domingo, 31 de outubro de 2010

ALTERAÇÕES DE SÍMBOLO









As Misericórdias Portuguesas definiram como símbolo o brazão que encima esta postagem.

Até 1991 o símbolo da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) foi o que no seu aspecto geral mais se identifica com os brazões da generalidade das Misericórdias Portuguesas.

Depois de 1991 surgiu novo "inquilino" no cargo de Presidente do Secretariado Nacional (direcção) da UMP que entendeu, por sua livre iniciativa, alterar o símbolo da União das Misericórdias Portuguesas, o qual nada tem a ver com a história, tradição e prática seguida ao longo de 5 séculos de história destas Instituições.

Entre 1992 e 2006 vigorou o símbolo que aqui se expõe em 2.º lugar.

Surgiu novo "inquilino" no cargo de Presidente do Secretariado Nacional da UMP, em 2007 e de novo o símbolo da União das Misericórdias Portuguesas foi alterado. Este último é o que se apresenta em 3.º lugar nesta postagem.

Também este 3.º símbolo da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) foi alterado por iniciativa do actual titular do referido cargo.



Os símbolos, no caso das Misericórdias, com a designação de brazão correspondem à identidade da Instituições e estão, indelevelmente, ligados às Misericórdias que identificam e caracterizam, mantendo sempre uma estrutura e características comuns.

Foi por esta razão que jamais foram alterados mesmo em Misericórdias com mais de 500 anos.

O traço, a forma e o conteúdo dos brazões das Misericórdias têm um traço comum que foi salvaguardado ao longo de séculos.

Mesmo as Misericórdias mais recentes, fundadas antes de 1992 adoptaram brazões que se identificavam com a tradição, história e natureza das Misericórdias Portuguesas.

Mesmo na União das Misericórdias Portuguesas (UMP), o Dr. VIRGÍLIO LOPES - 1.º Presidente do Secretariado Nacional - procurou e conseguiu garantir e salvaguardar a tradição, história e natureza das Misericórdias propondo e tendo sido aceite o brazão que aqui se apresenta em primeiro lugar, (único e autêntico, ainda hoje, símbolo da União das Misericórdias Portuguesas (UMP)).


Após o falecimento do Dr. VIRGÍLIO LOPES quem se lhe seguiu no cargo alterou por livre iniciativa o símbolo da União das Msiericórdias Portuguesas (UMP).

Foi assim que surgiram, em 1992 novo símbolo e em 2007 outro, os quais se apresentam em 2.º e 3.º lugares nesta postagem.

Daqui se pode concluir que após o falecimento do Dr. VIRGÍLIO LOPES a União das Msiericórdias Portuguesas (UMP) perdeu a sua própria identidade representada pelo Brazão que se apresenta, aqui, em 1.º lugar, o qual foi o único a merecer a necessária aprovação da assembleia geral da UMP fazendo parte integrante dos seus Estatutos que foram aprovados pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) o qual ainda se pode ver nesses mesmos Estatutos.

Após 1992 e perdida a identidade da UMP pelo desapareceimento do seu brazão, verifica-se que o símbolo da UMP deixa de se identificar com a Instituição - União das Misericórdias Portuguesas - e passa a identificar-se com aquele que ocupou e ocupa o cargo de Presidente do Secretariado Nacional.

A indentidade simbólica externa da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), representada pelo brazão que foi aprovado pelos órgãos e tutelas competentes, desapareceu, desapareceu depois de 1992, e foi substituída por símbolo que se identifica, única e exclusivamente, com quem ocupa, a cada momento, o cargo de Presidente do Secretariado Nacional.

O símbolo utilizado em nome da UMP entre 1992 e 2006 identifica-se, tão só, com quem esteve no cargo de Presidente do Secretariado Nacional, tal como, actualmente, o símbolo em uso identifica-se com quem está, agora, nesse mesmo cartgo.

Sem que nada o justifique ou sem que para tal tenha sido obtida a competente autorização, a UMP, passou a ser identificada pelo símbolo escolhido, pessoalmente, por que ocupa o cargo de Presidente do Secretariado Nacional.

Desde 1992, a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) deixou de ser identificada pelo seu próprio e exclusivo brazão.

A União das Misericórdias Portuguesas foi, assim, descaracterizada perdendo a sua identidade simbólica.

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