domingo, 28 de fevereiro de 2010

INUTILIDADE NA ACÇÃO

Depois de aqui termos referido que aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) demonstraram insensibilidade ou indiferença perante a tragédia que estava a atingir a Ilha da Madeira anunciaram no sítio da UMP a criação de uma conta onde poderão ser depositados donativos em dinheiro.
Deixaremos para mais tarde a análise de mais esta demosntração de práticas seguidas por AICOSUMP.
Vimos hoje aqui só para registar que nem as Misericórdias aderiram a esta inic iativa da "sua" União.
Trasemos aqui à colação o facto de a Misericórdia de Campo Maior, logo havia de ser a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, ter preferido aderir à campanha da Cáritas na recolha de donativas para as vítimas da catástrofe que se abateu, há 8 dias, sobre a Ilha da Madeira.
Este facto só vem demonstrar que nem as Misericórdias (nem a de Campo Maior, imagine-se) da confiança de AICOSUMP aderem a campanhas que estes lançam. Porque acontecerão factos desta natureza?
Os factos valem o que valem, sobretudo porque contra factos não há argumentos.

BE e PCP acusam CDS-PP de querer "resolver problemas financeiros" das misericórdias

Saúde: BE e PCP acusam CDS-PP de querer "resolver problemas financeiros" das misericórdias
2010-02-04

Lisboa, 04 fev (Lusa)- O BE e o PCP acusaram hoje o CDS-PP de querer mais "resolver os problemas financeiros" das misericórdias do que "o das listas de espera" e de querer "substituir gradualmente" o Serviço Nacional de Saúde (SNS) pelos privados.

Durante o agendamento potestativo do CDS-PP, onde os centristas defendiam a criação de um acordo do Governo com a União das Misericórdias para contratualizar 40 mil cirurgias nos hospitais daquela instituição, as críticas mais veementes vieram das bancadas bloquista e comunista, para além do PS, que recusou a proposta.

Defensor Moura, deputado do PS, rejeitou as críticas de Pedro Mota Soares (líder parlamentar do CDS-PP que tinha dito que o PS só considera "boas" as medidas assinadas por José Sócrates) e atacou a bancada democrata-cristã.
JN

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Central de compras dos hospitais em ruptura

Central de compras dos hospitais em ruptura
por Liliana Valente, Publicado em 26 de Fevereiro de 2010
Dívidas do SUCH acumulam-se apesar da venda de património e dos empréstimos. Administradores ganham mais do que a ministra da Saúde

O SUCH foi obrigado a pedir aos associados o pagamento de quotas extraordinárias.
O cinto do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) está a apertar. A associação privada, constituída pelos hospitais públicos e misericórdias, e tutelada pelo Ministério da Saúde, está em dificuldades financeiras, admitiu ao i a administração. "O SUCH continua numa situação de risco."

Apesar do risco financeiro, em resposta ao i o SUCH não desmentiu os prémios de milhares de euros a alguns dirigentes "na ordem de milhares de euros" nem a compra dos carros topo de gama, escudando-se nas políticas de "gestão de desempenho" e de "atribuição de viaturas" que visam "a redução de custos". A denúncia partiu do Bloco de Esquerda que questionou o governo sobre alegadas irregularidades no SUCH desde "a atribuição a alguns dirigentes dos chamados prémios de cobranças, na ordem de milhares de euros" e ainda a "aquisição de viaturas topo de gama para uso dos directores e administradores."

Em 2008 a empresa acumulava um passivo de 57,3 milhões de euros e a tendência de agravamento das contas continuou em 2009. Apesar de os números ainda não estarem consolidados, a administração admite que a pressão financeira junto da associação privada é "uma situação que se mantém".

O risco de ruptura financeira mede-se pelas propostas extraordinárias para salvar a associação tomadas no ano passado. O SUCH foi obrigado a vender três imóveis e a pedir aos associados o pagamento de quotas extraordinárias. Além disso, admitiu ao i que continua a recorrer "ao financiamento bancário para a realização de investimentos", o que fez disparar o nível de endividamento para 78%.

Poucas compras A não adesão vinculativa dos associados aos serviços oferecidos pelo SUCH dificulta o cumprimento dos objectivos da associação, que há 44 anos se propõe contribuir para reduzir o passivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), ao dar aos hospitais a possibilidade de comprar serviços mais baratos. Acontece que, pelas dificuldades de concorrência com os fornecedores privados, o SUCH não consegue vender os seus serviços aos hospitais públicos - que acabam por contratá-los directamente aos fornecedores. Mesmo assim, segundo o SUCH, o volume de negócio "atingiu 100 milhões de euros" em 2009.

