com a manutenção do actual assessor para as toradas.
A pobreza, a exclusão e a miséria agradecerão a manutenção do actual status.