Uma situação "inaceitável" para o deputado do Bloco de Esquerda (BE), João Semedo, que já pôs questões ao Ministério da Saúde sobre "alegadas irregularidades financeiras no SUCH". O deputado explica, em declarações ao i, que "o SUCH não resulta porque, no fundo, não está a responder à proposta de poupança do SNS". Em causa estão ainda os vencimentos de alguns administradores que descontam apenas sobre o vencimento que auferiam enquanto quadros do Ministério da Saúde.

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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Reserva de data

No sítio da UMP pode ler-se:
"Agradecemos a reserva do dia 27 de Março para a realização da assembleia-geral ordinária de apresentação, apreciação e votação do relatório de actividades e contas da UMP referentes a 2009."

Pela primeira vez na história recente da União das Misericórdias Portuguesas, uma Assembleia Geral ordinária, vai realizar-se dentro do prazo, legalmente, estabelecido.
É um bom sinal que dão aqueles que se instalaram, agora, nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP).
Será um sinal de que tudo, mas mesmo tudo, vai mudar no funcionamento e operacionalidade da UMP? A começar pelos próprios?
Outros houve já que não abonam nada a favor da estrutura ocupacional da UMP. O que mais saltou à vista dos mais distraídos observadores foi o facto de terem sido "corridos" 3 (três) daqueles que estiveram instalados, durante seis anos, em cargos do Secretariado Nacional, provavelmente, por não serem considerados capazes de garantir um bom desempenho segundo o critério dos que continuaram, mas terem sido mantidos como assalariados. Não servem para dirigentes(?) mas servem para "servos da gleba"? E como é que estes deixam que tamanha desconsideração, desvalorização e desclassificação lhes seja feita e queiram continuar a servir? Qual a necessidade de os manter, agora como assalariados? De facto só dinheiro conta, para eles? Quanto custam, às Misericórdias Portuguesas, manter esses 3 (três) ex-AICOSUMP, agora como assalariados? Quais as tarefas que lhes estão conferidas?
As expectativas de melhoria funcional e operacional da UMP são, praticamente, nulas.
Vamos aguardar.

UNIÃO DAS MISERICÓRDIAS

Lurdes Gonçalves

UNIÃO DAS MISERICÓRDIAS

José Dias Coimbra reeleito

A equipa reeleita vai apostar na realização do Congresso Nacional das Misericórdias Portuguesas.

A equipa liderada pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Arganil, José Dias Coimbra, coadjuvada pelas Misericórdias de Montemor-o-Velho e Soure, representadas, respectivamente, por Manuel Carraco e Reinaldo Ramos, foi reeleita para dirigir o Secretariado Regional de Coimbra da União das Misericórdias Portuguesas, durante o triénio 2010/2012. A eleição foi feita pelas Santas Casas da Misericórdia do distrito de Coimbra, que se reuniram em Pereira do Campo, concelho de Montemor-o-Velho.
Segundo um comunicado enviado ao DIÁRIO AS BEIRAS, o acto eleitoral terminou com a recondução da lista anterior e “a votação teve a participação significativa das misericórdias que compõem esta estrutura regional, tendo a lista candidata sido eleita com mais de 97 por cento dos votos expressos, reunindo amplo consenso entre as Santas Casas, as quais, previamente, entenderam subscrever o documento de apoio e estímulo à manutenção da equipa agora reconduzida”.
Das linhas de orientação para o triénio 2010/2012 destacam-se as acções inerentes à coesão e articulação entre as misericórdias, bem como a análise das políticas sociais no seio do distrito de Coimbra, “sem esquecer a colaboração activa e empenhada com o actual Secretariado Nacional, enviando sugestões e contributos”, lê-se no comunicado, onde se refere também que “no ponto-chave na actuação do Secretariado Regional encontra-se o aprofundamento das parcerias com o Estado, nomeadamente com os ministérios do Trabalho e Solidariedade Social e Saúde, através de uma estreita articulação com o Centro Distrital de Segurança Social e a Administração Regional de Saúde do Centro, tendo como enfoque a melhoria das respostas sociais no âmbito do apoio aos idosos, crianças e jovens, cidadãos portadores de deficiência e a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados”.

Diário das Beiras

domingo, 21 de fevereiro de 2010

PIOR QUE INSENSIBILIDADE É A INDIFERENÇA PERANTE ÁS CATÁSTROFES E TRAGÉDIAS HUMANAS

Mais uma vez aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) demonstraram uma total e absoluta insensibilidade, pior ainda uma inqualificável indiferença perante a catástrofe natural que se abateu sobre a Ilha da madeira e as tragédias humanas que causou.
Como é que é possível que aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) sejam capazes de permanecer indiferentes à catástrofe e às tragédias humanas quando a missão das Misericórdias, e por maioria de razão a União das Misericórdias Portuguesas, é auxiliar ops mais necessitados?
É nestas ocasiões em que é essencial a prática das Obras de Misericórdia que mais se nota a total ausência de vontade de expressar, na realidade do concreto, o espírito de Solidariedade para com os que sofrem.
Muita gente, na Ilha da Madeira, perdeu os seus Entes mais queridos. Muita gente, na Ilha da Madeira, perdeu os seus bens. Muita gente, na Ilha da Madeira, perdeu a sua casa. Muita gente, na Ilha da Madeira, perdeu os seus haveres.
Muita gente, na Ilha da Madeira, necessita de apoio. Muita gente, na Ilha da madeira, necessita de acolhimento. Muita gente, na Ilha da Madeira, necessita de acompanhamento. Muita gente, na Ilha da Madeira, necessita de recomeçar a viver.
A Ilha da Madeira tem Misericórdias que poderão, também ter sido atingidas pela catástrofe. Estas Misericórdias podem ter sofrido danos/prejuízos.
Certamente, as Misericórdias da Ilha da Madeira poderão disponibilizar apoios aos Madeirenses atingidos pela Catástrofe.´
As Misericórdias da Ilha da Madeira poderãpo necessitar da Solidariedade das Instittuições Irmãs do resto do País.
Desde ontem de manhã que aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) que deveriam ter-se deslocado para a sede da UMP para acompanhar o evoluir da situação, expressarem Solidariedade às Misericórdias da Ilha da Madeira e disponibilizarem o apoio possível para atenuar tão grande sofrimento das famílias atingidas pela catástrofe.
Mais deveriam, ainda ontem ter accionado os necessários canais de comunicação com todas as Misericórdias Portuguesas promovendo e estimulando a Solidarieadade Fraterna entre Instituições Irmãs e até entre os Portugueses.
Ao que se conhece, o que fizeram aqueles que se isntalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP)? NADA.
Terão permanecido no conforto das suas casas, eventaulmente, acompanhando as notícias televisivas do desenrolar da catástrofe?
Do que se conhece AICOSUMP não tomaram ainda nenhuma iniciativa de apoio às Misericórdias da Ilha da Madeira.
Se assim foi, e não se conhece nada que demonstre o contrário, aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) devem ser alvo de viva censura pela indiferença manifestada pelo sofrimento alheio.
São muito, muitos, muitos os caos em que tal acontece.
Portugal e os Portugueses necessitam de Instituições activas e actuantes, moremente, em situações de catástrofe e de tragédia.
Infeliz, indesejavel, incompreensível e inaceitalvelmente aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) demonstraram total insensibilidade e indiferença perante a catástrofe e a treagégia que se abateu ontem sobre a Ilha da Madeira.
Como é possível tamanha indeferença perantes as tragédias humanas?
A demonstrar tudo isto está o facto de o próprio sítio da União das Misericórdias (UMP) na internet não ter ainda qualquer referência a tal.
Tudo isto é ainda mais oncponcebível, imcompreensível e inadmissível quando foram estes mesmos que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) a promover e a estimular a participação das Misericórdias Portuguesas num Congresso por eles próprios organizado na Ilha da Madeira no passado mês de Junho de 2009.
Veja-se e observe-se os tipos de comportamentos protagonizados por aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP). Para "abrasarem" dinheiro às Misericórdias que deveria ter, preferencialmente, como destinatários os Pobres tomaram a iniciativa de promover, um Congresso na Ilha da Madeira sem qualquer objectivo que não fosse o da sua promoção com vista ao acto eleitoral(?) realizado em Dezembro passado.
Este Congresso terá custado às Misericórdias Portuguesas cerca de 1 500 000 €, dinheiro este que poderia e deveria agora estar disponível para acudir a Todos quantos estão em enorme sofrimento nessa mesma Ilha.
Para Folclore, diversão e promoção pessoal organizam (e até se deslocaram várias vezes à Ilha da Madeira) e realizam uma reunião a que chamam congresso cuja única conclusão apresentada foi a criação de um banco de voluntariado. Mas tal como todas as iniciativas daqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) a criação do banco de voluntariado não foi mais do que um monumental fracasso. Se assim não fosse este mesmo banco de voluntariado devria ter sido, ontem mesmo accionado, para acudir e apoiar quem, na Ilha da Madeira está em sofrimento.
Ao que se sabe só dos AICOSUMP terá levado consigo 20 "acólitos" para encher a sala onde se juntavam, de vez em quando os que se inscreveram naquilo que os próprios chamaram de congresso.
Com tanto fracasso acumulado, com tantas iniciativas deslocadas e desprovidas de sentido como é que é possível autorizar-se a manutenção de AICOSUMP à frente dos destinos, se ainda os tiver, da UMP?
Para usufruir dos luxos e do bem estar que a Ilha da Madeira garante aos seus visitantes, AICOSUMP, foram capazes de se organizar, de promover e de estimular a ida muita gente ligada às Misericórdias a um "ajuntamento" que designaram de congresso.
Mas para acudir e apoiar quem necessita e até pode ter esperança que as Misericórdias os auxilie, nestas ocasiões, a indiferença é a resposta.
Ir à e para a Ilha da Madeira abrasar dinheiro que tanta falta faz à causa da Solidariedade (com a agravante de o País já nessa altura estar a atravessr uma profundíssima crise) AICOSUMP estiveram disponíveis e empenhados.
Para apoiar e acolher quando tão necessário é nessa mesma Ilha da Madeira, como respondem AICOSUMP: indiferença.
E assim se continua a degradar a imagem das Misericórdias Portuguesas junto da opinião pública em geral.
E assim vão os Homens Bons e de Bem, que estão empenhadíssimos em cumprir a missão que compete às Misericórdias de uma forma desinteressada, a queixar-se que já ninguém apoia as Misericórdias como antigamente, que já ninguém dá nada às Misericórdias, que já não há doações às Misericórdias ...
PUDERA, dizemos nós atentos observadores do que passa à nossa volta.
Nota - Já depois de escrito este post apareceu, no sítio www.ump.pt um pedido de ajuda, em dinheiro (é sempre o dinheiro que move AICOSUMP), para a Madeira. Ainda assim não é indicado nenhum objectivo na utilização do dinheiro agora solicitado.
Espera-se que se apresentem as contas do dinheiro recebido nesta campanha. Esta esperança é porque jamais AICOSUMP apresentaram quaisquer contas de quaisquer campanhas ou inicativas.
As Misericórdias Portuguesas continuam à espera da apresentação das contas das 13 touradas já realizadas em nome da União das Misericórdias Portuguesas.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Candeias Neto reeleito presidente do Secretariado Regional da União das Misericórdias

"Regional
Hugo Rodrigues

Candeias Neto, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Faro, voltou a ser eleito para presidente do Secretariado Regional do Algarve da União das Misericórdias Portuguesas, no ato eleitoral que decorreu no passado sábado, dia 6 de Fevereiro.
Concorreram duas listas – a lista A liderada pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Faro José Ricardo Candeias Neto, e a lista B, liderada pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Portimão José Manuel Correia.
Compareceram 18 Misericórdias do Algarve associadas na União das Misericórdias Portuguesas, sendo de registar a participação da de Lagoa, que se fez representar pela Misericórdia de Portimão, e que participou pela primeira vez em assembleias promovidas pelo Secretariado Regional do Algarve.
Candeias Neto registou esta presença, desejando que isso «indicie uma revitalização institucional, acompanhando o progresso das Santas Casas Irmãs».
Os resultados apurados foram de 11 votos para a lista A e nove votos para a lista B.
Foram eleitos como dirigentes do Secretariado Regional para o triénio 2010/2012, os seguintes elementos: presidente - provedor da Santa Casa da Misericórdia de Faro Candeias Neto; primeiro secretário - provedor da Santa Casa da Misericórdia de Loulé Manuel Filipe Semião e segundo secretário - provedor da Santa Casa da Misericórdia de Olhão António de Sousa Guita.
No final dos trabalhos, Candeias Neto, em nome do Secretariado em exercício, agradeceu e formulou votos de sucesso e de esperança, incentivando os presentes para o «prosseguimento da defesa dos ideais fraternos e reforço do espírito delineado pela bondosa Rainha D. Leonor, fundadora das Santas Casas».
11 de Fevereiro de 2010 10:05
Barlavento on line"
Esta notícia tem que ser "lida" com o adequado enquadramento.
Começemos, então, pelo início.
Para quem acompanha a vida da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), certamente, terá presente que no ano de 2003 surgiram, pela primeira vez duas listas concorrentes aos seus órgãos sociais.
Um dia talvez valha a pena aqui descrevermos, com o detalhe possível a realidade dos procedimentos/factos então ocorridos. Acho que já hoje ninguém tem dúvidas que não há a mínima possibilidade de se realizarem eleições dentro da UMP. O que se passa, desde aí, de 3 em 3 anos é um plebiscito ou referendo onde só aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) têm possibilidade de apresentar lista que é apresentada na Assembleia Geral Eleitoral. Chamar eleições ao que se passa nas chamadas assembleias gerais ordinárias eleitorais, de periodiciadade trienal, é no mínimo abusivo. Poder-se-á chamar qualquer outra coisa, como atrás se refere, mas eleições jamais.
Bom mas não este o tema escolhido para hoje.
Hoje vamos enquadrar a realização das eleições para o Secretariado Regional do distrito de Faro realizadas recentemente.
Porque surgiram, então, duas listas?
Regressemos ao ano de 2003.
Nesse ano um Grupo de Homens Bons e de Bem que sempre serviram e continuam a servir, desinteressadamente, nas Misericórdias Portuguesas enquanto instituições vocacionadas para assistir e acolher os mais Pobres decidiu apresentar uma candidatura originada no universo constituído pelas Santas Casas da Misericórdia.
O seu único objectivo foi, e continua a ser, colocar a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) ao serviço das suas filiadas de forma a garantir a estas Instituições a sua melhor funcionalidade e maior operacionalidade para cumprimento das 14 Obras de Misericórdia.
A única missão possível para a UMP é estar ao serviço das Santas Casas da Misericórdia de acordo com as atribuição que estas Instituições de Bem Fazer lhe conferiram no V Congresso das Misericórdias Portuguesas (Congresso Fundacional) realizado em Viseu em Novembro de 1976.
Propôs-se esse Grupo de Dirigentes das Misericórdias Portuguesas devolver a União às Misericórdias.
De entre as reuniões promovidas por este Grupo de autênticos Dirigentes das Misericórdias ressalta, para esta abordagem, uma realizada em Faro para apresentação da candidatura.
Nesta reunião importa referir que estiveram presentes o Provedor da Misericórdia de Faro - Ricardo Candeias Neto e o Vice-Provedor, na ocasião - Carlos Andrade.
Nessa mesma reunião foi notória e notada alguma divergência entre o Provedor e o Vice-Provedor relativamente à candidatura que estava a ser apresentada.
Foi notória e notada, das palavras, então, proferidas pelo Vice-Provedor uma manifesta crítica à candidatura pela não inclusão de nenhum Dirigente da Misericórdia de Faro. Tal tinha acontecido por vontade do Provedor e mais que isso tivesse sido explicado, o Vice- Provedor sempre manifestou a sua discordância.
Ficou, claríssimo, as divergências nítidas de entendimento entre o que é estar disponível para servir nas Misericórdias e os objectivos/interesses individuais.
Para os integrantes do Grupo que procedeu à apresentação da candidatura ficou, nos seus espíritos, uma nítida vontade desse Vice-provedor entrar a mesma, o que a não acontecer tudo faria para a combater. Ficou, então, muito claro que o que esse personagem pretendia era instalar-se num cargo do Secretariado Nacional. Não o tendo conseguido então, por opção do Grupo, já o que estava em causa era o interesse individual em contradição com o espírito de missão de que o Grupo estava imbuído. Era inconciliável o interesse particular do então Vice-Provedor com a missão de servir, desinteressadamente, as Misericórdias e os Pobres deste País.
Constatada a impossibilidade de conciliação de interesses particulares com a missão do Bem Comum, poder-se-ia advinhar a impossibilidade de continuidade, no mesmo órgão social da Misericórdia de Faro, do Provedor e do Vice- Provedor de então.
Ficou evidente a intenção do então Vice-Provedor não só em afastar o Provedor como tudo fazer para se instalar em cargo executivo na União das Misericórdias Portuguesas mesmo que para tal tivesse que assumir oposição frontal a esse mesmo Provedor.
Para Bem da Misericórdia de Faro o Vice-Provedor de então deixou de o ser.
E se bem o demonstrou em 2003 melhor o fez a partir de 2006, instalando-se, primeiro, na UMP e depois "apadrinhando" o afastamento da Misericórdia de faro do cargo de Presidente do Secretariado Regional do distrito de Faro.
Desde então, 2003, o então Vice-Provedor deixou de o ser e "instalou-se" como "dirigente" da UMP. Isto aconteceu logo em 2006 quando ocorreu o acto eleitoral(?) seguinte. Conseguiu o seu objectivo pessoal "instalar-se" em cargo do Secretariado Nacional da UMP.
Actualmente está instalado no 2.º cargo mais importante, em termos hierárquicos, do Secretariado Nacional da UMP.
É neste clima de divergência total com o Provedor da Misericórdia de Faro - Ricardo Candeias Neto - com origem no seu ex-Vice-Provedor e actual Presidente da Mesa da Assembleia Geral que tem que ser vista a candidatura do Provedor de Portimão ao cargo de Presidente do Secretariado Regional do distrito de Faro.
Começa agora a entender-se o que não era compreensível, porque não fundamentada, a entrega do cargo de Presidente do Conselho Fiscal ao Provedor da Misericórdia de Portimão.
Acontece até que a candidatura do Provedor da Misericórdia de Portimão não poderia ter sido apresentada já que quer as Normas Gerais das Associações de Fiéis, o Decreto-Lei n.º 119/83, de 25 de Fevereiro e os Estatutos da União das Misericórdias Poruguesas (UMP) impedem o exercício de mais do que um cargo nos órgãos sociais da UMP.
Para quem acompanha de mais perto a vida da UMP recordará que foi este o fundamento que aquele que permaneceu instalado 15 nos (1991-2006) utilizou para "sanear" o Eng.º João Carrilho - Provedor da Misericórdia de Campo Maior.
É que o ex-Vice-Provedor da Misericórdia de Faro está, actualmente, instalado no cargo de Secretário do Secretariado Nacional e o Provedor da Misericórdia de Portimão no de Presidente do Conselho Fiscal. Para além de impossível sob ponto de vista legal, a candidatura do Provedor da Misericórdia de Portimão a Presidente do Secretariado Regional do distrito de Faro só é compreensível numa estratégia articulada entre aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) para afastarem o Provedor da Misericórdia de Faro. Porquê? E para quê? Porque o Provedor da Misericórdia de Faro é um Homem Bom e de Bem que está no cargo para servir e não se servir. E porque afastá-lo abriria as portas àqueles que têm das Misericórdias uma ideia de Instituições nas quais se podem instalar para daí extrair benefícios para si e para o pequeno grupo que os apoia.
O que é, verdadeiramente, lamentável é que seja dentro das próprias paredes da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) que esta estratégia de afastamento do do Provedor da Misericórdia de Faro tivesse sido delienada.
Mais este facto só vem reforçar a convicção, senão mesmo a certeza, de que aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) têm uma estratégia assente no afastamento, a qualquer preço, de todos quantos se opõem ao aproveitamento dos recursos que deveriam estar ao serviço dos mais pobres, em benefício próprio.
É verdadeiramente vergonhoso o que se está a passar na União das Misericórdias Portuguesas. Como é que é possível continuar-se a aceitar a manutenção daqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) quando esta gente é o principal opositor ao cumprimento da missão das próprias Misericórdias?
Esta gente não pode nem deve permanecee, muito menos ocupar cargos, sejam quais forem dentro do universo constituído pelas Misericórdias Portuguesas.
As Entidades de Tutela têm a estrita obrigação de intervir e tirar essa gente dos cargos onde se instalou e os quais não quer abandonar.
As Misericórdias Portuguesas necessitam, com a máxima urgência, limpar a sua União. A não o fazerem correm sérios riscos de serem envolvidos em situações nada abonatórias.
A União das Misericórdias Portuguesas necessita de ser dotada de Cidadãos impolutos, sérios, honestos, honrados e dotados de espírito de missão ao serviço, desinteressado, do bem comum e da causa da Caridade Cristã (Solidariedade).
Pode-se, pois, concluir haver uma vontade maior de ocupar cargos do que servir com espírito de missão.
Acontece até que aquele que se instalou no cargo de Presidente do Conselho Fiscal da União das Misericórdias Portuguesas, tem a obrigação estrita de apresentar às Misericórdias Portuguesas qual é a situação real da UMP. Só isto o ocupará a tempo inteiro.
Tendo o Conselho Fiscal o poder de sindicância aqui fica uma sugestão, ou melhor a exigência, a quem é o máximo responsável pela apresentação de contas fiáveis.
Proponha aos seus pares, aos que instão instalados nos cargos do Conselho Fiscal da UMP, a efectivação de uma sindicância à UMP de forma atornar visível tudo o que se passou na União das Misericórdias Portuguesas quer nos procedimentos quer nas contas, nos últimos 18 anos.
Há alguém que tenha receio que se saiba do que se passou no interior da União das Misericórdias Portuguesas, nos últimos 18 anos?
É inconcebível, impensável e muito menos admissível que se gerem. dentro da próp+ria União das Misericórdias Portuguesas movimentos para afastar Provedores sérios, honestos, competentes e que sirvam nas Misericórdias em Opção Preferencial pelos Pobres.
O caso agora aqui relatado, infelizmente, não foi o primeiro.
As Misericórdias Portuguesas devem LIBERTAR a sua UNIÃO.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

DIA MUNDIAL DO DOENTE

É, altissimamente, objecto de censura mais este acto de indiferença perante os doentes por parte daqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP).
Para aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) o Dia Mundial do Doente, pura e simplesmente, não existe. Foi ignorado.
O ignorar, pode ser um caso de desconhecimento. Particularmente, gravíssimo por parte de quem tem responsabilidades Institucionais cuja missão estabelece como acção o cumprimento das Obras de Misericórdia, de entre as quais sobressai: CUIDAR DOS DOENTES.
A gravidade da ignorância e indiferença (ou estaremos perante um acto de desprezo?) com que aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas é indesculpável. Mas o mais grave da situação é a indiferença pelo assinalar de um Dia Mundial do Doente, ocasião para celebrar e até reflectir e/ou anunciar qual o programa de acção neste campo.
Mas a gravidade de ausência total e absoluta da mais mínima referência a este Dia por parte de AICOSUMP aumenta quando este Dia Mundial do Doente foi instituído por SS o Papa João Paulo II.
Aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) desconhecem, ignoram e desprezam um Dia em que a Igreja Católica dedica especial atenção aos Doentes.
Desde a sua origem que as Misericórdias Portuguesas dedicam especial atenção ao cuidado a prestar aos Doentes.
Continua a crescer o número de Misericórdias que está a criar valências/serviços na área da saúde.
Por todas estas razões é inaceitável, deverá ser mesmo objecto de censura pública este acto de desconhecimento, ignorância e desprezo manifestado por aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas.
Este é o XVIII Dia Mundial do Doente de feliz coincidência com o 25.º Aniversário da instituição do Pontifício Conselho para a Pastoral no Campo da Saúde.
SS o Papa Bento XVI enviou ao Mundo uma Mensagem especial para o Dia Mundial do Doente que hoje se evoca em todo o Mundo Católico.
Será admissível que a União das Misericórdias Portuguesas se alheie desta evocação? Sinceramente, não. Mais. O desprezo expresso por AICOSUMP jamais poderá ser esquecido.
Esta realidade é bem elucidativa do espírito com que esta gente, AICOSUMP, estão na União das Misericórdias Portuguesas.
Estão para servir? Os factos são bem elucidativos e não deixam dúvidas e até nos poupam a enunciação das respectivas conclusões.
Como é possível que aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) se mantenham neles quando a missão Institucional é desconhecido, ignorada e/ou desprezada?
Como se diz muitas vezes em Portugal: TIREM ESSA GENTE DAÍ.
A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) necessita de ser dotada de Pessoas de Bem que, verdadeiramente, se dediquem à causa e à missão para que as Misericórdias foram criadas pela Rainha D. Leonor inspiradas na Doutrina da Igreja.
Quando aqueles que se instalaram nos cargos dos órgãos sociais da União das Misericórdias Portuguesas (AICOSUMP) esquecem (deliberadamente ou não), ignoram, desconhecem ou desprezam o HOMEM que tem que estar sempre no centro das suas preocupações não reunem mais condições para continuar à frente de uma Institução como é o caso da União das Misericórdias Portuguesas (UMP). Esta tem que se constituir e agir como Instituição de referência no aprofundamento da Doutrina que a suporta, desde logo, traduzindo-a na prática da CARIDADE (Solidariedade, se quisermos usar o termo mais vulgar).
Pela importância, melhor, pela relevância que o papel das Misericórdias já teve e poderá vir a ter num futuro mais ou menos próximo na criação de condições de bem estar do doentes em Portugal, não resistimos a publicar uma parte de um apontamento publicado pela Comissão Nacional da Pastoral da Saúde:

"DIA MUNDIAL DO DOENTE

Introdução
No Dia Mundial do Doente tem-se como intenção sugerir que, na vida das comunidades, a Pastoral da Saúde é uma verdadeira nova evangelização.
1. O lugar dos doentes nas comunidades cristãs
a) Dimensão bíblica
– Os doentes, sinal messiânico, revelador de Jesus Cristo como Filho de Deus: “Ide dizer a João o que viste e ouvistes” (Lc 7, 22).
– Os doentes, sujeitos de toda a acção de Jesus; os 44 milagres realizados por Jesus e que motivavam as multidões que O seguiam “Ele curava-os a todos” (Mt 4, 24).
– Os doentes, no centro da vida das primeiras comunidades cristãs: a atitude de Pedro e João às portas do Templo foi decisiva para a evangelização futura (Act 3, 8).
b) Dimensão histórica
– Os doentes, no centro das preocupações dos mosteiros e dos conventos. Desde o século V até aos nossos dias, as enfermarias dos mosteiros acolhiam os doentes. Os religiosos fundaram os primeiros hospitais.
– Os doentes, nas Santas Casas da Misericórdia.
D. Leonor, com espírito cristão, fundou estas comunidades, para que os doentes fossem
acompanhados em todo o seu processo de enfermidade. Ainda ao longo do século XX, os
hospitais das misericórdias foram a primeira resposta dada aos doentes, nas suas dificuldades.
– Os doentes, nos hospitais e em outras clínicas.
O hospital tem no centro o doente como sua razão de ser. São os doentes que motivam o trabalho dos profissionais e dominam todos os cuidados a prestar.

OS DOENTES NO CENTRO DA COMUNIDADE CRISTÃ
– Os doentes, na sociedade actual e na Igreja hoje, são protagonistas com iniciativas diversas, entre os quais as associações de doentes, segundo as diversas especialidades.
c) Dimensão pastoral
– Os doentes, no trabalho pastoral dos presbíteros e diáconos, ocupam um lugar privilegiado. Devem, por isso, ser acompanhados com extrema caridade e eficácia (cf. CD 30).
– Os doentes, na vida da comunidade cristã, na paróquia ou no hospital, merecem um especial
cuidado, conforme as diversas situações que estão a viver (cf. SC 73).
– Os doentes devem ser assistidos de forma integral, no corpo, os cuidados terapêuticos, e no
espírito o apoio da Palavra de Deus, na oração e os Sacramentos, em cada etapa da sua enfermidade.
São os cuidados espirituais e religiosos a prestar.
– Os doentes são, também eles, fonte de apostolado.
Os doentes são capazes de interceder pela comunidade cristã e reunir-se com outros em oração para que, associando-se à paixão de Cristo, contribuam para o bem de todo o Povo de Deus (cf. LG 11)."

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A UNIÃO DAS MISERICÓRDIAS PORTUGUESAS É UM CLUBE DE E PARA "AMIGOS" ???

Com a edição de Janeiro do jornal "VOZ DAS MISERICÓRDIAS" constatámos que este tem novo director.
Se jamais houve capacidade de entender a nomeação do anterior director, por maioria de razão se poderá compreender a nomeação do actual "director" (?).
Será que o actual "director" tem mais algum atributo, que para já se desconhece, para além de ser Amigo do peito daquele que se instalou no cargo de presidente do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas (AICPSNUMP)?
Nem uma palavra é dita, por quem tomou a decisão de substituição do anterior "director" pelo actual.
Desconhecem-se, portanto, as razões que levaram à substituição.
Haverá alguma razão para a nomeação do actual "director" para além da "necessidade"de se arranjar mais um tacho para um Amigo do peito daquele que se instalou no cargo de presidente do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas?
Qual o curriculum do actual "director" em órgãos de comunicação social?
Qual o curriculum do actual "director" em comunicação?
Qual o curriculum do actual "director" nas Misericórdias?
Para não continuar as perguntas: qual o curriculum do actual "director do "Voz das Misericórdias"?
Qual a remuneração deste novo "director"?
E assim continua a ser gerida e administrada a União das Misericórdias Portuguesas. Bem longe, cada vez mais longe das suas filiadas e da razão de ser da sua existência. Longe, cada vez mais longe, parace que até com "alergia" à realidade social nacional e da realidade composta pelo universo das Santas casas da Misericórdia de Portugal.
AH! Já agora fica esta questão: ao que se sabe o actual "director" do "VOZ DAS MISERICÒRDIAS" já há muito tempo que tem uma remuneração na União das Misericórdias Portuguesas. Alguém sabe o que ele fez? Quanto já recebeu?
Poderão as Misericórdias, a Conferência Episcopal Portuguesa, o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e a Procuradoria Geral da República/Ministério Público continuarem impávidos e serenos perante esta realidade?